Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEMINÁRIO DE FITOTERAPIA Nome: Gabriel Gonçalves Matricula: 1915552021 Plantas que atuam no sistema respiratório. Justicia pectoralis (nome científico) Nome popular : chambá, chachambá, anador, trevo-do-pará, trevo-cumaru. Tratamento da asma, tosse, bronquite e de sibilo (chiado no peito) comum em crianças gripadas. Indicação terapeutica: Atividade farmacológica: Possui ação broncodilatadora, antipirética, analgésica, espamolítica e antiinflamatória; antitumoral; apresenta efeitos depressores sobre o Sistema Nervoso Central. Erva suberecta, perene, sempre verde e que chega a medir 40 cm de altura. Possui caule ascendente, folhas simples, membranáceas, estreias e longas, lanceoladas, com base aguda, curto-peciolada com comprimento de 3 a 10 cm. Flores muito espaçadas, pequenas, azuladas e mariscadas de amarelo. Informações botânicas: Sua análise fitoquímica registrou a presença de cumarina, umbefolina, diidroxicumarina, ácido- orto-hidroxitrancinâmico acetilado, betaína, lignana justicidina, 2- metil umbeliferona, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido 3-propanoico, fenilalanina, glicina, hidroxoprolina, isoleucina, leucina, lisina, ornitina, prolina, serina, treonina e valina. Constituintes químicos: Posologia: VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Adulto: 1 colher de sopa, 3 vezes ao dia. Criança: 1 colher de chá, 3 vezes ao dia. O tratamento deve durar pelo menos uma semana. oral Acanthaceae. Familia: Folhas e caules. Parte utilizada: Forma de preparação: Ferver 1 litro de água, juntamente com 1 kg de açúcar. Adicionar 200 gramas de folha fresca de Justicia pectoralis até surgir um odor agradável de cumarina. Precauções: Não usar quando estiver sendo submetido a tratamento com depressores do sistema nervoso central, anticoagulante orais ou quando houver história clínica de hemorragia. O uso fica contra-indicado no caso de gravidez ou lactação por não haver dados sobre a segurança nessas situações. Efeitos adversos: Não foram observados efeitos adversos em administração de decocto das partes aéreas (40g/L) assim como da infusão das partes aéreas da planta(10g/L). Toxicidade: Interações medicamentosa: Fica desaconselhado o uso concomitante com depressores do sistema nervoso central e anticoagulantes orais por conte cumarina que age como antiagregante plaquetário, podendo causar hemorragias. Não foram observados efeitos tóxicos em administração de decocto das partes aéreas (40g/L) assim como da infusão das partes aéreas da planta(10g/L). INTRODUÇÃO: As recomendações atuais para o autogerenciamento da doença SARS-Cov-2 (COVID-19) incluem autoisolamento, repouso, hidratação e uso de AINE apenas em caso de febre alta. Espera-se que muitos pacientes acrescentem outros tratamentos sintomáticos/adjuvantes, como medicamentos fitoterápicos. COVID-19: Existem evidências para o uso de fitoterápicos como terapia sintomática adjuvante? OBJETIVO: Fornecer uma avaliação de benefícios/riscos de medicamentos fitoterápicos selecionados tradicionalmente indicados para “doenças respiratórias” dentro do quadro atual da pandemia de COVID-19 como tratamento adjuvante. METODOS: A seleção de plantas foi baseada principalmente em espécies listadas pela OMS e EMA, mas alguns outros remédios fitoterápicos foram considerados devido ao seu amplo uso em condições respiratórias. A população-alvo eram adultos com sintomas de gripe leves e precoces sem condições subjacentes. O balanço benefício/risco dos tratamentos foi classificado como positivo , promissor , negativo e desconhecido RESULTADOS: Um total de 39 medicamentos fitoterápicos foram identificados como muito prováveis de atrair o paciente com COVID-19. De acordo com nosso método, a avaliação benefício/risco dos fitoterápicos foi positiva em 5 casos ( Althaea officinalis, Commiphora molmol, Glycyrrhiza glabra, Hedera helix e Sambucus nigra ), promissora em 12 casos ( Allium sativum , Andrographis paniculata , Echinacea angustifolia, Echinacea purpurea, óleo essencial de Eucalyptus globulus , Justicia pectoralis, Magnolia officinalis , Mikania glomerata , Pelargonium sidoides , Pimpinella anisum , Salix sp,Zingiber officinale ), e desconhecido para o resto. CONCLUSÃO: Nosso trabalho sugere que vários fitoterápicos têm margens de segurança superiores às dos medicamentos de referência e níveis de evidência suficientes para iniciar uma discussão clínica sobre seu uso potencial como adjuvantes no tratamento da gripe comum precoce/leve em adultos saudáveis no contexto da COVID -19. Embora esses medicamentos fitoterápicos não curem ou previnam a gripe, eles podem melhorar o bem-estar geral do paciente e oferecer a oportunidade de personalizar as abordagens terapêuticas. o LINK DO ARTIGO: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7542597/ DOI: 10.3389/fphar.2020.581840 https://doi.org/10.3389%2Ffphar.2020.581840 Referencia bibliográfica: ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004. p. 1016- 1018 CHARIANDY, C. M., et al. Screening of medicinal plants from Trinidad and Tobago for antimicrobial and insecticidal properties. Journal of Ethnopharmacology, v. 64, n. 3, p. 265-270, March 1999. DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas. Laranja da Terra,ES: ARPA (Associação Regional dos Pequenos Produtores Agroecológicos), 2001. p. 51/148/157/160/188/326/354. Formulario Nacional, Fitofármacos e Apifármacos. Ministerio de Salud Pública, Dirección Nacional de Farmacias. Ed.Ciencias Médicas, La Habana, Cuba, 2010. https://hortodidatico.ufsc.br/chamba/ http://plone.ufpb.br/siplam/contents/documentos/plantas-medicinais-sistema-respiratorio-2013- 2.pdf/view
Compartilhar