Buscar

apostila biomedicina em estetica aplicada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

KARLA GLAZIELLE 
G. DOS SANTOS 
MALACHOSKI
Autoria
BIOMEDICINA 
ESTÉTICA APLICADA
BIOMEDICINA 
ESTÉTICA APLICADA
© Universidade Positivo 2019
Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido 
Curitiba-PR – CEP 81280-330
*Todos os gráficos, tabelas e esquemas são creditados à autoria, salvo quando indicada a referência.
Informamos que é de inteira responsabilidade da autoria a emissão de conceitos. 
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem autorização. 
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela Lei n.º 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Imagens de ícones/capa: © Shutterstock
Presidente da Divisão de Ensino 
Reitor
Pró-Reitor 
Coordenação Geral de EAD
Coordenação de Metodologia e Tecnologia
Autoria
Pareceristas
Supervisão Editorial
Projeto Gráfico e Capa
Prof. Paulo Arns da Cunha
Prof. José Pio Martins
Prof. Carlos Longo
Prof. Everton Renaud
Profa. Roberta Galon Silva
Profa. Karla Glazielle G. dos Santos Malachoski
Profa. Aniely Ruckhaber Barbosa
Felipe Guedes Antunes
DP Content
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Biblioteca da Universidade Positivo – Curitiba – PR
DADOS DO FORNECEDOR
Análise de Qualidade, Edição de Texto, Design Instrucional, 
Edição de Arte, Diagramação, Design Gráfico e Revisão.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 2
Caro aluno,
A metodologia da Universidade Positivo tem por objetivo a aprendizagem e a comu-
nicação bidirecional entre os atores educacionais. Para que os objetivos propostos se-
jam alcançados, você conta com um percurso de aprendizagem que busca direcionar a 
construção de seu conhecimento por meio da leitura, da contextualização prática e das 
atividades individuais e colaborativas. 
A proposta pedagógica da Universidade Positivo é baseada em uma metodologia dia-
lógica de trabalho que objetiva:
valorizar suas
experiências;
incentivar a 
construção e a 
reconstrução do
conhecimento;
estimular a
pesquisa;
oportunizar a 
refl exão teórica 
e aplicação 
consciente dos 
temas abordados.
Compreenda seu livro
Metodologia
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 3
Compreenda seu livro
Metodologia
Com base nessa metodologia, o livro apresenta a seguinte estrutura:
PERGUNTA NORTEADORA
Ao fi nal do Contextualizando o cená-
rio, consta uma pergunta que esti-
mulará sua refl exão sobre o cenário 
apresentado, com foco no desenvol-
vimento da sua capacidade de análi-
se crítica.
TÓPICOS QUE SERÃO ESTUDADOS
Descrição dos conteúdos que 
serão estudados no capítulo.
BOXES
São caixas em destaque que podem 
apresentar uma citação, indicações 
de leitura, de fi lme, apresentação de 
um contexto, dicas, curiosidades etc.
RECAPITULANDO
É o fechamento do capítulo. Visa 
sintetizar o que foi abordado, reto-
mando os objetivos do capítulo, a 
pergunta norteadora e fornecendo 
um direcionamento sobre os ques-
tionamentos feitos no decorrer do 
conteúdo.
PAUSA PARA REFLETIR
São perguntas que o instigam a 
refl etir sobre algum ponto 
estudado no capítulo.
CONTEXTUALIZANDO O CENÁRIO
Contextualização do tema que será 
estudado no capítulo, como um 
cenário que o oriente a respeito do 
assunto, relacionando teoria e prática.
OBJETIVOS DO CAPÍTULO
Indicam o que se espera que você 
aprenda ao fi nal do estudo do ca-
pítulo, baseados nas necessidades 
de aprendizagem do seu curso.
PROPOSTA DE ATIVIDADE
Sugestão de atividade para que você 
desenvolva sua autonomia e siste-
matize o que aprendeu no capítulo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
São todas as fontes utilizadas no 
capítulo, incluindo as fontes mencio-
nadas nos boxes, adequadas 
ao Projeto Pedagógico do curso.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 4
Boxes
AFIRMAÇÃO
Citações e afi rmativas pronunciadas por teóricos de relevância na área de estudo. 
ASSISTA
Indicação de fi lmes, vídeos ou similares que trazem informações complementares 
ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
BIOGRAFIA
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa 
relevante para o estudo do conteúdo abordado.
CONTEXTO
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se 
a situação histórica do assunto.
CURIOSIDADE
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado.
DICA
Um detalhe específi co da informação, um breve conselho, um alerta, uma 
informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
ESCLARECIMENTO
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específi ca da área de 
conhecimento trabalhada.
EXEMPLO
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 5
Sumário
Capítulo 1 - Introdução à Bioquímica
Objetivos do capítulo ....................................................................................................18
Contextualizando o cenário ..........................................................................................19
1.1 Legislação ............................................................................................................... 20
1.1.1 Resolução nº 197 do Conselho Federal de Biomedicina .......................................................................21
1.1.2 Resolução nº 200 do Conselho Federal de Biomedicina ......................................................................22
1.1.3 Resolução nº 214 do Conselho Federal de Biomedicina.......................................................................25
1.1.4 Resolução nº 241 do Conselho Federal de Biomedicina ......................................................................26
1.2 Código de Ética da Biomedicina .............................................................................. 28
1.2.1 Divulgação e propaganda ...........................................................................................................................28
1.2.2 Bioética .........................................................................................................................................................29
Proposta de Atividade ..................................................................................................30
Recapitulando .............................................................................................................30
Referências bibliográfi cas ........................................................................................... 32
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 7
Sumário
Capítulo 2 - Analisadores da pele
Objetivos do capítulo ................................................................................................... 33
Contextualizando o cenário ......................................................................................... 34
2.1 Luz de Wood ............................................................................................................ 35
2.1.1 Mecanismo de ação .....................................................................................................................................36
2.1.2 Indicações ....................................................................................................................................................38
2.2 Dermatoscópio ...................................................................................................... 38
2.2.1 Mecanismo de ação .....................................................................................................................................39
2.2.2 Indicações ....................................................................................................................................................42
2.3 Leitores de umidade, oleosidade e elasticidade ...................................................... 43
2.3.1 Mecanismo de ação .....................................................................................................................................43
2.3.2 Indicações ....................................................................................................................................................452.4 Principais disfunções ............................................................................................ 45
2.4.1 Rosácea.........................................................................................................................................................45
2.4.2 Acne ...............................................................................................................................................................47
2.4.3 Alterações pigmentares .............................................................................................................................49
2.4.4 Rítides ...........................................................................................................................................................52
Proposta de Atividade .................................................................................................. 53
Recapitulando ............................................................................................................. 53
Referências bibliográfi cas ........................................................................................... 55
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 8
Sumário
Capítulo 3 - Eletroterapia básica
Objetivo do capítulo......................................................................................................57
Contextualizando o cenário ......................................................................................... 58
3.1 Endermologia vibratória .........................................................................................59
3.1.1 Propriedades ................................................................................................................................................59
3.1.2 Técnicas de aplicação .................................................................................................................................62
3.1.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................63
3.2 Endermologia a vácuo ............................................................................................ 64
3.2.1 Propriedades ................................................................................................................................................64
3.2.2 Técnicas de aplicação .................................................................................................................................65
3.2.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................66
3.3 Microcorrentes .......................................................................................................67
3.3.1 Propriedades ................................................................................................................................................67
3.3.2 Parâmetros de aplicação ...........................................................................................................................69
3.3.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................70
3.4 Corrente russa ........................................................................................................ 71
3.4.1 Propriedades ................................................................................................................................................72
3.4.2 Parâmetros de aplicação ...........................................................................................................................74
3.4.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................76
Proposta de Atividade ...................................................................................................76
Recapitulando ..............................................................................................................76
Referências bibliográfi cas ............................................................................................78
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 9
Sumário
Capítulo 4 - Eletroterapia complementar
Objetivo do capítulo..................................................................................................... 80
Contextualizando o cenário ..........................................................................................81
4.1 Ultrassom ............................................................................................................... 82
4.1.1 Propriedades ................................................................................................................................................82
4.1.2 Tipos de ultrassom e mecanismo de ação ...............................................................................................85
4.1.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................88
4.2 Radiofrequência .................................................................................................... 88
4.2.1 Propriedades biofísicas ..............................................................................................................................89
4.2.2 Mecanismo de ação .....................................................................................................................................90
4.2.3 Parâmetros de aplicação ...........................................................................................................................92
4.2.4 Indicações e contraindicações na saúde estética .................................................................................92
4.3 Peeling mecânico ...................................................................................................93
4.3.1 Tipos de peeling mecânico .........................................................................................................................94
4.3.2 Técnica de aplicação ..................................................................................................................................96
4.3.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ..................................................................................97
Proposta de Atividade .................................................................................................. 97
Recapitulando ............................................................................................................. 98
Referências bibliográfi cas ..........................................................................................100
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 10
Sumário
Capítulo 5 - Eletrolipólise
Objetivo do capítulo....................................................................................................102
Contextualizando o cenário ........................................................................................103
5.1 Propriedades do equipamento ................................................................................104
5.1.1 Classifi cação das ondas .......................................................................................................................... 106
5.1.2 Mecanismo de ação .................................................................................................................................. 106
5.1.3 Metabolização lipídica ............................................................................................................................. 108
5.2 Protocolo ..............................................................................................................108
5.2.1 Parâmetros de aplicação ........................................................................................................................ 110
5.2.2 Reações adversas .....................................................................................................................................111
5.2.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ............................................................................... 111
Proposta de Atividade ..................................................................................................112
Recapitulando .............................................................................................................113
Referências bibliográfi cas ...........................................................................................114
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 11
Sumário
Capítulo 6 - Carboxiterapia
Objetivo do capítulo.....................................................................................................115
Contextualizando o cenário .........................................................................................116
6.1 Carboxiterapia e propriedades do equipamento ...................................................... 117
6.1.1 Efeito Bohr ................................................................................................................................................. 119
6.1.2 Indicações e contraindicações na saúde estética............................................................................... 121
6.1.3 Reações adversas ..................................................................................................................................... 122
6.2 Técnicas subcutâneas ...........................................................................................123
6.2.1 Lipodistrofi a localizada ........................................................................................................................... 123
6.2.2 Lipodistrofi a ginoide (celulite) ............................................................................................................... 125
6.2.3 Fibrose ....................................................................................................................................................... 126
6.3 Técnicas intradérmicas .........................................................................................126
6.3.1 Flacidez tissular .........................................................................................................................................127
6.3.2 Rejuvenescimento .................................................................................................................................... 128
6.3.3 Capilar ........................................................................................................................................................ 129
6.3.4 Estrias ........................................................................................................................................................ 130
6.4 Outras técnicas .....................................................................................................131
6.4.1 Hiperpigmentação periorbital ................................................................................................................ 131
6.4.2 Flacidez muscular facial ......................................................................................................................... 132
Proposta de Atividade .................................................................................................134
Recapitulando ............................................................................................................134
Referências bibliográfi cas ..........................................................................................136
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 12
Sumário
Capítulo 7 - Laserterapia
Objetivo do capítulo.................................................................................................... 137
Contextualizando o cenário ........................................................................................138
7.1 Laserterapia – luz intensa pulsada ..........................................................................139
7.1.1 Características básicas ........................................................................................................................... 140
7.1.2 Mecanismo de ação .................................................................................................................................. 142
7.1.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ............................................................................... 143
7.2 Laser fracionado ...................................................................................................145
7.2.1 Preparo da pele ..........................................................................................................................................147
7.2.2 Laser fracionado ablativo ........................................................................................................................ 148
7.2.3 Laser fracionado não ablativo ................................................................................................................ 150
7.2.4 Indicações e contraindicações ............................................................................................................... 151
7.3 Laser para epilação ...............................................................................................152
7.3.1 Laser de diodo ........................................................................................................................................... 153
7.3.2 Mecanismo de ação .................................................................................................................................. 153
7.3.3 Indicações e contraindicações ............................................................................................................... 154
Proposta de Atividade .................................................................................................155
Recapitulando ............................................................................................................155
Referências bibliográfi cas .......................................................................................... 157
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 13
Sumário
Capítulo 8 - Criolipólise
Objetivo do capítulo....................................................................................................159
Contextualizando o cenário ........................................................................................160
8.1 Criolipólise – Propriedades do equipamento ............................................................161
8.1.1 Biofísica ..................................................................................................................................................... 164
8.1.2 Tecnologia do aplicador e do vácuo ...................................................................................................... 165
8.1.3 Indicações e contraindicações na saúde estética ................................................................................167
8.2 Atuação nas disfunções estéticas corporais ..........................................................168
8.2.1 Mecanismo de ação .................................................................................................................................. 169
8.2.2 Técnica de aplicação ................................................................................................................................171
8.2.3 Associações ................................................................................................................................................172
8.2.4 Reações adversas e complicações .........................................................................................................173
Proposta de Atividade ................................................................................................. 175
Recapitulando ............................................................................................................175
Referências bibliográfi cas ...........................................................................................177
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 14
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 15
APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
A Biomedicina Estética é uma área da Biomedicina em franca expansão. É de suma 
importância que o profi ssional tenha conhecimento das resoluções que regem a profi s-
são, sobre as áreas de atuação e os limites estabelecidos (nº 197, de 21 de fevereiro de 
2011; 200, de 1º de julho de 2011; 214, de 10 de abril de 2012; 241, 29 de maio de 2014 e 
a normativa nº 01, de 10 de abril de 2012 regulamentam a habilitação em Biomedicina 
Estética). A disciplina de Biomedicina Estética Aplicada dará início aos estudos das mais 
diversas tecnologias existentes na área da saúde estética. Dessa forma, o profi ssional 
habilitado deverá ter conhecimento sobre as disfunções estéticas e também dominar o 
mecanismo de ação de tecnologias para tratamento das disfunções. Assim, conseguirá 
compreender o que ocorre no organismo humano durante e após a realização dos pro-
tocolos, podendo passar recomendações aos pacientes pré e pós-procedimento, poten-
cializando os resultados.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 16
“Dedico ao meu marido e meu fi lho, 
pelos momentos ausentes. Sempre 
que precisei, pude contar com o 
apoio e o incentivo.”
A Professora Karla Glazielle Gonçalves 
dos Santos Malachoski é especialista em 
Biomedicina Estética pela FACEI (Faculda-
des Einstein), graduada em Biomedicina 
pela UTP (Universidade Tuiuti do Paraná) 
e sócia-proprietária em clínica de estética 
avançada, além de docente universitária e 
professora em especializações na área de 
saúde estética. 
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4851254865648257
O autor 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 17
 
Objetivo do capítulo
Reconhecer as habilidades que convêm 
ao profi ssional biomédico esteta, 
bem como seus direitos e deveres, 
tornando-o, assim, um profi ssional 
correto e ético.
LEGISLAÇÃO
• Resolução nº 197 do Conselho 
Federal de Biomedicina
• Resolução nº 200 do Conselho 
Federal de Biomedicina
• Resolução nº 214 do Conselho 
Federal de Biomedicina
• Resolução nº 241 do Conselho 
Federal de Biomedicina
CÓDIGO DE ÉTICA DA BIOMEDICINA
• Divulgação e propaganda
• Bioética
TÓPICOS DE ESTUDO
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 18
No nosso dia a dia, nos deparamos com profi ssionais da área estética mal preparados 
para atender a população, que realizam diagnósticos errôneos e, consequentemente, 
medidas corretivas sem resultados satisfatórios. 
A Biomedicina forma profi ssionais instigadores, que estudam a origem da problemática. 
Então, porque não atuar na saúde estética? Por observar toda essa questão, um grupo 
de profi ssionais biomédicos, em uma reunião com membros do Conselho Federal de Bio-
medicina, levantou a possibilidade de criar uma habilitação em Biomedicina Estética e, 
assim, formar profi ssionais preparados para contribuir em uma melhor reestruturação 
da área estética. Mas, afi nal, o que é a Biomedicina Estética? Em quais procedimentos 
um biomédico esteta pode atuar? Quais os parâmetros a serem seguidos, no que se re-
fere à ética?
Contextualizando o cenário
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 19
Legislação1.1
A Biomedicina é uma ciência atuante 
desde 1966, quando foi criada com o intuito 
de atuar no corpo docente da Medicina, da 
Odontologia e de pesquisas científi cas. Com 
o passar do tempo, a profi ssão foi se aperfei-
çoando e, hoje, a área de atuação é muito am-
pla no mercado de trabalho. A área conta com 
35 opções para habilitação, sendo uma delas a mais recente: a Biomedicina Estética.
A Biomedicina Estética começou a ser estudada e cogitada como área de atuação dos 
profi ssionais biomédicos em 2010, quando alguns profi ssionais se reuniram em uma plenária 
no Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). Nesta ocasião, foram abordadas todas as qualifi -
cações de um profi ssional biomédico, evidenciando a competência deles em atuar na área da 
saúde estética, com as mais altas tecnologias, tendo seu diferencial nos procedimentos mini-
mamente injetáveis. Na data, foi realizada a votação entre os membros da sessão plenária, na 
qual foi aprovada a criação da especialidade em Biomedicina Estética.
Apesar da área ter sido aprovada para atuação do profi ssional biomédico no ano de 2010, a 
primeira resolução autorizando a habilitação foi publicada apenas no ano seguinte.
A área da Biomedicina Estética é muito rica. O profi ssional conta com diversos procedimen-
tos autorizados pelo Conselho para atuar e cuidar não somente da estética, mas também da 
saúde, do bem-estar e da qualidade de vida dos pacientes. O profi ssional biomédico que pre-
tende ingressar na área da saúde estética precisa ter a habilitação para essa atuação. 
Até o momento, a Biomedicina Estética conta com quatro resoluções e três normativas, as 
quais descrevem todos os procedimentos que o profi ssional habilitado está autorizado a realizar: 
• Resolução nº 197 – 21 de fevereiro de 2011;
• Resolução CFBM nº 200 – 01 de julho de 2011;
• Resolução CFBM nº 214 – 12 de abril de 2012;
• Resolução CFBM nº 241 – 29 de maio de 2014;
• Normativa CFBM n° 003/2015 – 05 de novembro de 2015: dispõe do procedimento estético 
injetável para microvasos;
• Normativa CFBM n° 004/2015 – 05 de novembro de 2015: dispõe do uso de fi os de susten-
tação para fi ns estéticos;
• Normativa CFBM nº 005/2015 – 05 de novembro de 2015: dispõe da aplicação de ativos por 
via intramuscular.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 20
Resolução nº 197 do Conselho Federal de Biomedicina1.1.1
Para a validação da habilitação em Biomedicina Estética, o conselho de classe que respon-
de pelos profi ssionais precisa realizar a publicação de uma resolução, autorizando, a partir 
daquele momento, a atuação dos profi ssionais na determinada área. 
O primeiro documento na área da saúde estética foi redigido logo após a plenária que con-
cedeu direito da criação da habilitação. A Resolução nº 197 foi publicada pelo Conselho Fe-
deral de Biomedicina no dia 21 de fevereiro de 2011. O documento autoriza a atuação de um 
profi ssional Biomédico na área da Estética.
DICA:
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler a Resolução nº 197 
(e todas as outras resoluções mencionadas neste capítulo) na íntegra no site do 
Conselho Federal de Biomedicina. 
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler a Resolução nº 197 
(e todas as outras resoluções mencionadas neste capítulo) na íntegra no site do 
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler a Resolução nº 197 Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler a Resolução nº 197 Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler a Resolução nº 197 
(e todas as outras resoluções mencionadas neste capítulo) na íntegra no site do 
Na Resolução, fi ca esclarecido que, para a atuação do profi ssional Biomédico na área da saú-
de estética, ele precisa estar devidamente habilitado pelo Conselho e possuir o cadastro ativo. 
O documento nº 197 salienta a competência do profi ssional biomédico durante a graduação 
para atuar com procedimentos de alta tecnologia e minimamente injetáveis, garantindo sem-
pre a segurança, preceitos éticos e disciplinares e a saúde do paciente em primeiro lugar. Para 
manter a excelência e a seriedade da profi ssão, o Conselho frisa a necessidade da fi scalização 
do exercício profi ssional a nível nacional. 
Figura 1. Diferencial do biomédico esteta: procedimentos minimamente injetáveis. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 03/12/2018.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 21
Resolução nº 200 do Conselho Federal de Biomedicina1.1.2 
Com a aprovação da Biomedicina Estética, os profi ssionais iniciaram os parâmetros para 
registro da habilitação. Porém, por ser uma nova área de atuação, as instituições de ensino 
não estavam preparadas para dar suporteaos indivíduos interessados. Com o objetivo 
de estabelecer normas e auxiliar na orientação das instituições, uma nova resolução foi 
publicada (Resolução nº 200) no dia 01 de julho de 2011, especifi cando as prerrogativas para 
a assimilação da nova habilitação, sendo possível a aquisição de uma habilitação provisória e, 
posteriormente, uma defi nitiva.
Para que o indivíduo esteja devidamente habilitado, deve-se seguir três caminhos, conforme 
indica o Diagrama 2. 
Anteriormente às resoluções abordadas neste conteúdo, a saúde estética apresentava a 
necessidade de uma reformulação no seu plano de serviço. Por esse motivo, a Biomedicina 
Estética foi criada, visando dar um novo enfoque à área estética, no que diz respeito à orien-
tação das disfunções dermatológicas; comprovação e enriquecimento de medidas preventivas 
e corretivas na beleza e autoestima; e oferta de um atendimento personalizado e primoroso. 
A área de humanas possui um mercado de atuação amplo, no qual diferentes categorias 
profi ssionais conseguem trabalhar unidas para o crescimento da saúde e do bem-estar da 
população.
Diagrama 1. Pilares da Biomedicina Estética
BIOMEDICINA
ESTÉTICA BEM-ESTAR
SAÚDE 
ESTÉTICA
QUALIDADE 
DE VIDA
BELEZA
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 22
Estágio supervisionado: algumas instituições de ensino disponibilizam estágio obrigatório 
de no mínimo 500 horas. Assim, ao término da graduação, o profi ssional já pode realizar o ca-
dastro juntamente ao conselho para incluir a habilitação em estética;
Pós-graduação: após o término da graduação, há a possibilidade de realizar uma especiali-
zação em Biomedicina Estética, de modo a estar devidamente habilitado;
Prova de títulos: outra possibilidade é a prova de títulos, disponibilizada pela Associação 
Brasileira de Biomedicina.
Art. 5º: Quanto aos requisitos necessários para a habilitação defi nitiva em Bio-
medicina Estética, o profi ssional Biomédico deverá atender um (01) ou dois (02) 
dos quesitos exigidos no art. 3º retro mencionado e, apresentar junto com o 
seu requerimento: a) Certifi cado e/ou Diploma com título de especialista em 
Estética, obtido ou reconhecido pela Associação Brasileira de Biomedicina - 
ABBM e/ou Certifcado de pós-graduação (Lato ou Stricto Sensu), em conformi-
dade com LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e demais determinações 
e normas estabelecido pelo CAPES - MEC.
Art. 6º: Considera-se no direito de requerer a habilitação defi nitiva o profi s-
sional Biomédico que esteja fazendo graduação na área, respeitando o está-
gio supervisionado mínimo de quinhentas (500) horas (CONSELHO FEDERAL 
DE BIOMEDICINA, 2011). 
Diagrama 2. Formas para aquisição da habilitação em Biomedicina Estética
GRADUAÇÃO EM 
 BIOMEDICINA
PÓS-GRADUAÇÃO 
(ESPECIALIZAÇÃO)
BIOMEDICINA
ESTÉTICA
PROVAS DE 
TÍTULOS
 ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO 
500 HRS
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 23
Durante o estágio supervisionado ou a especialização, o estudante precisa ter o conheci-
mento básico para a aprovação da habilitação. De acordo com a Resolução nº 200, as exigên-
cias seguem os seguintes requisitos:
Conhecimento em:
• Avaliação e anamnese;
• Laserterapia (Fig. 2);
• Eletroterapia: a qual engloba radiofrequência, ultrassom, microcorrentes, endermologias, 
iontoforese e sonoforese (Fig. 3).
• Peelings químicos e mecânicos;
• Cosmetologia;
• Carboxiterapia;
• Intradermoterapia.
Com todos esses requisitos preenchidos, a habilitação é concedida ao profissional, podendo 
iniciar seus atendimentos.
Figura 2. Procedimento de laserterapia. Fonte: Shutterstock. 
 Acesso em: 03/12/2018.
Figura 3. Procedimento de eletroterapia. Fonte: Shutterstock. 
Acesso em: 03/12/2018.
PAUSA PARA REFLETIR
Sabemos que o conselho da classe tem como principais funções defender os profissionais 
devidamente cadastrados, disciplinar e fiscalizar a atuação do profissional biomédico. Qual 
a importância dessas funções para a sociedade que usufrui dos serviços desses profissionais?
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 24
Resolução nº 214 do Conselho Federal de Biomedicina1.1.3
Com a área da Biomedicina Estética em crescimento, começaram a surgir as dúvidas sobre 
quais ativos os profi ssionais teriam autorização para uso. A partir dessa questão, em 12 de 
abril de 2012, o Conselho Federal de Biomedicina publicou a terceira resolução na área da saú-
de estética: a Resolução no 214. 
O documento normatiza o uso de substâncias com cunho estético pelos profi ssionais de-
vidamente habilitados. As vias de administração podem ser injetáveis, orais e tópicas. Por ter 
responsabilidade técnica, a Resolução nº 214 autoriza a compra e utilização dos seguintes ativos: 
Diagrama 3. Vias de administração
Quadro 1. Ativos autorizados pela Resolução nº 214
• Coenzima Q10
• Vitaminas
• Biológicos – exemplo: toxina botulínica do tipo A
• Fitoterápicos – exemplo: lipossomas de girassóis
• Ácido glicólico
• Ácido alfa lipoico
• Ácido hialurônico
• Aminofi lina
• Benzopirona
• Bicabornato de sódio 8,4%
• Biotina
• Blufemedil
• Cafeína
• Castanha da Índia
• Centella asiática
• Cloreto de magnésio
• Colágeno
• Condroitina sulfato
• Dente de leão
• Desoxicolato de sódio
• DMAE (dimetillaminoetanol)
• D-pantenol
• Elastina
• GAG (glicosaminaglicanos)
• Ginckgo Biloba 
• L-glutamina
• Inositol
• Ioimbina
• L-carnitina
• L-fenilalanina
• Glicina glutation 
• Hialuronidase
• L-taurina
• L-triptofano
• L-ornitina 
• Mesocaina (lidocaína)
• Minoxidil 
• Procaína (anestésico)
• Enzimas fi toterápicas
• Vitamina C
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
INJETÁVEL INTRAMUSCULAR
TÓPICA SUBCUTÂNEO
ORAL INTRADÉRMICA
Quanto às vias de administração, observe o Diagrama 3. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 25
A Resolução nº 214 trouxe mais segurança para a atuação dos profi ssionais da área de Bio-
medicina Estética, uma vez que relaciona, de forma clara, todos os ativos e formas de aplica-
ções autorizadas para o uso estético pelos profi ssionais em questão.
Resolução no 241 do Conselho Federal de Biomedicina1.1.4
Com a publicação da Resolução nº 214, os biomédicos estetas depararam-se com mais um 
obstáculo: as indústrias farmacêuticas e farmácias de manipulação indeferiram os pedidos 
de compras de profi ssionais biomédicos estetas, mesmo tratando-se de substâncias anterior-
mente aprovadas. A justifi cativa dos estabelecimentos era que os biomédicos estetas não pos-
suíam o direito de prescrever formulações ou realizar pedidos de produtos industrializados, ou 
seja, a autorização para compra e uso estava em vigência, porém, os pedidos eram indeferidos 
devido ao fato da prescrição não estar no rol de procedimentos liberados pelo Conselho.
Deparando-se com tal situação, os membros do Conselho Federal de Biomedicina iniciaram 
mais uma etapa, com a redação da quarta Resolução, de número 241. Esta entrou em vigor 
no dia 29 de maio de 2014, tornando todo profi ssional biomédico esteta um prescritor. 
As substâncias e medicamentos prescritos por um profi ssional têm teor de responsabili-
dade perante o paciente e a sociedade. Pela importância com a saúde do paciente, algumas 
regras foram direcionadas para a descritiva da prescrição (Fig. 4). 
A prescrição precisa ser:
• Clara;
• Legível;
• Sem rasuras;
• Em letra de forma;
• Feita com utilização de tinta e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e medidas 
ofi ciais;
• Sem abreviaturas, como: formas farmacêuticas, vias de administração, quantidades e doses;
• Sem códigos e símbolos. 
DICA:
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler o manual de orien-
tações básicas para prescrição médica, disponível no site do Conselho Regional de 
Medicina. 
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler o manual de orien-
tações básicas para prescrição médica, disponível no site do Conselho Regional de 
Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler o manual de orien-Para um melhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler o manual de orien-Para ummelhor entendimento de seu conteúdo, você pode ler o manual de orien-
tações básicas para prescrição médica, disponível no site do Conselho Regional de 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 26
Art. 3º: Na prescrição devem constar: nome da substância ou formulação, forma 
farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve ser 
solicitada de acordo com abreviações do Sistema Internacional, evitando abre-
viações e uso de decimais); a quantidade total da substância, de acordo com a 
dose e a duração do tratamento; a via de administração, o intervalo entre as 
doses, a dose máxima por dia e a duração do tratamento; nome completo do 
biomédico prescritor, assinatura e número do registro no Conselho Regional de 
Biomedicina, local, endereço e telefone do prescritor de forma a possibilitar con-
tato em caso de dúvidas ou ocorrência de problemas relacionados ao uso das 
substâncias prescritas; data da prescrição. A prescrição deverá seguir as instru-
ções contidas na RDC67 de 08 de outubro de 2007 e demais normas regulamen-
tadoras da ANVISA (CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA, 2014).
Vale ressaltar que a única habilitação biomédica autorizada a realizar prescrições é a saúde 
estética. Os ativos autorizados para prescrição são exclusivos para finalidade estética, sendo eles:
• Ativos biológicas;
• Ativos utilizados na intradermoterapia, tais como ativos, eutróficos, venotróficos e lipolíticos;
• Preenchimentos absorvíveis a nível dérmico, com exceção dos produtos permanentes, 
como polimetilmetacrilato/PMMA;
• Fitoterápicos;
• Nutrientes, como vitaminas, minerais, aminoácidos, bioflavonóides, enzimas e lactobacilos.
Figura 4. Exemplo de prescrição. 
Nome do estabelecimento 
com endereço
Nome do paciente
Via de administração
Nome dos ativos, sem abreviaturas, legível com dosagem de 
cada um e a unidade de medida. Ex:
Exsynutriment_________________________________________100mg
Posologia
Data, nome do profissional, 
número do registro profissional
Estética Curitiba
Rua: Inácio Lustosa, 987*
São Francisco - Curitiba/PR
Para Sra. Maria dos Santos*
Uso oral
Exsynutriment__________________________________________100 mg
Pomegranate____________________________________________80 mg
Resveratrol trans_________________________________________35 mg
Vitamina C______________________________________________400 mg
Vitamina E_______________________________________________70 mg
Qsp____________________________________________________60 doses
Tomar 1 dose ao dia, nunca em jejum
Dra. Karla G. G. Santos
CRBM 0000
Curitiba, 04/12/2018
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 27
PAUSA PARA REFLETIR
Com a aprovação da prescrição para os biomédicos estetas com finalidade 100% es-
tética, qual é o benefício para os profissionais e para os pacientes no atendimento em 
consultório?
Código de Ética da Biomedicina1.2
Em toda profi ssão, existe a necessidade de um código de conduta, no qual os profi ssionais 
poderão consultar seus direitos e deveres. Na Biomedicina não é diferente. O Código de Ética 
profi ssional é a Resolução nº 198 do Conselho Federal de Biomedicina e foi publicado no dia 
21 de fevereiro de 2011. O Código de Ética traz em seu rol de normativas algumas de suma im-
portância para a Biomedicina Estética, pois alguns pontos contrapõem os serviços prestados 
para as empresas, no que diz respeito a publicidade e propaganda, os itens abaixo são deveres 
que todo biomédico esteta precisa seguir:
• Divulgação de imagem de pacientes, com exceção para fi ns científi cos;
• Divulgação de nome, endereço ou prontuário do paciente;
• Publicação em qualquer meio de comunicação de anúncios, promoções, valores dos 
serviços oferecidos;
• Realizar publicações fraudulentas, sem integridade, veracidade e seriedade abusando da 
boa fé do cliente. 
Divulgação e propaganda1.2.1
Partindo do pressuposto de que o biomédico esteta é um profi ssional da área da saúde, 
e seguindo as normas do capítulo V do Código de Ética, entende-se os limites de divulga-
ção do profi ssional biomédico.
As publicações devem ser de cunho científi co, transmitindo conhecimento sobre um 
determinado assunto à população.
Portanto, fica vedado ao profissional expor qualquer material que tenha característica 
de vendas, promoções, valores e fotografias de pacientes, uma vez que o documento que 
regulamenta a ética de todos os profissionais da saúde defende que a saúde não é um 
produto a ser vendido. O conselho, cuja uma das funções é a fiscalização, tem plenos 
poderes de autuar o profissional e o estabelecimento que não cumprirem as normativas 
estabelecidas. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 28
Em contrapartida, profi ssionais da área argumentam sobre a necessidade de divulgar seus 
serviços, visto que a Biomedicina Estética depende de vendas de protocolos e procedimentos 
para ser competitiva no mercado.
Uma alternativa para isso seria a formulação de um Código de Ética exclusivo para a saúde 
estética, a partir do momento que se entenda a necessidade da exposição dos seus serviços.
Bioética1.2.2
No que diz respeito à bioética, são impostas aos profi ssionais da área, no capítulo II do Có-
digo de Ética, normas para resguardar a profi ssão e os profi ssionais.
Cabe ao biomédico esteta exercer a profi ssão com zelo e probidade, sempre de forma legal; 
observar as boas práticas no exercício da profi ssão; guardar sigilo profi ssional e respeitar os 
demais colegas de profi ssão, conforme menciona o Artigo 4 do Código de Ética:
Art. 4o – Obriga-se o biomédico a:
I – Zelar pela existência, fi ns e prestígio dos Conselhos de Biomedicina, dos 
mandatos e encargos que lhe forem confi ados e cooperar com os que forem 
investidos de tais mandatos e encargos;
II – Manifestar, quando de sua inscrição no Conselho, a existência de qualquer 
impedimento para o exercício da profi ssão e comunicar, no prazo de trinta dias, 
a superveniência de incompatibilidade ou impedimento;
III – Respeitar as leis e normas estabelecidas para o exercício da profi ssão;
IV – Guardar sigilo profi ssional;
V – Exercer a profi ssão com zelo e probidade, observando as prescrições legais;
VI – Zelar pela própria reputação, mesmo fora do exercício profi ssional;
VII – Representar ao poder competente contra autoridade e funcionário por 
falta de exação no cumprimento do dever;
VIII – Pagar em dia as contribuições devidas ao Conselho;
IX – Observar os ditames da ciência e da técnica, bem como as boas práticas no 
DICA:
Para uma melhor explanação de como ocorrem as fi scalizações dos profi ssionais e 
estabelecimentos de estética, você pode ler a reportagem Biomedicina Estética no 
alvo da fi scalização, veiculada na edição de agosto de 2018 da Revista do Biomédico. 
O acesso pode ser feito através do site do Conselho Regional de Biomedicina. 
Para uma melhor explanação de como ocorrem as fi scalizações dos profi ssionais e 
Biomedicina Estética no 
, veiculada na edição de agosto de 2018 da Revista do Biomédico. 
Biomedicina Estética no 
Para uma melhor explanação de como ocorrem as fi scalizações dos profi ssionais e 
Biomedicina Estética no Biomedicina Estética no 
, veiculada na edição de agosto de 2018 da Revista do Biomédico. 
O acesso pode ser feito através do site do Conselho Regional de Biomedicina. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 29
exercício da profissão;
X – Respeitar a atividade de seus colegas e outros profissionais;
XI – Zelar pelo perfeito desempenho ético da Biomedicina e pelo prestígio e 
bom conceito da profissão (CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA, 2014).
Proposta de Atividade
Agora é a hora de pôr em prática tudo o que você aprendeu neste capítulo. Elabore uma sín-
tese destacando as principais ideias abordadas ao longo do capítulo. Ao produzir sua síntese, 
pontue os pontos positivos e negativos das resoluções estudadas. Nos pontos negativos, faça 
uma sugestão para a melhoria do trabalho do profissional biomédico esteta. Para essa produ-
ção, considere as leiturasbásicas e complementares realizadas.
Recapitulando
Estimado aluno, estamos encerrando o primeiro capítulo. Até o momento, conseguimos 
perceber a importância de um conselho de classe ao profissional biomédico esteta, pois é o 
conselho que determina os limites a que podemos chegar. Observamos que, com o crescimen-
to da saúde estética, foi necessário a formulação de várias resoluções, pelas quais estamos 
amparados legalmente perante a justiça e a sociedade. 
Na primeira pausa para refletir, pensamos sobre a importância das funções do Conselho 
para a sociedade. Sobre isso, podemos chegar a alguns pontos, como o fato da garantia de 
profissionais devidamente habilitados e cadastrados no Conselho. Dessa forma, sempre que 
um paciente quiser conferir a especialidade do profissional, o conselho poderá transmitir da-
dos fidedignos. A fiscalização também é muito importante, pois, através dela, apenas os es-
tabelecimentos idôneos poderão atuar com segurança e de forma regular perante os órgãos 
públicos e profissionais.
Observamos que o profissional biomédico esteta tem competência e conhecimento para 
desenvolver todos os procedimentos descritos em cada resolução, como o manejo de equipa-
mentos de alta tecnologia e procedimentos minimamente injetáveis. Podemos perceber que a 
única habilitação da Biomedicina autorizada a realizar prescrições é a área da estética, dando 
a oportunidade aos profissionais de enriquecer os atendimentos à população. 
Na segunda pausa para refletir, refletimos sobre a importância da prescrição tanto para os 
profissionais quanto para os pacientes. Sobre isso, salienta-se que os profissionais passam a 
ter à sua disposição várias substâncias que potencializam os protocolos realizados em cabine. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 30
Já o paciente pode realizar uma manutenção em sua residência, prolongando os efeitos do 
tratamento realizado em consultório e com resultados muito mais satisfatórios.
Vimos, por fim, que o Código de Ética é um documento importante para o profissional da 
área e deve ser respeitado, mesmo quando em discordância sobre seu teor.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 31
Referências bibliográficas
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Código de ética – Resolução nº 198 – 21 de fevereiro 
de 2011. Brasília: CFBM, 1984.
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 197 – 21 de fevereiro de 2011. Brasília: 
CFBM, 1984.
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 200 – 01 de julho de 2011. Brasília: 
CFBM, 1984.
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 214 – 12 de abril de 2012. Brasília: CFBM, 
1984.
CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA. Resolução nº 241 – 29 de maio de 2014. Brasília: 
CFBM, 1984.
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA. Manual de orientações básicas para prescrição mé-
dica. João Pessoa, 2009. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/regional/crmpb/ma-
nualprescricao.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2018. 
REVISTA DO BIOMÉDICO. Biomedicina estética no alvo da fiscalização. São Paulo, n. 121, 
ago.-set./2018. Disponível em: <https://crbm1.gov.br/site/wp-content/uploads/2018/08/revis-
ta121_f.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2018. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 32
 
Objetivo do capítulo
Capacitar o aluno nos diversos 
tratamentos faciais e corporais, 
utilizando a eletroterapia como aliada 
na melhora da disfunção avaliada.
ENDERMOLOGIA VIBRATÓRIA
• Propriedades
• Técnicas de aplicação
• Indicações e contraindicações na 
saúde estética
MICROCORRENTES
• Propriedades 
• Parâmetros de aplicação
• Indicações e contraindicações na 
saúde estética
CORRENTE RUSSA
• Propriedades 
• Parâmetros de aplicação
• Indicações e contraindicações na 
saúde estética
ENDERMOLOGIA A VÁCUO
• Propriedades
• Técnicas de aplicação
• Indicações e contraindicações na 
saúde estética
TÓPICOS DE ESTUDO
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 57
A cada dia que passa, mais pessoas buscam nas academias e dentro das clínicas de es-
tética o que, para elas, simboliza o corpo perfeito. Por esse motivo, os profi ssionais da 
saúde estética estão sendo solicitados, cada vez mais, para contribuir com essa busca. 
Várias tecnologias são empregadas visando a melhoria das disfunções estéticas. A 
eletroterapia faz parte desse rol tecnológico, contando com vários equipamentos que 
atuam tanto no corpo quanto na face. O conhecimento correto da aplicação de cada 
técnica leva a um resultado efi caz e satisfatório. Sendo assim, com quais tecnologias 
podemos contar na eletroterapia básica? Em quais disfunções estéticas podemos em-
pregar essa técnica?
Contextualizando o cenário 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 58
Endermologia vibratória3.1
A eletroterapia é uma técnica antiga que foi desenvolvida, em primeiro momento, para fi -
nalidades terapêuticas. Com o passar do anos e estudos sendo realizados sobre a tecnologia, 
vários equipamentos foram desenvolvidos especifi camente para a área estética, abrangendo 
técnicas com objetivo de melhorar a circulação sanguínea, por meio de um aumento na oxigena-
ção e nutrição tecidual, promovendo também uma estimulação no metabolismo e ativando vá-
rios processos, tais como lipólise e síntese de 
fi bras colágenas e elásticas. Cada equipamen-
to possui suas particularidades, como o meca-
nismo de ação e parâmetros de aplicação, mas 
todos, quando bem realizados, fornecem um 
resultado positivo tanto nas disfunções faciais, 
tais como fl acidez; quanto nas disfunções cor-
porais, como celulite, gordura localizada, entre 
outras. A eletroterapia conta com equipamen-
tos básicos e outros complementares. Os equi-
pamentos básicos que este capítulo irá abor-
dar são endermologia e correntes.
Quanto à endermologia vibratória, sendo uma tecnologia de origem francesa, trata-se de 
um equipamento com atuação em um sistema que possibilita receber massagem em várias 
direções, podendo ser em um sentido vertical e paralelo, mas nunca descendente, pois os mo-
vimentos precisam seguir o fl uxo sanguíneo.
É um procedimento seguro e efi caz que traz benefícios e resultados desde o início do pro-
tocolo, podendo ser utilizado tanto para fi ns estéticos como para fi ns terapêuticos. Nessa oca-
sião, o enfoque será nas disfunções estéticas, e não terapêuticas, uma vez que os profi ssionais 
da Biomedicina Estética realizam tratamentos com fi nalidade estética.
Propriedades3.1.1
O equipamento da endermologia vibratória possui vários tipos de aplicadores, que são fa-
bricados com base de PVC. Para dar conforto ao paciente durante o procedimento, cada um tem 
sua indicação, possibilitando, assim, vários tipos de movimentos e podendo atingir tecidos mais 
profundos, como a musculatura. 
Os aplicadores se dividem de acordo com a representação do Diagrama 1.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 59
Diagrama 1. Aplicadores da endermologia vibratória
Figura 1. Tipos de aplicadores – aplicador multipontas.
Figura 3. Tipos de aplicadores – aplicador côncavo. 
Figura 2. Tipos de aplicadores – aplicador de quatro pontas. 
 Aplicadores
Multipontas
Côncavo
Uma até 
quatro
pontas
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 60
Os aplicadores de uma até quatro pontas podem ser utilizados para grandes regiões ou para 
regiões pontuais. No caso das regiões maiores, utiliza-se o de quatro pontas, pois seu acopla-
mento é mais fácil, podendo assim mobilizar o tecido adiposo, remodelando o contorno corporal. 
Com o de uma ponta, é possível trabalhar pon-
tos específi cos, como planta dos pés e mãos. 
Os aplicadores multipontas são utilizados em 
grandes regiões, auxiliando não somente no 
contorno corporal, mas também na FEG (Fi-
bro Edema Geloide). Já o aplicador côncavo é 
utilizado para retenção hídrica, realizando um 
bombeamento através de suas manobras.
A técnica está baseada nos conceitos de 
condução e ressonância, com mais especifi cidade à água, pois é a maior porcentagem (90%) 
da composição corporal, com ação da força e vibração, denominada, assim, de dupla força. 
Ocorre também umapermeabilidade cutânea, o que facilita a penetração de ativos, aceleran-
do o resultado a ser obtido. É importante lembrar que, para a realização da técnica, é necessá-
rio um meio de condução para deslizamento da manopla e para facilitar a ação das manobras. 
Este elemento de condução pode ser glicerina ou óleo corporal. Uma ótima opção é o óleo de 
semente de uva.
ASSISTA:
Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao 
vídeo Soin Jambes Minceur/slender Legs by Cellutec, disponível no canal G5 Cellutec, 
no YouTube.
Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao 
, disponível no canal G5 Cellutec, , disponível no canal G5 Cellutec, 
Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao 
, disponível no canal G5 Cellutec, 
Para melhor entendimento das manobras realizadas pelo equipamento, assista ao 
O equipamento possui uma frequência de 60 Hz, sendo que o profi ssional pode diminuir e 
aumentar esse valor de acordo com o objetivo a ser alcançado.
Os efeitos da endermologia vibratória no organismo humano são excelentes para os trata-
mentos de disfunções estéticas, tais como celulite e gordura localizada. Através de uma técnica 
executada de forma adequada, é possível:
• Aumento da permeabilidade, facilitando a absorção de ativos;
• Troca metabólica entre os tecidos;
• Aumento da circulação sanguínea local e linfática;
• Aumento da oxigenação;
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 61
• Melhora da nutrição tecidual;
• Melhora do tônus e da elasticidade da pele;
• Distribuição do tecido adiposo;
• Diminuição de aderências;
• Remoção de acúmulo de ácido lático na região dos músculos, realizando um relaxamento 
durante a aplicação e também após.
Existem quatro fatores importantes em que a tecnologia se apoia:
• A escolha da ponteira;
• A angulação da ponteira durante a realização da técnica;
• A pressão que o profi ssional irá exercer na ponteira;
• A velocidade da vibração escolhida.
A pressão exercida é muito importante. Como o equipamento por si só já realiza uma pres-
são alta no tecido, atingindo camadas mais profundas, vale ressaltar que o profi ssional não 
precisa aumentar essa pressão através dos seus movimentos, pois isso poderá deixar marcas, 
dor ou hematomas.
Técnicas de aplicação3.1.2
Para a realização da técnica, o profi ssional deve preparar a sala previamente, deixando tudo 
organizado para o início da sessão. O paciente deve deitar na posição decúbito dorsal, quando 
Figura 4. Aplicação. 
a região a ser tratada for a parte da frente do 
corpo; ou decúbito ventral, quando a região a 
ser tratada for a parte de trás do corpo.
De acordo com a disfunção, o profi ssional 
deve realizar a escolha da ponteira, acoplar a 
manopla e utilizar o meio de contato para o 
deslizamento dos movimentos, podendo ser 
óleo, cremes ou até mesmo glicerina. Ele deve 
então escolher a frequência a ser trabalhada 
e iniciar as manobras, que poderão ser: movi-
mentos circulares ou movimentos no sentido 
do fl uxo sanguíneo – ascendente.
O tempo em cada região dependerá do aparecimento dos sinais que precisam ser observa-
dos, como o aumento da temperatura local e hiperemia. Geralmente, esse tempo varia de 20 a 
30 minutos por região.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 62
Indicações e contraindicações na saúde estética3.1.3
A endermologia vibratória é um excelente procedimento para auxiliar as massagens ma-
nuais. As disfunções estéticas em que a técnica pode ser aplicada são:
• Lipodistrofi a ginoide;
• Gordura localizada;
• Retenção de líquidos;
• Textura da pele;
• Relaxamento muscular.
Na lipodistrofi a ginoide, a melhora ocor-
re devido ao aumento da nutrição tecidual e 
também da oxigenação, afi nal, sabe-se que 
um tecido bem nutrido e oxigenado é um teci-
do bonito e saudável. Já na gordura localizada, 
através da vibração, pressão e manobras rea-
lizadas, ocorre uma mobilização da gordura 
no local da aplicação, sendo possível delinear 
a região, proporcionando um contorno corpo-
ral mais harmônico. Para a retenção de líqui-
dos, o aumento da circulação sanguínea com 
a ativação das vias linfáticas estimula a eliminação de líquidos e toxinas em excesso presentes 
no organismo. A textura da pele torna-se mais aveludada, pois o aumento da oxigenação e 
nutrição também colaboram para essa melhora. Alguns detalhes são importantes, levando em 
consideração os movimentos realizados e o produto utilizado como meio de contato. Como a 
permeabilidade capilar aumenta, a penetração dos ativos presentes também aumenta, melho-
rando a aparência da pele e tornando-a mais hidratada e macia.
Porém, nem todas as pessoas podem realizar a técnica. São os casos de indivíduos com 
feridas abertas no local da aplicação, contusões, varizes ou microvasos, fraturas, articulações 
infl amadas, tumores não diagnosticados, problemas cardiovasculares (como trombose), ges-
tação e cirurgias recentes.
PAUSA PARA REFLETIR
Conhecendo a tecnologia vibratória e sabendo das contraindicações na realização da técnica, 
por que não é permitida a realização do procedimento em pacientes com microvasos?
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 63
Endermologia a vácuo3.2
A endermologia a vácuo foi relatada na 
década de 1970 com seu uso na parte tera-
pêutica. Alguns anos depois, com a realização 
de alguns estudos, deu-se o início de sua utili-
zação na área estética. Ela é realizada confor-
me o próprio nome diz: uma sucção de pele, 
tecido subcutâneo, além de componentes 
vasculares e linfáticos, desencadeando diver-
sos fatores benéfi cos aos tecidos e colaborando para a melhora nas disfunções estéticas.
É sabido que há 3.000 anos essa técnica era utilizada de maneira mais rudimentar pelos 
chineses, com fi nalidade terapêutica, como a cura de algumas patologias. Hoje, a técnica é uti-
lizada de maneira mais tecnológica, através da criação dos equipamentos.
Propriedades3.2.1
O equipamento de endermologia a vácuo 
realiza uma aspiração dos tecidos através de 
dois rolos situados na manopla do equipa-
mento, também chamada de ventosa ou ma-
nípulos. Com a presença desses rolamentos, 
é possível realizar uma manobra de dobra-
mento tecidual, auxiliando, juntamente com 
a sucção, na melhora em disfunções tanto 
estéticas quanto corporais e faciais. Figura 5. Rolamentos.
Figura 6. Esquema da sucção. Fonte: Ibramed, 2015. Acesso em: 09/01/2019. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 64
A associação de sucção e dobramento é denominada de pressão negativa, na qual o maní-
pulo possui a função de “apalpar-sugar-rolar”, realizada por movimentos padronizados e con-
tínuos. O vácuo obtido durante os movimentos permite que o profi ssional alcance camadas 
mais profundas, desta maneira, a atuação ocorre tanto no tecido subcutâneo quanto no sis-
tema circulatório e linfático, eliminando toxinas e melhorando a capacidade nutritiva e de oxi-
genação do tecido, restabelecendo, assim, um equilíbrio hidroeletrolítico no organismo. Tudo 
isso só ocorre devido ao desnível de pressão, ou seja, a pressão negativa exercida nos tecidos, 
melhorando o tônus tissular e realizando uma mobilização no tecido adiposo.
A mobilização adiposa ocorre com a desorganização dos adipócitos e rompimento dos nó-
dulos que caracterizam a celulite, melhorando o aspecto da pele e o contorno corporal. 
A pressão negativa pode chegar a uma sucção a vácuo de 600 mmHg, formando assim uma 
bomba, capaz de sugar o ar e o tecido de acordo com o objetivo a ser alcançado. A aspiração 
poderá ser realizada de modo contínuo ou pulsado e os efeitos fi siológicos esperados são:
• Vascularização – melhorando a circulação sanguínea e realizando maior aporte de oxigê-
nio e nutrientes para o tecido, além de aumentar o metabolismo local, reduzindo o tamanhodos adipócitos de maneira signifi cativa;
• Tonifi cação tissular – através da técnica aplicada, ocorre uma estimulação na produção 
de colágeno e elastina, podendo ser aplicada não somente no corpo, mas também na face;
• Diminuição na quantidade de líquidos corporais – através da ativação das vias linfáticas, 
ocorre aumento e maior facilidade na eliminação de líquidos e toxinas do organismo.
Técnicas da aplicação3.2.2
Para a realização da técnica, é necessá-
rio que o paciente retire todos os acessórios, 
como pulseiras, colares, piercing, entre outros.
Com o paciente deitado, selecione a vento-
sa a ser utilizada, de acordo com a região em 
que será realizada a técnica; selecione o parâ-
metro da pressão que irá utilizar, o tempo da 
sessão e o tipo de sucção – pulsada ou contínua. Geralmente, o tempo da sessão varia entre 
20 e 30 minutos por região. No início e no fi m da sessão, existe a necessidade de abrir e fechar 
os gânglios linfáticos. Para isso, o protocolo é iniciado com a depressomassagem pulsada; em 
seguida, altera-se para contínuo e os movimentos são realizados em uma direção específi ca, 
sempre a favor das fi bras musculares e linhas de clivagem da pele – no sentindo distal-proximal. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 65
Para o deslizamento, é necessária a utiliza-
ção de um meio de contato, podendo ser óleos, 
cremes e glicerina. Porém, é preciso cuidado 
com o excesso, pois a infi ltração destes meios 
para o interior do equipamento pode acarretar 
danos a ele. Não há um número específi co de 
movimentos em cada local e, para mudar de re-
gião, existe a necessidade de visualizar alguns 
sinais, como hiperemia e aumento da tempera-
tura. Isso difere de pessoa para pessoa e, por 
isso, não há como especifi car um número. 
Figura 7. Linhas de clivagem da pele. Fonte: Júnior, s/d. 
Acesso em: 20/12/2018.
O profi ssional nunca deve realizar movimentos em regiões com presença de varicoses, varizes e 
equimoses. Para encerrar, a sessão volta ao modo pulsado para o fechamento ganglionar.
Ao fi nalizar a sessão, deve-se desligar o equipamento de forma adequada, realizar a assep-
sia do paciente e liberá-lo. O equipamento deverá ser higienizado no término de cada sessão, 
evitando assim o acúmulo de produtos e um dano posterior.
Indicações e contraindicações na saúde estética3.2.3
As indicações da endermologia a vácuo para fi nalidade estética são:
• Lipodistrofi a ginoide;
• Estrias;
• Rugas;
• Retenção de líquidos;
• Gordura localizada;
• Envelhecimento cutâneo;
• Produção de colágeno e elastina.
ESCLARECIMENTO:
A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas 
e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica 
de maneira errônea poderá agravar o estado em que a pele se encontra.
e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de 
A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas 
e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica 
de maneira errônea poderá agravar o estado em que a pele se encontra.
A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas A realização da endermologia a vácuo estimula a produção de fi bras colágenas 
e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de e elásticas em pacientes com índice leve de fl acidez tissular, não sendo capaz de 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica 
aumentar uma fl acidez devido à sucção e dobramento da pele. Porém, em pacientes 
que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica que já apresentam níveis de fl acidez de moderado a severo, a realização da técnica 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 66
Algumas restrições precisam ser respeitadas, pois o não cumprimento delas pode acarretar 
danos futuros ao paciente. São elas: 
• Lesões cutâneas na região da aplicação;
• Alterações cardíacas;
• Fragilidade capilar;
• Trombose;
• Portadores de marca-passo;
• Gestantes e lactantes;
• Processos infecciosos;
• Seios carotídeos;
• Flacidez tissular em grau avançado.
Microcorrentes3.3
A microcorrente pode ser representada também pela sigla MENS, que signifi ca Microcur-
rent Electrical Neuromuscular Stimulation. O uso das MENS teve início através de aplicações 
com fi nalidades terapêuticas, como auxílio 
no processo de cicatrização de feridas. Po-
rém, com o avanço nos estudos, a técnica 
hoje também é utilizada com fi nalidade esté-
tica. Sua atuação na saúde estética se dá em 
prol do reparo tecidual, melhorando assim 
as disfunções em que existe necessidade da 
estimulação da neocolagênese.
A tecnologia emite correntes elétricas de baixa intensidade, de modo muito similar aos si-
nais elétricos do corpo humano, podendo desencadear uma série de fatores benéfi cos no pro-
cesso de reparação tecidual.
Propriedades3.3.1
O corpo humano, em estado saudável, realiza emissão de correntes elétricas pelo orga-
nismo como um todo. Estas correntes possuem participação direta nas funções celulares e, 
para que o corpo consiga realizar essa função, sinais magnéticos denominados de bioeletre-
cidade realizam um contato entre as células. Dessa maneira, elas desenvolvem com efi cácia 
o recebimento, decodifi cação e ação sobre os sinais recebidos. Com o passar dos anos, esse 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 67
fluxo de emissão elétrica começa a sofrer danos e a capacidade em armazenar as cargas 
elétricas diminui, desencadeando uma série de fatores prejudiciais ao organismo humano. 
Diagrama 2. Fatores desencadeantes para diminuição do armazenamento de cargas elétricas
Diminuição da capacidade 
de armazenamento de 
cargas elétricas
Deterioração na 
função e capacidade 
de resposta da pele
Interrupção 
elétrica
Aumento de resistência 
ao fluxo elétrico
Comprometimento na 
síntese de proteínas
Diminuição na 
renovação celular
Diminuição na produção 
do colágeno e elastina
Diminuição da 
oxigenação tecidual
As microcorrentes intervêm na desestabilização celular que ocorre no corpo humano 
através de uma corrente de intensidade baixa na faixa de microampères, visto que esta é a 
mesma faixa emitida no organismo humano, sendo compatível a ele.
Por emitir sinais compatíveis aos sinais do corpo humano, ocorre um efeito compensató-
rio na bioeletrecidade que está danificada a nível celular. Dessa maneira, ocorre um forne-
cimento de elétrons e prótons, acelerando o aumento na produção da adenosina trifosfato 
(ATP), que pode chegar a uma estimulação de até 500%. O estímulo ocorre atravésda despo-
larização celular, emitindo um sinal de ação à membrana mitocondrial e atuando diretamen-
te no ciclo de Krebs. 
O aumento significativo na produção de ATP favorece a capacidade do organismo de rea-
lizar funções importantes à reestruturação celular, tais como:
• Aumento no transporte de nutrientes para células danificadas;
• Aumento na síntese de proteínas;
• Aumento na eliminação de toxinas;
• Alinhamento e estimulação na produção das fibras colágenas e elásticas;
• Reestruturação no mecanismo de reparação e regeneração tecidual.
A aplicação da técnica é realizada por sondas em formato de bastonetes.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 68
Figura 8. Sonda de aplicação. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 20/12/2018
A aplicação da microcorrente pode ser realizada por uma estimulação fi xa ou uma estimu-
lação móvel. A mais utilizada é a móvel, promovendo resultados satisfatórios, com melhora da 
reestruturação da pele e dos músculos.
Parâmetros de aplicação3.3.2
Para a realização da técnica, é preciso programar o equipamento de acordo com o objeti-
vo a ser alcançado. A programação consiste em: tempo da sessão, intensidade e frequên-
cia a ser utilizada.
A frequência pode variar de 0,3 a 500 Hz, defi nindo o plano de atuação, sendo que quanto 
mais baixa a frequência, maior a profundidade de penetração da corrente. Indica-se que, 
para a região muscular, a frequência seja ajustada entre 0,5 e 50 Hz; no caso do tecido sub-
cutâneo, esse valor deve estar entre 100 e 150 Hz; na derme reticular, indica-se entre 200 e 
250 Hz; na derme papilar, 300 Hz; e na epiderme, 500 Hz.
Já a intensidade atua no efeito desejado, sendo que os valores de 50 - 150 µA são para 
estimulação, o valor de 300 µA é para nutrição e 500 µA é para normalização, ou seja, ajuste 
do potencial da membrana.
O tempo de sessão pode variar de 10 até 40 minutos.
Os movimentos realizados com as sondas são de suma importância para atingir o efeito 
desejado: eles podem ser sempre ascendentes, acompanhando as fi bras musculares ou 
por meio de movimentos de encurtamento muscular, a fi m de estimular a tonicidade da 
região. Os movimentos são feitos de fora para dentro, como se as sondas fossem se en-
contrar no centro. 
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 69
ASSISTA:
Para um melhor entendimento dos movimentos realizados na técnica da 
microcorrente, assista ao vídeo Stimulus Face MENS Movel, disponível no canal CAPPE 
material médico-hospitalar, no YouTube.
Para um melhor entendimento dos movimentos realizados na técnica da Para um melhor entendimento dos movimentos realizados na técnica da 
, disponível no canal CAPPE , disponível no canal CAPPE 
Para um melhor entendimento dos movimentos realizados na técnica da 
, disponível no canal CAPPE 
Para um melhor entendimento dos movimentos realizados na técnica da 
Figura 9. Movimento das sondas. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 20/12/2018.
A programação sempre é dividida em três fases:
• Primeira fase: o início da sessão será pela normalização, pois, no primeiro momento, é neces-
sário um estímulo no potencial da membrana, mantendo de 10 a 20 minutos nesse parâmetro;
• Segunda fase: em seguida, muda-se a programação para a tonifi cação da região, man-
tendo de 10 a 15 minutos nesse parâmetro;
• Terceira fase: será a nutrição tecidual, podendo ser chamada também de fase iontofo-
rética, mantendo de 5 a 10 minutos nesse parâmetro.
Parâmetros de aplicação3.3.3
As indicações na utilização das microcorrentes na estética são:
• Rejuvenescimento facial: com a ativação do metabolismo celular, a estimulação ocor-
rida nos fi broblastos irá aumentar a síntese de colágeno e elastina. Assim, a vascularização 
aumentada facilitará a nutrição e oxigenação tecidual e a ação na tonifi cação muscular, sen-
do também um auxílio na ptose facial;
• Acne: com a estimulação da regeneração e cicatrização tecidual, a pele com acometi-
mento de acne pode apresentar melhoras no quadro;
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 70
• Pós-peeling: a estimulação da regenera-
ção tecidual e a ação anti-infl amatória favo-
recem a recuperação da pele;
• Retenção de líquidos: devido à estimu-
lação da vascularização linfática e também 
venosa, a eliminação de líquidos e toxinas 
são favorecidas;
• Celulite: com a ação anti-infl amatória e 
estimulação da circulação sanguínea, favorecendo nutrição e oxigenação, o tecido acometi-
do pelos nódulos da celulite apresenta melhorias;
• Estrias: devido à reestruturação e estimulação das fi bras de colágeno, a aparência das 
estrias, no que diz respeito ao calibre e textura, é amenizada.
Como qualquer procedimento, existem as restrições para a realização do protocolo, sen-
do elas:
• Gestantes;
• Lactantes;
• Próteses metálicas;
• Marca-passo;
• Neoplasias;
• Osteomielite;
• Psoríase;
• Infecções.
Corrente russa3.4
Os primeiros relatos sobre a corrente russa se deram por volta da década de 1970, atra-
vés dos estudos de Kots, quando ele utilizou a corrente russa para fortalecimento muscular 
em atletas russos. Em seus estudos, Kots demonstrou um aumento de até 40% na força 
muscular, despertando os olhares de estudiosos ocidentais pela tecnologia.
Nos anos 1980, a utilização da corrente russa foi muito útil para astronautas soviéticos, 
pois os estudiosos perceberam que podiam estimular mecanicamente a musculatura dos 
cientistas, visto que, ao retornarem para a Terra, os astronautas tinham a musculatura total-
mente debilitada.
A corrente russa é uma eletroestimulação neuromuscular, representada pela sigla EENM, 
em que ocorre uma estimulação nos nervos motores a uma frequência média de 2.500 Hz.
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 71
Figura 10. Nervo motor. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 20/12/2018.
Figura 11. Corrente senoidal e bipolar. Fonte: Shutterstock. Acesso em: 20/12/2018.
Dendritos coletam sinais
Fibra muscular
Axônios passam sinais
Junção neuromuscular
Essa estimulação causa uma despolarização da membrana, realizando uma indução à con-
tração muscular e tendo como resultado o fortalecimento muscular.
Propriedades3.4.1
A corrente russa tem sua formação através do que denominamos como trens de impul-
so. Para que isto ocorra, é necessária a ação de uma corrente específi ca, podendo ser a cor-
rente retangular ou senoidal, bipolar ou simétrica. 
0
0 90 180 270 360
t
a
-
+
BIOMEDICINA ESTÉTICA APLICADA 72
A frequência emitida pela corrente russa é de 2.500 Hz, porém, é modulada pelas ondas e 
tem variação de 50 a 80 Hz.
Para o sucesso na aplicação da corrente russa, é preciso lembrar aspectos fi siológicos 
musculares. É sabido que o sistema muscular esquelético é o responsável principal pelos 
movimentos do organismo humano. Sua constituição é dada por células alongadas com uma 
grande quantidade de fi lamentos proteicos, compostos pela actina e miosina, sendo as res-
ponsáveis pela contração. São classifi cados em dois tipos de fi bras: tipo I, contração lenta; 
e tipo II, contração rápida. 
ASSISTA:
Para relembrar o processo de contração muscular intermediado pela actina e pela 
miosina, assista ao vídeo Contração muscular, disponível no canal 5 minutos de bio, 
no YouTube. De forma bem lúdica, o vídeo explica todo o processo.
Para relembrar o processo de contração muscular intermediado pela actina e pela Para relembrar o processo de contração muscular intermediado pela actina e pela 
, disponível no canal 5 minutos de bio, 
Para relembrar o processo de contração muscular intermediado pela actina e pela 
, disponível no canal 5 minutos de bio, 
Para relembrar o processo de contração muscular intermediado pela actina e pela 
, disponível no canal 5 minutos de bio, 
Quando ocorre a contração, os fi lamentos de actina e miosina deslizam um sobre o outro, 
através de pequenas projeções situadas na extremidade dos fi lamentos da miosina, forman-
do ligações com os fi lamentos da actina e estimulando o músculo a realizar a contração. A 
contração esquelética

Continue navegando