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Artigo Científico - TCC - BRUNO-SILVA

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Prévia do material em texto

O USO DE MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS POR ADOLESCENTES 
 
Bruno Carvalho Silva¹; Karen Yasmim Pereira dos Santos Avelino² 
 
¹ - Discente do curso de Farmácia da Universidade da Amazônia (UNAMA) 
² - Docente do curso de Farmácia da Universidade da Amazônia (UNAMA) 
 
E-mail: brunoyaqmim@hotmail.com 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de 
sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa 
autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É 
imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o 
tratamento adequado1. 
Essa doença mental é reconhecida como relevante causa de morbidade e 
mortalidade entre jovens. As três maiores causas de morte em adolescentes – 
acidentes involuntários, suicídio e homicídio –, estão diretamente ligadas a distúrbios 
emocionais e comportamentais e a manifestações de impulsividade, depressão e 
agressividade2. 
Como afirmam Cunha e Gandini3, na maioria dos casos, as crianças 
apresentam sentimento de tristeza, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, 
perda da energia (estar exausto), sentimentos de incapacidade e irritabilidade e 
agressividade, que pode desencadear diminuição no rendimento escolar por conta da 
dificuldade de se concentrar e de prestar atenção. 
Como consequência, os sintomas depressivos são capazes de interferir na vida 
do adolescente de maneira significativa, prejudicando o relacionamento familiar e 
social e o rendimento escolar. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde4 (OMS), a depressão indica um 
desafio substancial para a saúde pública mundial, sendo considerado um transtorno 
mental habitual que resulta de uma complexa interação de fatores sociais, 
psicológicos e biológicos, definida por tristeza, perda de interesse ou prazer, 
sentimento de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou do apetite, sensação 
de cansaço e falta de concentração. 
2 
 
Apresenta-se com potencial para limitar e ou diminuir as capacidades 
funcionais dos indivíduos, as relações sociais e a capacidade de gerenciamento das 
responsabilidades diárias, podendo chegar ao suicídio na sua forma mais grave. 
Estima-se que a depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo e quase um 
milhão de pessoas comentem suicídio em decorrência da dela4. 
Os tratamentos para o indivíduo com diagnóstico de depressão comumente 
utilizadas no cuidado aos indivíduos são: psicoterapia, e uso de psicofármacos. As 
intervenções aplicadas neste indivíduo com diagnóstico de depressão devem 
preferencialmente ser compreendidas de forma globalizada considerando as 
dimensões biológicas, psicológicas e sociais, sendo assim, as intervenções e práticas 
de cuidado devem também abranger todos estes aspectos5. O tratamento mais 
conhecido e disseminado no meio profissional é o medicamentoso6. 
Os psicofármacos, em especial os inibidores da recaptação da serotonina 
(ISRS), são considerados importantes componentes do tratamento dos transtornos de 
ansiedade (TA). Entretanto, revisões sistemáticas e metanálises abordando 
tratamento medicamentoso de TA na infância ainda são escassas7. 
Atualmente, existem no mercado várias substâncias antidepressivas. A escolha 
do antidepressivo tem como base a eficácia do medicamento de acordo com 
características clínicas do episódio depressivo, os efeitos secundários do 
medicamento e na história pessoal e/ou familiar de resposta anterior à determinada 
substância. Nas populações específicas, tais como, crianças, adolescentes, idosos e 
grávidas, deve-se ter especial atenção quanto a escolha do tratamento8. 
Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso 
de medicamentos psicotrópicos por adolescentes que são diagnosticados com 
depressão e sua correlação com o aumento de do risco de pensamentos e 
comportamentos suicidas, associados a seus efeitos colaterais, além de discutir a 
problemática do uso de medicamentos psicotrópicos por adolescentes de forma 
discriminada com base nos achados científicos e elencar os principais achados 
teóricos acerca dos problemas psicossociais associados com a automedicação; 
 
 
 
 
 
3 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
2.1 Desenho do estudo 
 
O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, descritiva 
e exploratória, que tem como objeto de estudo uma pesquisa bibliográfica na forma 
de revisão da literatura. 
Segundo Souza e seus colaboradores9, a pesquisa bibliográfica é caracterizada 
como uma ferramenta de investigação que permite à procura, a avaliação crítica e a 
síntese das evidências disponíveis sobre o tema investigado, em que o produto final 
é o estado do conhecimento, a implementação de intervenções efetivas na prestação 
de cuidados e na redução de custos, além disso, permite a identificação de 
fragilidades, que poderão conduzir ao desenvolvimento de futuras investigações. 
Para a realização do presente estudo foi utilizada uma revisão bibliográfica, 
visando uma atualização do tema proposto. É notório enfatizar, que a base 
metodológica pesquisa bibliográfica engloba leitura, interpretação e verificação de 
materiais já publicados, podendo ser livros, artigos de periódicos, disponibilizados 
facilmente de forma online. 
 
2.2 Período do estudo 
 
O presente projeto de pesquisa, será executado de acordo com ordem 
cronológica de execução listadas a seguir, conforme a Tabela 1. 
Tabela 1 - Fases de execução de confecção do projeto de pesquisa. 
Ordem de 
Execução 
Descrição das Atividades Período 
1º fase Nesta fase será definido o tema da pesquisa, 
por conseguinte o problema a ser investigado. 
De 2 de fevereiro a 2 
de março de 2022. 
2º fase Nesta fase será realizado uma busca 
bibliográfica para definir a justificativa do 
projeto, levantar a principal hipótese que levou 
a busca do tema e os objetivos. 
De 3 de março a 3 de 
abril de 2022. 
3º fase Para essa fase, será definido os caminhos 
metodológicos para a execução deste projeto, 
De 11 de abril a 18 de 
maio. 
4 
 
seguindo os principais autores que abordam e 
definem a pesquisa bibliográfica, além de 
estabelecer o cronograma de atividades para 
este. 
4º fase Essa fase será para executar o projeto de 
pesquisa, realizar o levantamento 
bibliográfico, aplicar a metodologia, tabular e 
discutir os resultados encontrados, para assim 
poder chegar ao produto final que é o TCC. 
O início desta fase 
está previsto para o 
dia 1 de julho, sem 
uma data final 
definida. 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2022). 
 
2.3 Amostra 
 
A amostra do estudo será composta pelos artigos que preencherem os critérios 
pré-estabelecidos, após exclusão daqueles que não se enquadram na pesquisa 
realizada nas bases de dados. Para tanto, a amostra final desta revisão será 
constituída conforme a quantidade de trabalhos encontrados. 
 
2.4 Critérios de inclusão e exclusão 
 
2.4.1 Critérios de inclusão 
 
 A escolha dos dados obedece aos seguintes critérios de inclusão: 
• ser artigo original publicado somente em periódicos eletrônicos; 
• responder aos objetivos do estudo; 
• publicações em português e inglês, disponibilidade ao texto completo e no 
idioma português; 
• temática que se correlacionam com o tema abordado e que possuem dados 
compatíveis com a pesquisa; 
• tempo de publicações compreendidas entre 2000 e 2022. 
 
2.4.2 Critérios de exclusão 
 
5 
 
Serão excluídos os estudos que não se enquadraram aos critérios adotados 
para inclusão e também os que não se enquadram com o objetivo do estudo. Assim 
como: 
• resumos simples publicados em eventos; 
• artigos sem a identificação do ano de publicação; 
• artigos que não estejam indexados nos referidos bancos de dados descritos 
nesse estudo. 
 
2.5 Procedimentos 
 
O levantamento bibliográfico foi realizado a partir de buscas em publicações 
científicas nacionaise internacionais, indexadas nas principais bases de dados: 
Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE); Literatura Latino 
Americana do Caribe em Ciências da Saúde LILACS; Portal Regional da Biblioteca 
Virtual em Saúde (BVS); Nacional Center for Biotechnology Information (PubMed) e 
SCIELO (Scientific Electronic Library Online), publicados a partir do ano de 2000. 
Para a busca dos trabalhos científicos, foram utilizados descritores como: 
“depressão and adolescência”, “farmacotrópicos and adolescência”, “tratamento de 
adolescentes depressivos”, considerando todos os documentos que apresentaram 
esse termo no título e/ou resumo. É importante ressaltar que os termos serão os 
mesmos para a língua inglês, cabendo assim tradução. 
Além dessas palavras-chave, a pesquisa contou com a presença de alguns 
recursos de pesquisa, como os operadores booleanos e as aspas, para que possam 
auxiliar a encontrar o maior número possível de documentos. 
 
2.6 Processamento e análise dos dados 
 
Após a busca e seleção dos artigos nas bases de dados, foi realizada a análise 
destes. A análise dos trabalhos científicos se deu por meio da leitura e interpretação 
analítica, análise crítica e síntese final do tema abordado nos estudos, observando as 
características da revisão de literatura, possibilitando responder os objetivos da 
temática do estudo. 
Após a análise dos artigos científicos, foi construída uma tabela com a 
apresentação dos artigos analisados que irão compor o estudo. A descrição e 
6 
 
organização desses artigos foi por meio da identificação do trabalho, autor e ano de 
publicação, tipo de pesquisa e o objetivo. 
 
 
2.7 Aspectos éticos 
 
Esta pesquisa respeitou todos aspectos éticos e legais que garantem a devida 
referenciação e citação da autoria dos artigos que compõem o referido estudo. Por se 
tratar de uma análise de dados secundários, não haverá a necessidade de submeter 
ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), conforme preconiza a Resolução Nº 466 de 
12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)10, por se tratar de 
uma pesquisa que utiliza fontes primárias hospedadas em repositórios institucionais e 
periódicos online. 
 
2.8 Riscos e benefícios 
 
Esta pesquisa não ofereceu nenhum tipo de riscos, tais como riscos biológicos, 
emocionais e/ou físicos eminentes antes, durante ou depois da coleta de dados. Os 
benefícios foram ao encontro de possibilitar o melhor entendimento através da 
produção do conhecimento, acerca do tema proposto neste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. BRASIL. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Depressão. 
Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/76depressao.html. Acesso 
em: 2 abr. 2022. 
 
2. VITIELLO, Benedetto. Research in child and adolescent psychopharmacology: 
recent accomplishments and new challenges. Psychopharmacology, v. 191, n. 
1, p. 5-13, 2007. 
 
3. CUNHA, Marines de Fátima; GANDINI, Rita de Cássia. Adesão e não-adesão ao 
tratamento farmacológico para depressão. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 
25, p. 409-418, 2009. 
 
4. OMS. Organização Mundial da Saúde (OMS). WORLD HEALTH 
ORGANIZATION. Programas e projetos sobre transtorno mentais. Genebra, 
2012. 
 
5. BOECHAT-BARROS, Raphael; BRASIL-NETO, Joaquim Pereira. Estimulação 
Magnética Transcraniana na depressão: resultados obtidos com duas aplicações 
semanais. In Revista Brasileira de Psiquiatria. Brasília, v. 26, n. 2, 2004. 
 
6. BECK, Aaron T.; ALFORD, Brad A. Depressão, causas e tratamento. 2. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016. 
 
7. GELLER, Daniel A. et al. Which SSRI? A meta-analysis of pharmacotherapy 
trials in pediatric obsessive-compulsive disorder. American Journal of 
Psychiatry, v. 160, n. 11, p. 1919-1928, 2003. Disponível em: 
https://ils.unc.edu/bmh/neoref/this.dir.unneeded/schizophrenia/review/tmp/496.pd
f. Acesso em: 2 abr. 2022. 
 
8. NEVES, António Luís Alexandre. Tratamento farmacológico da depressão. 
2015. 67 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Fernando Pessoa, Faculdade 
de Ciências da Saúde, Porto, 2015. Disponível em: 
https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5309/1/PPG_17718.pdf. Acesso em: 2 abr. 
2015. 
 
9. SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. 
Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), v. 8, p. 102-
106, 2010. 
 
10. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro 
de 2012. Brasília. Disponível em: http://www.conselho. 
saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html. Acesso em 10 abr. 2022 
 
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