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Componentes continentais • Crátons (embasamento cristalino): – Escudos; – Coberturas plataformais (bacias sedimentares continentais antigas); • Cadeias de montanhas falhadas e dobradas (cinturões ou faixas móveis); • Coberturas sedimentares Fanerozóicas (bacias sedimentares continentais recentes). Províncias tectônicas mundiais Schobbenhaus et al. 1981; Cordani et al. 2000 Principais feições tectônicas da América do Sul (Tijucas) Escudo Sul- Rio-Grandense Idade tectônica (O tempo do episódio mais recente e de maior deformação crustal) Distribuição das grandes unidades crono- estratigráficas no território brasileiro. Como os continentes crescem (em 4 Ga de evolução, cresceram a uma taxa de 2 km3 por ano) • Adição magmática: magma transferido para os continentes em zonas de subducção • Acreção continental fragmentos flutuantes sob a astenosfera (arcos de ilha, microcontinentes, planaltos submarinos, fragmentos da crosta oceânica) anexados aos continentes como resultado de movimentos da placa Saalmann et al., 2005 Orogenias e acreções do continente Gondawana no RS: o cinturão Dom Feliciano Adição Magmática Acreção de arcos de ilha Acreção de fragmentos continentais Adição Magmática Acreção por colisão continental Adição Magmática Adição Magmática Leste do Brasil RS Analogia com o Himalaia O Ciclo de Wilson História dos continentes GEOLOGIA GERAL Curso Superior de Tecnologia em Mineração Aula 10 Climatologia, ciclo hidrológico, água subterrânea e rios Matté, 01/06/2015 Climatologia, ciclo hidrológico, água subterrânea e rios BIBLIOGRAFIA para próxima aula: Capítulos 13 e 14 Capítulos 4, 7, 11 OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA TERRA Composição química da atmosfera até 80 km de altitude. CLIMATOLOGIA Estrutura da atmosfera definida em função da temperatura e da altitude. PRESSÃO PRESSÃO - VENTOS Circulação atmosférica real em julho (a) e dezembro (b). ZICT: Zona de Convergência InterTropical CORRENTES OCEÂNICAS El NIÑO El NIÑO Zonas climáticas atuais ZONAS CLIMÁTICAS Encosta seca de sotavento ou sombra pluvial, é formada FORMAÇÃO DOS DESERTOS NA SOMBRA DA CHUVA massa de ar frio, com pouca umidade, mergulha e se aquece Chuva ou neve nas encostas Massas de ar acumulam umidade, ascendem e condensam-se Ventos carregados de umidade A interação paisagem-clima Evolução da Atmosfera Luminosidade, CO2, O2 ao longo do tempo geológico Cientistas russos removendo um núcleo de gelo (testemunho) na Estação Científica de Vostok, na Antártica GLACIOLOGIA Flutuações da temperatura desde o Mesozóico 180 milhões de anos 1 milhão de anos 160 mil anos “Idade do gelo” Cobertura de gelo e vegetação há 18 mil anos, durante o último máximo glacial Vegetação cactácea no RS: resquícios de um clima mais seco e frio de 18.000 anos Supersaturação da umidade do ar (Aumento da condensação) (Umidade em forma de vapor de água) Distribuição da água na Terra Água salgada 95,96% Oceanos e mares 1,40 x 109 km3 Água doce 4,04% Geleiras e gelo polar 2,97% (4,34 x 107 km3) Águas subterrâneas 1,05% (1,54 x 107 km3) Lagos e rios 0,009% (1,7 x 107 km3) Atmosfera 0,001% (1,5 x 107 km3) Biosfera 0,0001% (2 x 107 km3) Salinidade dos oceanos Cloreto (Cl-): 55,04 % Sódio (Na+): 30,61 % Sulfato (SO4 2-): 7,68 % Magnésio (Mg2+): 3,69 % Cálcio (Ca2+): 1,16 % Potássio (K+): 1,10 % Valores em milhares de quilômetros cúbicos por ano O CICLO HIDROLÓGICO Escoamento superficial - RIOS Vasão (m3/s) de alguns dos maiores rios do mundo AQUÍFERO UNIDADE GEOLÓGICA CAPAZ DE ARMAZENAR E TRANSMITIR ÁGUA. DEPENDE DA POROSIDADE E DA PERMEABILIDADE DO MATERIAL. POROSIDADE PERCENTAGEM DO ESPAÇO VAZIO EM UMA ROCHA OU SEDIMENTO. É uma medida do volume potencial de água que pode ser armazenado em uma rocha. PERMEABILIDADE CAPACIDADE QUE UM MATERIAL POSSUI DE TRANSMITIR UM FLUIDO. É uma medida de quanto rápido o fluido pode viajar através da rocha ou sedimento. POROSIDADE VARIA COM % Cimento Seleção Fraturamento Rocha impermeável Pequena quantidade de espaço poroso nas fraturas Quantidade muito pequena de espaço poroso entre grãos de argila e silte TIPOS DE POROSIDADE Zona não saturada (vadosa): Poros incluem tanto ar como água Zona saturada (nível d’agua): Poros preenchidos com água Nível freático NÍVEL FREÁTICO É o limite entre as zonas não saturada (=zona vadosa) e a zona saturada Rio efluente Rio influente Recarga: infiltração da água em qualquer formação subsuperficial (chuva, gelo) – pode ser também por um rio influente; Rio efluente: (alimentado por águas subterrâneas) continua a fluir após o término do escoamento superficial. Rio influente: rios que recarregam a água subterrânea; Descarga: saída da água subterrânea para a superfície, por um rio efluente; Dinâmica de um aquífero em um clima temperado 1 - A água da chuva infiltra-se na porosidade do solo e da rocha... 2 - ...e percola o subsolo em direção a lagos e rios Durante a estação úmida… recarga 3 – Durante os períodos úmidos a superfície freática sobe. 4 – Ocorrência de olhos d’água naturais. 5 – Tanto os poços profundos como os rasos podem ser bombeados... 6 – e a água subterrânea é descarregada enquanto se move para os lagos e rios. Durante a estação seca… descarga 7 – Durante os períodos secos a evaporação descarrega a água subterrânea dos solos... 8 – ...as nascentes de água param de fluir, os rios secam... 9 – a superfície freática desce, os poços rasos secam... 10 – ...e a água dos rios e lagos infiltra-se e recarrega o solo e a rocha superficiais Aquífero confinado 1 – Um aquífero confinado está entre 2 aquicludes (camada de baixa permeabilidade). 2 – A água de um poço artesiano flui espontaneamente em resposta a uma diferença natural de pressão entre a altura do nível freático na área de recarga e do fundo do poço. 3 – A diferença de pressão existente, que controla a ascensão da água até a superfície, é a diferença entre o nível freático e o nível de água no poço. 4 – Se o poço estivesse na mesma profundidade da superfície freática na área de recarga, não haveria nenhuma diferença de pressão e assim a água não fluiria espontaneamente. Nível de pressão superficial Nível freático suspenso 1 – Uma lente de argilito intercalada num arenito tem uma permeabilidade muito baixa. Isto forma um aquiclude local... 2 - ...que separa um nível freático suspenso de outro nível inferior, sendo esse o principal. PROBLEMAS COM ÁGUA SUBTERRÂNEA: Formação de um cone de depressão O excesso de bombeamento intensivo em relação à recarga, causa rebaixamento da superfície freática, que assume a forma de um cone de depressão ao redor do poço. O nível d’água no poço desce até a posição deprimida da superfície freática. Rachamentos e depressão originados pela subsidênciado terreno devido o bombeamento excessivo de água subterrânea. PROBLEMAS COM ÁGUA SUBTERRÂNEA: Dinâmica da interface água doce – água salgada Aquifero Guarani – Br,Uy, Ar, Py Aquifero Guarani Aquífero Serra Geral (fraturado) Algumas das principais feições do relevo cárstico (de cavernas) 1 – Algumas cavernas podem estar inteiramente na zona saturada e serem preenchidas com água, dependendo da profundidade da superfície freática. 2 – As cavernas rasas, acima da superfície freática, estão preenchidas com ar. Dolinas Nível freático “Caverna: um poro grande o suficiente para uma pessoa entrar” Estalactites Estalagmite Coluna Dolinas formam-se pelo colapso de cavernas A água nas profundezas da crosta A maior parte da água encontra-se na superfície ou em rochas sedimentares soterradas em pouca profundidade. A porosidade e a quantidade de água geralmente diminuem com o aumento da profundidade e da intensidade da deformação estrutural. Sistema hidrotermal 1 – Água penetra no solo por infiltração. 2 – Quando a água se aproxima do magma aquece-se e torna-se menos densa, iniciando seu retorno à superfície. 3 – as fontes quentes ocorrem onde a água subterrânea aquecida é descarregada na superfície. 4 – A água em um geiser segue uma rede irregular de poros e fraturas, os quais diminuem e complicam o fluxo da água. O vapor e a água fervente são lançados à superfície sob pressão, resultando em erupções intemitentes. Gêiser no parque Yellostone. Entra em erupção a uma altura de 60 m a intervalos de 65 min. RIOS – sinônimos: Corrente de água Curso de água Arroio (pequeno) Rio (grande) Corja, corjão, corjo Córrego Igarapé Levada Regato Riacho Ribeiro, ribeirada, ribeirão, ribeiro Sanga Veio, veia, caudal, corrente Flume, grunado, torrente, uade, valão Aumento da velocidade de Fluxo Aumento de sedimentos em suspensão Aumento de transporte por tração (ou arrastamento ou rolamento ou deslizamento) Aumento de saltação TRASNPORTE DE SEDIMENTOS EM UM RIO Formação de ripples em baixa velocidade formam estratos cruzados Marcas de onda (ripples): baixa velocidade nas formas de fundo *tipicamente 1-5 cm’s de altura Pode ocorrer com ripples Dunas Dunas: alta velocidade nas formas de fundo * O intervalo é normalmente a partir de 10 cm até vários metros de altura ÁGUA CORRENTE E EROSÃO DAS ROCHAS: ABRASÃO (MARMITAS): Buracos preenchidos por seixos que giram em redemoinhos. ESCAVAÇÃO DAS CORRENTES: Cataratas do Iguaçu Cataratas do Iguaçu – 21 Km de erosão no Rio Iguaçu, desde o Rio Paraná Planalto Planície de inundação Rios tributários Planalto Depósitos de argila e silte de planície de inundação em canais antigos Canal Areia e cascalho da migração lateral do rio Vales, canais e planícies de inundação Planícies de inudação Tipos de rios Entrelaçado Meandrante Dinâmica de um rio meandrante “Meandro abandonado) Exemplo do Rio Camaquã na região de Cristal, RS. Leques aluviais: Acumulação de sedimentos, com formas cônicas ou em leque, depositadas quando um rio deve subitamente ajustar-se à mudança de condições, como no sopé de uma montanha Pedra do Segredo: leques antigos LEQUES ALUVIAIS, RIOS ENTRELAÇADOS E RIOS MEANDRANTES Terraço próximo ao Cerro Aconcágua, Argentina Padrões típicos de redes de drenagem Dendrítico Retangular Treliça Radial Formação de um rio antecedente Dobramento Formação de um rio superimposto Mudança na disposição das camadas Rio antecedente Desfiladeiro Delaware Soerguimento e a formação de terraços Quando a superfície do terreno é soerguida, e um rio erode sua própria planície de inundação, se estabelece uma nova planície num nível inferior. Os terraços são remanescentes da planície de inundação anterior Planície de inundação original terraços Planície de inundação atual O nível do rio permanece o mesmo soerguimento Bacia hidrográfica ou bacia de drenagem Uma área do terreno limitada por divisores que vertem toda sua água para a rede de rios que a drenam. Divisor de águas marca o limite de duas bacias de drenagem adjacentes BACIAS DE DRENAGEM: AMAZONAS BACIAS DE DRENAGEM: CAMAQUÃ DELTAS Baía rasa Pântano salobro Canal distributário principal Barra Mudança da localização do delta do Mississipi nos últimos 6000 anos Delta do Nilo Delta do Camaquã na Laguna dos Patos Ventos e desertos, geleiras, geologia marinha BIBLIOGRAFIA para próxima aula: Capítulos 15, 16 e 17 Capítulos 12, 13 e 14
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