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SEPSE - inflamação intensa causada por uma resposta desregulada do paciente a uma infecção - processo de putrefação associado a doença e morte - condição clinica resultante de infecção bacteriana - pneumonia, infecção abdominal, infecção urinária Fatores relacionados a alta mortalidade - limitação de recursos básicos - gravidade do paciente - atraso na adm da 1a dose de atb Lactato - marcador de mortalidade na sepse Manifestações clinicas - hipotensão arterial - hipoxia tecidual - as disfunções pulmonares e renais são reconhecidas mais precocemente - as disfunções neurológicas, hepáticas e gastro são reconhecidas mais tardiamente Fatores de risco: anemia, imunossupressão, medicamentos em uso Marcadores da sepse - alteração da consciência, confusão, psicose - taquipneia - icterícia/ aumenta enzimas/ diminui albumina - aumento DC - aumento da pressão venosa central - oligúria/ anuria/ aumento da creatinina - diminui plaquetas Diagnóstico Insulto inicial -> infecção/trauma -> resposta inflamatória sistêmica (SIRS) - SIRS - resposta por 2 ou mais: - temperatura > 38 graus ou < 36 graus - fc > 90 - respiração > 20 ipm ou paco2 < 32 mmhg - leucócito > 12000 Sepse - SIRS com suspeita ou confirmação de um processo infeccioso Infecção sem disfunção - processo patológico causado pela invasão de tecidos previamente estéreis por microorganismo patogênicos Sepse - sd clinica definida pela presença de infecção e SIRS -> passa a ser definida como disfunção organica ameaçadora a vida secundaria a resposta desregulada do hospedeiro a uma infecção Sepse grave - sepse complicada com uma ou mais disfunções orgânicas (nomenclatura não é mais utilizada) Choque séptico - sepse associada a hipotensão refrataria a volume Identificar pacientes de alto risco - score >= 2 pontos - alteração neurologica: glasgow < 14 - taquipneia - fr > 22 irpm - hipotensão - pas < 100 mmhg Nova definição de choque séptico - subgrupo de sepse com disfunção cardiovascular e celular associado com risco aumentado de obito Critérios clínicos: - uso de vasopressor para PAM > 65mmhg - lactato > 18mg/dl persistente após ressuscitação polêmica adequada Tratamento *** atraso no tratamento determina menor sobrevida - doença tempo-dependente Beira leito - ressuscitação inicial - diagnóstico - atb - controle de foco - reposição volêmica - inotrópicos *** pacote de 6hrs Pacote de 3hrs - coleta de lactato sérico - coleta da hemocultura antes do inicio da antibioticoterapia - inicio do ATB na 1h após o diagnóstico - reposição volêmica agressiva precoce nos pacientes com hipotensão ou lactato 2x o valor normal Pacote de 6hrs - uso de vasopressores para manter a PAM > 65mmhg - reavaliação do status volêmico e da perfusão tecidual, mensuração da pressão venosa central ou da saturação venosa de oxigênio - nova mensuração de lactato para pacientes com hiperlactatemia inicial Antibioticoterapia - diretrizes e protocolos - escolha/ disponibilidade - reavaliar em 48-72hrs - evitar cursos prolongados de atb empírico Empírico -> patógenos da comunidade (maioria dos patógenos nosocomiais) Escolha do atb depende de historia clinica, epidemiologia local, status clinico do paciente, comorbidades, medicamentos em uso, historia infecciosa recente e alergia medicamentosa Ressuscitação inicial Terapia precoce guiada por metas Reposição volêmica - cristalóides -> 30 ml/kg - ringer lactato -> 130 meq/l de nacl - soro fisiológico -> 154 meq/l nacl Ressuscitação volêmica - inicia com 30 ml/kg - uso preferencial de cristalóides - dentre os cristalóides não há preferencia para qual usar - uso de albumina quando doses altas de cristalóides* - não utilizar amidos sintéticos (HES) Inotrópicos - não presença de hipotensão ameaçadora a vida e quando a reposição volêmica não corrigir a hipotensão arterial, empregue vasopressores para atingir PAM > 65mmhg - assim que houver correção da hipotensão, inicie a retirada do vasopressor *** recomendação forte Vasopressores - 1a escolha - noradrenalina - considerar associação com vasopressina - quando noradrenalina atingir 0,5 ucg/kg/min e não atingir PAM de 65 mmhg - norepinefrina como principal droga a ser usada - associar vasopressina em dose baixa (0,03) para atingir PAM alvo - contra uso da dopamina como estratégia protetora renal - uso de dobutamina caso mantenhamos sinais de baixa perfusão a despeito de ressuscitação volêmica adequada Esteroides - hidrocortisona iv - 200 mg/dia por 7 dias - em adultos com choque séptico refratário a adequada reposição volêmica e terapia vasopressora com PAS < 90 mmhg por + de 1h ** recomendação fraca Ventilação mecânica Controle glicêmico < 180 mg/dl ’’Pacote’’ adicional