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P1 Práticas de Enfermagem 4

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Metas Internacionais de Segurança do Paciente 
A segurança do paciente envolve todos os estudos, práticas e ações promovidos pelas 
instituições de saúde para diminuir ou eliminar os riscos de danos desnecessários 
relacionados ao cuidado em saúde. 
Visando essa melhoria, a Organização Mundial de Saúde (OMS) junto da Joint 
Commission International (JCI) criaram as metas internacionais de segurança do 
paciente, que reúnem estratégias focadas em situações de maior risco para ele. 
Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes 
Identificar corretamente cada paciente atendido no hospital é o primeiro passo para uma 
assistência segura. Utilizamos dois identificadores: nome completo e data de 
nascimento. 
Meta 2 – Comunicação Efetiva 
Uma assistência segura depende de uma comunicação eficaz entre os profissionais de 
saúde e entre setores, garantindo de forma oportuna, completa e clara, a transmissão de 
informações que irão favorecer a continuidade do cuidado. 
Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância 
Erros de medicação representam uma ameaça à segurança dos pacientes. Medicações de 
Alta Vigilância são assim consideradas por representarem um risco ainda maior se 
administradas de forma equivocada. Estes medicamentos precisam ser gerenciados de 
maneira diferenciada dos demais, contemplando o processo de armazenamento, 
prescrição, dispensação, administração e monitoramento dos efeitos após administração. 
No Icesp, usa-se o conceito dos 5 “certos” para a administração de medicações: 
• Paciente Certo 
• Medicamento certo 
• Dose Certa 
• Via Certa 
• Horário certo 
Meta 4 – Cirurgia Segura 
A Organização Mundial da Saúde estabeleceu diretrizes para promover a segurança 
durante procedimentos cirúrgicos, definindo etapas e responsabilidades para toda equipe 
multiprofissional. O objetivo é garantir que o procedimento correto, seja feito no 
paciente correto, no local correto, com todos os recursos necessários disponíveis. Para 
tanto, há um conjunto de ações realizadas, desde o agendamento cirúrgico até o período 
pós-operatório. 
Meta 5 - Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde 
A prevenção e o controle de infecções são grandes desafios na maioria das instituições 
de saúde. A principal atividade para a prevenção e eliminação de infecções é a higiene 
adequada das mãos. As diretrizes de higiene das mãos baseadas em evidências estão 
disponíveis na Organização Mundial da Saúde (OMS), nos Centros de Controle e 
Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e em várias outras organizações 
nacionais e internacionais. 
O Icesp adere aos 5 momentos para higiene das mãos: 
1- Antes de tocar no paciente; 
2- Antes de realizar procedimentos; 
3- Após o risco de exposição a fluídos corporais; 
4- Após o contato com o paciente; 
5- Após o contato com áreas próximas a ele. 
Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas 
Quedas em ambientes hospitalares podem causar danos aos pacientes. O Instituto avalia 
individualmente todos os pacientes e identifica aqueles que apresentam uma propensão 
maior a sofrerem quedas, em função das condições clínicas atuais ou de fatores 
predisponentes. Diante do risco identificado, os profissionais adotam medidas 
preventivas e orientam pacientes e acompanhantes. Além disso, a Instituição conta com 
um ambiente hospitalar que visa minimizar os riscos, disponibilizando mobiliários 
adequados e estrutura física planejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduos Hospitalares 
O lixo hospitalar ou resíduos de serviço de saúde (RSS) são os materiais descartados 
pelos estabelecimentos de saúde sejam hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, 
farmácias, postos de saúde, necrotérios, centros de pesquisa. 
Eles podem ser materiais descartáveis como luvas, seringas, algodão, gazes, bem como 
órgãos, tecidos, medicação, vacinas vencidas, materiais cortantes, dentre outros. Note 
que esses estabelecimentos podem ser também as clínicas veterinárias. 
Destino do Lixo Hospitalar: 
O descarte dos lixos hospitalares deve ser feito de maneira adequada, visto a quantidade 
de bactérias e vírus (resíduos infectantes) que apresentam os quais podem levar ao 
contágio de doenças infecciosas. Além disso, os remédios contêm sustâncias tóxicas e 
radioativas que podem contaminar e alterar a qualidade do solo e a água. 
Portanto, mesmo em casa, não devemos descartar os medicamentos vencidos, pois 
segundo a coleta seletiva eles são levados aos aterros sanitários, o que pode prejudicar a 
vida das pessoas que coletam o lixo, bem como contaminar a área. Nesse caso, algumas 
farmácias contam com o descarte de medicamentos que não serão mais utilizados. 
Para tanto, seu destino é realizado mediante uma coleta de lixo hospitalar própria e 
realizada por caminhões específicos que os levam aos locais para incineração, ou seja, 
para serem queimados em altas temperaturas. 
Além da incineração, nalguns casos são realizados o aterramento e a radiação. Lembre-
se que o descarte inadequado desse tipo de lixo pode afetar gravemente o meio ambiente 
e a saúde humana. 
Tipos de Resíduos Hospitalares: 
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na Resolução RDC nº 
33/03 os resíduos hospitalares são classificados em 5 tipos, sendo que o primeiro 
(classe A) são os mais perigosos uma vez que representam grandes riscos de 
contaminação devido à presença de agentes biológicos: 
 
 Grupo A (potencialmente infectantes) 
 
https://www.todamateria.com.br/aterro-sanitario/
 Grupo B (químicos) 
 
 Grupo C (rejeitos radioativos) 
 
 Grupo D (resíduos comuns) 
 
 Grupo E (perfurocortantes) 
 
É muito importante que os profissionais de saúde usem os equipamentos de 
proteção individual, luvas, máscaras, botas e aventais, a fim de proteger sua 
saúde. O contato frequente com agentes nocivos à saúde, sem a devida proteção, 
torna este trabalho insalubre. 
 
 
Fatores Que Interferem na Administração de 
Medicações de Alta Vigilância: 
 
 
 
O Que São Medicamentos de Alta Vigilância? 
“Medicamentos de Alta Vigilância são medicamentos que possuem um risco maior 
de causar dano significante ao paciente, quando utilizados erroneamente. Não 
significa que existe maior ou menor probabilidade do erro acontecer, mas se este 
acontecer a consequência ao paciente é claramente mais grave.” 
Que Estratégias São Adotadas Para Prevenir Erros 
Com Medicações? 

As estratégias para prevenção de erros com os medicamentos potencialmente 
perigosos incluem: 
•a padronização da prescrição, 
•as adequações da segurança no armazenamento, na dispensação, no preparo e na 
administração; 
•a disponibilização de informações para o uso seguro; 
•dupla checagem independente; 
•uso de etiquetas de alerta; 
•restrição do acesso a medicamentos potencialmente perigosos selecionados, 
Quais São as Estratégias Para Minimizar os Erros 
Com Medicamentos de Alta Vigilância? 
Prescrição: 
• Eletrônica 
•Quando manual, todas as informações devem estar legíveis, claras e completas, 
em cada MAV prescrito. 
 
•Distribuição: 
• Devem ser dispensados manipulados pela farmácia, com identificação 
diferenciada. Utilizar etiquetas auxiliares na cor vermelha ou sinais de alerta 
diferenciados nas embalagens; 
• Identificar e fazer meticulosa revisão da prescrição e dispensação deles; 
• Deverão ser armazenados e transportados em locais/embalagens identificadas 
como “medicamentos de alta vigilância”. 
• Deve ser feita a dupla checagem dos medicamentos de alta vigilância pela 
farmácia. 
 
• Armazenamento: 
• Os medicamentos de alta vigilância dispensados a paciente (dose individualizada) 
devem ser guardados nas gavetas dos respectivos pacientes; 
• Os medicamentos de alta vigilância do estoque de medicamentos das unidades 
devem ser armazenados em locais específicos (armários, gavetas), separadamente, 
entre si e dosdemais medicamentos.; 
• As gavetas devem ser identificadas com o nome do medicamento (etiqueta 
vermelha). O acesso a esses medicamentos deve ser restrito; 
• Deve ser estabelecida uma cota desses medicamentos, conforme a necessidade e as 
características de cada unidade. Essas cotas devem ser controladas diariamente 
pela Enfermagem. 
 
 
•Administração: 
• Seguir os certos no preparo (identificação) e na administração de todos os 
medicamentos; 
• Realizar a dupla checagem por dois profissionais, para os cálculos de diluição e 
administração de medicamentos de alta vigilância e esse procedimento deve ser 
descrito na anotação de enfermagem com nome dos dois responsáveis; 
• Deverão permanecer nas unidades de internação apenas os medicamentos de alta 
vigilância que sejam absolutamente necessários à assistência ao paciente. 
 
 
 
 
Cultura de Segurança: 
 
• “Cultura de segurança é quando as organizações, as práticas, as equipes e os 
indivíduos têm uma consciência constante e ativa de que existe um potencial para 
que erros aconteçam. São capazes de reconhecer os erros, aprender com eles, e 
implantar ações corretivas. 
•Compartilhamento de informações aberto e justo com os pacientes e suas famílias, 
e equilibrado aos profissionais que fornecem cuidados. Isso é vital para manter a 
segurança dos pacientes e o bem‐estar daqueles que fornecem seus cuidados. 
 
Cuidados de Enfermagem à Pessoa em 
Uso de Drogas Vasoativas; 
 
PREPARO, ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE DAS 
DROGAS: 
 
•Estabelecer critérios de diluição das drogas por meio de protocolos institucionais 
•Observar aspecto da solução antes e durante a administração 
•Administrar as drogas com a bomba de infusão 
•Calcular a dosagem das drogas em ug/Kg/min 
•Controlar velocidade de infusão das drogas 
•Manter o peso do paciente atualizado 
•Atentar aos sinais de desidratação antes de iniciar a infusão da droga; 
•Conhecer a ação, estabilidade e interação medicamentosa das drogas; 
•Conhecer quais as drogas fotossensíveis; 
•Conhecer quais drogas aderem ou são adsorvidas pelo plástico (neste caso utilizar 
frascos de vidro ou polietileno e equipo de polietileno). 
 
MONITORIZAÇÃO DOS DADOS VITAIS: 
 
•Atentar às variações dos sinais do paciente por meio da aferição e monitorização 
contínua; 
•Atentar para alterações do traçado de ECG. 
 
MONITORIZAÇÃO DO DÉBITO URINÁRIO: 
 
•Controlar volume urinário a cada hora ou conforme prescrição de enfermagem; 
•Atentar para alterações das funções renais como: diminuição ou aumento do 
débito urinário, acompanhamento dos valores de uréia, creatinina; 
•Realizar rigoroso controle hídrico. 
 
MONITORIZAÇÃO DA PERFUSÃO SANGUÍNEA: 
 
•Acompanhar as variações do pulso e perfusão periférica; 
•Manter as extremidades protegidas das perdas de calor; 
•Atentar para não garrotear os membros; 
•Realizar rodízio do manguito de pressão arterial; 
•Avaliar o enchimento capilar. 
CUIDADOS COM O ACESSO VENOSO: 
 
•Usar cateter venosos central; 
•Se possível via exclusiva; 
•Lavar a via com menor volume possível; 
•Restringir número de extensões e dispositivos na via da droga; 
•Manter dispositivo venoso pérvio; 
•Preferir veias calibrosas como a cefálica ou basílica em caso de acesso periférico; 
•Não injetar drogas em bolus pela via utilizada para a infusão da droga; 
•Observar sinais de infiltração e sinais de hiperemia local. 
 
 
 
 
Acesso Venoso Central: 
As Indicações Para Cateterismo Venoso Central Incluem: 
Acesso para dar drogas; 
Acesso para circuitos sanguíneos extracorpóreos; 
Monitorização e intervenções hemodinâmicas; 
NPT; 
Quimioterapias; 
Hemodiálise; 
Acesso venoso periférico deficiente. 
A maioria das contraindicações ao cateterismo venoso central são relativos e 
dependem da indicação de inserção. 
 
 
 
 
 
Complicações: 
Coagulopatia; 
Trombocitopenia; 
Hemotórax ou pneumotórax; 
Trombose do vaso; 
Estenose. 
 
 
 
Cateter Venoso Central: 
 
PICC–Curta Permanência de 20 a 30 dias, diferentes french e lúmens 
 
Material Silicone Aumentando a Flexibilidade Diminuindo a 
Resistência a Pressão. 
 
Neonatologia. 
 
Inicialmente Como um Cateter de Curta Duração 
Antibioticoterapia, QT, NPT. 
 
Cada Vez Mai Utilizado Para Terapias de Longo Prazo 
Exemplo: Quimioterapias. 
 
 
Indicações PICC 
•Terapia EV de médio e longo prazo. 
•Recém-nascidos prematuros extremos. 
•Antibioticoterapia. 
•Administração de hemoderivados. 
•Crianças com terapia endovenosa contínua de médio e longo tempo. 
•NPT e Medicações de pH extremos 
Veia 
Cava 
Superior 
Características: 
•Acesso a circulação central do paciente com riscos reduzidos. 
•Menor potencial invasivo. 
•Taxas de infecção significativamente menores. 
 
Não Tunelizados: 
Tratam-se de cateteres venosos centrais de curta permanência de 20 a 
30 dias, também chamados cateteres percutâneos. 
São utilizados durante dias ou semanas de terapia e não devem ser 
usados por um tempo superior a 30 dias. 

Através destes cateteres podem ser infundidos qualquer tipo de 
solução, tendo em vista que estão inseridos em um vaso central. 
 
Possuem um diâmetro interno calibroso podendo receber grandes 
volumes em alta velocidade. 
 
São confeccionados em poliuretano. 
 
Podem ser mantidos com infusão contínua ou 
heparinizados/salinizados, com curativo oclusivo preferencialmente 
transparentes. 
 
Este Acesso Pode Ser Inserido em Subclávia Direita/Esquerda ou 
Jugulares Internas Direita/Esquerda, pelo enfermeiro. 
 
 
Tipos: Mono Lúmen, Duplo Lúmen e Schilley. 
 
Desvantagens: 
•local de inserção 
•curto tempo de permanência 
•altas taxas de infecção 
 
 
 
Tunelizados: 
 
Túnel subcutâneo e um cuff no terço médio próximo ao sítio de 
Exteriorização - inibir migração de microorganismos - aderência ao 
tecido subjacente selando o túnel; 
 
 
Pacientes que necessitam de acesso vascular prolongado (QT, infusão 
domiciliar ou hemodiálise). 
 
Implantado cirurgicamente. 
 
Tipos: Hickman e Broviac, Semi-implantável; longa permanência; QT; 
TMO; retirado cirurgicamente. 






Totalmente implantável: 
Inseridos Cirurgicamente Pelo Médico. 
 
Anestesia Local (Exceção Nas Crianças) Podendo Ser Utilizados Logo 
Após a Instalação. 
 
Tipos: Porto-cath. 
Vantagens: 
Permanência prolongada de meses a anos; 
Não interfere na autoestima do paciente; 
Manutenção domiciliar e fácil manipulação; 
Taxas de infecção reduzidas. 
 
 
Possuem: 
-Reservatório 
-Septo central de silicone - cateter siliconizado 
 
 
A Punção do Cateter Requer Técnica Estéril. 
 
 
 
Medidas de Prevenção de Infecção da 
Corrente Sanguínea: 
 
 
 
 
 
 
Assistência de Enfermagem ao 
Indivíduo Portador de Disfunções 
Hematológicas: 
 
Cuidados de Enfermagem Durante a Hospitalização em Pacientes Com 
Distúrbios Hematológicos e Anemias: 
 
1-Assegurar a permanência dos pais durante a hospitalização; 
2-Evitar mudanças bruscas de temperatura (ambiente muito frio ou 
muito quente); 
3-Promover ambiente seguro e tranquilo; 
4-Permitir uso de brinquedos para pacientes na pediatria; 
5-Administrar analgésicos, antitérmicos e antibióticos prescritos e 
avaliar após 1 hora; 
6-Elevar membros inferiores para diminuir edemas; 
7-Estimular movimentos de membros; 
8-Fazer controle hídrico; 
9-Atentar para os riscos de úlcera nos MMII (pés e pernas); 
10-Observar sinais e sintomas que levam ao processo de infecção; 
11-Mudança de decúbito de 3 em 3 horas; 
12-Realizar curativo nas lesões; 
13-Avaliar sinais de desidratação; 
14-Avaliar sinais de choque; 
15-Controlar os Sinais Vitais (SSVV); 
16-Estimular aceitação da dieta rica em ferro e proteína; 
17-Controlar o peso diário; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: 
• Orientar a família sobre: 
• 1. Os sinais e sintomas (Manifestações Clínicas) de uma crise 
falciforme, como a desidratação, dor e oestresse do paciente. 
• 2. A importância de o hábito alimentar saudável, rico em frutas, 
legumes e verduras; como também, a necessidade do consumo de doces 
e proteínas. 
• 3. Evitar mudanças bruscas de temperatura (ambiente muito frio ou 
muito quente); 
 
 
 
 
 
Cuidados de Enfermagem Com Pacientes 
Portadores de Leucemia e Neoplasias: 
 
1. Conhecer os efeitos adversos da Quimioterapia utilizada, 
classificação e ação dos agentes e interações entre as drogas. 
 
2. Atentar para o tipo de tratamento, evolução clínica (estágio da 
doença) e ainda para a história de tolerância aos ciclos anteriores de 
quimioterapia. 
 
3. Observar presença de hiperemia, edema, dor no sítio de punção 
durante a administração dos quimioterápicos; 
 
4. Monitorar os sinais de infecção; 
 
5. Avaliar sinais vitais e iniciar curva térmica (controle da 
temperatura); 
 
6. Na presença de alterações indicativas de infecção, colher amostras 
de sangue e urina para cultura; 
 
7. Proceder à transfusão sangue com Concentrado de Hemácias 
quando prescritos; 
 
8. Encaminhar ao Serviço de Nutrição e Dietética para estruturação de 
uma dieta adequada; 
 
9. Administrar suplementos férricos (Sulfato Ferroso) quando 
prescritos; 
 
10. Incentivar períodos mais prolongados e frequentes de sono e 
repouso; 
 
11. Proporcionar um ambiente seguro, calmo; 
 
12. Providenciar cobertores (caso de hipotermia) e roupas adicionais 
(casos de sudorese excessiva). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados de Enfermagem Com Pacientes 
Portadores de Hemofilia: 
 
 
•Proteger o portador de Hemofilia de traumatismos; 
•Imobilizar as articulações em casos de hemorragias articulares; 
•Observar e anotar episódios hemorrágicos; 
•Adotar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens 
intestinais, aplicação de calor; 
•Auxiliar na higiene oral, atentando para não machucar a gengiva e 
mucosa oral; proteger de traumatismos; 
•Providenciar cartão de identificação do hemofílico, que deverá conter: 
grupo sanguíneo, fator Rh, pessoa a ser avisada em caso de urgência, 
nome do médico e endereço do hospital em que faz tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores de Risco Para o câncer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas de detecção precoce do câncer - 
Rastreamento: 
 
•Utilizam-se de testes aplicados a grupos populacionais para identificar 
lesões pré-cancerígenas ou cancerígenas em estádio inicial em pessoas 
assintomáticas. 
•Exame Papanicolau ou citológico: 
Câncer de colo de útero. 
•Exame clínico das mamas (ECM): 
Mulheres com idade >40 anos, anualmente. 
•ECM + Mamografia: 
Mulheres com 50 e 69 anos, intervalo de 2 em 2 anos. Se necessário, 
ultrassonografia. 
•ECM + mamografia anual: 
Mulheres >35 anos, pertencentes a grupos de risco elevado de 
desenvolver câncer de mama. 
 
 
Tratamento do Câncer: 
•Tratamento cirúrgico 
•Tratamento local 
•Quimioterapia e Hormonioterapia 
•Tratamentos sistêmicos 
•Radioterapia 
•Locorregional 
 
 
Cirurgia Oncológica: 
•Mais antiga e com papel fundamental, principalmente em tumores 
sólidos. 
•Estratégia para diminuir o avanço local da doença por meio da 
ressecção completa do tumor, minimizando a disseminação da doença. 
•Quando há metástase a distância não é o método de escolha. 
•Não é indicada se o risco da cirurgia trouxer a piora da qualidade de 
vida. 
•Tem finalidade diagnóstica, preventiva, curativa e paliativa. 
 
Quimioterapia Antineoplásica 
•Utilização de vários agentes químicos combinados ou isolados no 
intuito de tratar tumores malignos. 
•Pode ser usada com objetivos curativos ou paliativos. 
•Pode estar associada a outros tratamentos. 
•Neo-adjuvante: realizada antes da cirurgia para redução do tumor. 
•Adjuvante: após a cirurgia, visa à erradicação de micrometástases. 
•Paliativa: minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. 
 
 
Teleterapia: 
•Consiste na aplicação à distância (mais de 1 metro de distância). 
•O aparelho utilizado é denominado acelerador linear. 
 
 
Radioterapia – Braquiterapia: 
•A fonte radioativa é posicionada a uma curta distância. 
•O material radioativo está contido em fitas, sementes, agulhas ou 
cápsulas, sendo denominado de fonte selada. 
 
•Também pode ser injetado por via intravenosa ou ingerido e é 
chamado de fonte não selada.

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