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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 12 2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 13 3. OBJETIVOS 14 3.1. Objetivos Gerais 14 3.2. Objetivos específicos 14 4. JUSTIFICATIVA 15 REVISÃO DE LITERATURA 16 5. O que é Escola Corporativa 16 6. O que difere a Escola Corporativa do Treinamento e Desenvolvimento 21 7. Porque investir mais no conhecimento organizacional 24 8. Barreira: Resistência a mudanças 27 9. Exemplo de sucesso da Escola Corporativa 29 10. Formas de implantação da Escola Corporativa 31 11. Apresentação e análise de dados 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38 12 1. INTRODUÇÃO Quando um estudante sai do ensino formal em busca de colocação no mercado, embora muito bem instruído teoricamente, muitas vezes não possui a pratica que a empresa necessita e os conhecimentos necessários dentro de determinada instituição. Dessa forma até tempos atrás era usado um instrumento que é o Treinamento para poder dar o suporte que o colaborador necessitava para se familiarizar ao novo serviço a ser desempenhado ou até mesmo atualizar os colaboradores mais antigos, todavia esse meio só era aplicado mediante demanda, o gera conforto e não estimula o frequente desenvolvimento do profissional. Devido as muitas mudanças que ocorreram no mercado global as instituições precisam se reinventarem constantemente para não perder mercado, assim os profissionais precisam também acompanhar este processo evolucional, desta forma surgiu a Escola Corporativa, onde são programados treinamentos contínuos visando a atualização, o melhoramento da função atual e juntamente a esse processo incrementando sempre novos conhecimentos e despertando interesse no crescimento continuo do mesmo dentro da empresa. O que faz o profissional se tornar sempre motivado a exercer bem sua função, buscar se inovar e ser adaptável para quando a oportunidade surgir o mesmo já estar preparado. O que freia muitas vezes esse processo é a desconfiança “no novo”, é o medo de aceitar que essa mudança se faz necessária na atualidade e entender que o custo que é aplicado para se formar a Escola Corporativa em pouco tempo se reverte em capital intelectual gerado dentro da organização, ao haver trocas de conhecimentos e experiencias e que num futuro, não tão distante, todo esse investimento acabará se tornando lucro, uma vez que a qualidade do processo e dos produtos tendem a crescer quando os colaboradores investem melhor seu potencial treinado dentro da Escola Corporativa. Assim as empreses que se arriscaram em investir antes na EC hoje já colhem frutos positivos e começam a conseguir meios de medir esse bem que é a Educação dentro das organizações e seus retornos. Assim pretende-se mostrar que apesar do receio a Escola Corporativa cumpre o papel à que surgiu e a importância de se render a este processo que traz consigo muitas melhorias para qualquer instituição. 13 2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Tendo em vista o quão competitivo está o mercado atual, as empresas buscam meios de se aprimorarem cada vez mais para ter seu espaço garantido no futuro. Desta forma nada mais essencial que investir no capital intelectual da empresa, que somente agora começou a ser visto como o maior bem da empresa, mesmo sendo muitas vezes um bem intangível. A Escola Corporativa entra justamente como forma de lapidar os colaboradores à cultura organizacional, treinando-os constantemente para que o desempenho organizacional só aumente, desta forma, mesmo involuntariamente, o é empregado o conceito da gestão do conhecimento que vêm para enriquecer ainda mais este processo de aprendizagem. Todavia ainda há barreiras encontradas para a implantação de uma Escola Corporativa nas organizações atuais, muitas vezes por se supor que o valor de investimento é auto e com taxa de retorno demorada. Pretende-se então explorar este cenário e propor uma reflexão de que a aceitação e aplicabilidade da Escola Corporativa pode ser um fator competitivo dentro das corporações e entender que apesar das barreiras, num futuro breve se fará necessário o uso desta ferramenta para empresas que realmente querem crescer e se manter no mercado. 14 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivos Gerais Demonstrar através de estudo bibliográfico e um exemplo de sucesso a Escola Corporativa dentro das organizações como um meio de gerar o desenvolvimento do capital intelectual dos colaboradores e como consequência geração de lucro, atingindo assim o sucesso profissional. 3.2. Objetivos específicos Demonstrar como a aplicação da gestão do conhecimento aperfeiçoa os profissionais e enriquece o Ativo Intangível da empresa através do investimento na Escola Corporativa, expondo esse novo modelo como um diferencial competitivo, quais as barreiras enfrentadas no processo e um caso de sucesso no mercado Latino e Mundial. 15 4. JUSTIFICATIVA A escolha do tema justifica-se principalmente na necessidade de gerar um maior conhecimento sobre o assunto da Educação Corporativa. Um investimento que será cada vez mais imprescindível a ser incorporadono meio institucional, uma vez que o capital intelectual gerado na organização passou a ser reconhecido como um, senão o maior, ativo que a empresa possui. Os profissionais saem com os conhecimentos obtidos no sistema comum de ensino, porém ao adentrarem nas empresas precisam se familiarizar com a cultura organizacional e aprender a investir suas experiências educacionais e práticas de acordo com o que se necessita no ambiente de trabalho de cada organização, assim se faz fundamental o uso de ferramentas como a Educação Corporativa para capacitar a mão de obra que a empresa possui, lapidar toda parte gerencial e criar um ambiente onde o conhecimento se faz presente e crescente. As empresas ao se depararem com este cenário passam cada vez mais a investir no processo educacional, sobretudo por ser um fator importante na retenção de talentos, já que o conhecimento está se tornando obsoleto com muita rapidez e apenas pela educação será possível vislumbrar algum caminho para desenvolver os profissionais do futuro, lembrando também do valor desse capital intelectual para a empresa. Enfim, faz-se necessária a pesquisa sobre a Educação Corporativa para que as empresas se disponham a implantar mudanças que venham para melhorar o todo processo organizacional, criar novos conhecimentos e acima de tudo ter esse campo da inteligência facilitando o fator competitivo dentro do mercado atual. 16 REVISÃO DE LITERATURA 5. O que é Escola Corporativa Escola Corporativa, que também pode ser chamada de educação empresarial, partiu através do conceito de tornar o Treinamento convencional em um modelo de aprendizagem contínua onde os colaboradores pudessem ir agregando cada vez mais conhecimentos e habilidades em sua vivência dentro das organizações e pode ser definida, de forma básica, como um processo empreendedor que une a Gestão de Pessoas e a Gestão do Conhecimento de acordo com os valores, missão e visão da empresa para a aquisição de novas competências nos indivíduos visando o longo prazo de uma organização. Antigamente apenas eram treinados os colaboradores dos cargos mais altos a quem cabia a responsabilidade de fazer prosperar o ambiente de negócios. Com o passar dos anos surgiu a necessidade de estender estes treinamentos também aos operários para assim o chefe - como eram chamados os lideres nesta época - não ficarem sobrecarregados em precisar procurar melhoras constantes e focar sua atenção na produção em si enquanto outros profissionais melhoravam seus funcionários. Após anos, com a maior facilidade em acessar cursos técnicos e ensinos superiores observou-se que aumentou o número de pessoas com maior grau de instrução entrando no mercado de trabalho, porém a formaçãoem faculdades tradicionais oferece uma formação conceitual e metodológica, o que não basta para um profissional exercer bem suas tarefas, assim surge a Escola Corporativa onde há uma complementação dessa formação visando a capacitação no ambiente dos negócios, desenvolvendo competências essenciais e critica a cada organização. Tendo em vista que hoje o mercado é marcado pela constante necessidade de inovação, agilidade, competitividade, flexibilidade, diferenciação entre as concorrentes, onde o conhecimento que é necessário aos colaboradores muda rapidamente e uma gestão competitiva faz-se fundamental, tornou-se necessário desenvolver ferramentas para gerar novos conhecimentos, disseminá-los e aplicá- los de forma focada no negócio e estratégia de cada organização. 17 Dessa forma se foi notando aos poucos que o treinamento começou a enfrentar dificuldades para atender a essa nova demanda que se faz presente, por agir de maneira reativa aos acontecimentos e sendo pouco inovador nas formas de disseminar e gerenciar o conhecimento. Assim foram surgindo as Escolas Corporativas que se tornou mais que uma qualificação de mão de obra, começou a articular coerentemente tanto as competências organizacionais quanto as individuas em um contexto mais amplo dentro das empresas. A Gestão do Conhecimento basicamente descreve que não basta ter conhecimentos, o que realmente importa é desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar estes ensinamentos. As instituições pecam muito por não perceber que este gerenciamento não gera somente custo com os ensinos, mas também um lucro a longo prazo, isto se deve ao fato que à medida que o conhecimento é compartilhado ele cresce e estabelece uma maior conexão entre os saberes da empresa e as pessoas. Porém é necessário que haja um ambiente propício sempre visando a organização como uma estrutura de conhecimento e não somente capital, ou seja, não um local onde se produz somente bens e serviços e sim onde se pensa e produz capital intelectual. Pensando desta forma percebeu-se que não basta apenas ensinar um conceito, precisa-se treinar sempre o "fazer" e manter o profissional motivado em sempre buscar fazer mais e melhor. Podemos observar isto através do exemplo dado pela Crotonville, que é a primeira Universidade Corporativa (UC) criada em 1956 pela General Electric (GE) onde desde o diretor geral, Jeff Immelt, até os colaboradores do “chão de fábrica”, todos sem exceção passam pelas salas de aula frequentemente, aprendendo com os próprios empresários e colaboradores que chegaram a altos cargos e agora transmitem o que aprenderam em sua trajetória, podendo criar salas de debates que fazem com que os colaboradores interajam e cresçam juntamente. Podemos dizer então que os objetivos da EC são: desenvolver competências essenciais ao desempenho do colaborador e sucesso em sua empreitada, com formas inovadoras na entrega do conhecimento disseminando-o "em qualquer momento, em qualquer lugar" de forma que seja fácil usa utilização sempre que necessário, enfatizar e reforçar os valores da instituição e por fim, mas não menos importante, ampliar a cidadania sempre tendo em vista o sucesso da empresa. 18 Segundo HAMZE apud José Rincón Ferreira a missão proposta pela EC é formar e desenvolver talentos humanos na Gestão dos Negócios, por meio da aprendizagem e gestão do conhecimento organizacional, com foco na competitividade. Estes ensinamentos podem ser tanto organizacionais quanto específicos sempre visando a eficiência no que se é transmitido para que as metas a serem alcançadas sejam compartilhadas por todos. Autodesenvolvimento, disseminação da cultura da organização, formação de lideranças eficazes entre outros estímulos dentro dos valores da empresa podem ser fruto dos ensinamentos contidos na Educação Corporativa, com isso é possível afirmar que o capital intelectual é o diferencial das instituições que apostam em despertar aptidão para o aprendizado. Há dilema dentro da Administração que é o conceito que junta o conhecimento, as habilidades e a atitude do indivíduo, conhecido como CHA. Este é um ponto muito importante para Educação Corporativa uma vez que é o conjunto que será focado em todo o decorrer da aprendizagem, ou seja, todo o contexto que será planejado para ser passado adiante aos colaboradores precisa englobar um pouco de cada área dessas para que a eficácia da aprendizagem seja garantida. Dentro da Educação Corporativa há 7 princípios básicos para sua existência e que a farão ter sucesso no que se planeja são eles: Competitividade: Valorizar a educação como forma de desenvolver o capital intelectual dos colaboradores transformando-os efetivamente em fator de diferenciação da empresa frente aos concorrentes, para ampliar e consolidar sua capacidade de competir, aumentando assim seu valor de mercado através do aumento do valor das pessoas. Significa buscar continuamente elevar o patamar de competitividade empresarial através da instalação, desenvolvimento e consolidação das competências críticas - empresariais e humanas; Perpetuidade: Entender a educação não apenas como um processo de desenvolvimento e realização do potencial intelectual, físico, espiri tual, estético e afetivo existente em cada colaborador, mas também como um processo de transmissão da herança cultural, de forma intencional e sistemática com o propósito de formação de um modelo mental, a fim de conservar, transmitir, disseminar, 19 reproduzir ou até mesmo transformar as crenças e valores organizacionais, para perpetuar a existência da empresa. Simplificando, isto quer dizer que a organização possa levar a diante sempre seus valores, tornando-os perpétuo independente da rotatividade que possa existir em seus colaboradores; Conectividade: Privilegiar a construção social do conhecimento estabelecendo conexões, intensificando a comunicação empresarial e favorecendo a interação de forma dinâmica para ampliar a quantidade e qualidade da rede de relacionamentos com o público interno e externo (fornecedores, distribuidores, clientes, comunidade etc.…) da organização que propiciem gerar, compartilhar e transferir os conhecimentos organizacionais considerados críticos para o negócio. Com outras palavras é a vinculação que existe entre um curso e outro, fazendo com que o colaborador entenda os conteúdos como se um complementasse o outro; Disponibilidade: Oferecer e disponibilizar atividades e recursos educacionais de fácil uso e acesso, propiciando condições favoráveis e concretas para que os colaboradores realizem a aprendizagem “a qualquer hora e em qualquer lugar”, estimulando-os assim a se responsabilizarem pelo processo de aprendizado contínuo e autodesenvolvimento; Cidadania: Estimular o exercício da cidadania individual e corporativa e da construção social do conhecimento organizacional, através da formação de atores sociais, ou seja, sujeitos capazes de refletirem criticamente sobre a realidade organizacional, de construí-la e modificá-la continuamente, e de atuarem pautados por postura ética e socialmente responsável, imprimindo assim qualidade superior na relação de aprendizagem entre colaboradores, empresa e sua cadeia de agregação de valor; Parceria: Entender que desenvolver continuamente as competências críticas dos colaboradores, no intenso ritmo requerido atualmente no mundo dos negócios, é uma tarefa muito complexa e audaciosa, exigindo que se estabeleçam relações de parceria no âmbito interno e externo, com ideal e interesse comum na educação desses colaboradores. Tais parcerias podem acontecer quando se une uma instituição de ensino (Universidade Corporativa) a uma empresa para ambos crescerem juntos ou quando um uma empresa se une a um fornecedor a fim de buscarem os mesmos resultados e assim investirem juntos no aperfeiçoamento de 20 seu pessoal reduzindoo custo aplicado por cada um, enfim, qualquer parceria que gere conhecimento entra neste contexto; Sustentabilidade: Ser um centro gerador de resultados para a empresa, buscando agregar sempre valor ao negócio. Significa também buscar fontes alternativas de recursos que permitam um orçamento próprio e autossustentável, diminuindo assim as vulnerabilidades do projeto de Educação Corporativa, a fim de viabilizar um sistema de educação realmente contínuo, permanente e estratégico. Tudo isto porque os valores do investimento nestes tipos de ações infelizmente são baixos levando muitas vezes a Escola Corporativa a se erguerem e após isto conseguirem se manter em pé por conta própria. Estas alçadas sendo alcançadas propiciam à organização um operar responsável, que dá a entender que foram mobilizados, integrados e transferidos os conhecimentos, os recursos e as habilidades para acrescentarem valor à instituição e valor social ao colaborador. Após verificar se existem todos os princípios aplicados, lembrando que ao faltar um que seja todo o modelo passa a não ser mais reconhecido como Educação Corporativa e sim um Treinamento comum em questão, precisa-se ver a viabilidade para implantá-lo e escolher qual será a melhor estratégia a ser tomada mediante o plano de ação. 21 6. O que difere a Escola Corporativa do Treinamento e Desenvolvimento Segundo Chiavenato (2014, p.310), o treinamento “é o processo educacional de curto prazo e aplicado de maneira sistemática e organizada, pelo qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e competências em função de objetivos previamente definidos”. Nos primórdios era um é processo utilizado para adequar ou melhorar uma pessoa a seu cargo atual, sem maiores objetivos, porém recebeu mais atenção com o passar dos anos e hoje se entende que o treinamento levado asério e aplicado pensando na pessoa como parte da organização pode capacitá-la não só para sua função básica, mas a ter pensamentos inovadores, criativos e produtivos que possam futuramente contribuir para o conhecimento geral da instituição trazendo à tona a área de Desenvolvimento Organizacional. Assim surgiu em algumas empresas um setor responsável por Treinamento e Desenvolvimento (T&D). É viável treinar pessoas com o foco em resultados e, a empresa ao explorar o desempenho da sua equipe em diferentes setores ou departamentos consegue tornar visível o que há de melhor em cada colaborador. Para ser atribuída essa melhoria aos treinamentos a organização deve realizar um programa ativo e direcionado para que os custos resultantes deste planejamento sejam justificados pelos resultados. O treinamento é um processo de ciclos frequentes disposto em quatro etapas: diagnóstico, desenho, implementação e avaliação. Dessa forma pode-se dizer que é um processo com começo, meio e fim. O desenvolvimento por sua vez é o treinamento voltado para agregar competências futuras nos colaboradores que possuem uma linha já traçada de crescimento dentro da empresa. Ele deve partir de cada pessoa. Se o colaborador almeja desenvolver suas habilidades e competências a empresa poderá lhe oferecer a oportunidade de se desenvolver. Desta forma aplica-se novos treinamentos a cada lacuna que o colaborador apresentar, para assim poder melhor desenvolver sua função presente e ir crescendo de cargo conforme houver vagas e seu conhecimento já tiver evoluído. 22 É perceptivo o privilégio do mercado em possuir pessoas especialistas e generalistas, ou seja, aprofundando-se em sua área de especialização e ao mesmo tempo adquirindo uma visão mais ampla do cenário onde vive. As corporações agem como facilitadoras desse processo.O objetivo é reduzir os riscos e preparar um plano de aproveitamento do pessoal, para que elas possam desenvolver um trabalho a altura do treinamento que receberam. As diferenças entre a Escola Corporativa e os modelos de TeD podem começar a serem percebidos observando que no treinamento tradicionalos eventos ocorrem pela necessidade identificadas, ou seja, definidas como pontuais, enquanto nas ECas ações estão ligadas às estratégias da organização e são continuadas. Ou seja, a empresa que ainda vive o modelo de Treinamento espera pelo erro e usa recursos para poder corrigir e melhorar os processos a partir do acontecido, enquanto na Escola Corporativa há especialistas que convivem no meio organizacional sempre analisando e buscando possíveis erros que ainda irão acontecer, assim conseguem capacitar os colaboradores antes que o pior venha a tona, tornando a Escola Corporativa mais eficaz. O local onde ocorrem as ações do Treinamento geralmente é limitado a salas de aulas onde são ministrados cursos teóricos, práticos ou palestras, já a Educação Corporativa abrange vários modos de aprendizagem como salas de aulas, ambientes virtuais EAD, ar livre, ou qualquer meio que venha a ajudar esse ambiente ser sustentável. Os programas de Treinamento, por vezes, não estabelecem uma estratégia dentro dos objetivos da organização uma vez que são usados somente quando são necessários, já na Educação Corporativa tem um objetivo direto: promover desenvolvimento sustentável da organização, vantagem competitiva e o aumento do seu capital intelectual. Em relação ao comportamento do colaborador na obtenção do conhecimento, no Treinamento observa-se uma atitude passiva, uma vez que são aplicadas muitas vezes somente palestras ou uma dinâmica momentânea, já na Educação Corporativa o colaborador tem a participação ativa no processo de 23 autodesenvolvimento e o autoaprendizado que é uma condição essencial, assim sendo, existe uma responsabilidade conjunta: empresa e colaborador. No treinamento as participações nas ações são específicas aos colaboradores de forma isolada - vezes só ao chão de fábrica, vezes somente ao setor administrativo –entretanto na Educação Corporativa os colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores fazem parte da estratégia do desenvolvimento da organização como um todo, assim todos os colaboradores participam do processo sempre de forma continua e integrada. Segundo MEISTER (1999, p.23), uma diferença bastante significativa é que a responsabilidade pelo processo de aprendizagem sai do departamento de treinamento e passa a ser responsabilidade dos gestores. Assim a troca entre gestores e os demais colaboradores devem ser constantes para as experiências sempre trazerem novo aprendizados. Com tudo isso podemos dizer que as organizações que aderirem a Educação Corporativa como modelo estratégico de Gestão do Capital Intelectual, experimentarão um crescimento efetivo em seus negócios e estarão à frente de seus concorrentes. 24 7. Porque investir mais no conhecimento organizacional O processo de investimento da escola corporativa dentro das organizações vem atraindo cada vez mais empresas que buscam crescer e se destacar dentro do tão concorrido mercado globalizado. Fechar as portas para a nova modalidade de investimento de conhecimento é caminhar na contra mão do desenvolvimento e retenção de capital intelectual. Atualmente o capital intelectual passou a ser considerado como o maior bem das empresas, já que as empresas enfrentam grandes paradigmas com o as mudanças no ambiente global, a durabilidade de uma empresa depende da sua capacidade de se habituar as mudanças e também de se planejar da melhor forma para enfrentar possíveis ameaças. A inteligência é o novo tipo de ativo. Não se comporta como os outros tipos de ativos e nisso reside o paradoxo. Ao contrário dos outros bens, a inteligência não pode ser dada de presente e será sempre conservada, mesmo que compartilhada. Também não é possível possuir a inteligência de outra pessoa, por mais que se seja dono da empresa na qual essa pessoa trabalha. Se a pessoa sair da empresa e forpara outra, levará consigo a inteligência. (HANDY, Charles. 1994) O conhecimento organizacional é adquirido com o passar do tempo, ele nasce com experiências que ao longo do tempo vão sendo transmitidas de forma natural e reestruturada no decorrer dos anos, dessa forma cada empresa acaba desenvolvendo sua própria rede de inteligência e cultura, o que a torna única e agrega valor aos seus produtos e serviços. Porém, para que isso ocorra precisa haver a criação de um ambiente propício para identificar, criar e disseminar o conhecimento que futuramente irá agregar valor à empresa e a colocará no rumo de atingir suas metas. A escola corporativa tem como fundamento principal disseminar aos colaboradores novas formas de conhecimento como também aprimorar as capacidades e os conhecimentos que estes já possuem, pois o conhecimento tornou-se muito mais relevante que a produção de bens tangíveis já que a implantação da escola corporativa trabalha em incutir no meio organizacional novas formas de disseminação do conhecimento adquirido se tornando assim autossustentável. A conectividade criada pela implantação da escola corporativa favorece a construção social do conhecimento estabelecendo vínculos e 25 intensificando a comunicação e a interação com o objetivo de expandir a integração da qualidade da rede de relacionamentos com o publico interno e externo. Drucker em seus estudos defendia que é uma responsabilidade gerencial tornar o conhecimento como algo produtivo e ainda mais, que é o grande desafio organizacional. O conhecimento é bom principalmente quando é útil. Em outras palavras, o conhecimento somente será produtivo se for aplicado para criar uma diferença sensível: produzir resultados, melhorar processos, adicionar valor e gerar riqueza. (Drucker apud Chiavenato) Convém evidenciar que uma das grandes características que o conhecimento tem é o fato dele ser altamente reutilizável, ou seja, quanto mais utilizado e difundido, maior será o seu valor, sendo o contrário com os recursos materiais que com o tempo acabam se depreciando. Dessa forma entende se que a Escola Corporativa trabalha de forma excelente nesse processo. A educação corporativa é um conceito que emerge no discurso empresarial como uma possibilidade ao processo de aprendizagem contínua, que tanto se espera do trabalhador; uma tentativa de preencher lacunas e descompassos causados pelo ensino e pelas universidades que o capital julga “tradicionais”. Entretanto, não há dúvidas de que isso torna mais explícita a mercantilização da educação, indo ao encontro das prescrições do Banco Mundial a respeito de como devem ser discutidas, encaminhadas e elaboradas as questões relacionadas à educação. (QUARTIERO; BIANCHETTI, 2005) A escola corporativa quanto encarada e implantada como uma ferramenta estratégica alinha o interesse do colaborador com a necessidade da empresa, esse investimento acarreta em aumento na motivação e produtividade. Se o colaborador se sente confortável para partilhar seus conhecimentos de forma que este adquira um feedback positivo e obtenha também como retorno mais conhecimento agregado ele se tornará mais participativo, tanto nos momentos de partilhar conhecimento como na hora de exercer sua função. Quando a implementação da escola corporativa é bem trabalhada dentro da organização e os colaboradores passam a aplicar de forma que o sistema se torna intrínseco na cultura organizacional é possível observar que os próprios colaboradores a passam de maneira positiva e natural uns aos outros de forma que cada vez mais pessoas 26 querem participar e se tornam dispostos a partilhar e produzir com qualidade e eficiência. A otimização dos resultados obtidos pelas empresas que aderiram ao modelo de escola corporativa vem atraindo o interesse de novas nichos de mercado à investir no capital intelectual da organização que pode ser usado como diferencial no mercado competitivo pela segurança de oferecer com excelência um bem ou serviço de qualidade devido a uma equipe bem instruída e capacitada. As empresas mais bem-sucedidas, ao invés de esperar que as escolas tornem seus currículos mais relevantes para a realidade empresarial, resolveram percorrer o caminho inverso e trouxeram a escola para dentro da empresa. Abandonaram o paradigma de que a educação seria um capítulo da responsabilidade social da empresa e passaram de forma muito pragmática a entender que o diferencial decisivo de competitividade reside no nível de capacitação em todos os níveis de seus funcionários, fornecedores principais, clientes e até mesmo membros da comunidade onde atuam. (MEISTER, 1999, p. xv) 27 8. Barreira: Resistência a mudanças O mundo está em constante mudança, porém, mudar não é fácil. Pode ser um processo doloroso, exige o abandono das zonas de conforto e geram resistências, como pessoas presas a paradigmas que as impedem que novas ideias floresçam. Por isso as empresas precisam favorecer uma atitude para mudança. Os indivíduos em seus processos criativos e de aprendizado, dependem de grande motivação intrínseca, assim como de interação com outros, da combinação de múltiplas perspectivas e experiências. (TERRA, José. 2005) A resistência à mudança se caracteriza por qualquer atitude ou comportamento que leve a falta de vontade por parte do indivíduo a se adaptar a novidade cotidiana imposta, seja ela no âmbito social ou organizacional. Os colaboradores por natureza podem resistir às mudanças organizacionais devido a várias razões, muitas vezes é por temer o que não se conhece, ou por não confiar na forma como a situação está sendo imposta. Segundo estudiososa insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. O medo do desconhecido ou do resultado a ser obtido são os grandes entraves neste processo, pois desde sua origem, o ser humano em determinadas situações se depara com novidades jamais vistas, fazendo com que não se adapte facilmente a alteração do seu cotidiano. No mundo empresarial o ato de deliberar mudanças aos subordinados reflete diretamente na aceitação desta mudança, o que pode ocasionar, se feita de uma maneira não oportuna, um efeito totalmente negativo como perda de mercado por parte da empresa e baixa lucratividade. Na área da gestão estratégica, o administrador deve buscar uma maneira de solucionar com eficácia este problema sendo esta estratégia marcada pelo mapeamento por setor para que seja identificado de uma forma mais fácil o problema de adaptação. A inovação não é só a criação do inédito, inovar é também dar vitalidade ao antigo. Com isto, não basta propor uma mudança, deve-se analisar oque deve ser mudado, pois muitas vezes existe algo antigo que poder ser colocado na situação pendente para revitalizar a nova ideia. 28 Tendo em vista este cenário, um profissional adaptável ganha um papel de destaque no mercado de trabalho, pois a maior virtude que um ser humano deve possuir é a de conseguir se auto inserir em qualquer ambiente, mantendo-se maleável e empático as situações em que se depara no dia a dia. Quando uma organização consegue contratar profissionais com este perfil dificilmente terão problemas com a resistência a mudanças e ainda terão colaboradores que se auto motivem e gostem de viver novas experiências, facilitando assim o processo da criação do conhecimento organizacional e contribuindo muito com o que a Escola Corporativa propõe. Expondo essa barreira no âmbito de como a Educação Corporativa a vê, se enxerga que as empresas que estão acostumadas somente aos treinamentos convencionais que acontecem exclusivamente quando há uma demanda para tal acontecimento ao se depararem com o conceito da Educação Corporativa acabam se assustando ao acharem que um processo tão grandioso deve minimamenteter um custo inviável. Outro grande obstáculo está na interação que a EC demanda, uma vez que os colaboradores que já conseguiram seguir carreia dentro da empresa e possuem o conhecimento desta organização, serão na maioria das vezes os professores responsáveis por passar à diante suas experiências, criando assim a rede de conhecimento organizacional e aumento o capital intelectual da empresa. Desta forma vê-se que é necessário a integração com todos os colaboradores e que esses podem apresentar algum tipo de resistência ao ter que atuar juntamente a um outro grupo não familiar em seu dia a dia, dificultando assim o processo. 29 9. Exemplo de sucesso da Escola Corporativa Esse conceito de “universidade corporativa” começou, no Brasil, a partir da década de 1990, e foi crescendo cada vez mais a partir dos anos 2000. Hoje, por exemplo, são mais de 100 organizações entre elas Coca Cola, Natura Petrobrás e o nosso exemplo Mcdonalds. Dentro do MC Donald’s há uma “universidade corporativa”, a McDonald’s University (HU), mais conhecida como a Universidade do Hambúrguer, que foi uma das primeiras universidades corporativas do mundo e a primeira do setor de restaurantes. Com mais de 50 anos, a McDonald’s University se mantém fiel à missão de desenvolver talentos e difundir os pilares que fazem da marca mundial um sucesso. A HU forma, em média, 5 mil pessoas ao ano. Ao todo, cerca de 120 mil alunos de mais de 120 países já passaram pelos 40 cursos da HamburgerUniversity desde a sua abertura. A universidade que é mais concorrida que o curso de medicina no Brasil. Para se ter uma odeia de como é levado a sério este processo de aprendizagem a rede gastou em média 7 milhões para fazer a sede aqui no Brasil. No Brasil a nova oferta de cursos garante um processo de educação contínua para funcionários do McDonald’s e convidados, com turmas internacionais e alunos provenientes de todos os países da América Latina. A maioria dos cursos da McDonald’s University é dirigida a funcionários de diversos níveis gerenciais e de liderança, tanto dos escritórios quanto dos restaurantes, estendendo-se assim ao “chão de fábrica”. Incluímos treinamentos de operações, relações com a mídia, apresentação e marketing. Atuamos como se cada restaurante fosse uma escola primaria, cada centro de treinamento regional uma instituição de segundo grau e a Universidade do Hambúrguer a terceira etapa da formação acadêmica ou terceiro grau. (Instituição..., 2000) Franqueados e fornecedores do Sistema McDonald’s também podem frequentar os cursos da HU e a instituição oferece ainda atividades abertas à comunidade, estudantes e interessados em geral. Para este puclico é ofertado 30 cursos nas áreas de relacionamento com clientes, liderança, contabilidade e equipametos. Há também parcerias com outras universidades para que o desenvolvimento dos colaboradores sejam completo e eficiente, entre essas parcerias podemos citar: Faculdade Getulio Vargas – que oferece MBA aos funcionários da rede do Brasil; Escolas de inglês; Unip, e; Faculdade Senac. O resultado é o oferecimento de um processo contínuo de educação à cadeia de valor e assim manter a qualidade e a fidelidade de seus colaboradores, pois, com a experiência adquirida na HU é visto na pratica nas milharesde lojas do McDonald's mantendo o mesmo padrão, agilidade e a qualidade com certeza esse é o motivo pelo qual a empresa está a anos no mercado mundial e tende a crescer a cada ano. 31 10. Formas de implantação da Escola Corporativa Educação Corporativa refere-se a ações com o objetivo de capacitação dos colaboradores da organização com o objetivo de implantação e fortalecimento da cultura organizacional, baseado no conhecimento e desenvolvimento de competências alinhados aos objetivos da organização. Quando a organização tem a compreensão de que quando os colaboradores passam a entender o negócio em sua totalidade e que alinhar-se com o propósito, os valores e a missão da empresa com os seus objetivos pessoais, acaba estimulando todos da empresa a vivenciar a cultura empresarial e aumentando positivamente o clima organizacional, que gera um ambiente sadio e favorável para a ampliação do conhecimento e reforçando o que prega a Escola Corporativa.Ondequando encarada de forma estratégia tem como foco manter os colaboradores engajados e motivados, aumento da qualidade dos produtos aumento da produtividade trazendo assim vários resultados positivos. A educação corporativa quando definida adequadamente, representa um ambiente motivador, capaz de não só repassar, mas também gerar conhecimento compartilhado e uniformizar os esforços dos colaboradores em geral. Uma vez que faz a integração de todos colaboradores, unindo vários níveis organizacionais de uma só vez para aprender sobre a organização e também trocarem experiências, o que faz o capital intelectual da empresa crescer cada vez mais e os colaboradores se capacitarem até de forma imperceptível. Trabalhando de forma estratégica é possível desenvolver maneiras de alinhar planos de carreira para que os treinamentos criem uma evolução de conhecimento com o objetivo de sempre agregar valor ao capital humano, porém voltado para os resultados da organização. Desta forma pode-se dizer que a implantação da Escola Corporativa se faz mais eficiente que o Modelo de Desenvolvimento usado até então, pois não capacita apenas os profissionais que a empresa estipula e sim o todo, dessa forma sempre que houver necessidade de um colaborador capacitado, não haverá apenas um a se escolher, diversificando assim o pessoal e abrangendo vários tipos de inteligências diferentes. 32 Atualmente, podemos observar vários tipos de ensinamentos sendo introduzidos dentro das organizações, sejam elas virtuais ou com um espaço físico determinado, como uma Universidade Corporativa. Muitas vezes também são feitas parcerias com escolas já atuantes no mercado de formação e estas alinhadas com o que a organização pede geram um desenvolvimento formidável. Para a implantação de uma escola corporativa é preciso considerar alguns aspectos importantes, tais como: Ter bem definido o negócio em si; Benefícios à estratégia para os próximos anos; Agregar valor aos serviços da companhia; As mudanças do mercado, e; Definir onde a organização se encaixa dentro do cenário atual e como pode avançar futuramente. Estabelecendo essas definições deve-se determinar o que a organização tem como o objetivo e qual a melhor forma e se aplicar a educação corporativa no modelo em que se encaixa, tais como cursos presenciais, cursos a distância entre outros, ressaltando que a presença de um consultor especializado é muito importante para que se torne possível as definições adequadas. 33 11. Apresentação e análise de dados 1. Qual a sua idade? 72% - 20 a 30 anos. 25% - 30 a 40 anos. 3% - 50 ou mais. 2. Qual o seu grau de escolaridade? 0% - Ensino Medio. 92% - Ensino Superior. 8% - Ensino técnico. 3. Atualmente está motivado com o trabalho que está desempenhando? 85% - Sim 15% -Não 72% 25% 3% 85% 15% 0% 92% 8% 34 4. A escola Corporativa tem como foco a capacitação do profissional, buscando aumentar a performance do mesmo dentro da área organizacional, você já conhecia tal método? 10% - Sim 90% - Não 5. Você possui o conhecimento para desenvolver o seu trabalho com eficiência e eficácia? 95% - Sim 5% - Não 6. A organização a qual está inserido se preocupa com a capacitação e desenvolvimento intelectual de seus colaboradores. 75% - Sim 25% -Não 90% 10% 95% 5% 75% 25% 35 7. Você acredita que o investimento intelectual pode ser revertidoem lucro para a organização? 86% -Sim 14% -Não 8. Você implantaria a escola corporativa em sua organização? 45% -Sim 19% - Não 36% - Não sabe responder 9. Você se considera um profissional com facilidade em se adaptar as situações do dia a dia? 97% -Sim 3% - Não 10. Você acredita que a implantação da escola corporativa funcionaria na organização em que trabalha atualmente? 86% 14% 45% 36% 19% 97% 3% 36 26% - Sim 74% - Não Ao realizar a pesquisa pode-se perceber que as empresas ainda não estão investindo na Escola Corporativa e, que esse modelo de aperfeiçoamento ainda não é muito conhecido. Isto, talvez, se deve ao fato da pesquisa ser realizada em uma cidade com empresas em sua grande maioria de pequeno e médio porte, ainda pouco avançadas nesse âmbito. Vê-se também que uma parte considerável das organizações regionais não investem na capacitação dos colaboradores e isso acaba refletindo nos percentuais referentes à motivação do colaborador na empresa em que trabalha e também no descrédito que a Escola Corporativa leva devido ao fato das pessoas não saberem que todo conhecimento pode, no fim do processo, gerar lucro para a instituição. Como esse modelo de ensino ainda é relativamente novo, muitos colaboradores ao responderem o questionário jugam que não implantariam a Escola Corporativa em suas empresas e que este modelo pode não dar certo no seu local de trabalho. Talvez se o assunto fosse mais difundido e novas empresas na região aderissem-no o cenário poderia mudar, sua aceitação melhoraria e consequentemente os resultados obtidos seriam positivos e a competitividade aumentaria. 74% 26% 37 Considerações finais A partir do principio de que o Treinamento convencional não consegue mais satisfazer plenamente a necessidade das empresas quanto à capacitação dos colaboradores, uma vez que corrige erros e não se posiciona de modo a prevenir que eles aconteçam, a Escola Corporativa vêm conquistando espaço no mercado atual. Esta age bem diferente, pois capacita a mão de obra de maneira que vise o futuro, faz a troca de experiência entre todos integrantes da organização e se faz incessante na busca por sempre agregar conhecimentos novos em todos os colaboradores. Desta forma o trabalho busca expor a diferença que existe entre os dois modelos apontando o porquê de se investir na EC, pelo principio do conhecimento que ela trás para as empresas, chamado de Capital Intelectual, que hoje é classificado como o maior bem que uma instituição pode ter. Apontam-se também as barreiras que são encontradas nesse trajeto, que geralmente se deve ao fato do desconhecimento e temor pela novidade trazida que, por sua vez, impede a empresa de aplicar a Escola Corporativa e crescer, sim crescer, pois ao fortalecer o conhecimento organizacional é melhorado todo processo operacional, que no futuro acabaria gerando lucro e competitividade no mercado. Finalizando pode-se entender que as melhorias da Escola Corporativa dependem necessariamente de mudanças efetivas por parte das organizações em reconhecer a necessidade de capacitação frequente de seus colaboradores para assim construir um novo caminho em que a competência possa significar melhoria nos lucros das organizações e mais dignidade e desenvolvimento para as pessoas dentro das instituições. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIANCHETTI, L. In/exclusão no processo de qualificação profissional: Educação Corporativa, novos protagonistas e novos loci espaço-temporais de formação dos trabalhadores. 2005. mimeo. Trabalho apresentado no Congresso da Universidade de Aveiro, Portugal, maio de 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4° Ed., Barueri-SP, Editora Manole, 2014. FONSECA, Daniele S. Krassuski. A importância das universidades corporativas. 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Disponível em: < http://www.martinsfontespaulista.com.br/ anexos/produtos/capitulos/143111.pdf>. Acesso em 23 de setembro de 2021. 39 TERRA, José Cláudio C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. Disponível em:<file:///C:/Users/ETEC%20ALUNO/Desktop/Gestao_Biblioteca_ Terra_Forum.pdf.>. Acesso em 29 de setembro de 2021. VIZECHI, Michele. Compreendendo a Educação Corporativa!Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Desenvolvimento/Artigo/10382/compreendendo-a-educacao- corporativa. html>. Acesso em: 01 de setembro de 2021.
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