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AULA 7: DOENÇAS DERMATOLÓGICAS COM REPERCUSSÃO NA CAVIDADE ORAL E UAR PÊNFIGO VULGAR: Dermatose que formam vesículas e bolhas, autoimune, grave evolução clínica, afeição para adultos e ambos os sexos. ➢ É uma dermatose mucocutânea vesicuobolhosa autoimune, pouco comum com grave evolução clínica. ➢ É afecção quase exclusiva da idade adulta e sem predisposição por sexo ➢ Caracterizada pelo surgimento de lesões vesicobolhosas na pele e/ou mucosas; Clinicamente: mucosa oral, 50 anos, dor forte, ardência, hipersalivação, dificuldade para falar e comer, presença de vesículas ou bolhas que se rompem ao menor trauma, transformando-se em úlceras persistentes de fundo hemorrágico, bordas irregulares e intensamente dolorosas (até 2 anos antes de lesões de pele). Primeiro indicio de pênfigo, quando o paciente apresenta bolhas que viram ulceras em cavidade oral, avisam da manifestação até 2 anos antes. ➢ Paciente diz que existe bolha mas é difícil identificar no momento de diagnóstico ➢ Erosões irregulares e ulcerações com fundo hemorrágico, em palato, mucosa labial, mucosa jugal, ventre da língua e gengiva ➢ Envolvimento ocular menos frequente, talvez conjuntivite bilateral inflamatória. Oral: tipos de pênfigo - vulgar e vegetante. Ambos afetam a mucosa oral. ➢ Lesões bucais: primeiro sinal da doença - -2 anos antes. Pênfigo vulgar é o mais comum. ➢ Ocorre uma produção anormal de autoanticorpos que são dirigidos contra proteínas de superfície da célula epidérmica, a desmogleina 3 e 1, responsáveis pela adesão celular → Como resultado desse ataque imunológico, uma fenda se desenvolve dentro do epitélio, causando a formação de uma bolha intraepitelial. Ocorre produção anormal de anticorpos que destroem a desmogleína 3 e 1, responsáveis pela adesão celular, ocasionando fenda no epitélio e uma bolha intraepitelial Sinal de Nikolski + manobra semiotécnica em área suspeita, faz-se pressão digital ou instrumental, e irá formar a bolha na hora. Provável diagnóstico de pênfigo CC: ➢ Início: mucosa bucal ➢ Idade média: 50 anos ➢ Dor forte, ardência, hipersalivação, dificuldade para falar e comer ➢ Erosões irregulares e ulcerações com fundo hemorrágico; ➢ Palato, mucosa labial, mucosa jugal, ventre da língua e gengiva. ➢ Vesículas ou bolhas intrabucais, raramente são identificadas ao exame clinico – rompem facilmente ➢ Envolvimento ocular: menos frequente. ➢ + de 50% dos pacientes: lesões bucais antes das lesões cutâneas. ➢ Quase todos os pacientes: envolvimento intrabucal. ➢ Pele: vesículas e bolhas flácidas que se rompem com rapidez. PÊNFIGO VEGETANTE: muito mais rara Variante “benigna”, 1% a 2% de todos os casos. Ao invés de úlceras são formadas placas menos dolorosas hiperpigmentadas de aspecto verrucoso. Iniciam-se em mucosa oral ao evoluírem, acometem áreas de flexão e intertriginosas Foleáceos - – outras variantes. Não acometem a cavidade oral. Paraneoplásico – extremamente agressivo, principalmente associado ao câncer. Tratamento oncológico. (Linfoma ou Leucemia) Biópsia incisional: tecido perilesional, não em úlceras - separação intraepitelial logo acima da camada de células basais do epitélio. Citologia esfoliativa (células acantolíticas), Imunofluorescência (IF) direta, indireta e ELISA. ➢ Tecido Perilesional: separação intraepitelial logo acima da cama de células basais do epitélio. Tratamento: ➢ corticosteroides sistêmicos (prednisona 80-300mg) ➢ médico com experiência em terapia imunossupressora combinada ➢ pode sofrer resolução embora remissões são comuns ➢ taxa de mortalidade de 5 a 10% devido às complicações de uso de corticosteroides a longo prazo. PENFIGÓIDE DAS MEMBRANAS MUCOSAS: ➢ O Penfigóide das membranas mucosas representa um grupo de doenças autoimunes mucocutâneas vesiculobolhosas crônicas, no qual auto anticorpos ligados aos tecidos são dirigidos contra um ou mais componentes da membrana basal; ➢ Penfigóide cicatricial – acometimento ocular ➢ Semelhante ao Pênfigo – “óide” Grupo de doenças autoimunes vesiculobolhosas mucocutâneas, no quais anticorpos ligados ao tecido são dirigidos contra um ou mais componentes da membrana basal Ocorre lá na membrana basal (soltura) Penfigóide cicatricial: tem acometimento ocular (mais grave) Semelhante ao pênfigo, 2x mais comum, curso clínico mais indolente que o pênfigo Clinicamente: mulheres, adultos, 60 anos, lesões orais na maior parte, conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea e vaginal, se iniciam como vesículas e bolhas que podem ser identificadas clinicamente (fenda subepitelial), ao contrário do pênfigo. Lesões em pele não são comuns. Padrão de gengivite descamativa. Complicação mais grave: simbléfaro (junção das conjutivas), entrópio, triquíase. (as pálpebras se cicatrizam para dentro) envolvimento de mucosa vaginal: dispareunia PENFIGÓIDE BOLHOSO: Incomum na mucosa oral, idosos, 70+, prurido na pele, bolhas e crostas sem cicatrizes biópsia incisional: perilesional, evitar epitélios soltos, IF direta. Tendencia e não deixar cicatrizes Diagnóstico – Biópsia Incisional (tecido perilesional). Evitar epitélios soltos; IF direta. Tratamento: corticoterapia tópico, em não remissão a corticoterapia é sistêmica, tetraciclinas, corticóide com imunossupressor, paciente avisado que pode recidivar, reavaliados constantemente LÍQUEN PLANO: Desordem mucocutânea de etiologia desconhecida, a partir de uma resposta imunológica frente a alteração antigênica de queratinócitos, comum em mulheres, 30-70, raro em crianças, qualquer sítio de mucosa oral e normalmente bilateralmente • Afeta, aproximadamente, 1-2% da população mundial • Mais comumente, mulheres, na 3° a 7°década de vida, sem predisposição étnica evidente. Raramente acomete em crianças. 75% pacientes têm lesões orais, 10% vai possuir lesões cutâneas, diagnóstico por correlação de aspecto clínico +histopatológico O diagnóstico é determinado pela correlação clínica e histopatológica. Doença crônica afeta pele, anexos cutâneos e mucosas, mucocutânea imunomediada, relação com estresse e ansiedade controversa. Clinicamente: adultos de meia idade, acomete mais mulheres - reticular: mais comum, assintomática, região posterior da mucosa jugal bilateralmente, estrias de Wickham (aspecto de rede), pode apresentar fases de remissão e exacerbação. Pode apresentar lesões em placa e papulares. - “Reticular’ = padrão característico de linhas brancas entrelaçadas (também conhecido como estrias de Wickham). - erosivo: sintomático, atrófico, eritematosas, ulceração central, ao redor da ulceração há estrias. Mucosa gengival há gengivite descamativa. Lesões em pele são pápulas poligonais e vermelhas, superfície flexora, linhas brancas - > Lesões sintomáticas - > Áreas eritematosas, atróficas, com ulceração central. - > Periferia das regiões atróficas costuma ser circundada por finas estrias brancas irradiadas. ➢ Superfície das pápulas da pele: linhas brancas finas semelhantes a um rendilhado (estrias de wickham). Variante erosiva: como uma lesão potencial em se transformar em câncer. Potencial transformação maligna? OMS, 5 a 6% Diagnóstico: o reticular pode ser fechado com os sinais patognomônicos, o erosivo necessita de biópsia Eliminar desordens associadas: deficiência de Hb ferro, vitamina B12, ácido fólico, cisteína sérica, alopécia, HCV (hepatite C) DIFERENCIAR DE REAÇÕES LIQUENÓIDES: reação de hipersensibilidade do tipo IV – th2, unilateral, por medicações (AINES, anticonvulsivante, anti hipertensivo, anti maláricos), restaurações e próteses metálicas associadas, a remoção do agente leva a resoluçãoda lesão Tratamento: reticular - nenhum é necessário, quando há candidíase se recomenda uma terapia antifúngico, reavaliação anual erosivo - 1. corticosteroides tópico intralesional e sistêmico, 2. retinóides, 3. terapia a laser / pdt, 4. inibidor de calcineurina, 5. ciclosporina (25-200mg), 6. drogas alternativas e métodos A corticoterapia escolhida primeiro vai ser a tópica, caso não der certo, coloca a sistêmica. A terapia não é curtativa, mas sim, dirigida para controlar a inflamação e os sintomas associados. LÚPUS ERITEMATOSO: imunomediada, com 3 formas clinico-patológicas: sistêmico,cutâneo crônico e subagudo ➢ Lúpus eritematoso sistêmico (LES): envolve diversos sistemas, com uma variedade de manifestações cutâneas e bucais. ➔ Aumento na atividade dos linfócitos B e função anormal dos linfócitos T. ➢ Lupus eritematoso cutâneo crônico (LECC): afeta principalmente a pele e a mucosa bucal e o prognóstico é bom. ➢ Lúpus eritematoso cutâneo subagudo (LECS): características clínicas intermediárias entre o LES e LECC. LES: doença autoimune rara, mais frequente em mulheres, a partir de um desequilíbrio do sistema imunológico → Defesa imunológica contra tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, rins e cérebro Difícil diagnóstico inicial, febre, perda de peso, artrite, fadiga, mal-estar generalizado, 40-50% exantema borboleta sobre malar e nasal, luz solar agrava as lesões, período de remissão ou de inatividade da doença Oral: 5 a 25% dos pacientes, palato, mucosa jugal e gengiva LECC: pouco ou nenhum sintoma sistêmico, Lúpus eritematoso discóide - placas eritematosas que descamam, atrofiam, distúrbio de pigmentação, mais evidentes na pele exposta ao sol, dolorosas, ulceração e estrias, raramente ocorrem na ausência de lesões cutâneas ➢ Uma área central eritematosa ulcerada ou atrófica, circundada por estrias brancas finas e irradiadas – semelhantes líquen plano oral (LPO) ➢ Dolorosas ➢ Porém, raramente ocorrem na ausência de lesões cutâneas. LECS: intermediárias, lesões em pele são mais evidentes Diagnóstico: além das características clinicas e microscópicas, vários estudos imunológicos podem auxiliar no estabelecimento do diagnóstico do LE. FAN (1,2), de anticorpos – exames de sangue. Tratamento: evitar luz solar, anti inflamatório e imunossupressores, corticosteróides sistêmicos e tópicos, prognóstico variável, causa de morte mais comum é a insuficiência renal ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE: aphtae - acender fogo Responsáveis por causarem afta: Alergia, predisposição genética, influência hormonal, fatores imunológicos, agentes infecciosos, deficiência nutricional, estresse e trauma - menores: mais comum 80%, menor taxa de recorrência, sintomas prodrômicos, mácula eritematosa, infância ou adolescência. até 10mm de diâmetro, 14 dias de duração, 1 a 5 lesões - maiores: 1 a 3 cm, 2 a 6 semanas, cicatriz, 1 a 10 lesões, pós puberdade - herpetiformes: maior número de lesões (100), maior taxa de recorrência, 01 a 03 mm de diâmetro, 7-10 dias de duração Exames solicitados; hemograma, ferritina, vitamina B12, ácido fólico. Conduta; pesquisar doenças associadas e fatores precipitantes Tratamento: corticóides tópicos - elixir de dexametasona, propionato de clobetasol a 0,05%, laser de baixa intensidade e ORABASE (triancinolona acetonida) AULA 8: MANIFESTAÇÃO ORAL E MANEJO DO PACIENTE COMPROMETIDO SISTEMICAMENTE Exame clínico: anamnese, investigação da queixa principal, história médica atual e pregressa, uso de medicamentos Doença sistêmica presente? - NÃO : TRATAMENTO CONVENCIONAL - SIM : ESTÁ EM TRATAMENTO? SIM ● conhecer as implicações da doença e do seu tratamento na boca ● conhecer as possíveis inter relações do tratamento odontológico com a condição do paciente e medicamentos que está em uso NÃO ● conhecer as possíveis implicações do tratamento odontológico na condição do paciente e virce-versa Planejamento de risco: natureza da gravidade de condição do paciente, estabilidade da condição do paciente, capacidade funcional e condição emocional, tipo e extensão do procedimento planejado DOENÇAS: cardiovasculares, diabetes mellitus, pulmonares, renais, hematológicas, osteoporose, hepáticas, neoplasias, uso de medicamentos e alergias URGÊNCIA X EMERGÊNCIA: emergência vem antes da urgência - urgência ocorre quando o paciente tem uma situação de gravidade variável (dor) que não pode ser adiada e deve ser resolvida rapidamente - emergência é um termo médico que representa uma situação na qual o paciente precisa ser atendido imediatamente, pois se encontra em risco de morte iminente. Paciente que tem uma PCR em consultório. Doenças cardiovasculares: - endocardite infecciosa (pode ser proveniente de procedimentos da cavidade oral): infecção na superfície endotelial do coração e válvulas cardíacas, alta gravidade (difícil tratamento), alta mortalidade e morbidade, formação de trombo, alojamento de MO no trombo, embolia e danos cardíacos. - PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PRÉ OPERATÓRIA: válvulas cardíacas protéticas, endocardite prévia, doenças cardíacas congênitas, transplantados cardíacos com valvulopatias. ➢ Dano superficial endotelial ➢ Formação do trombo estéril ➢ Bacteremia transitória ➢ Alojamento de MO no trombo (vegetação) ➢ Obstrução ou embolização (AVE e infarto) ➢ Danos cardíacos (Insuficiência Cardíaca – Morte) PENICILINA: AMOXICILINA VIA ORAL - ADULTOS 2MG, CRIANÇAS 50MG/KG OU AMPICILINA - ADULTOS 2G IM OU IV, CRIANÇA - 50MG/KG IM OU IV ALÉRGICOS A PENICILINA: CLINDAMICINA (VIA ORAL) - ADULTOS 600 MG, CRIANÇAS 20MG/KG ; AZITROMICINA (VIA ORAL) - ADULTO 500MG, CRIANÇA 15MG/KG ; CEFAZOLINA OU CEFTRIAXONA - ADULTOS 1 MG IM OU IV, CRIANÇAS 50MG/KG, FOSFATO DE CLINDAMICINA - ADULTS 600 IM OU IV, CRIANÇA 20MG/KG IM OU IV todos os procedimentos que levem a perfuração de mucosa em pacientes de risco conduta: identificar o paciente de risco, profilaxia nos casos indicados, reforçar orientação de higienização e controle de biofilme, manter contato com paciente. - Hipertensão arterial: crônica, multifatorial, >140 e >90, verificar pressão arterial, anotar os medicamentos usados e posologia, investigar se tem complicação da doença hipertensiva (IC, Doença Renal); ➢ Doença crônica, multifatorial, silenciosa e de evolução lenta caracterizada por níveis elevados e sustentados de PA. ➢ Associada frequentemente a danos a órgãos-alvo (coração, encéfalo e rins) ➢ Aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. Paciente controlado mas há pico de tensão por nervosismo - prescrever ansiolítico anestésicos locais com vasoconstritores? não é contra indicado, ATÉ 2 TUBETES POR ATENDIMENTO, evitar norepinefrina e levonordefrina (aumentam a PA) O uso de anestésicos locais com vasoconstritores não é contraindicado, desde que não sejam administrados mais de dois tubetes por atendimento clínico. Os anestésicos que possuam como vasoconstritores a norepinefrina e a levonorderfrina devem ser evitados em pacientes hipertensos, pelo aumento significativo da pressão arterial que estas drogas causam. ➢ A dor estimula a liberação de catecolaminas endógenas, aumentando a PA. ➢ Prescrição de AINES podem elevar PA, antiagregante plaquetário (risco cirúrgico de sangramento) ➢ Cuidados odontológicos: estresse; uso de calmantes (benzodiazepínicos); uso de anestésicos com vasoconstrictor – é indicado caso o paciente esteja com a PA controlada. ➢ Medicamento e efeitos orais: hipossalivação e xerostomia, reação liquenóide, gosto metálico na boca, hiperplasia gengival - cardiopatia isquêmicas: estreitamento dasartérias coronárias, aterosclerose, infarto do miocárdio, morte súbita - arritmias cardíacas, - insuficiência cardíaca Diabetes mellitos: Representa um grupo de doenças caracterizadas por hiperglicemia, como resultado da deficiência na produção de insulina, resistência periférica a sua ação ou ambas; • Brasil: 14 milhões de pessoas com DM; • Fatores de risco: obesidade e histórico familiar (DM – II); Tipos de diabetes: • Tipo 1: insulino-dependente: 1 a 10% dos casos; acomete principalmente jovens; Não produz insulina, as ilhotas de langehans são afetadas, entrando em colapso, não produzindo insulina. • Tipo 2: não insulino-dependente: 90 a 95 % dos casos; acomete principalmente acima dos 50 anos de idade; Resistência periférica ao uso, ação da insulina. Sinais e sintomas – Diabetes: • Polidpsia (vontade de beber muita água), poliuria (vontade de urinar muito), polifagia (vontade de comer de forma excessiva), perda de peso, fadiga • Maior susceptibilidade a infecções • Tipo 1 – inicio dos sintomas é agudo e rápido – situações de emergências médica. Diagnóstico precoce • Tipo 2 – inicio dos sintomas é insidioso Complicações do diabetes: • Infecções recorrentes; • Retinopatia e nefropatia; • Alterações no SCV (HA, Aterosclerose, infarto); • Diminuição na função do PMN; • Alteração no metabolismo do colágeno; - ulceras no pé, lesões que não cicatrizam Exames hematológicos: • Glicemia em jejum; • Glicemia pós-prandial; (2hrs após a refeição) • Hemoglobina glicada (nível médio de glicemia dos últimos 2-4 meses, ou seja, parâmetro mais confiável do controle glicêmico); Aspectos bucais do diabetes: • Xerostomia; pode ou não estar relacionado a Hipossalivação • Hálito cetônico – frutado-acetona (cetoacidose diabética); • Ardor bucal; -decorrência da medicação • Maior incidência de cárie e DP (doença periodontal); • Maior predisposição a infecções (fúngicas, virais e bacterianas); • Maior caso clínico é candidíase e Hipossalivação. Diabetes - aspectos importantes para o CD: Diabetes 1 – risco de hipoglicemia: • Perda de consciência, palidez, nervosismo, aumento do fluxo salivar; • Oferecer fonte de fonte de carboidrato (suco); • Glicemia abaixo de 70mg/dl – adiar tratamento; Diabetes - aspectos importantes para o CD: 38 minutos • Identificar novos casos da doença (conhecer sinais e sintomas); • Proporcionar tratamento odontológico sem colocar o paciente em risco; • Ter conhecimento da glicemia e do tratamento utilizado pelo paciente; • Trabalhar com o paciente e o médico para facilitar o controle da doença; • Paciente com DM apresenta maior risco de desenvolver DP; • A condição periodontal deve ser monitorada durante todo o tratamento; • Hipoglicemiantes orais podem causar xerostomia e hipossalivação; • Paciente não dependente de insulina (tipo 2) – diabético controlado: todos os procedimentos odontológicos podem ser feitos sem precauções adicionais; • Pacientes controlados com insulina (tipo 1): consultas matinais, recomendar aos pacientes que tomem a dosagem de insulina usual e façam refeições normais no dia da consulta odontológica; quando necessário pode-se fazer sedação; avisar em caso de hipoglicemia informar os sintomas ao dentista durante o atendimento odontológico; fontes de glicose disponíveis; • Em caso de cirurgia extensa: consultar o médico (dieta no pós-operatório); antibioticoterapia pode ser recomendada em caso de pacientes que usam insulina e que apresentam infecções bucais crônicas. • Paciente não-compensado: encaminhamento para avaliação médica, só atender urgência; • Interações medicamentosas: AAS ou AINES com insulina e hipoglicemiantes: aumenta o efeito hipoglicemiante; corticosteroide com análogos de insulina: aumenta os níveis de glicose; epinefrina com análogos de insulina: aumenta os níveis de glicose; • Reações liquenóides: uso de medicações Em caso de cirurgia extensa: • Consultar o médico (dieta no pós-operatório); • Antibioticoterapia pode ser recomendada em caso de pacientes que usam insulina e que apresentam infecções bucais crônicas; Diabetes – complicações orais do tratamento: • Reações liquenóides; Doença hepática: • Hepatites; • Etilismo; • Cirrose; • Exames TGO e TGP – podem estar elevados quando há alteração no fígado. • Paciente com hepatite aguda – só tratamento de urgência; • Evitar drogas metabolizadas pelo fígado (hepatoxicidade); • Evitar AINES e AAS – aumenta risco de sangramento (dipirona e tramadol); • Interagir com o médico do paciente; Osteoporose: Doença crônica sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea, deteriorização da microarquitetura do osso e consequente aumento do risco de fratura; Risco aumentado de doença periodontal. Pacientes em uso de bifosfonatos: • Osteoporose; • Osteopenia; • Metástases ósseas; • Doença de paget; ➔ Esses fármacos são anti-reabsortivos, podendo causar osteonecrose. Atuam regulando a remodelação óssea; • Qual a função dos bifosfonatos? Inibição da função dos osteoclastos, levando a uma diminuição da reabsorção óssea; • Qual a meia vida desses medicamentos? A meia-vida destas drogas na circulação é curta (30min – 2hrs). Entretanto, uma vez incorporando ao osso, permanece por anos; • Quais os principais fatores que induzem a osteonecrose? Procedimentos odontológico cirúrgicos como extrações, implantes dentários e traumas locais como próteses locais como próteses mal adaptadas; • O uso de Bisfosfonatos não contraindica tratamento ortodôntico e outros tipos de tratamentos odontológicos. Alterações hematológicas: • Investigar na anamnese; • Anemia; - hemograma • Distúrbios de sangramento; - coagulograma • Podem negligenciar a saúde bucal por medo de sangramento durante a HO; Cárie e DP; • Evitar uso de AAS e AINES; • Estabelecer excelente higiene oral; • Procedimentos atraumáticos; • Manter contato com médico do paciente; • Anemia x falciforme x hemofilias; Neoplasias: Câncer na infância: • Leucemias (LLA, LMA) – taxa de cura acima de 80%; Câncer na fase adulta: • Diversos tipos (taxa de sobrevida e chances de cura tem aumentado); Leucemia: • Sangramento gengival espontâneo; hiperplasia gengival; • Pacientes em Quimioterapia (QT) são mais susceptíveis a lesões em mucosa (mucosites, infecções por vírus, fungos e bactérias) – suspender tratamento ortodôntico durante QT e Radioterapia (RT); Neoplasias – considerações para o CD: • Antes – preparo de boca do paciente – remover infecções; • Durante – prevenindo/minimizando as complicações do tratamento; • Após – reabilitando o paciente, entendendo as sequelas; Durante o tratamento: • Cirúrgico; • Quimioterápico; acompanha antes e depois • Radioterápico; mesmo que a QT • Combinação; Complicações: • Mucosites; • Osteorradionecrose; CCP • Hipossalivação (cárie, candidose); - CCP Insuficiência renal: • Alteração progressiva na estrutura renal; • Bilateral e irreversível; • Capacidade de filtração glomerular; • Diálise/transplante; Considerações para o CD- • Hiperglicemia e catabólitos; • Hipertensão arterial; • Anemia; • Intolerância/sinergismo de drogas; Interesse odontológico – atendemos o paciente um dia após a diálise • Estomatite urêmica – uremia constante; • Risco de hemorragias e infecções; • Infecções fúngicas e virais (herpes labial, candidose, papilomas); • Úlceras orais; • Consultas 1 dia após diálise – lidocaína – evitar AINES; • Gengivite/doença periodontal; • Halitose; • Gosto metálico; • Palidez da mucosa/ mucosa amarelada; Uso de medicamentos: • Vão provocar mudanças/alterações na cavidade oral que podem estar associados a algumas doenças; • Polifarmácia: boca seca e uso de medicamentos; nesses casos deve: anotar todos os medicamentos em uso pelo paciente; conhecer/investigaros efeitos desses medicamentos na boca; ao prescrever levar em consideração aspectos relativos ao paciente; prescrição minuciosa e explicação verbal da prescrição; Outras alterações orais associadas a medicamentos: ➔ Polifarmácia: boca seca e uso de medicamentos. • Reação liquenóide; • Ulcerações; • Pigmentações; • Osteonecrose; • Hiperplasia gengival; • Aumento das papilas filiformes; • Alterações no paladar; Como atuar em um paciente com polifarmácia? ➔ Anotar todos os medicamentos em uso pelo paciente; ➔ Conhecer/investigar os efeitos desses medicamentos na boca; ➔ Ao prescrever levar em consideração aspectos relativos ao paciente; ➔ Prescrição minuciosa e explicação verbal da prescrição. Alergias – medicamentos e outras: • Látex- produtos químicos ou proteínas naturais; • Anamnese bem conduzida; • Se suspeita da alergia, encaminhar ao dermato; • Se confirmada usar produtos “látex-free”; Considerações finais: • Cabe ao CD desenvolver uma boa anamnese e um exame físico detalhado para conduzir cada caso de forma adequada e melhor planejar o tratamento do paciente. Além de estudar..;
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