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1 Khilver Doanne Sousa Soares Opioides Introdução Controlar a dor é um dos maiores desafios da clínica médica. A dor é definida como uma sensação desagradável, que pode ser aguda ou crônica, e é consequência de processos neuroquímicos complexos nos sistemas nervosos central (SNC) e periférico. O alívio da dor depende do seu tipo específico: nociceptiva ou neuropática. Opioides são fármacos naturais, semissintéticos ou sintéticos que produzem efeitos tipo morfina. Esses fármacos são divididos em classes químicas com base na sua estrutura química. Clinicamente, isso é útil na identificação de opioides que têm maior possibilidade de causar sensibilidade cruzada em pacientes com alergia a um opioide em particular. Todos os opioides agem ligando-se a receptores opioides específicos no SNC para produzir efeitos que imitam a ação de neurotransmissores peptídeos endógenos. Fonte: WHALEN; FINKEL; PANAVELIL. Farmacologia Ilustrada. 6ed. Resumo das classes químicas dos agonistas opioides. Receptores Opioides Os efeitos mais importantes dos opioides são mediados por três famílias de receptores, designadas comumente μ (mi), κ (capa) e δ (delta). Cada família de receptores apresenta uma especificidade diferente para os fármacos com os quais ela se liga. A propriedade analgésica dos opioides é mediada primariamente pelos receptores μ, que modulam respostas nociceptivas térmicas, mecânicas e químicas. Os receptores κ no corno dorsal também contribuem para a analgesia modulando a resposta à nocicepção química e térmica. Fonte: BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Diagrama da sequência de eventos da nocicepção desencadeada pela lesão neural. São Paulo: AMGH, 2012. 2 Khilver Doanne Sousa Soares As encefalinas interagem mais seletivamente com os receptores δ na periferia. Os três receptores opioides são membros da família de receptores acoplados à proteína G e inibem a adenililciclase. Eles também estão associados a canais iônicos, aumentando o efluxo pós-sináptico de K+ (hiperpolarização) ou reduzindo o influxo pré-sináptico de Ca2+, impedindo, assim, o disparo neuronal e a liberação do transmissor. Fonte: BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Diagrama da sequência de eventos da nocicepção evocada pela lesão dos tecidos. São Paulo: AMGH, 2012. Agonistas Opioides. A morfina é o principal fármaco analgésico presente no ópio bruto, sendo o protótipo do agonista μ potente. A codeína também está presente no ópio bruto, em menores concentrações, e é menos potente, o que a torna protótipo dos agonistas opioides fracos. Fonte: BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Mecanismos de ação dos opiáceos na produção de analgesia. Ao alto e à esquerda: ilustração esquemática da organização da ação dos opiáceos na substancia cinzenta periaquedutal. Ao alto e à direita: vias da SBP sensíveis aos opiáceos. As ações dos opiáceos µ bloqueiam a liberação do GABA pelos sistemas tonicamente ativos que, de outro modo, regulam as projeções ao bulbo (1), resultando na ativação do sistema da SBP, que ativa os receptores das monoaminas do prosencéfalo (2) e da medula (3), que regulam as projeções espinais (4) que fornecem estímulos sensoriais aos centros mais elevados e ao humor. Embaixo e à esquerda: ilustração esquemática da sinapse aferente primária com o neurônio de segunda ordem do corno dorsal da medula, demonstrando os receptores opioides pré-sinápticos e pós-sinápticos acoplados aos canais de Ca2+ e K+, respectivamente. A ligação ao receptor opioide está expressa em grandes quantidades na superfície do corno dorsal da medula (substância gelatinosa). Esses receptores estão localizados antes das sinapses das terminações dos aferentes primários pequenos (fibras C) e depois da sinapse dos neurônios de segunda ordem. Antes da sinapse, a ativação do receptor MOR bloqueia a abertura do canal de Ca2+ sensível à voltagem, resultando em hiperpolarização. Desse modo, um agonista opiáceo que atue simultaneamente nesses níveis serviria para atenuar a excitação do neurônio de segunda ordem desencadeada pelos estímulos aferentes. São Paulo: AMGH, 2012. 3 Khilver Doanne Sousa Soares Morfina A morfina e outros opioides exercem seus efeitos principais interagindo estereoespecificamente com os receptores opioides nas membranas de certas células no SNC e em outras estruturas anatômicas, como o trato gastrintestinal (TGI) e a bexiga. A morfina atua também em receptores κ na lâmina I e II do corno dorsal da medula espinal. Ela diminui a liberação de substância P que modula a percepção da dor na medula espinal. A morfina também parece inibir a liberação de vários transmissores excitatórios dos terminais nervosos que levam a estímulos nociceptivos (dolorosos). Por causa da significativa biotransformação de primeira passagem da morfina no fígado, as injeções intramusculares (IM), subcutânea (SC) ou intravenosa (IV) produzem as respostas mais confiáveis. A absorção da morfina no TGI após administração oral é lenta e errática. Quando a morfina é usada por via oral, em geral é administrada em uma forma de liberação lenta, para obter níveis plasmáticos mais consistentes. É importante observar que a morfina tem um perfil farmacocinético linear, permitindo que a dosagem seja mais previsível e mais flexível. A morfina é conjugada com ácido glicurônico no fígado, formando dois metabólitos principais. A morfina-6-glicuronídeos é um analgésico muito potente, e a morfina-3- glicuronídeo não tem atividade analgésica, mas se acredita que provoque os efeitos neuroexcitatórios observados com as doses altas de morfina. Os conjugados são excretados primariamente na urina, e pequenas quantidades aparecem na bile. A duração de ação da morfina é de 4 a 5 horas quando é administrada sistemicamente em indivíduos nunca expostos, mas é consideravelmente mais longa quando injetada por via epidural, porque sua baixa lipofilicidade retarda a redistribuição do espaço epidural. Fonte: WHALEN; FINKEL; PANAVELIL. Farmacologia Ilustrada. 6ed. Mecanismo de ação do agonista do receptor μ de opioide na medula espinal. A morfina e outros opioides causam analgesia (alívio da dor sem perda de consciência) e aliviam a dor, aumentando o seu limiar no nível da medula espinal e, de forma mais importante, alterando a percepção da dor no cérebro. Os pacientes tratados com opioides continuam conscientes da presença da dor, mas a sensação não é desagradável. A morfina causa depressão respiratória pela dessensibilização ao dióxido de carbono dos neurônios do centro respiratório. Esse efeito pode ocorrer com doses normais de morfina em pacientes virgens para esse fármaco e acentuar- 4 Khilver Doanne Sousa Soares se à medida que a dose aumenta até que, por fim, a respiração cessa. A morfina em dosagens baixas não tem efeito significativo na pressão arterial ou na frequência cardíaca. Com doses altas pode ocorrer hipotensão e bradicardia. Devido à depressão respiratória e à retenção de dióxido de carbono, os vasos cerebrais dilatam e aumentam a pressão do líquido cerebrospinal. Assim, normalmente, a morfina está contraindicada em indivíduos com lesão grave na cabeça ou no cérebro. Fonte: WHALEN; FINKEL; PANAVELIL. Farmacologia Ilustrada. 6ed. Resumo das propriedades clínicas relevantes de cada agonista de receptor μ. LC, liberação controlada; AE, anestesia epidural; AI, anestesia intratecal; IM, intramuscular; LI, liberação imediata; IV, intravenosa; CFTO, citrato de fentanila transmucosal oral; VO, via oral; R, retal; SC, subcutâneo; 5 Khilver Doanne Sousa Soares SL, sublingual; TD, transdermal; M3G, morfina-3-glicuronídeo;NMDA, N-metil-D-aspartato; H6G, hidromorfona-6- glicuronídeo; H3G, hidromorfona-3-glicuronídeo. Nota: existem vários acrônimos distintos usados para indicar que uma formulação tem liberação estendida. Ex.: LC, liberação controlada; LA, longa ação; LE, liberação estendida. Codeína A codeína é um opioide de ocorrência natural que é um analgésico fraco em comparação com a morfina. Deve ser usada apenas para dor moderada. A ação analgésica da codeína é derivada da sua conversão à morfina pelo sistema enzimático CYP2D6. A atividade do sistema CYP2D6 varia entre os pacientes, e os biotransformadores ultrarrápidos podem obter níveis mais altos de morfina, levando à possibilidade de dosagem excessiva. Interações de fármacos associadas com o sistema CYP2D6 podem alterar a eficácia da codeína ou potencialmente causar toxicidade. Oxicodona e Oximorfona A oxicodona é um derivado semissintético da morfina. Ela é ativa por via oral e, algumas vezes, formulada com ácido acetilsalicílico ou com paracetamol. O efeito analgésico oral é aproximadamente o dobro da morfina. A oxicodona é biotransformada pelo sistema enzimático CYP2D6 e CYP3A4 e excretada pelos rins. O abuso das preparações de liberação lenta (ingestão dos comprimidos pulverizados) é associado a muitos óbitos. Por via parenteral, é cerca de dez vezes mais potente que a morfina. A formulação oral tem potência relativamente menor e é cerca de três vezes mais potente que a morfina oral. A oximorfona está disponível em formulações de ação imediata e de liberação estendida. Hidromorfona e Hidrocodona Hidromorfona e hidrocodona são análogos semissintéticos da morfina e da codeína, respectivamente, e ativas por via oral. A hidromorfona oral é cerca de 9 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Ela é preferida ante a morfina em pacientes com disfunção renal devido ao menor acúmulo de metabólitos ativos. A hidrocodona é a hidromorfona-metil-éter, um analgésico mais fraco que a hidromorfona, com eficácia analgésica por via oral comparável à da morfina. Também é usado como antitussígeno. A hidrocodona é biotransformada no fígado a vários metabólitos, um dos quais é a hidromorfona por ação da CYP2D6. A biotransformação à hidromorfona pode ser afetada por interações com outros fármacos. Fentanila A fentanila, um opioide sintético quimicamente relacionado à meperidina, tem 100 vezes a potência analgésica da morfina, sendo utilizada na anestesia. Ela é altamente lipofílica e apresenta rápido início de ação e curta duração (15-30 min). Normalmente, é administrada por via IV, epidural ou intratecal. A fentanila é biotransformada em metabólitos inativos pelo sistema CYP3A4, e os fármacos que inibem essa isoenzima podem potencializar os seus efeitos. A fentanila e seus metabólitos são excretados na urina. O uso é contraindicado em pacientes virgens aos opioides, e os adesivos (adesivo transdérmico do fármaco que cria um reservatório do fármaco na pele, retardando o início da ação por 12 horas) não devem ser usados no manejo da dor aguda e pós-cirúrgica. Sufentanila, Alfentanila e Remifentanila Sufentanila, alfentanila e remifentanila são três agonistas opioides relacionados à fentanila. Eles diferem em potência e destino metabólico. A sufentanila é mais potente do que a fentanila, e os outros dois são menos potentes e têm ação mais curta. Obs.: fármacos usados principalmente pelas propriedades analgésicas e sedativas durante procedimentos cirúrgicos que requerem anestesia. 6 Khilver Doanne Sousa Soares Metadona A metadona é um opioide sintético, eficaz por via oral, com potência equianalgésica variável comparada à da morfina, e a conversão entre os dois fármacos não é linear. A metadona causa menos euforia e tem duração de ação um pouco mais longa. As ações da metadona são mediadas pelos receptores μ. Além disso a metadona é antagonista no receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) e inibidora da captação de norepinefrina e serotonina. Assim, tem eficácia no tratamento de dor nociceptiva e neuropática. A metadona também é usada na retirada controlada de adictos de opioides e heroína. Metadona por via oral é administrada como substituto do abuso de opioides e depois é retirada lentamente do paciente. É bem absorvida após administração via oral e aumenta a pressão biliar e causa também constipação, mas menos do que a morfina. Ela é prontamente absorvida após administração oral, é biotransformada no fígado e excretada quase exclusivamente nas fezes. A metadona é muito lipossolúvel, levando ao acúmulo nos tecidos gordurosos. A meia-vida da metadona varia de 12 a 40 horas. Pode se estender por até 150 horas, mas a duração real da analgesia varia de 4 a 8 horas. Consequentemente, o tempo necessário para um paciente alcançar o estado de equilíbrio pode variar de 35 horas a 2 semanas. A biotransformação é variável, pois depende de múltiplas isoenzimas CYP450, algumas das quais são afetadas por polimorfismo genético e são suscetíveis a várias interações por fármacos. A metadona pode produzir dependência física similar à da morfina, mas causa menos neurotoxicidade e pode prolongar o intervalo QT (possivelmente por interagir com canais de potássio no coração) e causar torsades de pointes (forma específica de TV polimórfica - vários focos ou vias diferentes e complexos QRS variáveis e irregulares - em pacientes com um intervalo QT longo) Meperidina A meperidina é um opioide sintético de menor potência estruturalmente não relacionado à morfina. É usado contra dor aguda e atua primariamente como agonista κ com alguma atividade μ. A meperidina tem um metabólito ativo (normeperidina) excretado por via renal. A normeperidina tem ação neurotóxica significativa e pode causar delírio, hiper-reflexia, mioclonia e possivelmente convulsões. Agonistas Parciais e Agonista- Antagonistas Mistos Os agonistas parciais se ligam ao receptor opioide, mas têm atividade intrínseca menor que a dos agonistas totais. Existe um teto para os efeitos farmacológicos desses fármacos. Os fármacos que estimulam um receptor e bloqueiam outro são denominados agonistas- antagonistas. Buprenorfina A buprenorfina é classificada como agonista parcial e atua no receptor μ. Ela atua como a morfina em pacientes virgens, mas também pode provocar abstinência em usuários de morfina ou outros agonistas opioides totais. O uso principal é na desintoxicação opioide, pois tem sintomas de retirada menos graves e mais curtos em comparação com a metadona. A buprenorfina é administrada por via sublingual, parenteral ou transdérmica e tem longa duração de ação, devido à sua forte ligação ao receptor μ. Comprimidos de buprenorfina são indicados para o tratamento da dependência opioide e também estão disponíveis em produtos associados contendo buprenorfina e naloxona. A buprenorfina é biotransformada pelo fígado e excretada na bile e na urina. 7 Khilver Doanne Sousa Soares Fonte: WHALEN; FINKEL; PANAVELIL. Farmacologia Ilustrada. 6ed. Gravidade dos sintomas de abstinência ao opioide após suspensão abrupta de dosagens equivalentes de heroína, buprenorfina e metadona. Pentazocina A pentazocina age como agonista nos receptores κ e é um antagonista fraco nos receptores μ e δ. Ela promove analgesia ativando receptores na medula espinal e é usada no alívio da dor moderada. Pode ser administrada por via oral ou parenteral. Apesar de sua ação antagonista, a pentazocina não antagoniza a depressão respiratória causada pela morfina, mas pode provocar abstinência no dependente desse fármaco Nalbufina e Butorfanol São agonistas-antagonistas opioides mistos. Como a pentazocina, eles têm papel limitado no tratamento da dor crônica. O butorfanol está disponível como formulação nasal usado para cefaleias intensas, mas também foi associado com abuso. Nenhum deles está disponível para administração oral. Sua predisposiçãopara causar efeitos psicotomiméticos (ações que mimetizam os sintomas de psicose) é menor do que a da pentazocina. A nalbufina não afeta o coração nem aumenta a pressão arterial, em contraste com pentazocina e butorfanol. A vantagem dos três fármacos é o fato de eles apresentarem um efeito teto na depressão respiratória. Outros Analgésicos Tapentadol O tapentadol, um analgésico de ação central, é agonista μ opioide e inibidor da captação de norepinefrina. Tem sido usado para combater dor moderada e intensa, crônica e aguda. O tapentadol é biotransformado principalmente a metabólitos inativos por glicuronidação e não inibe nem induz o sistema isoenzima CYP450. Como o tapentadol não produz metabólitos ativos, não é necessário o reajuste de dosagem em insuficiências renais leves ou moderadas. Tramadol O tramadol é um analgésico de ação central que se liga ao receptor opioide μ. O fármaco sofre extensa biotransformação via CYP2D6, resultando em um metabólito ativo com afinidade muito maior pelo receptor μ do que o composto original. Além disso, ele inibe fracamente a captação de norepinefrina e serotonina. É utilizado no manejo da dor moderada ou moderadamente intensa. Antagonistas Opioides Os antagonistas opioides se ligam com alta afinidade aos receptores opioides, mas não ativam a resposta mediada pelo receptor. Naloxona A naloxona é utilizada para reverter o coma e a depressão respiratória causados pela dose excessiva de opioides. Ela rapidamente desloca todas as moléculas opioides ligadas ao receptor e, assim, é capaz de reverter o efeito da dose excessiva de morfina. Dentro de 30 segundos após a injeção IV de naloxona, a depressão respiratória e o coma característicos da 8 Khilver Doanne Sousa Soares superdose de morfina são revertidos, reanimando o paciente e tornando-o alerta. A naloxona tem meia-vida de 30 a 81 minutos; por isso, o paciente que foi tratado e se recuperou pode recair na depressão respiratória. A naloxona é um antagonista competitivo nos receptores μ, κ e δ, com afinidade 10 vezes maior pelos receptores μ do que pelos κ. Há pouco ou nenhum efeito clínico com o uso de naloxona oral, mas na administração IV ocorre antagonismo opioide, e o paciente experimenta a abstinência. Isso explica o uso associado da naloxona com opioides orais para deter o abuso da droga por via IV. Fonte: WHALEN; FINKEL; PANAVELIL. Farmacologia Ilustrada. 6ed. Síndrome da abstinência aos opioides. GI, gastrintestinal. Naltrexona A naltrexona tem ações similares às da naloxona. Ela tem duração de ação mais longa do que a naloxona, e uma única dose oral de naltrexona bloqueia o efeito da heroína injetada por até 24 horas. A naltrexona associada à clonidina (e, algumas vezes, à buprenorfina) é usada na desintoxicação rápida de opioides. A naltrexona é hepatotóxica. 9 Khilver Doanne Sousa Soares Fonte: BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Protocolo analgésico progressivo da Organização Mundial de Saúde. São Paulo: AMGH, 2012. FINKEL, Richard; PANAVELIL, Thomas a.; WHALEN, Karen. Farmacologia Ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. São Paulo: AMGH, 2012. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________
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