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Reserva versus provisão para contingência Pode-se observar que a principal diferença entre provisão e reserva é que a provisão vem para atender a um princípio contábil, o Princípio da Competência, conforme a resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº. 750 resolve no seu artigo 9º "As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento", ou seja, é necessário reconhecer o fato gerador no momento em que o mesmo ocorrer, ainda que o desembolso efetivo para o pagamento do mesmo ocorra em período posterior a ocorrência deste, utilizando o mesmo exemplo, uma empresa que por algum motivo pretende encerrar as atividades de uma filial, e decidiram em janeiro que isto será feito em fevereiro, será realizada uma provisão em janeiro e como a dispensa dos funcionários será feita apenas em fevereiro o pagamento destes, ocorrerá consequentemente, também em fevereiro. As provisões são despesas que serão deduzidas das receitas apuradas no exercício. Já as reservas referem-se à destinação de parte do lucro, que tem por objetivo a proteção do patrimônio da entidade, elas não diminuem o patrimônio líquido da entidade como as provisões, muito pelo contrário, elas aumentam o capital próprio da empresa. Uma das principais dúvidas entre os profissionais contábeis são as reservas e provisões para contingências (incerteza algo que pode ou não vir a se realizar) em que situação as utilizar. A instrução nº. 59/86 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos ajuda a distinguir reserva da provisão para contingências, e também nos ajuda a entender mais sobre o conceito de provisão e reserva. "Com o objetivo de dissipar eventuais dúvidas quanto à aplicabilidade da constituição de reservas ou de provisão para contingências, estabelecemos a seguir as características de cada uma".
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