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UNIPLAN - CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO ANTÔNIO DE JESUS 
 
 
 
 
 
 Rita Christiane de jesus Neiva 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO FARMACOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANTONIO DE JESUS 
2022 
 
 
UNIPLAN - CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO ANTÔNIO DE JESUS 
 
 
 
 
 Rita Christiane de jesus Neiva 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO FARMACOLOGIA 
 
 
Trabalho de avaliação da disciplina de Farmacologia Aplicada à Enfermagem, orientado pela professora Adriana dos Santos Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ANTONIO DE JESUS 
2022 
 
1. Diferencie Farmacocinética de Farmacodinâmica. A farmacodinâmica é o estudo do mecanismo de ação dos fármacos em geral, enquanto que a farmacocinética avalia os efeitos que o corpo faz com o fármaco, dentre eles, os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção 
2. Quais são as fases envolvidas na ação de um fármaco? Explique a ação de cada uma delas. 
 
 farmacocinética é o caminho percorrido pelo fármaco no organismo, ou seja, são as etapas que ocorrem desde a administração (absorção), distribuição, metabolização (biotransformação) e saída (excreção) do medicamento. Essas etapas farmacocinéticas ocorrem simultaneamente, e essa divisão é apenas didática. 
Absorção: A absorção é o processo que se inicia com a aplicação ou tomada do medicamento até a entrada para a circulação sanguínea. A análise dessa etapa é fundamental para que os efeitos da medicação sejam satisfatórios. 
 Distribuição: Essa etapa consiste no caminho que o medicamento percorre depois de atravessar a barreira do epitélio do intestino para a corrente sanguínea, podendo atingir vários locais, como:
•    Local de ação terapêutica, onde vai exercer o efeito pretendido;
•    Reservatórios teciduais, onde vai ser acumulado sem exercer efeito terapêutico;
•    Local de ação inesperada, onde vai exercer uma ação indesejada provocando efeitos colaterais;
•    Local onde são metabolizados, podendo aumentar a sua ação ou serem inativados;
•    Locais onde são excretado
Metabolismo: A etapa do metabolismo ocorre em grande parte no fígado, onde pode acontecer a inativação de uma substância, que é o mais comum. Além de ativar compostos originalmente inativos, alterando o seu perfil farmacocinético e formando metabólitos ativos. Outra função dessa etapa é facilitar a excreção. 
Excreção: 
A excreção é a eliminação dos resíduos da medicação do organismo. Os resquícios de medicamentos podem ser eliminados por urina, fezes, saliva, suor, fígado, rins, e outros 
3. Alguns conceitos são importantes para o entendimento da terapêutica medicamentosa. Neste sentido, defina: 
a) Fármaco: é a principal substância da formulação do medicamento, responsável pelo efeito terapêutico. 
b) Medicamento: Medicamento é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
c) Remédio: qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio 
d) Dose: Quantidade determinada de um medicamento que se toma de uma vez. 
e) Índice terapêutico: é uma comparação entre a quantidade de um agente terapêutico necessária para causar um efeito terapêutico desejado e a quantidade que causa efeitos tóxicos. 
f) Janela terapêutica: é a extensão de tempo em que a concentração do medicamento oferece o desejado efeito: quando reduzida, o efeito está aquém do desejado e, quando acima, aparecem os efeitos tóxicos. 
g) Posologia: Ramo da terapêutica que se ocupa da dosagem dos medicamentos. 
 
h) Afinidade: Tendência dos corpos a se combinarem: o carbono tem afinidade pelo oxigênio. 
 
i) Atividade intrínseca: consiste no conjunto de efeitos que foram desencadeados a partir da interação do fármaco com o seu sítio de ação. Duas propriedades importantes para a ação de uma droga são a afinidade e a própria atividade intrínseca. 
 
j) Eficácia: Qualidade daquilo que alcança os resultados planejados; característica do que produz os efeitos esperados, do que é eficaz. 
 
k) Reações adversas: é qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, que ocorre nas doses usualmente empregadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas. 
 
l) Tolerância: é quando uma pessoa tem uma resposta medicamentosa reduzida, que ocorre quando o medicamento é usado repetidamente e o corpo se adapta a sua presença constante. 
 
m)Dependência: é o impulso que leva uma pessoa a utilizar uma substância, sempre ou frequentemente, para obter prazer ou o alívio de algum sintoma, sem conseguir controlar este uso, fazendo isso impulsiva ou repetitivamente. 
 
n) Interação medicamentosa : é a capacidade que um medicamento tem de interferir no efeito de outro. Esta interferência pode ocorrer de algumas maneiras, seja inibindo, ou seja, diminuindo o seu efeito esperado, muitas vezes até mesmo aumentando os seus efeitos colaterais. 
 O) Toxicidade: A toxicidade de uma substância química refere-se à sua capacidade de causar dano em um órgão determinado, alterar os processos bioquímicos ou alterar um sistema enzimático 
4. Conceitue e diferencie Inflamação aguda e inflamação crônica? 
 
Inflamação aguda: Inflamação aguda quando se inicia rapidamente, com ação curta, tendo como principais características o edema e a migração de leucócitos (neutrófilos). Inflamação crônica tem como características uma maior duração, presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos, fibrose e necrose. 
 
Infamação crônica: Inflamação aguda quando se inicia rapidamente, com ação curta, tendo como principais características o edema e a migração de leucócitos (neutrófilos). Inflamação crônica tem como características uma maior duração, presença de linfócitos e macrófagos, proliferação de vasos, fibrose e necrose. 
 
5. Pesquise sobre anti-inflamatórios-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e cite seus principais agentes AINEs, informando o mecanismo de ação, indicação e efeitos adversos de cada um deles. 
Embora o uso de inibidores seletivos da ciclo-oxigenasse 2 (COX-2) possa ser considerado nesta situação2, sua vantagem sobre os não seletivos na redução de complicações gastrintestinais parece não se manter a longo prazo. Todos antiinflamatórios não-esteroides podem provocar efeitos adversos gastrintestinais, sendo contraindicados em pessoas com úlcera péptica ativa. São comumente utilizados para dor, mas devem ser reservados para osteoartrose grave, quando não for obtido alívio adequado com analgésicos não-opioides, e para doenças articulares inflamatórias, como artrite reumatoide, artrite juvenil, entre outras1. A escolha do fármaco deve se basear no seu perfil de efeitos adversos, número necessário de administrações diárias, custo e experiência de uso. A eficácia entre os diferentes anti-inflamatórios não-esteroides é semelhante, mas existe variedade na resposta individual a estes fármacos. Anti-inflamatórios mais novos tendem a ser mais caros e a ocorrência de efeitos adversos raros e graves podem ser percebidos somente depois de ampla utilização. Os anti-inflamatórios nãoesteroides atuam reduzindo a síntese de prostaglandinas pela inibição das enzimas ciclo-oxigenasses (COX-1 e COX2), diferindo na seleção de ação sobre estas. Seu uso deve ser evitado em condições em que o processo inflamatório atue como reparador tecidual ou na defesa do organismo, como em traumas póscirúrgicos e em infecções. O número de administrações diárias pode interferir na adesão ao tratamento, mas isto . 
Efeitos adversos dos AINES 
Além das diversas atividades terapêuticas em comum, os AINEs podem apresentar vários efeitos colaterais, sendo o mais comum a tendência a produzir ulceração gástrica ou intestinal. Os pacientes que usam AINEs por períodos longos têm risco relativo cerca de 3 vezes maior de desenvolver complicações gastrintestinais, em comparação com os pacientes que não usam este medicamento. A lesão do trato gastrointestinal causada por estes medicamentosestá relacionada com a inibição da biossíntese das prostaglandinas gástricas. Da mesma forma que o aparelho digestivo, as prostaglandinas atuam na fisiologia renal, controlando o fluxo sanguíneo, a liberação de renina, filtração glomerular e troca de água. Assim sendo, os AINEs tem a possibilidade através da inibição das prostaglandinas de modificar os níveis de creatinina no início do tratamento, de maneira transitória, promover retenção de sódio, edema e hipertensão arterial. 
 Outros efeitos colaterais desses medicamentos, que provavelmente dependem do bloqueio da síntese das prostaglandinas endógenas, incluem distúrbios da função plaquetária e prolongamento da gestação ou parto espontâneo. Podem ainda provocar: hepatite, colestase, necrose hepática, urticária, eritema polimorfo, síndrome de Steven-Johnson, anemia hemolítica, aplasia medular, neutropenia, trombocitopenia, broncoespasmo, piora da asma brônquica, vertigem, cefaleia, convulsões, meningite asséptica, hemorragia neonatal, etc. 
Os AINEs podem interagir com outros medicamentos, principalmente em idosos (anticoagulantes, hipotensores, lítio, etc... 
OS AINES mais utilizados e suas reações: 
Diclofenaco; As reações mais frequentes causadas pelo diclofenaco incluem náuseas, diarreia, dores epigástrica, sangramentos e ulcerações. 
Ácido acetilsalicílico: O ácido acetilsalicílico, mesmo sendo um fármaco de venda livre, não está isento de riscos e seu uso prolongado pode causar o sacia clínico, uma intoxicação crônica que gera zumbidos no ouvido, surdez e delírios, sendo mais frequente em crianças e em idosos. Os efeitos adversos mais comuns causados pelo ibuprofeno são sobre o trato gastrointestinal, e os efeitos adversos da nimesulida 25 incluem sonolência, cefaleia, tontura, icterícia e diarreia. De modo geral, os AINES apresentam diversos efeitos adversos, podendo também interagir com outras medicações, como diuréticos, reduzindo seu efeito pelo fato de os AINES estimularem a reabsorção de sódio. 
Há uma gama de efeitos colaterais que podem ser desenvolvidos através da utilização indiscriminada dos anti-inflamatórios ou do seu uso inadequado, sendo importante salientar que muitas vezes não há necessidade da utilização desses medicamentos (OLIVEIRA, 2003). 
 
6. Pesquise sobre anti-inflamatórios esteroides (AIEs) e cite quais são os medicamentos e seus efeitos adversos. 
Os anti-inflamatórios esteroides ou corticosteroides exercem potente efeitoantiinflamatório (glicocorticoide). Sua ação mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. Corticosteroides com grande efeito mineralocorticoide são úteis na insuficiência suprarrenal, mas esta característica impede seu uso para doenças que necessitem de tratamento por tempo prolongado. Neste caso, como nas doenças reumáticas (artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, entre outras), preferem-se aqueles com pouco efeito mineralocorticoide. Os corticosteroides são indicados por via sistêmica em várias situações clínicas, como em doenças reumáticas, doenças inflamatórias intestinais, algumas neoplasias malignas, insuficiência e hiperplasia suprarrenal, doenças imunopáticas e condições alérgicas1. Na artrite reumatoide são utilizados em pacientes com doença grave ou na presença de vasculite e no controle da atividade da doença durante a terapia inicial com fármacos modificadores de doença reumática. Estudos sugerem que dose baixa de corticosteroide iniciada nos 2 primeiros anos da doença moderada a grave pode reduzir o grau de destruição articular. A menor dose possível deve ser utilizada durante 2 a 4 anos e depois reduzida gradualmente para evitar possíveis efeitos do uso por longo prazo. O uso prolongado de corticosteroides pode causar imunossupressão, aumentando a possibilidade de infecções e sua gravidade. A utilização, especialmente em altas doses, pode provocar transtornos do humor, distúrbios de comportamento, reações psicóticas e pensamentos suicidas. É necessário cuidado especial em pacientes com história pessoal prévia ou familiar de doenças psiquiátricas. 
 Betametosi exerce potente atividade glicocorticoide e insignificante mineralocorticoide. Tem longa duração de ação. É utilizada em grávidas com risco de parto prematuro para acelerar a maturidade pulmonar fetal antes do nascimento. 
Dipropionato de beclometasona exerce efeito principalmente tópico. É utilizada para tratamento de asma persistente e rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. O uso por inalação oral ou nasal reduz a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos. Tem eficácia comprovada no tratamento de asma, reduzindo o risco de exacerbações. 
Budesonida é utilizada por inalação no tratamento de rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. Tem eficácia e segurança equivalente aos demais corticosteroides de uso nasal para esta indicação. 
Dexametasona tem potente ação glicocorticoide e desprezível mineralocorticoide. Tem longa duração de ação e suprime eficientemente a secreção de cortisol por 24 horas. Não se aconselha o uso oral por tempo prolongado, pela grande supressão do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal. 
Hidrocortisona possui atividade mineralocorticoide, que resulta em retenção hídrica, o que restringe seu uso por tempo prolongado. Assim, é utilizada no curto prazo para algumas situações de emergência1, como asma grave e choque anafilático. 
Fosfato sódico de prednisona tem atividade predominantemente glicocorticoide com duração de ação intermediária. Foi incluída por apresentar forma de solução oral, permitindo o uso para crianças que não conseguem tomar comprimido de prednisona. 
Prednisona tem ação semelhante a prednisolona com duração de ação média. É o corticosteroide mais utilizado em doenças que exigem tratamento por longo prazo. Com menor ocorrência de efeitos adversos. Tem indicação para várias doenças, tais como asma aguda grave, condições alérgicas, reações de hanseníase do tipo 1 e 2, neoplasias hematológicas, formas graves de líquen plano e doenças reumáticas (artrite reumatoide, artrite temporal ou de células gigantes, poliartrites nodosa, polimiosite e lúpus eritematoso sistêmico, especialmente na presença de pleurisia, pericardite ou outras manifestações sistêmicas). 
Efeitos adversos: 
Outros efeitos adversos do uso em longo prazo incluem inibição do crescimento em crianças sem possibilidade de reversão, distúrbios do balanço hidroeletrolítico (levando a edema, hipertensão e hipopotassemia), afinamento da pele, osteoporose, fratura espontânea, glaucoma, miopatia, úlcera péptica e diabete mellitus. A utilização, especialmente em altas doses, pode provocar transtornos do humor, distúrbios de comportamento, reações psicóticas e pensamentos suicidas. O uso prolongado de corticosteroides pode causar imunossupressão, aumentando a possibilidade de infecções e sua gravidade. REFERÊNCIAS 
https://blog.jaleko.com.br/aines-quais-sao-os-principais-efeitos-colaterais/ 
http://metis.med.up.pt/index.php/Medicamentos_para_as_dores_%E2%80%93_os_perigos_dos_AINEs
https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/farmacia/noticias/qual-a-diferenca-entre-farmacos-e-remedios.
"MedicinaNET" https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/conteudo/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/farmacia/noticias/quais-sao-as-etapas-da-farmacocinetica

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