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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
DP/AD 2º SEMESTRE 
 
 
 
PROBLEMA APRESENTADO 
 
“Volta do Talibã ao poder é desafio à governança internacional” É o que afirma o professor Pedro 
Dallari em sua coluna desta semana, preocupado com o quadro de desrespeito aos direitos 
humanos no Afeganistão Publicado: 18/08/2021 Por Marcello Rollemberg O Talibã retomou o 
poder no Afeganistão. Depois de 20 anos, o grupo fundamentalista entrou na capital afegã, Cabul, 
no último final de semana, levou pânico à população e ligou um alerta na comunidade 
internacional. É sobre esse assunto que o professor Pedro Dallari fala em sua coluna desta semana. 
“Aproveitando a retirada das tropas norte-americanas pelo governo do presidente Joe Biden, o 
Talibã, em uma ofensiva muito rápida, enfrentou o governo apoiado pelos Estados Unidos. E o 
poderoso exército, montado com o apoio americano, não resistiu. Após 20 anos, o Talibã volta ao 
poder no Afeganistão. Ao longo desses dias, muito se falará sobre esse evento, analistas vão 
examinar o papel dos Estados Unidos na evolução dos acontecimentos, discutindo se a retirada das 
tropas americanas foi uma decisão acertada ou não”, afirma o colunista. “Sob uma perspectiva 
mais ampla, levando em conta os princípios de direitos humanos e de cidadania, a situação suscita 
a identificação de dois aspectos muito relevantes”, avança o professor. “De um lado, o princípio da 
autodeterminação dos povos. Sem um Estado estruturado, o Afeganistão, localizado na Ásia 
Central, sempre foi um território disputado pelas grandes potências. No século 19, os impérios 
russo e britânico se enfrentaram naquela região em busca de maior influência. Mais recentemente, 
houve a ocupação soviética – no final do século passado – e, neste século, a ocupação norte-
americana, após os ataques terroristas das Torres Gêmeas, em setembro de 2001, pelo grupo Al-
Qaeda, que estaria justamente ancorado em território afegão”, contextualiza Dallari. Para o 
colunista, essas ocupações sempre geraram forte resistência do povo afegão. “Os afegãos 
acabaram por vencer as forças de ocupação a partir de uma estrutura essencialmente tribal. Se 
este aspecto de autodeterminação do povo do Afeganistão está em sintonia com os direitos 
humanos, por outro lado, o Talibã, que é o grupo que lidera e mesmo encarna essa resistência, tem 
um histórico de violação sistemática aos direitos humanos”, relata o colunista. “No período em que 
governou aquele país, duas décadas atrás, o Talibã impôs diretrizes baseadas no fundamentalismo 
islâmico mais extremado. Negou completamente direitos de cidadania às mulheres e atuou na 
destruição de bens culturais, entre um número enorme de violações aos direitos mais essenciais do 
povo afegão”, afirma o professor. “Se o povo afegão tem direito à autodeterminação, por outro 
lado, a comunidade internacional deverá atuar de maneira efetiva junto ao novo governo do Talibã 
para promover a integração internacional do Afeganistão e favorecer um quadro de respeito aos 
direitos humanos e à cidadania, o que não ocorreu no governo anterior daquele grupo político. 
Será um teste importante para o multilateralismo e a governança internacional neste período em 
que a pandemia de covid-19 tem sinalizado para transformações muito significativas no nosso 
mundo”, conclui Dallari. Globalização e Cidadania A coluna Globalização e Cidadania, com o 
professor Pedro Dallari, vai ao ar toda quarta-feiraa às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; 
Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP. 
Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/volta-do-taliba-ao-poder-edesafio-a-governanca-
internacional/. Acesso em 24 de agosto de 2021. 
 
Com base no texto, as atividades que o grupo deverá realizar são: 
 1. A partir da leitura do texto e das informações que ele traz o aluno deverá pesquisar quais as 
principais ameaças aos direitos humanos que o Talibã pode representar. 
 
2. O grupo deverá redigir um texto em que identifique essas ameaças e, quais os artigos da 
Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU que poderão ser utilizados para defender os 
grupos ameaçados. 
 
3. O texto para resposta do item anterior deve mencionar eventuais obras e portais jurídicos 
consultados.

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