Prévia do material em texto
Aluna: Layla Colombo de Souza Polo: Bom Jesus do Itabapoana Matrícula: 19211020204 Disciplina: Bioquímica 2 Questão 1: A) Sistema isolado: É aquele que não permite/ocorre trocas com o meio. Deste modo, não há trocas nem de matéria e nem de energia. Sistema Aberto: Neste tipo de sistema é permitido a troca tanto de matéria, quando de energia com o meio. Sistema Fechado: Neste sistema ocorre a troca de energia com o meio, mas não permite a troca de matéria. B) Calor e temperatura não são sinônimos, isso porque entende-se temperatura como uma grandeza física, na qual é utilizada para medir calor/energia cinética de um corpo, podendo apresentar várias escalas de medidas, dentre elas podemos citar o Celsius, que é a escala utilizada por nós aqui no Brasil. Já o calor, é toda e qualquer energia em trânsito, ou seja, ocorre transferência de energia de um corpo para o outro, lembrando que essa troca sempre será feita de um corpo que apresenta maior temperatura, para um de menor temperatura. C) A Primeira Lei da Termodinâmica, parte do princípio da conservação de energia, isso quer dizer que a energia será sempre constante, sendo transformada, mas nunca perdida. Sabe-se que dentro de um sistema, a energia interna será adquirida pela soma das energias cinéticas com os potenciais presentes, portanto, essa transferência de energia cinética, será sempre permanente no sistema, visto que ela se torna potencial, logo não ocorrerá alteração. Questão 2: A) Energia Livre: É aquela que consegue funcionar tanto em processos isobáricos, quanto em processos isotérmicos. Entende-se por Entropia, como o grau de distribuição randômico do sistema, ou seja, representa a quantidade de energia que não realiza tipo algum de trabalho. Já a entalpia, diz respeito ao calor (energia) das substâncias que estão presentes em determinada reação. Quanto a relação de energia livre, entropia e entalpia, podemos dizer que se trata de uma relação quantitativa, visto que a energia livre resulta da divergência de valores entre a entropia e a entalpia. B) Não. Não se trata de sinônimos, pois as reações endotérmicas são aquelas que necessitam absorver calor, enquanto as exotérmicas tendem a liberar calor. As reações endergônicas irão consumir energia, enquanto as reações exergônicas liberam energia. Questão 3: Carreadores de elétrons: Trata-se de moléculas orgânicas capazes de se ligar aos íons de prótons de modo temporário. Devido a esta capacidade, eles conseguem Aluna: Layla Colombo de Souza Polo: Bom Jesus do Itabapoana Matrícula: 19211020204 Disciplina: Bioquímica 2 participar do metabolismo, de modo a abastecer as reações, onde conseguiram criar matéria e consequentemente conseguirá de modo ordenado, retirar aquela energia liberada pelos processos de anabolismo, sendo, assim, toda energia retirada nos processos anabólicos, será reaproveitada no processo de catabolismo. Questão 4: Na etapa de investimento, ocorrerá uma fosforilação da molécula de glicose, onde ocorre uma “preparação” para que esta seja degradada, logo há um investimento de 2 ATPS, ocorrendo também a quebra da glicose em duas moléculas de carbonos. Quanto a etapa de pagamento, como o nome sugere, a glicólise recebe de volta, sendo que além dos ATPS investidos, ela recebe NADHS, vale lembrar que estes “ganhos” são produzidos pelas vias até que o piruvato esteja formado. Portanto, dizemos que a glicólise é dividida em etapas de investimento e pagamento, devido a necessidade de que num primeiro momento ocorra a fosforilação da glicose e segundamente a fosforilação da molécula de frutose-6-fosfato, onde certamente haverá o consumo de ATP. Questão 5: Sabe-se que o piruvato desidrogenase é o responsável por gerar o Acetil-CoA no ciclo de Krebs. Então a sua deficiência provoca uma elevação significativa do piruvato, consequentemente elevando os níveis de ácido lático, provocando uma insuficiência quanto a geração do Acetil-CoA. Quando há um acúmulo do piruvato, a quantidade de NADH2 tende a diminuir, como consequência dessa diminuição, o organismo de forma natural, começa a produzir ácido lático, para suprir a falta deste carregador energético, porém há chances de ocorrer uma acidificação em decorrência ao acúmulo do piruvato. Questão 6: A) Nas reações A e B, ocorre a fosforilação a nível de substrato. Uma fosforilação ao nível do substrato, ocorre devido a transferências de enzimas de outra molécula. B) Reação D, ocorre quando a glicose é fosforilada da glicose, logo na primeira reação (etapa de investimento) da via glicosídica, tornando-se então glicose – 6 – fosfato. É importante para a célula, pois uma vez em que a fosforilação acontece, a glicose se mantem dentro da célula, neste caso, ela poderá servir como armazenamento de energia, ou seguirá para outras vias. C) Os níveis de ATP/ADP são usados como sinalizadores energéticos das células, isso quer dizer que quanto mais ATP presente, há maior quantidade de energia, o inverso ocorre com o ADP, onde quanto maior for a quantidade de ADP, haverá menos energia, vale ressaltar que ADP é produto da fosforilação Aluna: Layla Colombo de Souza Polo: Bom Jesus do Itabapoana Matrícula: 19211020204 Disciplina: Bioquímica 2 de ATP, ao passo que o ATP também será um produto de fosforilação do ADP, então ambos são inversamente proporcionais sempre que um nível aumenta o outro tende a diminuir. Questão 7: Pode-se dizer que em células musculares, o processo de fermentação lática, se dá de forma alternativa, visto que o organismo não realiza respiração aeróbia. A submissão de atividade físicas de alta intensidade, onde a baixa oxigenação muscula é insuficiente para a demanda de energia necessária que precisaria ser liberada, para uma carga tão alta de intensidade. Deste modo, como forma de liberar energia extra, as células passam a fermentar uma parte da glicose, além de manter a respiração celular, consequentemente haverá um acúmulo de ácido lático na fibra dos músculos, provocando principalmente dores, posteriormente o ácido lático é encaminhado para o fígado e convertido em ácido pirúvico. Questão 8: De modo geral, quanto ao destino do piruvato, é importante salientar que dependerá das condições metabólicas e dos tipos de células. Se exposto a um ambiente celular rico em oxigênio, o piruvato tende a seguir o destino aeróbico, onde posteriormente será convertido em Acetil- CoA para o ciclo de Krebs, dessa forma o destino escolhido (aeróbico) permite que a produção de ATP seja inversamente maior do que o investimento de energia. Em condições de ambiente celular escasso em oxigênio, o piruvato tende a preferir o destino anaeróbico, isso quer dizer que o piruvato será reduzido a lactato, através do processo fermentativo lático, em alguns casos, através deste mesmo destino, o piruvato será reduzido a etanol. De maneira simplificada o destino do piruvato tem relação com a quantidade de NAD+ e FAD que a célula apresentará. Referências Bibliográficas: Da Poian, Andrea. Bioquímica 2. v.1 – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012. Destinos do Piruvato, 2011. Disponível em: < http://mundodabioquimica.blogspot.com/2011/07/destinos-do-piruvato.html > Acesso em: 08/03/2022. Défice de Piruvato- Desidrogenase. Disponível em: < https://metabolicas.sjdhospitalbarcelona.org/sites/default/files/piruvato_deshidrogenasa _portugues_provisorio.pdf > Acesso em: 08/03/2022 Projeto TextQuim- UFRGS. Disponível em: < http://www.ufrgs.br/textecc/textquim/teste.php > Acesso em: 08/03/2022. http://mundodabioquimica.blogspot.com/2011/07/destinos-do-piruvato.html https://metabolicas.sjdhospitalbarcelona.org/sites/default/files/piruvato_deshidrogenasa_portugues_provisorio.pdf https://metabolicas.sjdhospitalbarcelona.org/sites/default/files/piruvato_deshidrogenasa_portugues_provisorio.pdf http://www.ufrgs.br/textecc/textquim/teste.php