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Patologias do Pâncreas

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Patologias do pâncreas 
Introdução 
• Cor rosa a acizentada 
• Proximo ao duodeno 
• Porção endócrina: ilhota de langerhans – 
insulina e glucagon 
• Porção exócrina: ácinos – enzimas digestivas 
(secretadas de forma inativa) que degradam 
lipídios, proteínas e carboidratos. Secreção 
também possui eletrólitos que mantem o ph 
intestinal. 
Alterações post mortem/achados fisiológicos e 
acidentais 
• Pâncreas aberrante: pâncreas ectópico 
(duodeno, estomago, baço, vesícula, 
mesentério) 
• Corpúsculos de Pacini 
▪ No tecido conjuntivo interlobular de 
gatos 
▪ Terminações nervosas 
▪ Barorreceptor 
• Autólise 
▪ Rápida 
▪ Pseudomelanose 
• Cálculos (pancreolitíase) 
▪ Ocorre com pouca frequência em 
bovinos; 
• Infiltração de células adiposas no estroma: 
▪ Gatos obesos 
▪ Função pancreática exócrina não é 
afetada 
• Cistos pancreáticos 
▪ Relacionada a presença de ductos 
pancreáticos defeituosos que impedem 
o fluxo de secreções pancreáticas 
Alterações patológicas 
• Congestão e hemorragia 
▪ Hemorragia: traumas, rupturas por 
pancreatites ou alterações de 
coagulação (hepatopatias graves, 
intoxicação por dicumarínicos, CID). 
▪ Congestão: choque circulatório e 
intoxicação 
• Agenesia e hipoplasia 
▪ Agenesia: não desenvolvimento do 
pâncreas exócrino 
▪ Hipoplasia: baixo desenvolvimento 
▪ Cursam com insuficiência pancreática 
exócrina 
▪ Raro 
• Atrofia pancreática juvenil 
▪ Pastor alemão 
▪ Sinais de insuficiência pancreática 
exócrina crônica: perda de peso, apetite 
voraz e aumento do volume das fezes 
(claras e fedidas – apresentam lipídios 
não digeridos) 
▪ Macro: pâncreas reduzido 
▪ Micro: poucos acinos deficientemente 
formados; mínima inflamação 
• Pancreatites 
Aguda 
▪ Necrótica aguda 
▪ Inflamação de surgimento súbito 
▪ Consequência da liberação e ativação de 
enzimas no parênquima hepático (ocorre 
autodigestão do pâncreas e tecidos 
adjacentes) 
▪ Cães; cadelas obesas e sedentárias; cães de 
meia idade e idosos 
▪ Ocorre após cão ingerir refeição com altos 
níveis de gordura; traumatismo; choque 
circulatório; vasculite; trombose; 
corticoesteroide e sulfas 
▪ Cursam com isquemia e necrose – causam a 
pancreatite 
▪ SC: anorexia, vômitos, diarreia e dor 
abdominal (região epigástrica direita) 
▪ Lesões: degradação proteolítica do 
parênquima hepático, lesão vascular, 
hemorragia e necrose da gordura 
peripancreática (aspecto de giz), acumulo 
de neutrófilos. 
▪ Pode ocorrer peritonite: aderências 
fibrinosas entre as porções do pâncreas e 
tecidos adjacentes 
▪ Micro: áreas focais de necrose de 
coagulação, acumulo de exsudato fibrinoso 
nos septos, hemorragia, influxo de 
leucócitos e necrose e inflamação da 
gordura do mesentério. 
▪ Devido aos mediadores de inflamação e 
enzimas ativadas pode ocorrer lesão 
vascular disseminada, ocorrendo CID e 
choque. 
▪ Afetada o fígado 
▪ Necrose hepática é esporádica em gatos e é 
acompanhada de colangio-hepatite e nefrite 
intersticial 
▪ A necrose e inflamação na pancreatite dos 
equinos ocorre por migração de estrongilos 
pelo pâncreas. 
 
Crônica 
▪ Perda irreversível dos ácinos 
▪ Acompanha fibrose e diminuição de área 
funcional 
▪ Juntamente com atrofia exócrina são causas 
de insuficiência exócrina 
▪ Cão: fibrose e pancreatite crônica são 
consequencias da destruição progressiva do 
pâncreas em episódios brandos recorrentes 
de pancreatites agudas. Podem apresentar 
sinais de diabetes e insuficiência exócrina. 
▪ Em outras espécies pouca importância 
clinica 
▪ Macro: distorcido, encolhido e nodular, 
firme, cor brancacenta, aderência a tecidos 
adjacentes; fibrose em intoxicação por Zn 
em cães e ovinos 
 
• Infecções parasitárias 
▪ Eurytrema: bovinos, bubalisnos, ovinos e 
caprinos – causa pancreatite fibrosante 
crônica 
▪ Ascaris lumbricoides: ductos; raro 
▪ Dicrocoelium dentricum: ductos 
▪ Todas podem obstruir os ductos e induzir 
inflamação 
• Hiperplasia pancreática 
▪ Proliferação não neoplásica de ácinos 
▪ Forma múltiplos nódulos no pâncreas e 
comprime ácinos adjacentes 
▪ Diferenciar de adenoma pancreático 
 
• Carcinoma pancreático (adenocarcinoma) 
▪ Neoplasia mais frequente de pâncreas 
▪ Principalmente em cães 
▪ SC: menos condição corporal, dor 
abdominal intensa, depressão, anorexia 
e vômitos. Pode ter icterícia caso ocorra 
infiltração tumoral nos ductos biliares 
que obstruem o fluxo ou por 
envolvimento hepático com metástases. 
Pode ter sinais de diabetes mellitus e de 
insuficiência pancreática exócrina por 
ausência de estruturas normais. 
▪ Macro: grandes massas ou nódulos 
menores; consistencia variável; 
hemorragia; necroses focais; metástases 
em peritônio, omento e órgãos do TGI 
próximos e também pulmão e fígado. 
▪ Pode surgir no epitélio acinar ou ductal 
▪ Presença de grânulos zimogênicos em 
algumas células - são esféricos, 
eosinofílicos. 
 
• Adenomas pancreático 
▪ Neoplasia benigna de pâncreas exócrino 
▪ Nódulos únicos e pequenos 
▪ Cor brancacenta ou amarelo castanho 
▪ Padrão celular ductal ou acinar 
▪ Padrão de crescimento expansivo e 
encapsula 
▪ Considerado achado

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