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Resumo prova 1 de fisiologia (1)

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Resumo prova 1 de fisiologia.
Homeostase: manutenção do estado de equilíbrio do meio interno.
Perda na manutenção da homeostase pode resultar em doenças ou disfunções.
60% do nosso corpo é composto de fluido: H2O, íons e substâncias orgânicas.
Água Corporal Total: 42 L (considerando um peso corpóreo de 70 kg);
Líquido intracelular LIC: 28 L (2/3);
Líquido extracelular LEC: 14 L (1/3):
Intravascular (Plasma): 3 L (20%) Líquido Intersticial: 11 L (80%);
Controle e regulação
RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA OU FEEDBACK NEGATIVO: ajustes contra
aumentos/reduções indesejáveis.
Exemplo: Diminuição da oferta de O2 leva a um aumento da ventilação pulmonar, ocorrendo
um aumento da oferta de O2.
DINÂMICA CAPILAR
Principal função da microcirculação: Transporte de nutrientes para os tecidos e a remoção
dos produtos da excreção celular.
Quais os determinantes do movimento de líquido através do capilar?
Pressão HIDROSTÁTICA capilar (Pc) tende a forçar o líquido para fora através da
membrana capilar;
Pressão coloidosmótica plasmática - se opõe à filtração de líquido pelo capilar. É uma
pressão osmótica criada pela presença de proteínas dentro do vaso.
A filtração é um processo que ocorre pela pressão exercida no capilar, que é a pressão
hidrostática capilar. O normal é que sejam filtrados 10ml a cada minuto.
Já a reabsorção ocorre por influência da pressão coloidosmótica ou pressão oncótica. A
principal proteína que exerce essa função é a albumina. Sendo um soluto, ela “puxa” o
líquido que foi filtrado para o vaso novamente. Assim, cerca de 9ml são reabsorvidos a cada
minuto. Esse 1ml, que é filtrado a cada minuto e não é reabsorvido, é captado pelos vasos
linfáticos.
Na extremidade arterial do capilar ocorre filtração, enquanto na extremidade venosa ocorre
absorção. Isto acontece devido à diferença na pressão hidrostática nas extremidades do
capilar: na extremidade arterial é de 30 mmHg, enquanto na extremidade venosa é de 10
mmHg.
As funções do sistema linfático complementam as funções dos vasos sanguíneos, já que
ele regula o balanço hídrico no corpo e filtra os patógenos do sangue. Sua principal função
é transportar a linfa dos tecidos para a corrente sanguínea.
• Hipertensão arterial: ↑ Pressão capilar (hidrostática)
•Desnutrição: ↓ Pressão coloidosmótica do plasma
• Pós operatório ↑ Pressão coloidosmótica intersticial (acúmulo de proteínas)
Membranas celulares
São compostas basicamente de fosfolipídios e proteínas.
A. Dupla camada lipídica: Os fosfolipídios têm um arcabouço de glicerol, que é a cabeça
hidrofílica (hidrossolúvel), e
duas caudas de ácidos graxos, que são hidrofóbicas (insolúveis em água). As caudas
hidrofóbicas ficam de frente uma para a outra e formam uma dupla camada.
As substâncias lipossolúveis (p. ex., O2, CO2, hormônios esteroides) atravessam as
membranas, visto que podem se dissolver na dupla camada lipídica hidrofóbica.
As substâncias hidrossolúveis (p. ex., Na+, Cl-, glicose, H2O) são incapazes de se
dissolver
nos lipídios da membrana, mas podem atravessá-la por meio de canais preenchidos por
água (poros), ou podem ser transportadas por proteínas carreadoras.
Transporte através das membranas celulares
Difusão: Consiste no transporte de substâncias permeáveis à membrana.
A. Difusão simples: Trata-se da única forma de transporte que não é mediada por
carreador. Ocorre a favor de um gradiente eletroquímico. Não necessita de energia
metabólica e, portanto, é passiva. A difusão simples é aleatória e impulsionada pela
movimentação térmica das moléculas
Transporte mediado por carreador
Inclui a difusão facilitada e os transportes ativos primário e secundário.
As características do transporte mediado por carreador são: Estereoespecificidade,
Saturação e Competição.
B. Difusão facilitada: Ocorre a favor de um gradiente eletroquímico. Não necessita de
energia metabólica e, portanto, é passiva. É mais rápida do que a difusão simples. É
mediada por carreador.
Os transportes ativos ocorrem contra um gradiente eletroquímico e portanto requerem
energia. São divididos em:
C. Transporte ativo primário: Ocorre contra um gradiente eletroquímico. Requer um aporte
direto de energia metabólica sob a forma de trifosfato de adenosina (ATP) sendo, portanto,
ativo. É mediado por carreador.
D. Transporte ativo secundário O transporte de dois ou mais solutos é acoplado. Um dos
solutos (habitualmente o Na + ) é transportado a favor do gradiente e fornece energia para o
transporte contra o gradiente do(s) outro(s) soluto(s).
A energia metabólica não é fornecida diretamente, mas sim de maneira indireta pelo
gradiente de Na + , que é mantido através das membranas celulares. Portanto, a inibição da
Na + /K + -ATPase diminuirá o transporte de Na + para fora da célula, reduzindo o gradiente
de Na + e inibindo, por conseguinte, o transporte ativo secundário.
O deslocamento dos solutos na mesma direção através da membrana celular é denominado
cotransporte ou simporte. Exemplos são o cotransporte de Na + -glicose no intestino
delgado e o cotransporte de Na + -K + -2Cl − no ramo ascendente espesso da alça de
Henle nos rins.
Se os solutos se deslocam em direções opostas através da membrana celular, denomina-se
contra transporte ou antiporte. Exemplos são o contratransporte de Na + -Ca 2+ e o
contratransporte de Na + -H + .
Potencial de Membrana em Repouso:
é a diferença de potencial existente na membrana das células no período em que elas não
estão transmitindo impulso elétrico. No repouso, o potencial elétrico no interior da
membrana é negativo
Os principais fatores que geram o potencial da membrana em repouso:
1-Saída de potássio da célula (devido a alta permeabilidade da membrana plasmática, e
devido a concentração alta de potássio dentro da célula);
2-Entrada de sódio na célula (menor permeabilidade);
3-A Bomba Na+/K+ ATPase. -Responsável por manter as diferenças de concentrações de
Na+ e K+ entre o meio intra- e extracelular; -Bomba eletrogênica: tira 3 íons sódio e coloca
2 íons potássio, contribuindo dessa forma para a geração de eletronegatividade no meio
intracelular.
Gradiente eletroquímico (ddp eletroq.) é usado para quantificar a força motriz que atua
sobre o íon, fazendo com que se mova através da membrana.
Os íons se movimentam por conta da força combinada do gradiente elétrico e
químico (o gradiente eletroquímico). Esse gradiente possui dois componentes:
O gradiente elétrico: causado pela diferença de potencial elétrico (força elétrica) pela
membrana;
O gradiente químico, que é causado pela existência de diferentes concentrações de íons
no meio interno e externo da membrana.
Potencial de equilíbrio eletroquímico: É o potencial no qual a força elétrica é igual e em
sentido oposto a força difusional do íon, não mais ocorrendo movimentação efetiva.
Foi gerada a tendência de o cátion (potássio) se transportar pela membrana e também de
voltar pela atração ao negativo.
Fluxo de corrente ocorre se houver uma força propulsora no íon e a membrana for
permeável ao íon.
Quando uma célula é permeável a vários íons, o potencial de repouso desenvolvido pela
célula é diretamente proporcional à permeabilidade da membrana aos íons. Em repouso, a
membrana celular é muito mais permeável ao K+ do que ao Na+.
O principal íon que contribui para a geração de um potencial elétrico através da membrana
plasmática (negativo no lado intracelular), em condições de repouso, é o íon Potássio (K+).
Sendo assim, o potencial de repouso se aproxima do potencial de equilíbrio eletroquímico
do potássio.
A diferença de concentração iônica entre o meio intra e extracelular é mantida pela
Bomba Na+ /K+ ATPase.
Meio extracelular: [Na+ ]e = 142 mEq/L [K+ ]e = 4 mEq/L
Meio intracelular: [Na+ ] i = 10 mEq/L [K+ ] i = 140 mEq/L
O potencial de ação
É o mecanismo básico de transmissão de informação no sistema nervoso e em todos os
tipos de músculos. Consiste na rápida despolarização seguida pela repolarização do
potencial de membrana.
O estímulo (Corrente elétrica; Temperatura; Químico; Mecânico) leva a uma alteração da
permeabilidadeda membrana.
Movimentos iônicos durante cada fase do potencial de ação
Impulso nervoso: abertura dos canais de sódio=influxo de sódio.
1-Despolarização: é o processo de fazer a membrana menos negativa. Ocorre o influxo de
sódio com a rápida abertura dos canais rápidos de Na+ voltagem dependentes.
A ultrapassagem (overshoot) é a breve porção no pico do potencial de ação quando o
potencial de membrana é positivo.
Fechamento dos canais de sódio e abertura dos canais de potássio.
2-Repolarização: A despolarização também fecha as comportas de
inativação dos canais de Na+(porém mais lentamente do que abre as comportas de
ativação).
A membrana volta a ficar com o seu interior negativo. Ocorre o efluxo de potássio com a
abertura dos canais de K+ voltagem dependentes
4-Hiperpolarização: período no qual a permeabilidade da membrana ao potássio (K+)
ainda está elevada, deixando o potencial de membrana mais negativo que o repouso.
O limiar é o potencial de membrana em que o potencial de ação é inevitável. No potencial
limiar, a corrente de influxo efetiva torna-se maior do que a corrente de efluxo efetiva.
A despolarização resultante torna-se auto sustentada e dá origem à fase ascendente do
potencial de ação. Se a corrente de influxo efetiva for menor do que a corrente de efluxo,
não ocorrerá potencial de ação (i. e., resposta tudo ou nada).
Períodos refratários
Período refratário absoluto: É o período durante o qual outro potencial de ação não pode
ser gerado, não importa
quão grande seja o estímulo Coincide com quase toda a duração do potencial de ação
Explicação: É preciso lembrar que as comportas de inativação do canal de Na+ estão
fechadas quando o potencial de membrana está despolarizado. Essas comportas
permanecem fechadas até que haja repolarização. Nenhum potencial de ação pode
ocorrer até a abertura das comportas de inativação.
Período refratário relativo: Começa no final do período refratário absoluto e continua até
que o potencial de membrana retorne ao nível de repouso.Um potencial de ação só pode
ser gerado durante esse período se houver uma corrente de influxo maior do que a habitual
Explicação: A condutância do K+ é maior do que em repouso, e o potencial de membrana
está mais próximo do potencial de equilíbrio do K+ e, portanto, mais distante do limiar; é
necessária uma corrente de influxo maior para que a membrana alcance o limiar.
Restabelecimento do gradiente de concentração iônica após o potencial de ação
Na+/K+ ATPase Importante para restabelecer o gradiente de concentração iônica
Com o aumento do Na+ intracelular após o potencial de ação, a atividade da bomba Na+
/K+ ATPase aumenta.
A velocidade de condução é aumentada por:
↑Diâmetro da fibra. O aumento do diâmetro de uma fibra nervosa resulta em diminuição da
resistência interna; por conseguinte, a velocidade de condução ao longo do nervo é maior.
Mielinização. A mielina atua como isolante ao redor dos axônios dos nervos e aumenta a
velocidade de condução. Os nervos mielinizados exibem condução saltatória, visto que os
potenciais de ação só podem ser gerados nos nodos de Ranvier, onde existem lacunas na
bainha de mielina
Sinapses: zona de comunicação entre células, sejam elas um neurônio e a célula seguinte
em uma cadeia funcional ou entre células musculares.
Sinapses Elétricas: não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é
conduzido diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes que
conduzem íons. Não há retardo na transmissão, que é extremamente rápida, e pode ser
bidirecional. Localização: Miócitos cardíacos; músculo liso intestinal, do útero e da bexiga.
Sinapses químicas: existe um espaço entre a membrana da célula pré-sináptica e a
membrana da célula pós-sináptica, conhecido como fenda sináptica. A informação é
transmitida pela fenda sináptica, por meio de neurotransmissor, substância liberada do
terminal pré sináptico que se liga a receptores localizados na membrana pós-sináptica. A
transmissão é unidirecional e há retardo sináptico. Localização: Vias neuronais e junções
neuromusculares.
Para que o canal iônico seja aberto, é necessário que o neurotransmissor interaja
com o receptor.
RECEPTORES IONOTRÓPICOS
O próprio receptor é um canal iônico. O receptor/canal passa por uma mudança
conformacional quando o neurotransmissor se liga, causando a abertura do poro do canal.
A resposta pode ser uma excitação ou uma inibição da célula pós-sináptica, dependendo
dos íons que passam pelos canais (lembrando que os canais são específicos para
determinado íon). RESPOSTA RÁPIDA
EXEMPLO: Sistema Nervoso Parassimpático: Canais de K+ dependentes de Acetilcolina
causam hiperpolarização do nó Sinoatrial e redução da frequência cardíaca.
RECEPTORES METABOTRÓPICOS
Nesse caso, o receptor não é um canal iônico. A sinalização por meio desses receptores
metabotrópicos depende da ativação de diversas moléculas dentro da célula e
frequentemente envolve uma via de segundos mensageiros. Por envolver mais passos, a
sinalização por receptores metabotrópicos é muito mais lenta que aquela feita por canais
iônicos ativados por ligantes.
De acordo com o tipo de canal iônico que será aberto como resposta.
1. Excitatória: abertura de canal iônico através do qual há influxo de cargas positivas na
célula pós-sináptica, gerará despolarização da célula.
POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO EXCITATÓRIO (PEPS) Despolarização (entrada de cátions)
2. Inibitória: abertura de canal iônico através do qual há efluxo de cargas positivas ou
influxo de cargas negativas na célula pós-sináptica, gerará hiperpolarização da célula.
POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO INIBITÓRIO (PIPS) Hiperpolarização (entrada de
ânions/saída de cátions)
O mecanismo de combinação (ou integração) dos sinais elétricos na membrana
pós-sináptica chama-se somação.
A somação espacial ocorre quando dois impulsos excitatórios chegam simultaneamente a
um neurônio póssináptico. Juntos, produzem maior despolarização.
A somação temporal ocorre quando dois impulsos excitatórios chegam a um neurônio
póssináptico em rápida sucessão. Como há superposição temporal das despolarizações
pós-sinápticas resultantes, elas se somam de modo gradual.
Músculo esquelético
Cada fibra muscular é multinucleada e comporta-se como uma única unidade. Contém
feixes de miofibrilas, circundadas por retículo sarcoplasmático (SR) e invaginadas por
túbulos transversos (túbulos T).
O sarcômero é a unidade funcional contrátil da fibra muscular. Cada sarcômero contém
uma banda A completa, no centro, e metade de duas bandas I de cada lado.
Filamentos espessos
São encontrados na banda A, no centro do sarcômero. Contém miosina.
MOLÉCULA DE MIOSINA: 2 cadeias pesadas espiraladas (cauda) com uma extremidade
dobrada e contendo uma estrutura globular na ponta (cabeça). A cabeça da miosina tem
atividade ATPase e sítio de ligação à actina.
FILAMENTO DE MIOSINA: É formado por 200 ou mais moléculas de miosina individuais.
Filamentos delgados
Estão ancorados nas linhas Z. São encontrados nas bandas I.
Interdigitam-se com os filamentos espessos em uma porção da banda A.
FILAMENTO DE ACTINA: Formado por 3 componentes protéicos: actina, tropomiosina, e
troponina (T, C e I).
Os complexos troponina-tropomiosina recobrem os locais ativos do filamento de actina
(onde interagem as pontes cruzadas dos filamentos de miosina).
A troponina é um complexo de três proteínas globulares:
A troponina T (“T” de tropomiosina) conecta o complexo de troponina à tropomiosina;
A troponina I (“I” de inibição) inibe a interação da actina com a miosina;
A troponina C (“C” de Ca2+) é a proteína de ligação do Ca2+ que, quando ligada ao Ca2+
, possibilita a interação da actina com a miosina.
Túbulos T: Formam uma extensa rede tubular, aberta para o espaço extracelular, que
conduz a despolarização da membrana sarcolemica para o interior da célula.
Retículo sarcoplasmático (fonte intracelular de Ca2+): Constitui a estrutura tubular
interna, que é o local de armazenamento e liberação de Ca2+ para o acoplamento
excitação-contração. Apresenta cisternasterminais que estabelecem contato íntimo com os
túbulos T, em uma disposição de tríade.
O controle da atividade muscular pelo sistema nervoso central se dá pelo neurônio motor
alfa.
Unidade motora: é constituída por um conjunto de fibras musculares inervadas por um
motoneurônio.
Junção Neuromuscular: região de contato sináptico entre o motoneurônio e a fibra
muscular.
Placa Motora: membrana pós-sináptica da junção neuromuscular (no sarcolema).
Etapas no acoplamento excitação-contração no músculo esquelético:
1. Influxo de Na+ inicia o potencial de ação no sarcolema e propaga-se pelos túbulos
T;
2. O PA pelo túbulo T ativa receptores sensíveis à voltagem que liberam Ca2+ a partir
do Ret. Sarcoplasmático para o citosol ( aumenta [Ca2+ ]i);
3. Os Íons Ca2+ se ligam à troponina C, que altera sua conformação, removendo a
ação bloqueadora do complexo troponina/tropomiosina sobre os sítios de ligação para
miosina;
4. Contração: as cabeças das miosinas se acoplam aos filamentos de
actina,puxando-as em direção ao centro do sarcômero;
5. Remoção do Ca2+ por transporte ativo para o RS após a repolarização da célula
(diminuição [Ca2+ ]i);
6. Complexo Troponina/Tropomiosina volta a bloquear sítio de ligação entre actina
miosina e ocorre o fim da contração (relaxamento).
Mecanismo da tetanização. Um único potencial de ação provoca a liberação de uma
quantidade padronizada de Ca2+ pelo RS e produz um único espasmo. Entretanto, se o
músculo for estimulado repetidamente, mais Ca2+ é liberado pelo RS, e ocorre aumento
cumulativo da [Ca2+] intracelular, prolongando o tempo para o ciclo das pontes
cruzadas. O músculo não relaxa (tetanização).
O ciclo da ponte cruzada
Músculo cardíaco
Discos intercalares possuem
- Junções de aderência (desmossomos) que transfere força de célula para célula.
- Junções comunicantes (gap junctions) permite que os sinais elétricos passem
rapidamente de célula a célula.
Com isso, a despolarização das células auto excitáveis se espalha rapidamente para
células contráteis adjacentes através de junções comunicantes.
A organização das miofibrilas das células musculares cardíacas é semelhante às do
músculo esquelético.
As principais fontes de cálcio para a contração do músculo cardíaco são o retículo
sarcoplasmático e o líquido extracelular.
Etapas do acoplamento excitação-contração do músculo cardíaco
1. A corrente se propaga pela célula contrátil por meio de junções comunicantes;
2. Os potenciais de ação percorrem a membrana plasmática e os túbulos T;
3. Os canais para Ca2+ se abrem na membrana plasmática e no retículo
sarcoplasmático;
4. O Ca2+ induz a liberação de Ca2+ pelo RS;
5. O Ca2+ se liga à troponina C expondo os sítios de ligação de miosina;
6. Começa os ciclos das pontes cruzadas, a fibra se contrai;
7. O Ca2+ é transportado ativamente de volta ao RS e ao LEC (líquido extracelular);
8. A tropomiosina volta a bloquear os sítios de ligação da miosina (a fibra muscular
relaxa).
Músculo liso.
Presente em tecidos ocos (bexiga, trato gastrointestinal, vasos sanguíneos, olhos,etc)
Tem filamentos espessos e delgados que não estão dispostos em sarcômeros; por isso,
aparecem homogêneos, e não estriados.
Tipos de mús
culo liso
Músculo liso multiunitário: Comportam-se como unidades motoras separadas. Apresenta
pouco ou nenhum acoplamento elétrico entre as células. É densamente inervado; a
contração é controlada por inervação neural (p. ex., sistema nervoso autônomo).
Está presente na íris, no músculo ciliar do cristalino e no canal deferente
Músculo liso unitário: Tem alto grau de acoplamento elétrico entre as células e, portanto,
possibilita a contração coordenada do órgão. Apresenta atividade espontânea (ondas
lentas) e exibe atividade "marcapasso" que é modulada por hormônios e
neurotransmissores. É o tipo mais comum e ocorre no útero, no trato gastrintestinal, no
ureter e na bexiga.
Etapas no acoplamento excitação-contração no músculo liso
O mecanismo do acoplamento excitação-contração é diferente daquele observado no
músculo esquelético. Não há troponina; em seu lugar, o Ca2 + regula a miosina nos
filamentos espessos.
1. A despolarização da membrana celular abre os canais de Ca2+ regulados por
voltagem, e o Ca2+ flui para dentro da célula;
2. Aumento do [Ca2+ ] intracelular proveniente tanto do Retículo Sarcoplasmático
quanto do LEC;
3. O Ca2+ se liga a calmodulina que se torna ativa;
4. O complexo Ca2+ -calmodulina, por sua vez, ativa a quinase de cadeia leve da
miosina (MLCK).;
5. MLCK fosforila a cabeça da miosina, aumentando sua atividade ATPase;
6. Começa os ciclos das pontes cruzadas, a fibra se contrai;
7. O relaxamento ocorre quando a concentração intracelular de cálcio é reduzida.
Assim, não se formam mais complexos Ca2+ -calmodulina.
Organização do sistema nervoso
O sistema nervoso é composto por duas divisões:
O sistema nervoso central (SNC), incluindo o encéfalo, o tronco encefálico e a medula
espinal;
e o sistema nervoso periférico (SNP), incluindo os receptores sensoriais, os nervos
sensoriais e os gânglios externos ao SNC.
No sistema periférico existe:
A divisão sensorial ou aferente, traz a informação para o sistema nervoso, geralmente a
partir de eventos ocorridos nos receptores sensoriais da periferia.
A divisão motora ou eferente, leva a informação do sistema nervoso para a periferia. Essa
informação eferente resulta na contração da musculatura esquelética, lisa e cardíaca ou na
secreção de glândulas endócrinas e exócrinas.
A divisão motora é dividida em:
Sistema motor somático (músculo esquelético);
Sistema motor autônomo que é dividido em: Sistema simpático e parassimpático (músculo
liso, cardíaco e glândulas) e Sistema entérico.
Sistema Nervoso Sensorial
Os sistemas sensoriais recebem informações do ambiente pelos receptores especializados,
presentes na periferia, e as transmitem por meio de uma série de neurônios até o córtex
cerebral do SNC.
A medula espinhal é segmentada, com 31 pares de nervos espinhais que contém nervos
sensoriais (aferentes) e motores (eferentes).
Os nervos sensoriais carreiam a informação para a medula espinhal, a partir da pele, das
articulações, dos músculos e das vísceras da periferia, pela raiz dorsal e gânglios
nervosos craniais.
Os nervos motores carreiam a informação a partir da medula espinhal até a periferia.
● Receptores: são células especializadas para a detecção de estímulos, que podem
ser elementos físicos ou químicos que entram em contato com elas.
A função dos receptores é responder ao estímulo a que ele é sensível e fazer o processo de
transdução.
● Transdução: É o processo pelo qual o estímulo ambiental ativa o receptor e é
convertido em energia elétrica.
● A conversão leva a abertura ou fechamento de canais iônicos na membrana do
receptor, provocando fluxo de íons/corrente através dela. O fluxo de corrente leva a
alteração do potencial de membrana, denominado potencial receptor, aumentando
ou diminuindo a probabilidade de ocorrência de potenciais de ação.
Existem 4 modalidades somatossensoriais:
• Tato; • Temperatura; • Nocicepção (Dor);
• Propriocepção (consciência do movimento e posição do corpo no espaço).
DECUSSAÇÕES
Quase todas as vias sensoriais e motoras são bilateralmente simétricas e a informação
cruza de um lado (ipsilateral) para o outro (contralateral) no cérebro ou na medula espinhal.
Assim, a atividade sensorial de um lado do corpo é transmitida para o hemisfério
contralateral.
Todas as vias não se cruzam na mesma altura do SNC.
Algumas vias se cruzam na medula espinhal (via da dor) e muitas o fazem no tronco
encefálico. Esses cruzamentos são denominados de decusassões.
Tipos de axônios de neurônios sensoriais primários (receptor sensorial)
O corpo do neurônio aferente primário, geralmente, está na raiz dorsal ou gânglio da
medula espinhal. O neurônio de primeira ordem é o aferente sensorial primário; em alguns
casos, como o somatossensorial, é também a célula receptora.
A alfa (Aα): Diâmetro grande: 13-20um;Velocidade: rápida 80-120 m/sec;
Receptores sensoriais: proprioceptores do músculo esquelético, motoneurônios α.
A beta (Aβ): Diâmetro médio: 6-12um; Velocidade: média 35/75 m/sec;
Receptores sensoriais: (toque, pressão) mecanorreceptores da pele,
A delta (Aδ): Diâmetro pequeno: 1-5um; Velocidade média: 5/30 m/sec;
Receptores sensoriais: toque, pressão, dor rápida e temperatura.
B: Diâmetro pequeno; velocidade média.
Receptores sensoriais: nervos autônomos pré-ganglionares.
C: Diâmetro muito pequeno: 0,2-1,5um; Velocidade lenta: 0,5-2 m/sec; Amielinizadas.
Receptores sensoriais: temperatura; dor lenta; nervos autônomos pós ganglionares; olfato.
Inervação sensorial aferente
Dermátomo: região anatômica inervada por fibras nervosas que se originam de um
mesmo gânglio da raiz dorsal.
Modalidade sensoriais e tipos de receptores
1. TATO (MECANORRECEPTORES) são ativados por pressão ou alteração de pressão.
Potencial Receptor: Refere-se a alteração no potencial de membrana do receptor
sensorial.
Ele é graduado, ou seja, sua amplitude está correlacionada à intensidade do estímulo. Se
atingir o limiar, deflagará o potencial de ação ao longo do axônio.
Adaptação dos Mecanorreceptores: Os receptores sensoriais se adaptam ao estímulo. A
adaptação ocorre quando um estímulo é aplicado por um determinado período, porém o
receptor deixa de responder a ele. Os potenciais elétricos ocorrem no início e final do
estímulo.
Receptores de adaptação rápida (fásicos) detectam rápidas alterações de estímulos e
vibrações. Esses receptores se adaptam com rapidez, à estimulação constante e detectam
a aplicação e a retirada de um estímulo. O estímulo está presente, mas o receptor acusa
como se não tivesse (corpúsculos de Pacini).
Receptores de adaptação lenta (tônicos) Detectam a pressão constante e codificam a
duração e a intensidade do estímulo. O receptor informa continuamente o cérebro sobre a
presença do estímulo. (receptores de Merkel).
Campo Receptivo: região da pele onde se pode evocar respostas
Quanto menor o campo receptivo, maior será a discriminação do local do estímulo.
Tipos de Mecanorreceptores
2. TEMPERATURA (TERMORRECEPTORES) Terminações livres localizadas na pele.
Receptores para frio: São ativados em temperaturas próximas de 24ºC
Receptores para calor: São estimulados em temperaturas acima de 30ºC e deixam de ser
estimulados a 49ºC
3. DOR (NOCICEPTORES) Receptores que respondem a estímulos nocivos (mecânicos,
térmicos ou químicos)
Vias sensoriais do receptor sensorial para o córtex cerebral
Neurônios de primeira ordem: São os neurônios aferentes primários, que recebem o sinal
convertido e enviam a informação ao SNC. Os corpos celulares dos neurônios aferentes
primários estão na raiz dorsal ou nos gânglios da medula espinal.
Neurônios de segunda ordem: Estão localizados na medula espinal ou no tronco
encefálico. Recebem a informação de um ou mais neurônios aferentes primários nos
núcleos de retransmissão e a transmitem para o tálamo.
Os axônios dos neurônios de segunda ordem podem cruzar a linha mediana, em um
núcleo de retransmissão na medula espinal, antes de ascender para o tálamo. Por
conseguinte, a informação sensorial oriunda de um lado do corpo ascende para o
tálamo contralateral.
Neurônios de terceira ordem: Estão localizados nos núcleos de retransmissão do tálamo.
A partir daí, a informação sensorial codificada ascende até o córtex cerebral.
Neurônios de quarta ordem: Estão localizados na área sensorial apropriada do córtex
cerebral. A informação recebida resulta na percepção consciente do estímulo.
Sistema da coluna dorsal
Processa as sensações de tato fino, pressão, discriminação de dois pontos, vibração
e propriocepção. Consiste basicamente em fibras do grupo II
Trajeto: os neurônios aferentes primários têm seus corpos celulares na raiz dorsal. Os
axônios ascendem ipsilateralmente até o núcleo grácil e o núcleo cuneiforme do bulbo. A
partir do bulbo, os neurônios de segunda ordem cruzam a linha mediana e ascendem até o
tálamo contralateral, no qual fazem sinapse com os neurônios de terceira ordem. Os
neurônios de terceira ordem ascendem até o córtex bulbo. A partir do bulbo, os neurônios
de segunda ordem cruzam a linha mediana e ascendem até o tálamo contralateral, no qual
fazem sinapse com os neurônios de terceira ordem. Os neurônios de terceira ordem
ascendem até o córtex somatossensorial, no qual fazem sinapse com os neurônios de
quarta ordem.
Sistema anterolateral
Processa as sensações de temperatura, dor e tato superficial. Consiste basicamente em
fibras dos grupos III e IV, que entram na medula espinal e terminam no corno dorsal.
Trajeto: os neurônios de segunda ordem cruzam a linha mediana até o quadrante ântero
lateral da medula espinal e ascendem até o tálamo contralateral, no qual fazem sinapse
com os neurônios de terceira ordem. Os neurônios de terceira ordem ascendem até o córtex
somatossensorial, no qual fazem sinapse com os neurônios de quarta ordem.
Processamento sensorial: Córtex Somatossensorial Primário
Organização somatotópica: é a correspondência de uma região do corpo com um ponto
específico sistema nervoso central, no caso, o córtex somatossensorial.
Homúnculo sensorial: É a representação do corpo no córtex somatossensorial. O
tamanho de cada região do corpo está relacionado ao volume neural dedicado a ela, que
por sua vez é proporcional a sua densidade de sua inervação.
Córtex Somatossensorial
Córtex somatossensorial primário (SI) Giro pós-central Informações contralaterais
Interpretação de diferentes sensações Localização de diferentes partes do corpo
Julgamento de pressão, peso, forma e textura de objetos.
Córtex somatossensorial secundário (SII) Posterior ao córtex SI Distinção somatotópica
Informações do corpo (contralateral), da área SI, e também de sinais auditivos e visuais.
Córtex associativo (parietal) Auxilia no reconhecimento de formas e objetos complexos.
Recebem aferências das áreas SI e SII, tálamo, córtex visual e auditivo
Sistema somatomotor
Controle dos músculos esqueléticos.
Movimentos podem ser: involuntários (reflexos), voluntários e rítmicos.
Responsável por: - manutenção da postura corporal - reflexos e atividade rítmica
(ex: locomoção) - movimentos voluntários.
Uma unidade motora consiste em um neurônio motor e as fibras musculares por ele
inervadas, que é a unidade funcional básica pela qual o sistema nervoso controla o
movimento.
Para o controle fino (p. ex., músculos dos olhos), um único neurônio motor inerva apenas
algumas fibras musculares. Para os movimentos mais amplos (p. ex., músculos posturais),
um único neurônio motor pode inervar milhares de fibras musculares.
Reflexos neurais: A integração da informação sensorial gerando uma resposta involuntária
é característica de um reflexo.
Receptores sensoriais – proprioceptores localizados nos músculos esqueléticos,
articulações e ligamentos. Exemplos: - Fuso muscular - Órgão tendinoso de Golgi -
Receptores articulares
Fusos musculares são receptores de estiramento que enviam informações para a
medula espinhal e encéfalo sobre as variações de comprimento muscular.
Estão distribuídos por todo o músculo. Consistem em pequenas fibras intrafusais
encapsuladas, conectadas em paralelo a grandes fibras extrafusais (geradoras de força).
Quanto mais delicado é o movimento exigido, maior é o número de fusos musculares
existentes no músculo.
Tônus muscular: mesmo um músculo em repouso mantém um certo nível de tensão.
● REFLEXO MIOTÁTICO OU DE ESTIRAMENTO
A adição de uma carga estira os músculos e os fusos, gerando uma contração reflexa que
restaura a posição inicial do braço.
FUNÇÕES: Controle sobre o comprimento muscular; Proteção contra estiramento
excessivo; Garantir o tônus muscular; Excepcionalmente monossináptico.
Órgão tendinoso de Golgi Consiste em terminações nervosas entremeadas entre as
fibras de colágeno;
detecta a variação de tensão muscular; Está localizado entre o músculo e o tendão.
Protege o músculo contra cargas excessivas, causando relaxamento do músculoe fazendo
com que a carga caia.
● REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO (Reflexo Tendinoso De Golgi)
A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgi modula (podendo inibir) a contração
muscular, ao gerar um relaxamento.
FUNÇÕES: Proteção contra contração excessiva; Controle sobre o nível de excitação dos
motoneurônios; Arco reflexo dissináptico.
● REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA
Resulta em flexão no lado ipsolateral, e em extensão no lado contralateral. As fibras
aferentes somatossensoriais e de dor induzem a retirada do estímulo nocivo da parte do
corpo estimulada. É polissináptico.
Elementos fundamentais do controle voluntário:
• Planejadores: Área pré-motora e Área Motora Suplementar
• Controladores: Cerebelo e Núcleos da base
• Ordenadores: Medula espinhal, Tronco Encefálico e Córtex Motor Primário (M1)
• Efetuadores: Músculos Esqueléticos M
Vias descendentes
Trato corticoespinhal
Controle dos movimentos finos e coordenados dos membros pelo córtex.
Esse trato tem função motora somática e, devido ao cruzamento das fibras, o córtex de um
hemisfério cerebral comanda os neurônios motores situados no lado oposto da medula.
Vias tronco encefálico - medula espinal
Envolvida principalmente no controle da postura pelo tronco cerebral
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)
Participa de ajustes involuntários de funções importantes para o organismo, assegurando
aos tecidos o fluxo de sangue adequado, a quantidade suficiente de oxigênio, de
substâncias energéticas e de hormônios, dependendo da situação.
A maioria das atividade normais reflete um equilíbrio entre as subdivisões
autonômicas.
Sistema Nervoso Simpático Luta ou fuga “fight or flight
Sistema Nervoso Parassimpático Descanso e digestão “Rest and digest ”
As vias autonômicas consistem em dois neurônios que fazem sinapse em um gânglio
autonômico.
Organização anatômica do sistema nervoso simpático
Fibras eferentes deixam a medula espinhal ao nível tóraco-lombar (T1 à L2).
Corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares simpáticos: Coluna Intermédio
Lateral da Medula Espinhal.
Corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares simpáticos: gânglios paravertebrais
e pré vertebrais.
Ação difusa. Proporção aproximada: 1 n. pré -ganglionar: 10nn. pós -ganglionar.
A medula da suprarrenal é um gânglio especializado do sistema nervoso simpático.
As fibras pré-ganglionares fazem sinapse diretamente sobre as células cromafins na
medula da supra renal. As células cromafins secretam epinefrina/adrenalina (80%) e
norepinefrina (20%) na circulação.
Neurotransmissores do SNA
Neurônios adrenérgicos liberam norepinefrina como neurotransmissor.
Neurônios colinérgicos, tanto no sistema nervoso simpático quanto no parassimpático,
liberam acetilcolina (ACh) como neurotransmissor.
Receptores de Noradrenalina e Adrenalina
•B-adrenérgicos: ▫ B1: coração e rins
▫ B2: músculo liso (vascular, brônquico, gastrointestinal, bexiga)
▫ B3: tecido adiposo
•α-adrenérgicos: ▫ α1 : músculo liso vascular, gastrointestinal, bexiga e irís
Organização anatômica do sistema nervoso parassimpático
Neurônios pré -ganglionares: cranianos III, VII, IX e X núcleos dos nervos e segmentos
S2 -S4 da medula espinhal sacral;
Neurônios pós -ganglionares (plexos intramurais);
III – nervo oculomotor VII – nervo facial IX – nervo glossofaríngeo X – nervo vago
AÇÃO MAIS LOCALIZADA
Proporção aproximada: 1 n. pré-ganglionar : 1 ou 2 n. pós-ganglionar.
Controle autonômico; a resposta depende do receptor alvo.
Receptores de acetilcolina/colinérgicos
•Nicotínicos: São ativados pela acetilcolina-ACh ou nicotina. Produzem excitação,
aumenta permeabilidade de Na+ e Ca2+ (despolarização)
▫ N1: gânglios autônomos, medula adrenal;
▫ N2 : placa motora esquelética estriada.
•Muscarínicos: São ativados pela ACh e pela muscarina.
▫ M1 – neurônios e células parietais gástricas
▫ M2 – cardíacos: miocárdio, e pré sinápticos (inibe liberação de Ach em neurônios)
▫ M3 – Bexiga, bronquíolos, glândulas exócrinas.
▫ M4 : SNC ▫ M5 : SNC.
Núcleos centrais envolvidos com o controle autonômico
Neurônios do hipotálamo e do ou inibitórios para os neurônios por prover estímulos
excitatórios tronco cerebral são importantes pré -ganglionares simpáticos e
parassimpáticos; Neurônios hipotalâmicos e do tronco cerebral integram estímulos
corticais/sistema límbico/periféricos com a atividade simpática e parassimpática.

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