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1 Khilver Doanne Sousa Soares HAM - Anamnese Identificação da Criança Nome Data de nascimento Doc. ident. da criança (RG, CPF) Nome mãe/ Nome do pai Estado/cidade nasc. Idades das consultas de rotina: ■ Primeira semana ■ 1 mês ■ 2 meses ■ 4 meses ■ 6 meses ■ 9 meses ■ 12 meses ■ 18 meses ■ 24 meses ■ 36 meses A partir do 2º mêsde 2-2 meses até 6m A partir do 6º mês de 3-3 meses até 1ª A partir do 12º mês/1ºa6-6 meses até 2ª A partir do 2ºa de 1-1 ano 1.1 Nome O paciente nunca deve ser designado pela patologia ou leito (Ex.: o paciente com úlcera no leito 9). 1.2 Idade Cada grupo etário tem sua própria doença. Além do mais no contexto da anamnese a relação médico-paciente apresenta peculiaridades conforme a idade. 1.3 Sexo/gênero Além das diferenças fisiológicas em si, algumas doenças ocorrem em sexo específico. Alguns estudos apontam ainda que o decorrer das mesmas patologias acontece de maneira diferente em homens e mulheres. 1.4 Cor/etnia Em nosso país é grande a mistura de etnias, é preferível o registro da cor da pele segundo o IBGE (cor branca, parda e preta). Algumas doenças se processam de forma diferente em cada etnia, como a anemia falciforme específica dos negros, e a hipertensão arterial que se manifesta de forma mais acentuada nesse grupo. 1.5 Estado civil Aspectos sociais do estado civil e os médico-trabalhistas e periciais podem se envolver. 1.6 Profissão Considerações importantes a respeito da rotina do paciente. 1.7 Local de trabalho Junto ao item anterior é de grande valia saber as condições laborais do paciente. As vezes à uma relação direta entre a patologia e as condições de trabalho. Importante registrar a OCUPAÇÃO ATUAL e a ANTERIOR. 1.8 Naturalidade Local onde o paciente NASCEU. 1.9 Procedência Lugar onde o paciente residia anteriormente ao atual (cidade ou bairro de morada anterior à atual). 1.10 Residência Local onde se preenche o endereço atual do paciente. 2 Khilver Doanne Sousa Soares 1.11 Nome da mãe Medida importante para diferenciar pacientes homônimos. 1.12 Nome do responsável/ cuidador/ acompanhante Importante no estabelecimento da corresponsabilidade étnica. Principalmente em caso de comprometimento cognitivo, crianças, idosos e adolescentes. 1.13 Religião Tem relevância conforme afeta a realização de alguns procedimentos necessários (como necessidade de transfusão de sangue em testemunhas de Jeová), bem como religiões com dietas restritivas como a adventista. 1.14 Filiação a órgãos/ instituições previdenciárias e planos de saúde Conhecimento importante no encaminhamento de exames complementares, especialistas ou hospitais. Importante também buscar alternativas dentro do plano de saúde do paciente a fim de alcançar sua adesão à terapêutica. 2 Queixa principal O motivo que levou o paciente até o médico, se possível com suas palavras. Afirmação breve e espontânea, nas próprias palavras da pessoa. CUIDADO ao receber do paciente diagnósticos prontos e aceita-los sem investigação. Se o paciente relata pressão alta ou menopausa é necessário verificar essa informação através da clínica (própria anamnese) ou exames complementares. Ex.: se o paciente encontra sangue nas fezes e diz que tem hemorroida, preciso realizar um exame que me permita afirmar essa condição ou identificar um possível câncer no intestino 3 História da doença atual A HDA é um registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente ao médico desde o início até a situação na consulta (momento em que deixou de estar bem e iniciou o sintoma da queixa principal). 3.1 Sintoma-guia É o sinal ou sintoma que permite recompor a história da doença. Ao estudante sem prática clínica tem importância essencial, pois seguindo o sintoma “chefe”, guia, ele consegue reconstruir a história da patologia. Importante também definir quando se iniciou o sintoma em questão. Depois, é necessário investigar a evolução do sintoma construindo uma história clínica. 4 Interrogatório sintomatológico Essa parte da anamnese também é denominada revisão dos sistemas. O interrogatório sintomatológico pode redirecionar a anamnese e revelar aspectos do quadro do paciente ainda não percebidos através da descoberta de sintomas que diferem daquele da queixa principal. Isso pode levar a um outro desfecho clínico. O IS deve ser sistematizado e seguir a direção crânio caudal. Além disso os sistemas que forem relatados como normais pelo paciente devem ser anotados como NEGA (Ex.: paciente nega sintomas no pescoço, nega dores abdominais, etc.). 5 Antecedentes pessoais e familiares 5.1 Antecedentes pessoais Pergunta-se sobre o estado de saúde passado que possa influenciar no quadro atual do paciente. Como relacionar doenças congênitas com a ocorrência de alguma patologia na mãe do paciente durante a gravidez. 5.2 Antecedente pessoais fisiológicos Essa avaliação inclui: gestação e nascimento (complicações, nascimento, irmãos, etc.), desenvolvimento psicomotor e neural (fala, desenv. físico, desempenho escolar) e 3 Khilver Doanne Sousa Soares desenvolvimento sexual (puberdade à menopausa, orientação sexual). 5.3 Antecedentes pessoais patológicos Compreende doenças sofridas pelo paciente, alergias, cirurgias, traumatismo, transfusões sanguíneas, história obstétrica, vacinas e medicamentos em uso. 5.4 Antecedentes familiares Os antecedentes começam pelos pais e irmãos do paciente. Se casado(a), perguntar sobre o cônjuge e filhos se tiver. Buscar nos outros parentescos da família doenças que forem pertinentes e suas naturezas. Quando houver existência de doença hereditário realizar levantamento genealógico mais rigoroso. Perguntar sobre a existência de hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, enxaquecas, AVC’s e demais doenças familiares comuns. 6 Hábitos e estilo de vida Esse item é amplo, documenta hábitos e estilo de vida do paciente e deve conter os seguintes tópicos: alimentação, ocupação atual e ocupações anteriores, atividades físicas, consumo de tabaco, consumo de bebidas alcóolicas, uso de anabolizantes e anfetaminas e consumo de drogas ilícitas. 7 Condições socioeconômicas e culturais As condições socioeconômicas e culturais avaliam a situação financeira, vínculos afetivos familiares, filiação religiosa e crenças espirituais do paciente, bem como condições de moradia e grau de escolaridade. Este item está desdobrado em: habitação, condições socioeconômicas, condições culturais, vida conjugal e relacionamento familiar. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ REFERÊNCIAS PORTO, Celmo Celeno. Porto, Arnaldo Lemos. Semiologia médica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
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