Buscar

Espécies Tributárias e suas Classificações

Prévia do material em texto

Aluna: Monize Kelly Pereira. 
As espécies tributárias são classificadas de acordo com o Código Tributário Nacional (art. 5) e com a CF/88  (art. 147 e 148). São elas: 1) impostos; 2) taxas; 3) contribuições de melhoria; 4) empréstimos compulsórios; 5) contribuições sociais, interventivas econômicas e interventivas profissionais. 
Os impostos são classificados em: municipais ( IPTU, ITBI e ISS), Estaduais (ITCMD, ICMS e IPVA) e Federais (II, IOF e IE), e também Imposto de Renda, Imposto sobre Grandes Fortunas, Imposto sobre Propriedade Territorial Rural, Imposto Residual e Imposto Extraordinário de Guerra. As Taxas são espécies tributárias cobradas para custear serviços prestados pelos órgãos públicos. Bons exemplos disso são a iluminação pública, fiscalizações em geral e a coleta do lixo. A contribuição de melhoria é aplicada quando existe valorização de um imóvel em função da instalação de alguma obra pública. Os empréstimos compulsórios podem ser realizados para o atendimento de despesas extraordinárias (como estados de calamidade pública ou guerra) ou para bancar um investimento público com efetivo interesse social. Essa espécie de tributo só pode ser instituída pela União. As contribuições sociais têm como objetivo sustentar a seguridade social e são criadas pela União. Elas não podem possuir caráter cumulativo.
Já a espécie tributária de contribuição interventiva econômica incide sobre os bens e as atividades destinadas ao lucro de uma empresa. Da mesma maneira, também podem estar atreladas a uma atividade profissional específica, como CRM ou CREA.
Com base na classificação se torna possível analisarmos se o tributo foi instituído conforme os ditames constitucionais, qual espécie tributária foi instituída e se os enunciados foram veiculados com estrita observância das exigências constitucionais. Isso porque as exigências constitucionais variam em razão do tributo. E se o legislador veicular tributo sem os critérios constitucionais, ou se utilizar critérios relativos à espécie tributária diversa, estará desrespeitando a própria norma de competência tributária.

Continue navegando

Outros materiais