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resumo de parasitologia clínica

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Conceitos importantes de parasitologia:
Parasitemia: representa o número de parasitos que estão presentes na corrente sanguínea de um paciente. Ex.: na fase aguda da doença de Chagas, usualmente, a parasitemia é muito elevada.
Parasitismo: é a associação entre seres vivos onde existe unilateralmente de benefícios, sendo um dos associados (o de maior porte ou hospedeiro) prejudicado pela associação.
Parasito: é o ser vivo de menor porte que vive associado a outro ser vivo de maior porte, à custa ou na dependência deste. Pode ser:
• Ectoparasito: vive extremamente no corpo do hospedeiro.
• Endoparasito: vive dentro do corpo do hospedeiro.
• Hiperparasito: que parasita outro parasito: Ex.: E. histolytica sendo parasitada por fungos (Sphoerita endógena) ou por cocobacilos.
Parasito acidental: é o que exerce o papel de parasito, porém habitualmente possui vida não-parasitária.Ex.: larvas de moscas que vivem em frutos ou vegetais em decomposição e acidentalmente atingem humanos.
 Parasito errático: é o que vive fora do seu hábitat ou de seu hospedeiro normal.
 parasito estenoxênico: é o que parasita espécie de vertebrados muito próximas.
Parasito eurixeno: é o que parasita espécie de vertebrados muito distinta
Parasito facultativo: é o que pode viver parasitando um hospedeiro ou não, isto é, pode ter hábitos de vida livre ou parasitária. Ex.: as larvas de moscas Sarcophagiae podem provocar miíases humanas, desenvolver-se em cadáveres ou ainda fezes.
Parasito heterogenético: é o que apresenta alternância de gerações. Ex.: Plasmodium, com ciclo assexuado em humanos e sexuado em mosquitos.
Parasito heteroxênico: é o que possui hospedeiro definitivo e intermediário
Parasito monoxênico: é o que possui apenas o hospedeiro definitivo. Ex.: Enterobius vermiularis, A.lumbricoides.
Parasito monogenético: é o que não apresenta alternância de gerações, isto é, possui um só tipo de reprodução - sexuada. 
Ex.: E.histolytica, A.duodenale.
Parasito obrigatório: é aquele incapaz de viver fora do hospedeiro. Ex.: T.gondii, Plassmodium.
Parasito oportunista: é aquele que usualmente vive no paciente sem provocar nenhum dano (infecção inaparente), mas em determinados momentos se aproveita da baixa resistência do paciente de desenvolve doenças graves.
Parasito periódico: é o que frequenta é a forma imatura (larva) de um inseto que ataca outros artrópodes maiores, quase sempre provocando a morte desses. Ex.: o micro-himenóptero Telenomous fariai atacando ovos de barbeiros.
Partenogênese: desenvolvimento de um ovo sem a participação de um espermatozóide.
Patogenia ou patogênese: é o mecanismo com o agente etiológico que provoca lesões no hospedeiro.
Patogenicidade: é a maior ou menor habilidade de um agente etiológico provocar lesões.
Patognomônico: sinal ou sintoma característico de determinada doença.Ex.: sinal de Romaña é típico da doença de Chagas.
Pedogênese: é a reprodução ou multiplicação de uma forma larvária.Ex.: formação de esporocistos secundários e rédias a partir do esporocisto primário.
Período de incubação: é o período decorrente entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.
Período pré-patente: é o período que decorre entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento das primeiras formas detectáveis do agente etiológico.
Poluição: é a presença de substâncias nocivas, especialmente químicas, mas não infectantes, contaminando o ambiente: ar, água, alimentos, etc.
Portador: hospedeiro infectado que alberga o agente etiológico, sem manifestar sintomas, porém capaz de transmiti-lo a outrem; nesse caso é conhecido como “portador assintomático”; quando ocorre doença e o portador pode contaminar outros hospedeiros, temos o “portador em incubação”, “portador convalescente”, “portador crônico”, etc.
Premunição ou imunidade concomitante: é um tipo especial de estado imunitário ligado à necessidade da presença do agente etiológico, com a manutenção de taxas elevadas da resposta imune. Normalmente durante o estado da premunição há certa dificuldade do paciente em se reinfectar, havendo um equilíbrio ente o parasito e o hospedeiro. Ocorre na fase crônica de várias doenças.
Prevalência: termo geral utilizado para caracterizar o número total de casos de uma doença ou qualquer outra ocorrência numa população e tempo definidos (casos antigos somados aos casos novos). Ex.: no Brasil, (população estimada em 120 milhões de pessoas), a prevalência da esquistossomose foi de 8 milhões de pacientes em 1975.
Profilaxia: é o conjunto de medidas que visa a prevenção, erradicação ou controle de uma doença ou de um fato prejudicial aos seres vivos; as medidas profiláticas sempre dependem dos fatores epidemiológicos.
Ectoparasitas: “fora do Hospedeiro” ou seja , são os parasitas que vivem fora do corpo dos hospedeiros como os piolhos, carrapatos , pulgas ,moscas e suas larvas etc...
Endoparasitas : “ dentro do Hospedeiro “ ou seja , são os parasitas que vivem dentro do corpo do hospedeiro como os vírus, tênias , nematelmintos, além de diversos tipos de bactérias . Os endoparasitas podem ser dividido em dois grupos : 
 parasitas intercelulares: Os parasitas intercelulares vivem em espaços dentro do corpo do hospedeiro, normalmente em locais ricos em nutrientes. Ex esquistossomose , tênias ,ascaridíase etc... 
parasitas intracelulares: vivem dentro das células dos hospedeiros, como por exemplo o Plasmodium falciparum, causador da malária.
 Órgão eleitor : É o habitat dos parasitas chamados endoparasitas que pode ser no tubo digestivo , mucosa ,epitélio , órgãos internos , sangue , linfa ...
O parasita adentra no Hospedeiro por meio da ingestão, inalação , penetração, injeção ...
 Ciclo monoxeno : “ apenas um Hospedeiro “ ou seja , é o parasita que realizam o seu ciclo em um só parasita . Ex : Ascaris lumbricoides ( lombriga) e o Enterobius vermiculares 
( oxulirio) .
Ciclo heteróxeno : “ mais de um hospedeiro” ou seja , heteróxeno ou digenéticos são parasitas que só completam seu ciclo evolutivo passando pelo menos em dois hospedeiros. São ex os esquistossomo e o tripanosoma quando a localização ser ectoparasitas ou endoparasitas 
 Hospedeiro definitivo:” abriga o parasita adulto “ ou seja , é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade ou em fase de reprodução sexuada. Ex.: o hospedeiro definitivo do Plasmodium é o Anopheles; os hospedeiros definitivos do S. mansoni são os humanos.
Hospedeiro intermediário: “ abriga o parasita imaturo “ ou seja ,é aquele que apresenta o parasito em sua fase larvária ou assexuada. Ex.: o caramujo é o hospedeiro intermediário do S. mansoni.
Hospedeiro paratênico ou de transporte: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. Ex.: peixes maiores, que ingerem peixes menores contendo larvas plerocercóides de Diphyllobotrium, que simplesmente transportam essas larvas até que os humanos as ingiram (os humanos preferem comer crus os peixes maiores...).
Forma infectante: É no qual o parasita passa parte do seu ciclo de vida , que se completará no Hospedeiro definitivo.
Hemiparasitas: “vivem no sangue “ ou seja ,Os hemoparasitas são organismos que parasitam as células do sistema hematopoiético. Podem ser as Rickettsias e Mycoplasmas, bactérias atípicas, intracelulares obrigatórias e gram negativas, e ou protozoários como as Babesias. São transmitidos através da picada do carrapato.
Dimorfismo sexual : O dimorfismo sexual entre indivíduos adultos machos e fêmeas é uma característica única e marcante, os diferenciando dentro todos os vermes platelmintos. Existem mais de 20 espécies de Schistosoma no mundo, mas o mais comumente associado a infecções que ocorre no Brasil é o S. mansoni.
Vetor : “ transmite o parasita entre Hospedeiro “ ou seja , é um artrópode, molusco ou veículo que transmite um parasito entre dois hospedeiros
Vetor biológico : “ parasita se multiplica “ ou seja , quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve novetor.
Vetor mecânico: “ parasita não se multiplica “ ou seja , quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse simplesmente serve de transporte ao parasito.
Reservatório: “ onde o parasita se mantém “ ou seja , é qualquer local, vegetal, animal ou humano onde vive e multiplica-se um agente etiológico e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros.
Parasitoide: “ no final, mata o Hospedeiro “ ou seja , Os parasitoides são organismos que, para completar seu ciclo de vida, necessitam provocar a morte de seu hospedeiro. Alguns insetos parasitoides, por exemplo, colocam seus ovos dentro de outro inseto e, quando as larvas eclodem, alimentam-se do corpo do organismo hospedeiro.
Parasitemia : “ carga parasitária no sangue” ou seja , representa o número de parasitos que estão presentes na corrente sanguínea de um paciente.
Patogenia :” nível de acreção no Hospedeiro” ou seja, Patogenia ou patogênese: é o mecanismo com o agente etiológico que provoca lesões no hospedeiro. Patogenicidade: é a maior ou menor habilidade de um agente etiológico provocar lesões. Patognomônico: sinal ou sintoma característico de determinada doença.
Edemiologia : “ estuda os diferentes fatores das doenças “ ou seja , é o estudo da distribuição e dos fatores determinantes da freqüência de uma doença; a epidemiologia trata de dois aspectos fundamentais: a distribuição (idade, raça, sexo, geografia) e os fatores determinantes da freqüência (tipo de patógeno, meio de transmissão, etc.); em resumo: estuda os fatores responsáveis pela existência ou aparecimento de uma doença ou outro evento (acidentes, vendavais, etc.).
· Enzoose: doença exclusiva de animais. Ex.: a peste suína, o Dioctophime renale, que parasita de lobo e cão.
· Estádio: é fase intermediária ou intervalo entre duas mudas da larva de um artrópode ou helminto (em entomologia é sinônimo de instar).
Ex.: larva de primeiro estádio, larva de terceiro estádio.
· Estágio: é a fase de transição ou forma evolutiva de um organismo durante seu ciclo biológico. Ex.: estágio de ovo, estágio de larva, de pupa, de adulto.
· Grupos de parasitas : fazem parte do grupo dos parasitas : protozoários,plateomideos, nenrateomideos, aracnídeos,insetos, vírus, alguns tipos de Bactérias ,nematomorfa entre outros
· Ciclo de parasitas : Ciclo de vida direto ou monoxeno: parasitos que utilizam apenas um hospedeiro. Alguns parasitos de ciclo de vida direto e reprodução assexuada multiplicam-se por fissão, e um organismo se divide em dois idênticos. Ciclo de vida indireto ou heteroxeno: parasitos que necessitam de um ou mais hospedeiros intermediários.
· Estudo da parasitologia : Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes), annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmínteos) e Arthropoda (artrópodes), do Reino Animal.. uma espécie ,o parasita ,se beneficia de outro Hospedeiro.
· Classificação dos parasitas :
Os parasitas podem classificar-se segundo a parte do corpo do hospedeiro que atacam:
Ectoparasitas :atacam a parte exterior do corpo do hospedeiro;
Endoparasitas: vivem no interior do corpo do hospedeiro;
Hemoparasita parasita que vive na corrente sanguínea.
Outra forma de classificar os parasitas depende dos hospedeiros e da relação entre parasita e hospedeiro:
Parasitas obrigatórios, só vivem se tiverem hospedeiro, como os vírus;
Parasitas facultativos, não dependem do hospedeiro para sobreviver, e sim optam por parasitá-lo;
Parasitas protelianos, forma de parasitismo exclusiva de estágios larvares, sendo o estágio adulto de vida livre.
· Ciclo de vida dos parasitas:
Existem vários tipos de parasitas e suas possíveis variações no seu ciclo de vida existente entre tanto existem dois principais ciclo de vida parasitário :
1)Ciclo direito:
 O parasita tem a possibilidade de poder reenfectar o mesmo tipo de hospedeiro de onde se iniciou-se o Ciclo 
 Ocorre isso por exemplo com o verme – gancho ( geargia) , que pode infectar o intestino de um cão e depois as larvas desse verme infectarem esse mesmo cão .
 2) Ciclo indireto : 
* O parasita precisa dos tipos diferentes de hospedeiros para os estágios diferentes da sua vida .
* O Hospedeiro é o organismo que dá transporte para o parasita .
* Os parasitas entram nos hospedeiros por via de Ingestão de alimentos contaminados ou pela injeção quando o hospedeiro morde o outro e passa o parasita para o outro pela saliva .
· Morfologia da parasitologia :
O estudo da morfologia deste parasito deve ser feito observando-se as fases evolutivas do seu ciclo biológico, isto é, os vermes macho e fêmea e o ovo. As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e apresentam as extremidades afiladas.
· Degenerações: perda ou atrofia de órgãos locomotores , aparelho digestivos entre outros .Ex pulga e perdevejos que perderam as asas.
· Hepertrofia : encontrada nos órgãos de fixação residência e produção. Ex : alguns helmintos possuem órgãos de fixação muito fortes, como ventosas.
· Aumento de ovários, útero e testículos,o que gera um aumento de capacidade de reprodução .
· Aumento de estrutura alimentares de alguns insetos hematófagos (que se alimenta de sangue ).
· biológicas :
· Capacidade reprodutiva: os parasitas tem capacidade para reproduzir grandes quantidade de ovos ,cistos ou outras formas infectantes , garantidos, assim que algumas dessas formas iram vencer as barreiras e poderão perpetuar a espécie.
· Tipos de reprodução :
 O hermafroditismo a partenogênese ( Reprodução sem fecundação), poliembrionia ( reprodução de formas jovens )
Esquizogonia ( tipo de reprodução assexuada que ocorre a partir de um determinado processo de divisão celular ). Todos esses exemplos de tipos de reprodução apresentam mecanismos que permite uma mais fácil fecundação ( encontro entre machos e femias) ou uma mais segura reprodução de espécie
· Capacidade de resistência e agressão ao Hospedeiro: presença de enzimas (antiquinase) que neutraliza a ação dos sucos digestivos sobre os numerosos helmintos e capacidade de induzir Imunossupressores ou resistir a ação dos Anticorpos e macrófagos.
· Tropismo: Os movimentos de mudança de direção de crescimento que ocorre em organismos vivos ou partes dos organismos vivos,que, devido fatores externos,recebem o nome de tropismo.
Os diversos tipos de tropismos são capazes de facilitar a propagação, reprodução ou sobrevivência de determinada espécies de parasitas.
Os tipos mais importantes são :
Geotropismo ( positivo) : quando abriga -se na terra.
Geotropismo ( negativo): quando se abriga- se acima da superfície da terra.
Termotropismo: movimento que ocorre pelo fator temperatura.
Quimotropismo: movimento ou crescimento em direção a um estímulo de Superfície química.
Heliotropismo: movimento ou crescimento em direção ao sol .
· Agente etiológico: É o agente causador ou responsável pela origem da doença . Pode ser vírus, bactérias, fungos protozoários ou helmintos .
· Agente infecioso : É todo organismo microscópio ou macroscópicos capaz de produzir infecção ou doença infecciosa .
· Antroponose: Doença exclusivamente humana .
· Cepa : grupo de linhagem de um agente infecioso.
· Contaminação: presença de agentes infecioso na Superfície do corpo,roupa, brinquedos, água,leite, alimentos etc..
· Doença transmissível : É aquela que o agente transmissor é capaz de transferir-se de um ser para o outro . Pode ser transmissão direta ( contato direto) e indireta (se faz com veículos ou Vetores )
· Endemia : É a prevalência usual de terminada doença em relação a área .
· Face aguda : Período após infecção em que os sintomas clínicos são mais marcantes
· Face crônica: Posterior a face aguda , no qual ocorre a diminuição dos sintomas clínicos e existe um equilíbrio relativo entre o hospedeiro e o agente infeccioso .
· Incidência : mede quantas pessoas se tornam doentes e a frequência com que uma doença ocorre num período de tempo definido em relação a população.
· Infecção inaparente:presença de infecção num Hospedeiro, sem a presença dos sinais e sintomas clínicos.
· Infecção: invasão , desenvolvido e multiplicação de um agente na superfície do corpo.
· Infestação: Alojamento, desenvolvimento e reprodução de um agente na Superfície do corpo .
· Letalidade ou mortalidade: números de óbitos,em relação a uma determinada doença ou fato na população em um determinado período de tempo 
· Morbilidade: números de pessoas doentes em relação a população .
· Pandemia: Doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica como, pôr exemplo, um continente ou mesmo o planeta.
· Parasito periódico: Frequenta o hospedeiro intervaladamente .
· Virgulencia : É a serenidade e rapidez com que um agente infecioso provoca lesões no hospedeiro.
· Zoonose : Doenças ou infecções que são naturalmente transmitida dos animais vertebrados para o homem.
· Tipos de parasitas e hospedeiros : Parasitas e hospedeiros são classificados de acordo com as associações . Os parasitas são divididos pela duração da associação com os hospedeiros , enquanto estes são classificados pelo estágio de desenvolvimento dos parasitas que abrigam .
· Quanto ao número de espécies hospedeiras, um parasita pode ser:
· Direto: Quando só possui um único hospedeiro;
· Indireto: Quando possui mais de um hospedeiro. Neste caso, haverá um hospedeiro definitivo, que o parasita coloniza já na fase adulta, ou próximo à fase adulta, e um hospedeiro intermediário, que o parasita coloniza na fase inicial do seu ciclo de vida.
Alguns fatores definem o grau dos “ prejuízo “ causados ao Hospedeiro, são eles :
· Inerente ao parasita : Números de exemplares , tamanho, localização, virulência , metabolismo, entre outros. A ação patogênica dos parasitas é muito variável podendo ser apresentada como : 
- ação espoliativa : quando o parasita absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro 
- ação tóxica: quando alguma espécie produzem enzima ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro 
- ação mecânica: quando o parasita impede o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar 
- ação traumática : quando é provocada principalmente , pelas formas larvárias de helmintos que migram pelo corpo, embora vermes adultos e protozoários também seja capazes de faze-lo 
- ação irritativa : quando deve-se a presença constante do parasita que , sem produzir lesões traumáticas , irritam o lugar parasitado
- ação enzimática: quando liberam enzimas que auxiliam na penetração percutânea ou para tornar o alimento assimilavel
- anoxia : quando consome o oxigênio da hemoglobina e cause anemia.
· Inerente ao Hospedeiro : Idade, estado nutricional, resposta do sistema imune ,entre outros . O nível de resposta imunológicas é um fator muito importante. A doença depende não só dos patógenos que invade um hospedeiro ,mas também da resposta produzida em consequência desta invasão.
O sistema Imunológico reconhece as substâncias estranhas como não pertencente ao corpo e desenvolve uma resposta imunológica específica conta elas. Os organismos ou substâncias que provocam esse tipo de resposta sai denominados antígenos . Essa resposta imunológica envolve a produção de proteínas denominadas anticorpos e certos linfócitos especializados. Tanto os Linfócitos especializado quanto anticorpos visam , especificamente, os antígenos que causam sua formação podendo destruir ou invadir esses antígenos se os encontrarem novamente.
Os organismos invasores podem ser : bactérias patogênicas , vírus, fungos , protozoários , helmintos e outras substâncias , como pólen , veneno de inseto e tecidos transplantados .
· Tipos de residência do organismo :
Vários componentes da resposta imune inata e adaptativa participam do mecanismo de defesa contra protozoários, helmintos . No entanto é importante ressaltar que micro-organismos buscam cada vez mais estratégias para escapar dessa defesa , o que torna todo o processo de resposta imune contra parasita bastante difícil e singular. Os elementos da resposta imune , tanto adaptativa quanto a Inata , a partir da resposta imune contra parasita são:
1) Resistência Inespecíficas ou Natural
· Mecanismo de resistência externos :
- barreira física ( pele , pelo, temperatura corporal)
- barreira química ( secreção salivar , gástrica, intestinais, lacrimais 
- barreira biológicas ( flora normal).
· Mecanismo de resistência interno : 
- células fagocitarias 
- células NK ( natural killer)
2) Resistência específica ou adquirida :
· Mecanismo mediado por células:
- linfócitos T
- linfócitos B
- mecanismo Humoral
- anticorpos 
· Formas de disseminação e mediação preventiva : A transmissão e a manutenção de uma doença na população humana são resultados de interação entre o agente etiológico , o meio ambiente e o hospedeiro humano. Existem diferentes maneiras de disseminar um parasita :
- Veículo comum: transmissão do agente etiológico por uma única fonte , como água, os alimentos e o ar . Pode ser resultantes de exposição simples ao agente ou exposição continuadas por um determinado período de tempo 
- propagação de pessoa a pessoa: disseminação através de contato entre indivíduos infectados e susceptíveis por via respiratórias , oral , anal , gengival ou por Vetores .
- portas de entradas no hospedeiro humano : trato respiratório , gastrointestinal , geniturinário , cutâneo.
Com o conhecimento das formas de disseminação da doença as medidas preventivas torna-se elucidáveis e são passíveis de internação.
São denominada de prevenção Primárias : as medidas procuram impedir que o indivíduo adoeça. Pode ser primárias ( moradia adequada, saniamento ambiental, incluindo tratamento de água , esgoto, coleta de lixo , educação , alimentação adequada, área de lazer , lavagem correta das mãos etc...) e especificas ( imunização , utilização equipamentos de segurança, uso de preservativo,o proteção contra acidentes, controle de vermes etc ...)
A proteção segundaria: são as medidas aplicadas aos indivíduos que se encontra sob a ação do agente patogênico , no sentido de impedir que a doença se desenvolve para o estágio mais grave ou leve a morte . Entre essas medidas estão diagnósticos e tratamento precoce.
São denominada de prevenção terciárias os processos de reeducação e readaptação de pessoas acometidas por tais doenças parasitaria . Dessa forma, o paciente é consciente que é o alvo contaminação e e6 orientado de como suas ações pode impedir a propagação.
· Protozoários Característica gerais : Os protozoários pertencem ao Reino Protista, juntamente com as algas. Por serem eucariontes, apresentam núcleo individualizado e sua única célula exerce todas as funções que normalmente há nos multicelulares: respiração, excreção e reprodução.Uma característica típica de suas células é a presença de vacúolos contráteis ou pulsáteis, com função de realizar regulação osmótica.
Para cada função , existe uma organela própria , sendo semelhante nas várias espécies. Esses organismos pode ser de vida livre ou parasitas obrigatório, e são encontrado em quase todos os ambientes .
Quanto a sua morfológica apresentação grandes variações , podendo ser esféricos ou oval . Alguns são revestidos de cílios possuem flagelos , e exitem ainda os que possuem nenhuma organela locomotora especializada, locomovendo-se por pseudópodes.
Sua nutrição é bastante variada , podendo ser autotróficos 
( realizam fotossíntese) ou heterotróficos ( alimentam se de partículas orgânicas ) , sendo esse último parasita . Dependendo da espécie podem ser aeróbico ( vivem no meio rico em oxigênio ) anaeróbicos 
( vivem num ambiente pobre de oxigênio ) e modificar suas características morfológicas dependendo da sua atividade fisiológica .
Algumas espécies possuem fases bem definida como :
- tropozoido : É a forma ativa do protozoário , do qual ele se alimenta e se reproduz por diferentes processos 
- cisto ou oocisto: são formas de resistência é a forma sexada , sendo o gameta masculino, o microgameta e o gameta feminino a macrogameta .
Em relação a reprodução , os Protozoários,depende de sua espécie assem dois tipos : 
- reprodução assexuada : através dos processos de : 
A) divisão binaria ou cissiparidade 
B) brotamento ou gemulação
C) endógena : formação de duas ou mais células – filhas por brotamento interno 
D) esquizogônica : divisão nuclear seguida de divisão do citoplasma , o qual ainda pode ser dividido em merogonia (produz merozigoto ) , gametogonia( produz microgametas) e esparogonia 
( Produz esporogoitos).
- reprodução sexuada: através do processo de :
A) conjugação: união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais celulares .
B) singamia ou fecundação: ocorre a união de microgametas e macrogameta, formando o zigoto, o qual pode se dividir-se e formar certo número de esporogoitos.
 
· Ciclo monóxenicos e heteroxenicos :
São os ciclos evolutivos dos parasitas denomina -se ciclo monóxenicos os parasitas que completam seu ciclo evolutivo em apenas um hospedeiro. Já o que possuem o chamado Ciclo heteroxenicos são aqueles que necessitam de dois ou mais Hospedeiro para completar o seu ciclo evolutivo. No hospedeiro definitivo, o parasita reproduz-se de maneira sexuada, no hospedeiro intermediário, o parasita se reproduz de forma assexuada.
· Doença causadas por protozoários : 
Os Protozoários podem causar diversas doenças . De acordo com o tipo de parasitose , são classificadas com giardíase , amebíase, tricomoníase, leishmaniose , tripanossomíase,
Malária e toxoplasmose, entre outras . 
· Giardíase: Causada por um pequeno parasita, a giárdia, é um tipo de infecção que entra no corpo humano por meio de água e alimentos contaminados. A giardíase é um tipo de infecção que afeta o intestino delgado. Pessoas contaminadas com giardíase podem acabar passando a doença para outras que estão saudáveis.
- classificação morfológica: apresenta duas formas evolutivas: trofozito e cisto . O primeiro responsáveis pelos sinais e sintomas característico da giardíase e a segunda forma infectante . O trofozito apresenta , como característica face dorsal lisa e convexa , a face ventral que lembra uma ventosa . No interior do trofozito existe dois núcleos trofozito apresenta quatro pares de flagelos .
O cisto é oval e, em seu interior encontra-se dois ou quatro núcleos variável de fibrilas e corpos escuros com forma de meia lua .
Este é um parasita monóxeno , ou seja , completa seu ciclo evolutivo em apenas um hospedeiro. A via comum de infecção do homem é a Ingestão de cistos . Após a Ingestão dos cistos , o desenvolvimento terá início no estômago , e será completo no duodeno e jejuno . A partir daí , o intestino delgado estará colonizado pelos Protozoários . 
Os trofozito irão se multiplicar por divisão binária longitudinal (divisão nuclear , duplicação das organelas e, por fim , divisão do citoplasma ) , resultando assim em dois tropozoido binucleados . O ciclo Estará completo no momento em que ocorrer o encistamento do parasito e duas eliminação para o meio externo 
Os cistos são bastante resistentes podendo só sobreviver por até dois meses no meio ambiente.
 - transmissão da giardíase: A transmissão da infecção da pela Ingestão de cistos oriundos das fezes de Indivíduo contaminado , podendo estar presente em águas sem tratamento, alimentos mal lavados ou preparados sem higiene adequada , ou mesmo as mãos e objetos que entraram em contato com ela além de moscas e baratas 
- sintomas da giardíase : Entre os principais sintomas de giardíase, podemos destacar:
- cólicas abdominais intensas;
-náuseas;
- vômitos;
- diarreia aquosa ou fezes gordurosas;
- flatulência;
- inchaço;
- arrotos constantes;
- mal-estar;
- cansaço;
- fadiga;
- perda de peso.
 
- tratamento da giardíase: O tratamento de giardíase é feito com o uso de medicamentos que matam o parasita e impedem sua transmissão para outras pessoas. É recomendado manter-se bem hidratado, para evitar a perda de água excessiva que acontece por conta da diarreia que costuma acompanhar a giardíase.
 A maioria das infecção são assintomáticas tanto em adulto quanto em crianças . Pacientes que nunca foram infectados anteriormente , mas foram infectado com uma quantidade significativas de cistos poderiam apresentar diarréia aquasa , explosiva e de odor fedido , acompanhado de gases , distensão e dores abdominais . Esses sintomas agudos costumam durar poucos dias , uma vez que em apenas alguns casos se desenvolve para uma diarréia crônica, que poderá levar a perda de peso e a má absorção de nutrientes ( vitaminas e minerais).
O diagnóstico Laboratorial da giardíase pode ser realizado por meio de um exame parasitológico de fezes , em que ira pesquisa a presença de cistos ou trofozoido nas amostras colhidas , sendo importante observar que, em amostra de fezes Formadas , os cistos podem ser detectado através dos métodos de concentração e , principalmente, de flutuação pelo sulfato de zinco. Nas fezes diarréia , além dos cistos, existe a presença de trofozoidos .
É recomendável a coleta do material no próprio laboratório para análise imediata, ou então diluir as fezes em conservador próprio , uma vez que os trofozoítos vivem pouco tempo no ambiente externo . O exame das fezes pode ser feito através do método direito ou , se necessário, pode-se preparar esfregaço corado em hematoxilina férrica .
É recomendável que seja analisar três ou mais amostra de fezes do mesmo paciente, coletadas em um dia diferentes , considerado que a eliminação dos cistos pode ocorrer diariamente. Assim, um resultado falso- negativo pode ser evitado .
Com o objeto de simplificar e aumentar a sensibilidade do diagnóstico da infecção por giardía alguns teste imunológico são proposto. São teste como ELISA e imunofluorescência indireta, que permite a pesquisa de anticorpos anti- giárdia no soro.
A profilaxia da giardíase está em adotar hábitos de higiene ( lavar de forma correta as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e depois de comer ou preparar alimentos), apenas ingerir água tratada e higienizar bem os alimentos antes de consumo . O tratamento é facilmente realizado com o uso de anti- helmínticos. 
· Amebíase: Existem muitos tipos de amebas que pode se encontrada no homem. Entre elas estão a Entamoeba coli a Entamoeba bitolytica sendo está última espécie patogênica e a causadora da amebíase.
Todas as espécie de Entamoeba vivem no intestino grosso de humano ou animais, com exceção somente da Entamoeba moshkoiskii ,que tem vida livre . Possui as seguintes fases : trofozoito ( foram invasiva ) , pré-cisto ( fase intermediária entre trofozoito e cisto) , cisto (forma de resistência), metacisto 
( Forma multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado e sofre divisões dando origem aos trofozoitos).
Possui um ciclo monóxeno e bastante simples . O ciclo tem início na Ingestão dos cistos maduros e passam pelo estômago ( resistem a ação do suco gástrico) , chegando no final do intestino delgado, local em que irá acontecer o desenvolvimento, para então, ocorrer a saída do metacisto . O metacisto ira sofre divisão e dará origem trofozoidos metacisticos. Esses trofozoidos , irão colonizar o intestino grosso. Em geral esse trofozoidos ficam aderidos a parede do intestino grosso, alimentando-se de detritos de bactérias.
 A amebíase, também chamada de disenteria amebiana ou disenteria amébica, é uma doença parasitária causada por protozoário. O nome científico do agente causador da amebíase é Entamoeba histolytica.
Sua principal característica é a alteração das ações habituais do intestino, causando uma intensa diarreia e que pode vir acompanhada de sangue.
Qualquer pessoa, de qualquer faixa etária, pode adquirir esse parasita. O diagnóstico da doença pode ser feito pelo exame de fezes, endoscopia, proctoscopia ou tomografia computadorizada.
Ainda que seja menos comum, um exame de sangue pode detectar a presença de anticorpos contra o parasita.
- Transmissão da amebíase: 
A transmissão da amebíase ocorre pela ingestão dos cistos da ameba encontrados na água ou em alimentos contaminados. Geralmente, os cistos causadoresda amebíase são encontrados nas fezes dos infectados e no solo.
Ainda que seja raro, a doença pode ser transmitida pelo contato sexual sem proteção devida.
Observe que a maioria dos casos acontecem em países menos favorecidos, onde as condições de higiene são mais precárias, o que facilita a proliferação do protozoário.
-Ciclo Biológico da amebíase:
O ciclo de vida do protozoário causador da amebíase começa quando o indivíduo ingere os cistos. Estes passam pelo estômago até chegarem no intestino delgado. Interessante notar que eles são muito resistentes, uma vez que sobrevivem aos ácidos estomacais.
Dali, migram para o intestino grosso, onde ficam aderidos à mucosa do intestino. Se alimentam de células intestinais, bactérias benéficas presentes nos intestinos e do bolo fecal, ao mesmo tempo em que vão criando colônias.
Importante ressaltar que o período de incubação do protozoário varia muito, ou seja, pode ser dias, meses ou anos.
Se não for tratada, a amebíase pode gerar úlceras intestinais. No pior dos casos, ela atinge outros órgãos do corpo humano, por exemplo, os pulmões, o fígado, o baço e até mesmo o cérebro.
- Sintomas de amebíase: 
 Os principais sintomas da amebíase são:
- Febre
- Calafrios
- Forte diarreia
- Dor para evacuar
- Excesso de gases
- Náuseas e vômitos
- Fraqueza
- sintomas de amebíase : 
O tratamento da doença é feito pelo uso de medicamentos que combatem o protozoário, além dos sintomas como a febre, as náuseas, etc. Geralmente, duas semanas são suficientes para a recuperação da enfermidade.
Além disso, recomenda-se uma alimentação rica em nutrientes e ingestão de líquidos, por conta da desidratação causada pela diarreia excessiva.
Nos casos mais extremos, podem ser feitas cirurgias se os cistos atingirem outros órgãos.
- Prevenção da amebíase: 
A prevenção da amebíase começa com melhores condições de higiene e saneamento básico (tratamento de água e esgoto).
Portanto, é recomendado lavar bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro. Também deve-se higienizar bem os alimentos (frutas, verduras, legumes) antes de consumi-los. Além disso, especialistas recomendam a ingestão de água potável.
O uso de proteção (preservativos) nas relações sexuais oral-anal também é uma forma de se prevenir da amebíase.
O diagnóstico de amebíase é feita por meio do exame de fezes , em que através de métodos específico da coleta , conservação e preparo da amostra , será pesquisado a presença de cistos ou tropozoido. O diagnóstico imunológico é feito a partir do soro , utilizando método específico ,como ELISA , imunofluorescência e hemaglutinacao indireta, os quais tem a finalidade de pesquisar o parasita por meio de reação entre antígeno e anticorpos.
Esses métodos tem sido cada vez mais utilizados , principalmente nos casos da amebíase extra intestinal em que o exame de fezes costuma dar negativo. A transmissão ocorre pela Ingestão do cisto oriundos das fezes de Indivíduo contaminado, ou mesmo nas mãos em objetos que entraram em contato com ela m
· Tricomoníase:
A tricomoníase, também chamada tricomoníase, é uma doença causada por protozoário que atinge principalmente as mulheres.
O nome científico do agente etiológico causador da doença é Trichomonas vaginalis.
Essa infeção genital pode atingir a vagina, o útero, o pênis ou a uretra. E, se não for tratada, pode gerar outras doenças, por exemplo a vaginite.
Além disso, ela pode aumentar as chances de desenvolver outras doenças sexualmente transmissíveis como a gonorreia, o HPV, o HIV, sífilis, dentre outras.
O diagnóstico da doença nas mulheres é feito através do exame papanicolau que coleta as secreções vaginais. Noutros casos, pode ser diagnosticada pelo exame de sangue.
-Ciclo da Tricomoníase
Depois de contraída a doença, o período de incubação do parasita varia entre 5 a 28 dias. Ou seja, a pessoa pode apresentar sintomas depois de um mês, sendo que os principais são: Coceira intensa e ardor. Corrimento amarelo-esverdeado.
-Transmissão da Tricomoníase
A tricomoníase é transmitida por meio do contato sexual desprotegido, ou seja, sem o uso de preservativos.
Essa infecção genital pode atingir mulheres e homens, embora seja mais comum em pessoas do sexo feminino.
Ainda que seja menos comum, ela também pode ser transmitida pelo contato com o parasita em banheiros públicos, roupas íntimas, toalhas, etc.
Assim, as secreções da pessoa contaminada em roupas íntimas, por exemplo, podem facilmente contaminar outras.
-Sintomas da Tricomoníase:
Depois de contraída a doença, o período de incubação do parasita varia entre 5 a 28 dias.
Ou seja, a pessoa pode apresentar sintomas depois de um mês, sendo que os principais são:
- Coceira intensa e ardor
- Corrimento amarelo-esverdeado
- Dores durante a relação sexual
- Vermelhidão na área genital
- Ardência ao urinar
- Odor forte
- tratamento da Tricomoníase:
O tratamento da tricomoníase é feito com remédios antibióticos indicados pelo médico ginecologista ou urologista.
Essa medicação elimina o parasita causador da doença. O tratamento leva cerca de uma semana e é aconselhável evitar o uso de bebidas alcoólicas nesse período.
Durante o tratamento deve-se evitar o contato sexual. Geralmente, o parceiro do infectado também deve se medicar. Além da medicação via oral, pode ser utilizada pomada no local para aliviar os sintomas.
- Prevenção da Tricomoníase:
A profilaxia da doença é feita pelo uso de preservativos nas relações sexuais.
Muitas pessoas infectadas podem estar com o parasita e não apresentar os sintomas. Daí a importância do exame de rotina.
· Leishmaniose :
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
- ciclo biológico :
Ao ser picar o hospedeiro vertebrado , o inseto 
( Lutzomyia) irá inocular o parasita na forma de promastigota . As células do sistema fagocitário do vertebrado irão fagocitar o parasita , que põe sua vez irá se transformar em amastigota. Nessa forma , dentro dessas células fagocitarias (macrófagos ) irá se multiplicar. Se houver controle parasitário , dentro dessa células elas se rompem, liberando essas amastigotas que deram novamente fagocitadas por uma célula do mesmo gênero .
O inseto vetor se infecta no momento em que pica o vertebrado contaminado o parasita na forma de amastigotas. No tubo digestivo do inseto , amastigotas se transformam em paramastigota e novamente em promastigota .
-Transmissão:
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém,o hospedeiro também pode ser o cão doméstico e o cavalo.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Existem tem outros tipos de transmissão: 
· transmissão congênita: quando há presença de ninhos de amastigotas na placenta, que irão liberar Tripomastigotas que são capazes de chegar a circulação do feto 
· Transmissão por transfusão sanguínea: É um mecanismo de transmissão importante. Para controle desse mecanismo de transmissão é preciso que as análise realizadas nos bancos de sangue mais eficiente. 
 Acidente de laboratório: 
-Sintomas:
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
– Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
- Diagnóstico
O diagnóstico é feito a partir da comprovação da presença do parasita . Isso pode ser feito de forma direta ( exame direto de esfregaço corados) , realizado análise das biópsias dos órgãos afetados ( na forma visceral) , raspado de lesão ( na forma tegumentar) . Os materiais são tratados com a metodologia adequada para posterior analise microscópica . Pode ser feita , também , a cultura de Fragmentos de tecidos ou aspirados das bordas da lesão. O estado histopatológico a partir de um fragmento de pele obtido pela biópsia pode revelar a presença de amastigotas .
Quando o diagnóstico é feito de forma direito pesquisa- se anticorpos através do método como ELISA, imunofluorescencia e Montenegro . São testes Imunológico que utilizam reações antígeno- anticorpo para pesquisa do parasita .
A pesquisa do DNA do parasita por meio da técnica de reação da cadeia polimerase ( PCR), também é uma possibilidade diagnostico.
- tratamento :
O tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
- Prevenção:
Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
– fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
– evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
– utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
– usar mosquiteiros para dormir;
– usar telas protetoras em janelas e portas.
Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença mamíferos comensais próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos.
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção e o combate da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde. Há vacinas contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no Brasil e na Europa, mas o Ministério da Saúde do Brasil não adota a vacinação canina como medida de controle da leishmaniose visceral humana. Os resultados do estudo apresentado pelo laboratório produtor da vacina atendeu às exigências da Instrução Normativa Interministerial nº 31/2007, o que resultou na manutenção de seu registro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
· Tripanossomose ( Doença de chagas ) 
As tripanossomíases são doenças causadas pelo protozoário parasita do gênero Trypanosoma (agente etiológico) e, em humanos, possuem duas variantes, uma africana e outra americana, popularmente denominada de Doença de Chagas (por ter sido amplamente estudada e descrita pelo pesquisador brasileiro Carlos Chagas). Elas diferem tanto em locais de ocorrência (África subsaariana versus continente Americano) quanto nos agentes transmissores (mosca tsé-tsé na tripanossomíase africana e o inseto barbeiro na doença de Chagas).
A infecção se inicia após a picada dos insetos que direta ou indiretamente expõe a corrente sanguínea do hospedeiro ao parasita. Ambas as tripanossomíases evoluem em estágios clínicos característicos, facilitando sua identificação. No primeiro estágio da variante africana, conhecida como doença do sono, o hospedeiro apresenta inchaço glandular, febre, dores musculares e sangramento na urina. No caso da tripanossomíase americana, o primeiro estágio pode ser assintomático ou causar leves dores de cabeça, inchaço no local da picada e febre. A evolução da doença gera casos crônicos com sintomas graves que, se não tratados, podem ser fatais.
- morfografia 
Tripanossomíase é o termo utilizado para algumas patologias causada por parasita do gênero trypanossoma . Nesse material , será abordada a tripanossomíase América , mais conhecida como doença de chagas , cujo agente etiológico é conhecido como trypanossoma cruzi 
Morfologicamente possui as seguintes formas :
A)Amastigotas : presente nos músculos do hospedeiro .
B) Tripomastigota : apresenta na parte final do trato intestinal do inseto vetor e no sangue do hospedeiro vertebrado. Os Tripomastigotas sanguíneo apresenta variação em sua forma. Alguns estudos sugerem que esse “ polimorfismo ' pode estar relacionado a algumas variações fisiológicas importante, como ser mais ou menos infectante, por exemplo .
C) Epimastigotas :aparece presente no trato intestinal do inseto vetor ( triatonia infestando ).
No hospedeiro vertebrado: amastigotas, epimastigotas e Tripomastigotas interagem com células do hospedeiro vertebrado, porém, as únicas capazes de se desenvolve e se multiplicar são as espimastigota.
A infecção pode ocorrer pela transmissão vetorial, oral, transfusional, transplantar, vertical (ou congênita) e acidental.
Atualmente existem grandes preocupações pela transmissão oral, principalmente na região Norte do Brasil, área mais afetada.
Já a transmissão vetorial está envolvida com o contágio da pele e mucosas por meio das fezes e urina contaminadas dos insetos hematófagos da subfamília Triatominae.
Diante da possibilidade de infecção, a pessoa deverá procurar a Unidade Básica de Saúde imediatamente. No caso da possibilidade de transmissão vetorial, caso a pessoa consiga capturar o barbeiro, este também deverá ser levado no ato da consulta, para análise laboratorial. Isto é importante porque devem ser realizadas ações no local, e análise da possibilidade da aplicação de inseticidas.
-Agente Etiológico: É o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. No sangue de vertebrados, apresenta-se na forma infectante tripomastigota e, nos tecidos, na forma amastigota. Já nos insetos, ocorrem várias maturações, destacando-se a forma infectante, que são as formas encontrada nas fezes e urina do inseto.
--Vetores: Os vetores são triatomíneos (insetos) popularmente conhecidos como bicho-barbeiros. Alguns fatores determinam e condicionam a ocorrência e prevalência de triatomíneos no ambiente humano, como a forma com que a população humana ocupa e explora o ambiente. Assim, relevantes questões são apresentadas, como: migração, degradação do ambiente e condições socioeconômicas (habitações em condições precárias ou perto de matas). Portanto, a colaboração da população é essencial na procura e identificação do barbeiro, devendo o proprietário colaborar na ação de combate ao vetor.
-Maior risco de transmissão:.
 -Existência de espécies de triatomíneos autóctones (nativos);
 -Presença de mamíferos reservatórios de T. cruzi;
 - Focos residuais de T. infestans.
 -Estágios evolutivos do vetor (triatomíneos):O desenvolvimento dos triatomíneos apresenta três fases: ovo, ninfa e adulto. Os ovos levam cerca de duas a três semanas para eclodir e são depositados, diretamente, no ambiente. Porém, algumas espécies apresentam substâncias adesivas, possibilitando a dispersão dos mesmos no ambiente por meio da migração de animais (ovos aderidos a penas de aves, advindo de seu ninho), objetos ou material orgânico introduzido no ambiente (folhas de palmeira utilizadas para cobertura de casas), dentre outros. Já na segunda fase do ciclo de vida, a ninfa se alimentará de sangue e sofrerá uma muda, passando para o 2º estádio e assim, sucessivamente, até o 5º estádio de ninfa. A última muda originará o adulto (macho ou fêmea). A ninfa é diferente do adulto, porque ainda não apresentou o desenvolvimento das asas e dimorfismos sexual. Todos os estágios evolutivos necessitam do repasto sanguíneo para o desenvolvimento evolutivo, começando três dias após a eclosão dos ovos, podendo se tornarem infectados por Trypanosoma cruzi após a alimentação. O tempo de vida dos triatomíneos pode variar de espécie para espécie, podendo ser de seis meses a dois anos.
A importância do registro, das espécies encontradas, está relacionada com a presença de espécies com potencial de colonização e altas taxas de infecção natural.
As espécies com importância de domiciliação são:
-Triatoma infestans: Tamanho de 21 a 29 mm; domiciliado; ainda possui pequenos focos residuais no Rio Grande do Sul e Bahia; Risco de reintrodução da espécie no Paraná.Fonte: Adaptado de FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz, 2014.
Espécies com importância devido ao potencial colonizador são:
- Panstrongylus megistus : Tamanho de 26 a 38 mm; possui potencial para domiciliação; presente em peridomicílios e na área silvestre.Fonte: Adaptado de FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz, 2014
- Triatoma brasiliensis: Tamanho de 22 a 25,5 mm; domicílio, peridomicílio e silvestre.Fonte: Adaptado de FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz, 2014.
- Triatoma maculata : Tamanho de 16,5 a 22 mm; silvestre (ocos de árvores, ninhos, palmeiras); frequentemente em peridomicílio e eventualmente em domicílio.
Fonte: Adaptado de FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz, 2014.
 - Triatoma pseudomaculata: Tamanho de 17 a 20 mm; silvestre (casca de árvores, refúgios de roedores e marsupiais); peridomicílio (currais, galinheiros) e ocasionalmente em domicílio.Fonte: Adaptado de FIOCRUZ – Instituto Oswaldo Cruz, 2014.
- diagnóstico Laboratorial face aguda 
Ocorre através da pesquisa do T .cruzi em amostra de sangue do hospedeiro. Essa pesquisa pode ser feita utilizando diferentes metodologias , como esfregaço sanguíneo coagulado , exame de sangue em gota expressa , exame de sangue a fresco , entre outros . É importante salientar que nessa face, a quantidade de Tripomastigotas circulantes sanguíneo é bastante elevadas .
- diagnóstico de laboratório na face crônica 
Pode ser feito utilizado um método de pesquisa indireta. Essa método recebe o nome de xenodiagnóstico, que consiste basicamente em utilizar barbeiros( inseto vetor) de laboratório para picar o possível hospedeiros e posteriormente analisar as fezes do vetor para pesquisa do parasita . Outras exames de diagnóstico como sorologia , técnica de biologia molecular( PCR – reação de cadeia polimerase) são muito eficazes na indentificao do T . Cruzi .

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