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Tabela - Vírus P3

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Características gerais, estrutura e replicação viral:
→ Viroma: coleção de ácido nucleico (DNA e RNA).
→ Bacteriófago: vírus de bactéria.
→ Vírion: partícula infecciosa viral, constituída da montagem de componentes que são pré-formados na célula. Não crescem, não se dividem, não
tem informação genética para a formação de energia nem síntese de ribossomos, sendo dependentes da célula para a formação de novas partículas
virais.
→ Estrutura viral: Genoma, agentes sub-virais, proteínas, padrões de simetria, envelope e outros componentes.
→ DNA: Pode ser dupla fita ou fita simples, DNA linear ou circular, Gapped (DNA que tem uma falha e não é totalmente circular, como o vírus da
Hepatite B) e DNA com segmento curto de RNA.
→ RNA: Dupla fita (RNAdf)/segmentado, simples fita (RNAsf).
→ Polaridade + : Mesma polaridade do RNAm da célula, se comportando como o próprio RNAm e iniciando a síntese de proteínas assim que
entra na célula.
Exemplo: Dengue.
→ Polaridade - : Polaridade diferente, não sintetiza proteínas quando entra na célula, primeiro precisa fazer o RNA + às custas de enzimas do
próprio vírus (RNA polimerase que lê um RNA).
→ Vírus segmentado: A informação fica nos segmentos, de modo que na ausência de algum fragmento do segmento, o vírus não é infeccioso.
→ Proteínas virais: A subunidade proteica é uma cadeia polipeptídica única, em que a unidade estrutural é o protômero. Esta unidade é importante
para a construção do capsídeo e nucleocapsídeo, sendo formada por subunidades homoéricas e/ou heteroméricas.
→ Homotrimétrica: Único tipo de cadeia que se associa 3 vezes para formar um protômero, sendo que vários protômeros originam o
capsídeo.
→ Capsômero: Unidade morfológica
→ Envelope viral: Bicamada lipídica.
→ Tegumento (amorfo): Região entre o capsídeo e o envelope viral que é repleta de proteínas e tem funções na replicação e no escape.
→ Príons: Partículas proteicas infecciosas.
→ Replicação viral: O vírus entra em uma célula permissiva a sua replicação e gera novas partículas virais (ou novos vírions), que gera milhares de
outras, dando origem ao ácido nucleico que forma a partícula viral. Esse processo é dividido em duas fases:
→ Fase precoce: Desde a infecção até a geração do ácido nucleico viral.
→ Fase tardia: Geração das proteínas que vão montar as partículas virais.
→ Etapas da replicação viral:
→ Adsorção: Vírus entra em contato com a célula permissiva, que tem um receptor que permite a adesão do vírus. Está relacionado ao
tropismo viral e à especificidade do hospedeiro.
→ Internalização: O ácido nucleico entra diretamente, sem o capsídeo. No caso de vírus não envelopado, ocorre penetração direta. A
endocitose é mediada pelo receptor. Ocorre fusão na membrana citoplasmática e liberação do capsídeo viral, de modo que o vírus entra na
célula através da vesícula de endocitose.
→ Desnudamento: Disponibilização do material genético para a replicação.
→ Replicação ou tradução do ácido nucleico
→ Transporte para o núcleo: O vírus explora a maquinaria da célula para expressar o seu material genético.
→ Síntese: Primeiro, é preciso ter RNAm para efetuar a síntese viral.
→ Vírus de DNA de fita dupla, ocorre a transcrição do DNA em RNAm (classe 1)
→ Vírus de DNA fita simples (classe 2): forma primeiro o DNA de dupla e fita e depois o RNAm
→ Vírus de RNA de dupla fita (classe 3): Primeiro transcreve o RNA em RNAm
→ RNA fita simples com polaridade positiva (classe 4): Se comporta como RNAm. Para formar mais RNAm, precisa formar um RNA- (fita
complementar) e gerar mais RNA+ (RNAm)
→ RNA com polaridade negativa (classe 5): Sua cópia é um RNAm
→ RNA com polaridade positiva (classe 6): Forma um DNA fita simples com polaridade negativa, que forma dupla fita e a partir dessa
forma o RNAm. É um vírus tireóide, ou seja, que faz transcrição reversa, forma uma dupla fita, insere o material genético no genoma da
célula hospedeira e depois faz a transcrição para o RNAm e a tradução das proteínas virais.
→ RNA gapped (classe 7): O DNA fita dupla precisa ser preenchido a partir de um primer de RNA presente. Compõem o grupo de vírus
retroides.
→ Sete classes de replicação:
→ RNA - RNA: precisa de RNA polimerase dependente de RNA
→ RNA - DNA - RNA: Faz transcrição reversa
→ DNA - DNA: Ocorre às custas de uma DNA polimerase
→ Montagem e liberação: As proteínas que formam as unidades estruturais se arranjam para dar origem a estrutura que constitui o capsídeo
viral. Isso ocorre mediante a uma poliproteína precursora ou mediada por uma chaperona. Além disso, ocorre a formação concomitante do
capsídeo e a entrada do ácido nucleico, por sinalização.
→ Liberação: Pode ocorrer por brotamento (de dentro da membrana celular ou para dentro de vesícula) ou por lise celular.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Família: Retroviridae
Gênero: Lentivirus
Tipos: HIV-1 e HIV-2
→ Existem 3 grupos de HIV-1: M, N
e O com base em diferenças no
envelope viral.
→ Existem 16 formas
recombinantes no grupo M.
→ HIV-1: Mais virulento
(adoecimento após 8 anos da
primoinfecção).
→ HIV-2: Menos virulento
(adoecimento após 30 anos da
primoinfecção).
→ Menor transmissão vertical.
→ Possui glicoproteína g36.
HIV → Prevalência:
→ HIV-1: Todos os países
→ HIV-2: África Ocidental
→ Brasil:
→ Tipo B: 85% em 2 grupos
→ Tipo F: 15%
→ Tipo C: Menos de 1%
→ Genoma com 2 fitas de RNA
polaridade positiva envolto por
proteínas
→ Tem envelope constituído por
glicoproteínas da membrana
citoplasmática da célula infectada.
→ Núcleo capsídeo em forma de
cone
→ Genoma com duas cópias de
RNA+ envoltos por proteínas
→ Transcriptase reversa
(responsável pela transcrição
reversa, com função de DNA
polimerase).
→ Protease (Processamento de
poliproteínas e precursoras virais)
→ Integrase (Realiza a integração
do DNA retroviral)
→ GP120 (se liga aos receptores
CD4) subunidade maior que forma
uma roseta e sua base é a GP41
(liga aos co-receptores)
→ Vírus modula a expressão de CD4,
impede a apoptose da célula
infectada e aumenta o estado de
ativação celular.
→ O ciclo NÃO é lítico, os vírus saem
por brotamento
→ Vírus com alto índice replicativo:
Elevada taxa de mutações.
→ Dificulta o desenvolvimento de
vacinas.
→ Resposta imune natural do
hospedeiro não elimina a infecção.
→ Vírus penetra epitélio colunar
estratificado em razão de uma
abertura no tecido. Ocorre de 3
formas:
→ Via infecção direta das células:
Fusão do envelope com a membrana,
com replicação e saída da célula, que
atinge tecidos mais profundos e
encontra células alvo.
→ Via transcitose: Partícula viral é
endocitada sem entrar em contato
com organelas citoplasmáticas e sem
ser destruída, saindo na extremidade
→ Carga viral elevada: Maior risco
de transmissão.
→ Principal forma (75%): Sexual
→ Presença de outras ISTs
aumenta o risco de transmissão
porque alteram a microbiota e
migração de células do sistema
imune.
→ Parenteral: Drogas injetáveis,
transfusão sanguínea e
hemoderivados e acidentes
perfuro-cortantes.
→ Transmissão vertical: Deve-se
fazer profilaxia com antirretrovirais.
→ Não se deve fazer aleitamento
de crianças com mães
soropositivas.
→ Obs: Sítios de localização do HIV
em humanos: Sangue, plasma,
líquor, colostro, secreções cervicais,
sêmen, saliva (não transmite), linfa
e PBMC (mononucleares).
→ Infecção aguda:
→ Assintomática: Maioria
→ Síndromes auto-limitadas:
síndrome gripal por 2 a 3 semanas
→ Fase assintomática (latência
clínica)
→ Variável: 2 a 10 anos
→ Fase assintomática inicial ou
precoce:
→ Sinais e sintomas inespecíficos,
infecções oportunistas de menor
gravidade
→ AIDS: Infecções oportunistas,
linfadenomegalia, febre crônica,
sudorese, diarréia, emagrecimento e
mal-estar.
→ Podem surgir neoplasias, como o
Linfoma não Hodgkin e Sarcoma de
Kaposi.
→ Sarcoma de Kaposi (homens, faixa
etária mais avançada e ascendência
mediterrânea).
→ Diagnóstico precoce diminui a
carga viral e, assim, a transmissão
→ Em caso de infecção recente ,
geralmente o teste sorológiconão é
recomendado, deve-se procurar o
antígeno viral p24.
→ Técnicas para a detecção de
anticorpos:
→ Ensaios imunoenzimáticos (em
caso de urgência).
→ Vantagens: Elevada sensibilidade
e especificidade >98%, sistema
automatizado.
→ Limitações: Necessita de mão de
obra especializada, dificuldade de
interpretação, alto custo e não
detecta anticorpos na janela
imunológica.
→ Western Blot: Alto custo, padrão
ouro para detecção de anticorpos
contra diferentes antígenos do HIV.
→ Imunoblot
→ Imunofluorescência indireta:
→ Uso de preservativo
→ Prevenção combinada
→ PREP (profilaxia pré-exposição):
Tenofovir e Entricitabina
PEP (profilaxia pós-exposição):
Esquema único de antirretrovirais
por 3 meses. Utiliza-se Tenofovir,
Lamivudina e Dolutegravir
→ Obs: Vacinas: A maioria induz
anticorpos neutralizantes, mas não
induzem anticorpos AMPLAMENTE
neutralizantes (capazes de
neutralizar diferentes amostras de
vírus)
→ Antirretrovirais:
→ Inibidores da fusão
→ Inibidores de transcriptase reversa
(INTR)
→ Inibidores não nucleosídeos
(TR-INNTR)
→ Inibidores da integrase
→ Inibidores de protease (IP)
Terapia inicial: Combinação de 3
antirretrovirais, sendo 2 ITRN/ITRNt
associados e 1 outra classe (ITRNN,
IP/r ou INI).
→ No BRASIL, utiliza-se: Lamivudina e
tenofovir associado à dolutegravir,
exceto para os casos de mulheres com
possibilidade de engravidar em
situação de co-infecção por
tuberculose e em gestantes.
→ Tratamento da TARV deve ser
iniciado independente do estágio
clínico e/ou imunológico.
→ Monitoramento do tratamento:
Relação entre a replicação viral e o
número de linfócitos T CD4 +.
→ Monitora-se a cada 6 meses a
quantificação de CD4 e CD8 e a carga
→ Três regiões codificantes de
proteínas e funções:
→ Proteínas estruturais:
→ GAG
→ GAG-Pol precursor,
→ Protease
→ Transcriptase reversa
→ Integrase
→ Envelope
→ Proteínas regulatórias:
→ Tat
→ Rev
→ Proteínas Acessórias:
→ Nef (bloqueia apoptose,
aumenta infectividade, aumenta
patogênese e altera o estado de
ativação celular)
→ Vpr
→ Vpu
→ Vif
oposta.
→ Transmigração: Infecção direta do
HIV nas células alvo, com migração
por diapedese para tecidos mais
profundos.
→ Células alvo: Linfocitos T CD4 +,
células mononucleadas do sangue
periférico (PBMC), macrófagos CD4 +
.
→ Células reservatório: Macrófagos,
células dendríticas, linfócitos B,
microglia, células epiteliais,
eosinófilos e megacariócitos.
→ Curso natural da doença:
→ Elevada carga viral
→ Diminui Linfócitos T CD4 +
→ Estabilização do sistema imune
→ Resposta imune temporária
→ Assintomático por anos
→ Imunossupressão intensa
→ AIDS
→ Mecanismos de destruição de
células T CD4:
→ Apoptose
→ Destruição da arquitetura
linfonodal (linfonodos são
→ Inicialmente surgem manchas
avermelhadas, pálidas, que se
tornam purpúricas, elevadas,
arredondadas e de tamanho variável.
→ Teste rápido: Imunocromático
(fluxo lateral): Detectam proteínas.
→ Teste rápido (imunocromatografia):
Pinga-se uma gota de sangue, se
surgirem 2 bandas indica que o
paciente possui Igg contra o HIV.
→ Diagnóstico laboratorial HIV (mais
sensível):
→ Técnicas para a detecção de
ácidos nucleicos.
→ Pode ser por RT-PCR, NASBA e
bDNA
→ São indicados para o período de
janela imunológica e neonatos.
→ Esquema do Ministério da Saúde
para o diagnóstico positivo de HIV:
→ Diagnóstico final é dado por 2
viral. Se houver resistência, trocam-se
os antirretrovirais.
→ Obs: Pacientes com contagem de
CD4>350 céls/mm3 em 2 exames
consecutivos: Não solicitar.
→ Para verificar a resistência aos
antirretrovirais:
→ Genotipagem do vírus
→ Fenotipagem do vírus
reservatórios de carga viral)
→ número de células destruídas é
maior do que as infectadas e não
infectadas (replicações persistentes)
→ indução da formação de sincícios
(células multinucleadas)
→ citotoxicidade mediada por células
CD8 e natural killers.
→ Alteração da permeabilidade da
membrana
→ Interferência na síntese celular de
proteínas
→ Bloqueio da regeneração
linfocítica
testes diferentes, de diferentes
fabricantes, um teste é o de triagem e
o outro é o confirmatório.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Paramyxoviridae = Viroses comuns
na infância
→ Subfamília Paramyxovirinae
→ Respirovirus: Parainfluenza ⅓
→Morbillivirus: Sarampo
→ Rubulavirus: Caxumba
→ Subfamília Pneumovirinae
→ Pneumovirus: Vírus respiratório
sincicial
→ Metapneumovirus:
Metapneumovírus humano
Sarampo → Alta patogenicidade
→ Único sorotipo
→ Infecção natural protege por
toda a vida
→ Mais infeccioso antes de se
aparecer o rash cutâneo
→ Vigilância epidemiológica:
→ Paciente com febre e exantema
acompanhado de tosse e/ou coriza
e/ou conjuntivite, independente da
idade ou situação vacinal, deve-se
suspeitar de sarampo e notificar a
→ Vírus de RNA fita simples e
polaridade negativa
→ O sarampo tem 8 subtipos e
mais 24 genótipos com perfis
genéticos pouco diferentes.
→ Nucleoproteína: proteção do
RNA viral.
→ Polimerase fosfoproteína:
transcrição
→ Proteína de matriz:
Revestimento do genoma
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: Infecção inicia no epitélio
respiratório da nasofaringe
→ 2º: Linfonodos regionais
→ 3º: Atravessando esse portal, em 2
a 3 dias, ocorre a primeira viremia,
Nesta, a replicação viral ocorre tanto
na porta de entrada como nos tecidos
reticuloendoteliais adjacentes.
→ 4º: Segunda viremia: Ocorre após
5 a 7 dias da infecção inicial e tem
duração de 4 a 7 dias. Há replicação
viral na pele, conjuntiva, trato
→ Aerossóis
→ Secreções respiratórias (espirro
e tosse)
→ Secreção ocular
→ Objetos contaminados (fômites)
→ É uma doença muito contagiosa
e tem tempo médio de incubação
de 10 a 14 dias.
→ Obs: Assintomáticos transmitem
até 10 dias antes da manifestação
dos primeiros sintomas, já que tem
→ História natural da doença:
→ Incubação: 10 a 14 dias
→ Período prodrômico (início dos
sinais e sintomas) com febre alta e
mal-estar, seguida de coriza,
conjuntivite e tosse (2 a 4 dias)
→ Manchas de Koplik (lesões de 2 a 3
mm de diâmetro localizadas na
região interna das bochechas
→ Rash cutâneo em média após 14
dias da exposição. Há exantema
maculopapular que se dissemina da
face e parte superior do pescoço
→ Teste sorológico para IgM de
sarampo consegue detectar e
confirmar o diagnóstico após 12/13
dias (+- 2 semanas). Se der positivo, é
obrigatório realizar um segundo teste
para a confirmação.
→ Pesquisa de IgG
→ Diagnóstico geralmente clínico
→ Diagnóstico laboratorial:
→ Isolamento viral em cultura de
células a partir de sangue, secreções
→ Pacientes confirmados devem
ficar em isolamento comunitário
por 2 semanas para evitar a
transmissão.
→ VACINAÇÃO: Tríplice viral
(Sarampo, rubéola e caxumba),
administrada aos 12 a 15 meses de
vida, com segunda dose aos 4 a 6
anos de idade.
→ EDUCAÇÃO
→ Não existe tratamento antiviral para
a infecção aguda pelo sarampo
→ Uso de antimicrobianos para
controlar as infecções oportunistas
→ Hidratação adequada
→ Antipiréticos
→ Oxigênio umidificado
→ Suporte ventilatório para casos
graves
→ Ribavirina + Gamaglobulina (para
imunossuprimidos)
secretaria municipal de saúde.
→ Investigar em até 48h
→ Coletar sangue para a sorologia
no primeiro contato com o paciente
→ Vacinação de bloqueio e
vacinar os contatos suscetíveis.
→ Objetivo: Aumentar rapidamente
a imunidade e interromper e/ou
diminuir a extensão do surto.
→ Deve ser realizada na suspeita
→ Até 72h após a notificação do
caso, eliminando os suscetíveis
→ Proteína F: Entrada do vírus na
célula, fusão e formação dos
sincícios
→ Hemaglutinina-neuraminidase:
Ligação do vírus
→ Sarampo: Vírus produz um
sincício e, ao sair da célula,
modifica a membrana
citoplasmática e as células
próximas se fundem, formando
uma massa multinucleada única
(aparenta ser uma célula gigante e
multinucleada).
→ Sistema imune reconhece o
sincício como anômalo
Sorotipo ≠ Genótipo
→ Sorotipo: Moléculas externas no
envelope dão caráter de resposta
imune humoral, ou seja, elas são
imunogênicas. Isso determina os
diferentessorotipos.
→ Genótipo: Está relacionado ao
DNA ou RNA viral, isto é, o material
genético do vírus.
→ Replicação do vírus ocorre no
citoplasma
→ Replicação inicia-se pela
respiratório e demais órgãos. O pico
da carga viral sérica se dá entre os
dias 11 e 14.
→ 5º: Decresce rapidamente nos
próximos 2 a 3 dias. A eliminação das
partículas virais se faz pela
nasofaringe e ocorre no início do
pródromo até 3 a 4 dias após o
exantema.
→ Mecanismo de evasão viral:
→ A ligação do vírus do sarampo aos
receptores das células dendríticas
inibe a desfosforilação da molécula c
RIG-I/Mda5, isso reduz a produção de
interferon beta e, assim, reduz o
potencial antiviral do sistema imune
uma alta carga viral.
→ A produção de anticorpos após
2 semanas diminui a carga viral.
para o tronco e os membros,
atingindo mãos e pés, com
descamação das áreas mais
afetadas. A duração é de 5 a 6 dias.
→ Outros sintomas podem ocorrer
principalmente em imunossuprimidos
tais como: Otite média, diarréia,
pneumonia com formação de
sincícios, panencefalite esclerosante
subaguda e replicação viral contínua.
→ Exantema maculopapular:
→ Mancha de Koplik:
patognomônico.
→ Obs: A maioria dos óbitos por
sarampo ocorre por pneumonia
respiratórias e urina
→ Pesquisa do genoma viral por
técnica de RT-PCR
→ Agravantes:
→ Deficiência de vitamina A na
dieta prejudica a defesa das
mucosas
→ Dieta pobre em proteínas
prejudica a imunidade
→ Baixa adesão à vacinação
aumenta a circulação do vírus
→ Condições sanitárias
inadequadas favorecem a
transmissão
→ Vitamina A (diminuição da
morbimortalidade)
→ Obs: Imunossuprimidos devem fazer
profilaxia com imunoglobulina caso
entrem em contato com doentes
ligação da proteína do envelope
viral ao ácido siálico dos
glicolipídeos na superfície celular
→ Vírus do Sarampo pode se ligar
a CD46 e/ou CD50 SLAM
complicada, que pode ser causada
pelo vírus ou por infecções
secundárias virais com adenovírus
ou Herpes simplex, assim como
infecções secundárias bacterianas.
→ Obs: Diarreia pode complicar para
um quadro severo de desidratação.
→ Obs: As convulsões febris
geralmente não deixam sequelas.
→ Pneumonia com sincícios:
→ Recuperação:
→ Relativamente rápida, graças à
resposta linfocitária e aos anticorpos
IgM, IgA e IgG.
→ Mais grave em adultos devido à
maior resposta imune e formação do
sincício, assim como pela maior
possibilidade de se ter infecções
secundárias.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Paramyxoviridae = Viroses comuns
na infância
→ Subfamília Paramyxovirinae
→ Respirovirus: Parainfluenza ⅓
→Morbillivirus: Sarampo
→ Rubulavirus: Caxumba
→ Subfamília Pneumovirinae
→ Pneumovirus: Vírus respiratório
sincicial
→ Metapneumovirus:
Metapneumovírus humano
Caxumba → Em 2017 nos eua, há registro de
3500 casos.
→ Brasil: 2008: Registro de 3394
casos.
→ Surto no Brasil em 2016, 7000
casos registrados
→ Vírus de RNA fita simples e
polaridade negativa
→ Envelopado
→ Pleomórfico: pode ser oval ou
esférico, não tem formato clássico
→ Vírus com 12 subtipos
→ Gene V: Codifica proteínas que
antagonizam a produção de
interferon alfa e beta (tem papel no
processo de sinalização e
produção de citocinas
→ Proteínas F, SH e HN: São
→ Sequência:
→ 1º: Paciente inspira ar com vírus ou
leva a mão na mucosa nasal
→ 2º: Vírus atinge células epiteliais
do trato respiratório superior (5 dias)
→ 3º: Vírus atinge linfonodos (10 dias)
→ 4º: Vírus atinge a corrente
sanguínea (10 a 15 dias)
→ 5º: Disseminação para as
glândulas salivares, sublinguais,
submandibulares e outros locais,
como os testículos, ovários e
pâncreas (20 dias)
→ Aerossóis de saliva (perdigotos)
→ Secreções respiratórias
→ Urina
→ Fômites
→ Muito contagioso
→ Tempo de incubação: 18 dias
→ Obs: A eliminação do vírus
(saliva, vias respiratórias e urina)
começa 6 dias antes e 5 dias
depois de cessarem os sintomas
clínicos.
Complicações:
→ Envolvimento do SNC em 17% dos
infectados
→ Encefalite
→ Meningite asséptica
→ Meningoencefalite
→ Orquite unilateral (inflamação dos
testículos em ¼ dos infectados)
→ Ooforite (inflamação dos ovários)
→ Pancreatite, miocardite e nefrite
são raras
→ Esterilidade é muito rara!
→ Esse resumo está um saco:
→ VACINA VIVA ATENUADA (MMR):
Aos 15 meses de vida com reforço
aos 4 e 6 anos
→ Contraindicada em
imunossuprimidos e gestantes
→ Pode-se usar soro hiper-imune
em imunodeprimidos
→ Condições favoráveis para a
erradicação:
→ Apresenta apenas 1 sorotipo
→ A maioria das infecções
apresenta sintoma clínico
→ Não existe reservatório animal
→ Disponibilidade de vacina
altamente eficiente
→ Requer:
→ Manutenção constante de altos
níveis de vacinação.
glicoproteínas do envelope viral,
relacionadas à entrada do vírus e
à manutenção dele dentro da
célula, impedindo a apoptose. Isso
evita o reconhecimento
imunológico, fazendo com que o
vírus se replique por mais tempo
dentro da célula (mecanismo de
virulência).
→ Vírus pleomórfico :
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Paramyxoviridae = Viroses comuns
na infância
→ Subfamília Paramyxovirinae
→ Respirovirus: Parainfluenza ⅓
→Morbillivirus: Sarampo
→ Rubulavirus: Caxumba
→ Subfamília Pneumovirinae
→ Pneumovirus: Vírus respiratório
sincicial
→ Metapneumovirus:
Vírus respiratório sincicial
(HSRV)
→ O nome vem dos sincícios
encontrados em secreções
respiratórias de enfermos
→ Tem distribuição mundial
→ Causa surtos epidêmicos
anuais de doença respiratória
aguda principalmente em crianças
(vírus sazonal).
→ Patógeno viral mais importante
na infecção do trato respiratório
inferior em crianças menores de 2
anos.
→ Vírus de RNA fita simples e
polaridade negativa
→ Envelopado
→ O vírus apresenta apenas 1
sorotipo (não faz muita mutação)
→ Genoma codifica 11 proteínas,
das quais a F é a mais
imunogênica.
Sequência da patogênese:
→ 1º: Inala-se o vírus
→ 2º: Vírus replica-se no epitélio
respiratório e estimula a resposta
inflamatória
→ 3º: Infecção pode acometer
traqueia, brônquios e bronquíolos
→ 4º: Em situações de maior
gravidade, ocorre necrose epitelial
→ 5º: A replicação viral e a resposta
inflamatória local aumentam a
deposição de muco, cursando com
→ Principal: Aérea
→ Em crianças, geralmente ocorre
a liberação de secreções que
contaminam as pessoas e
superfícies
→ No adulto: Apresenta um simples
resfriado, podendo ser assintomático
(principal reservatório).
→ Em crianças de até 2 anos, a
principal manifestação é a
bronquiolite.
→ Bronquiolite viral aguda (BVA): É
caracterizado por dois sinais
primordiais, os sibilos e a
hiperinsuflação pulmonar.
→ Diagnóstico laboratorial
→ RT-PCR: alta eficiência
→ Isolamento viral: em cultura de
células
→ Controle:
→ Cuidados intra-hospitalares:
→ Higienização de mãos
→ Luvas
→ Avental
→ Máscara e proteção ocular
→ Quarto privativo ou coorte
→ Profissionais de saúde que
estão cuidando de pacientes com
VSR não devem cuidar de outros
pacientes imunossuprimidos ou
com doença grave
→ Restrição de visitas
→ Limpeza
→ Hidratação
→ Internação em casos graves
→ Medicação:
Metapneumovírus humano
→ Representação do vírus:
→ É frequentemente identificado
em pneumonias e bronquiolites
nos primeiros anos de vida.
→ Alta morbidade em crianças e
idosos.
→ Fatores de risco para crianças:
→ Adultos com resfriado
→ Tabagismo passivo
→ Tosse
→ Secreções
→ Mãos e objetos contaminados
→ Proteína F: Responsável pela
fusão e formação dos sincícios
(massa celular multinucleada
anômala constituída por células
fundidas.
→ Proteína G: Também é
imunogênica e participa da
patogênese.
→ Proteínas P, N e L: Ligadas ao
RNA viral e participam da
replicação do vírus no interior da
célula
edema e constrição do bronquíolo,
reduzindo a passagem de ar e
prejudicando a respiração.
→ Obs: NÃO OCORRE VIREMIA.
→ Cursa com sinais comuns de
resfriado, como tosse, febre baixa e
protusa, rinorréia, com duração de 2
a 4 dias. Após isso, surge a dispneia
e os sibilos, podendo evoluircom
cianose e dificuldade respiratória.
→ Vírus detectado:
→ Imunofluorescência: Pesquisa o
vírus em secreções nasofaríngeas.
Uso de anticorpos marcados que se
→ Avaliação da saúde dos
visitantes
ligam às proteínas virais e, ao se
observar na lâmina, é possível ver as
células coradas de forma
fluorescente.
→ Imunofluorescência:
→ Não se faz tratamento com
antivirais, exceto para pacientes
internados.
→ Ribavirina: Reduz carga viral e
restabelece funções pulmonares.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Orthomyxoviridae Vírus respiratório
Influenza A
Influenza B
Influenza C
→ H1N1 – gripe espanhola
→ H2N2 – gripe asiática
→ H3N2 – gripe de Hong Kong
→ Fatores virais podem conferir
maior virulência, intensificando
sintomas
→ Fatores do hospedeiro:
comorbidade
→ Infecções secundárias
bacterianas também são
agravantes
→ Envelopado
→ Nucleocapsídeo
→ Helicoidal
→ RNA fita simples polaridade
negativa
→ Segmentado
→ Replicação mais lenta
→ Glicoproteínas de superfície
hemaglutinina (Ha) e
neuraminidase (Na): a
→ Proteína NS1: Encontrada na
célula infectada.
→ inibe splicing da célula
→ inibe poliadenilação de RNAm
→ inibe a produção de interferon
(induz estado antiviral) e de efetores
IFN
→ Sequestra RNA dupla fita que
ativaria PKR e OAS
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: Vírus entra nas células do trato
respiratório superior
→ 2º: Mata as células ciliadas
→ Transmissão do Influenza:
→ Aerossóis
→ Contato direto
→ Contato indireto (fômites –
objetos contaminados)
→ Febre alta súbita
→ Coriza
→ Tose
→ Cefaleia
→ Prostração
→ Mal-estar
→ Duração dos sintomas: 7 a 10 dias
→ Replicação viral: TRS e TRI
→ Inflamação TRS e traqueia
→ Complicações:
→ Bronquite hemorrágica
→ Dano alveolar difuso
→ Pneumonia viral ou bacteriana
→ Detecção Ag: Teste rápido e
Imunofluorescência Direta (DFA) ou
Indireta (IFA)
→ Detecção ác. nucleico viral: Teste
rápido molecular e RT-PCR
→ Isolamento viral: Cultura de células
(Shell vials) e cultura de célula
convencional
→ O diagnóstico laboratorial é
importante para vigilância
epidemiológica, no caso de surto de
→ Vacina com vírus inativado em
épocas que precedem surtos.
→ Trivalente (tem os 2 sub tipos do
Influenza A - H1N1 e H3N2
obrigatoriamente) e quadrivalente
(tem a Yamagata).
→ A proteção da vacina tende a
ser menor em idosos e por isso
seria interessante vacinar todos
para reduzir a circulação do vírus.
→ Indicações da vacina:
→ Antivirais:
→ Inibidor de canal de prótons
(desenhado para o vírus A, mas ele
pode ser resistente por mutações no
canal de prótons) . Ex: Amantadina,
Rimantadina.
→ Inibidor neuraminidase (efeito no A
e B). Ex: Oseltamivir, Zanamivir,
Laminamivir e Peramivir.
→ Inibidores polimerase. Ex: Baloxavir
e Pimodivir.
→ Flu C não faz antiviral por ser
→ Maior risco de complicação
→ Idosos
→ Pessoas com doenças crônicas
→ Gestantes no 2º ou 3º trimestre
→ Crianças < 2 anos
→ Obs: Influenza é um vírus que
realiza muita mutação. Isso porque
a RNA polimerase não tem
atividade corretora. Então, aquele
nucleotídeo errado que entrou
errado ficará errado. Lembrar que,
de modo geral, os vírus da RNA
geralmente fazem muita mutação.
→ As vacinas cobrem o Influenza A
e o B, que são os que atingem o
maior número de pessoas. O vírus
Influenza C é mais estável, e não
faz parte da vacina, apesar de ser
também um vírus de RNA.
hemaglutinina está em maior
quantidade na superfície do vírus
do que a neuraminidase.
→ Proteína M: proteína de matriz
que serve para moldar a partícula
viral e para dar estabilidade
→ Canal de prótons M2: A função é
permitir a passagem de prótons
para dentro da partícula viral,
sendo também o local de ação da
ranitidina e amantadina. Serve
para causar a desestabilização
sobre o genoma viral de forma a
dissociar o RNA viral das
nucleoproteínas e permitir que a
RNA polimerase do vírus aja
formando uma fita de polaridade
positiva que deve ser usada pela
célula hospedeira como RNA
mensageiro.
→ Obs: todos os vírus humanos
helicoidais têm polaridade
negativa.
→ Drift (ACONTECE EM TODOS OS
INFLUENZA): mutação (desvio
→ 3º: Se propaga célula à célula
→ 4º: É liberado no topo das células
epiteliais
→ 5º: Infecção leva a uma resposta
imune da mucosa
→ Resumo: A influenza leva à
inflamação difusa da laringe,
traquéia e brônquios, vacuolização de
células epiteliais e perda de cílios,
edema submucoso com infiltrado de
PMN e MN.
→ Anticorpos humanos podem se
formar contra 3 componentes do
influenzavirus:
→ Hemaglutinina: Impede a adsorção
e fusão do vírus: É um anticorpo
neutralizante da infectividade.
→ Resumo Canal M2: Causa um
bloqueio ao transporte protônico e
impede a dissociação das proteínas
M1. É um anticorpo que impede a
liberação do RNA viral na célula
hospedeira
→ Neuraminidase: Impede o
brotamento viral. É um anticorpo que
impede a disseminação viral.
→ SRAG: Síndrome Respiratória
Aguda Grave
→ Síndrome gripal: Início súbito,
febre alta, tosse não produtiva, dor de
garganta, cefaleia, mialgia/artralgia
→ Resfriado: Início gradual,
raramente tem febre, não tem tosse,
dor de garganta, não tem cefaleia e a
mialgia é branda
→ Inflamação com edema em
brônquios:
→ Células ciliadas na luz de
brônquios:
doença respiratória e para auxiliar
no diagnóstico e tomar uma decisão
no tratamento (evitar uso
desnecessário de antimicrobianos -
pode levar a resistência bacteriana)
→ Teste sorológico
→ Imunofluorescência indireta: é
utilizado no Brasil para a tipagem do
vírus.
→ Crianças maiores que 6 meses
e menores que 2 anos
→ Trabalhadores da saúde
→ Gestantes
→ Puérperas
→ Indígenas
→ Idosos
→ Pessoas com comorbidades
infecção branda.
antigênico). Mutação pontual. A
RNA polimerase não apresenta
atividade corretora, então as
mutações são levadas a frente e o
gene mutado passa ,então, a fazer
parte do material genético do vírus
recém-formado. Essa mutação
pode ser benéfica ao vírus ou
ampliar sua função ou maléfica e
inviabilizar a proteína. Por isso, os
drifs mais importantes são os que
acontecem em estruturas de
superfície, e não em enzimas.
→ Shift (APENAS INFLUENZA A –
deslocamento antigênico):
Reassortment (reestruturação). É a
mistura entre os segmentos
genômicos de Influenza A. Para o
shift acontecer, a pessoa precisa
estar com uma infecção mista, ou
seja, por dois influenzavirus A
diferentes e que os dois vírus
entrem na mesma célula. Esse
mecanismo é o responsável pela
formação de diferentes subtipos
de influenza vírus A.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Família: Caliciviridae
Gênero: Norovirus
Gastroenterite → Responsável atual por 90% dos
surtos de gastroenterite viral
→ Responsável por 50% dos surtos
de gastroenterite considerando
todas as possíveis etiologias
→ Prevalência global: 18%
→ Popularmente conhecida como
“doença do vômito do inverno”
→ Pode infectar indivíduos de
todas as idades
→ Vírus RNA simples fita e
polaridade positiva
→ Não envelopado: Muito
resistente às condições
ambientais
→ Formado por regiões ORFs
→ ORF1: Sintetiza várias proteínas
não estruturais, inclusive a
polimerase;
→ ORF2: Sintetiza a proteína
estrutural VP1;
→ ORF3: Sintetiza a proteína
estrutural VP2.
→ Formado por 3 camadas de
capsídeos, sendo que a proteína
VP1 é a principal para infecção por
ser a mais externa.
→ Obs: Os vírus de RNA tem
replicação mais rápida e fazem
muita mutação (drift).
→ Caliciviridae forma RNA
subgenômico (fitas menores) e
delas é sintetizado o RNAm para
→ Resposta imunitária humoral:
→ Homóloga:
→ Curta (cepa-específica)
→ Parcial contra reinfecção em 6-14
semanas, com máximo de 6m-12m
→ Perda da proteção com 2-3 anos
→ Heteróloga:
→ Anticorpos pré-existentes não
protegem contra nova infecção
→ Obs: Histogrupo sanguíneo está
relacionado à maior suscetibilidade à
infecção.
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: HBGA: Antígeno que determina
o tipo sanguíneo e possui uma
→ Oral-oral ou fecal-oral;
→ Eliminado em grandequantidade no vômito, fazendo com
que tenha transmissão por
aerossóis e feco-oral.
→ Transmissão por contato direto
ou indireto (alimentos e água).
→ As partículas podem sobreviver
em superfícies causa de surtos em
locais de higiene inadequada.
→ Baixa dose infecciosa – menos
que 10 partículas virais
→ Período de incubação curto, entre
24h-48h horas
→ Diarréia, vômito, náuseas
→ Duração de 12-72 horas
→ Doença moderada e autolimitada
→ Excreção viral – 13-56 dias
(usualmente até 2 semanas) –
indivíduo assintomático e eliminar o
vírus
→ Diagnóstico laboratorial:
→ Verificar o aspecto das fezes. Se
tiver pus ou sangue, a etiologia NÃO
é viral.
→ Para detectar o vírus, pode-se
fazer o isolamento e a cultura de
células e visualizar no microscópio
eletrônico, mas essa não é uma
prática usual. Os norovírus NÃO
crescem em culturas de células.
→ Para detectar o antígeno viral,
pode-se utilizar, por exemplo, teste de
aglutinação, ensaios
imunoenzimáticos,
quimioluminescência e
imunocromatografia: Detecção
qualitativa e simultânea de Rotavírus,
Genogrupos I e II de Norovírus (GI e
GII). Alta sensibilidade e
especificidade, com duração do teste
de 10min.
→ Para detectar partes do vírus:
Rotaforese, PCR, RT-PCR e PCR em
tempo real.
→ Obs: São resistentes à
desinfecção por desinfetantes
normalmente utilizados: álcoois e
quaternários de amônio.
→ Controle ambiental da fonte de
infecção:
→ Alto nível de cloração da água:
10 ppm > 3 min
→ Desinfecção de superfície com
hipoclorito 10%
→ Lavar mãos por 30s com sabão
e água corrente
Atenção: Altamente infeccioso e
muito estável no ambiente.
Pensamos em vacinas, mas esse
vírus faz muita mutação, o que
dificulta o desenvolvimento de uma
vacina eficaz.
→ Reidratação oral ou endovenosa ou
de eletrólito
→ Pode ou não utilizar um
antimicrobiano, a depender do quadro
do paciente.
Entrar ou não com antimicrobiano
→ Vírus: maior infecção entre os
indivíduos – controle para evitar a
infecção
montar as proteínas da estrutura
viral. Isso faz com que seja mais
provável que ocorram mutações
nas sequências de nucleotídeos,
levando ao escape da resposta
imune. Por isso, não induz
imunidade permanente e, com
isso, podemos nos infectar pelo
resto da vida.
→ Hot spot de recombinação:
Ponto mais forte para recombinar
→ Fitness viral (adaptabilidade ao
hospedeiro): Confere maior
replicação e cepas pandêmicas
→ Classificação viral:
→ É feita com base na região ORF
→ Genogrupo mais comum: G24,
acumula mutações e está
relacionado a pandemias
→ Obs: É um vírus que faz muitos
drifts antigênicos, ou seja, faz
muita mutação. Entretanto, como o
genoma não é segmentado, o
calicivírus não sofre shift
antigênico como o rotavírus.
molécula precursora que deve sofrer
ação da fucosiltransferase 2 e/ou 3
(FUT-2 e FUT-3) para ser maturada.
→ 2º: Indivíduo com a FUT-2
funcionando origina o antígeno H,
que pode sofrer ação da transferase
A, transferase B ou da FUT-3 e
originar o HBGA Lewis B. Estes tipos
sanguíneos são chamados tipos
sanguíneos secretores.
→ 3º: Se a pessoa tiver mutação da
FUT-2, mas não da FUT-3, o
funcionamento é adequado e a
cascata FUT-2 não irá existir, ou seja,
nessas pessoas ocorre apenas a
formação de HBGA do tipo Lewis A, de
modo que esse tipo é chamado NÃO
SECRETOR.
→ Para secretarem o receptor VP1, os
indivíduos com HBGAs e Lewis B são
mais suscetíveis a infecção pelos
norovírus.
→ As pessoas com HBGA tipo Lewis A
são menos suscetíveis à infecção
porque não apresentam o receptor.
→ Tipo sanguíneo B: Apesr de
.
secretar o receptor, a proteína viral
não o reconhece com facilidade.
→ Secretores : Suscetíveis à infecção
→ Não secretores e B: Resistentes à
infecção.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
→ Família: Reoviridae
→ Gênero: Rotavírus
Gastroenterite → Importante causa de
morbidade/mortalidade infantil no
mundo, principalmente em países
em desenvolvimento
→ Brasil: Em alguns locais,
representa ⅓ das mortes dos
menores de 1 ano de idade
→ Antes da vacina para os
rotavírus, eram a maior causa de
gastroenterite.
→ OBS: Em caso desurto de
gastroenterite, o rotavírus
geralmente é o causador.
→ Hoje, a maior causa são os
Norovírus, Astrovírus, E. coli e
outras bactérias e parasitas.
→ Genoma – RNA dupla fita,
precisa carregar a enzima para
replicação e formação de fita
positiva.
→ Vírus icosaédrico
→ Espécies (9 A-I), somente A, B e
C – infectam humanas, sendo a A
mais prevalente e pra ela que tem
a vacina
→ Segmentado (11 segmentos,
toda a infecção genética está
dividida em 11 segmentos), ou seja,
para montar uma partícula viral
precisa de 11 segmentos dentro.
→ Triplo capsídeo – interno
formado por VP1 e VP3 e VP2, o
externo é o mais importante para
infecção da célula, assim os
anticorpos são formados para as
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: Vírus entra e infecta a célula
antes de levar à lise
→ 2º: Vírus sintetiza NSP4
(enterotoxina viral), no sítio chamado
viroplasma, uma região de acúmulo
de proteínas e ácidos nucleicos virais,
isto é, é a “fábrica” de vírus.
→ 3º: Vírus é internalizado e vai para
os lisossomos, já que tem 3 cápsulas
proteicas e 2 precisam ser destruidas
→ 4º: Vírus produz, monta a proteína
e libera a partícula viral, que sai junto
com a NSP4
→ 5º: Vírus necessita de cálcio para
ser montado, então utiliza os
estoques celulares, provocando o
achatamento das microvilosidades,
→ Eliminado em grande
quantidade em fezes
→ Feco-oral (água, alimentos, mãos
e superfícies contaminadas)
→ É altamente infeccioso, devido à:
→ Necessidade de apenas uma
baixa dose infecciosa (< 10
partículas);
→ Alta taxa eliminada nas fezes
(até 1011 ) partículas/g;
→ Muito resistente às condições
ambientes, já que é um vírus sem
envelope.
→ Obs: Quando o vírus é
envelopado, também está mais
sujeito às deformações no
ambiente, assim como são mais
sensíveis às mudanças de
→ O vírus causa diarréia secretora e
osmótica, além de náuseas e vômito.
→ Ocorrem duas formas de diarreia:
→ Diarreia secretora: Ação de NSP4
e ativação do SN entérico.
→ Diarréia Osmótica: Morte de
enterócitos e redução da função
digestiva e absortiva.
→ Obs: Após 7 dias, não há mais
vírus, nem diarreia, tampouco
alterações histopatológicas.
→ Obs: As infecções recorrentes
existem, mas diminuem
progressivamente a gravidade.
→ Coleta de material: fezes, mínimo
de 2g.
→ É importante não utilizar solução
conservante, nem para bactérias nem
para parasitos, já que isso interferiria
na pesquisa do vírus
→ NÃO se recomenda SWAB, já que
não se pode coletar a amostra
necessária para processar
→ Microscopia eletrônica de
transmissão
→ Limitações: Quantidade de
partículas virais que estão sendo
eliminadas nas fezes
→ Solução: Imunomicroscopia
eletrônica
→ Deve-se utilizar um anticorpo para
agregar as partículas e facilitar a
visualização, embora as partículas
→ Para diarréias virais, o
saneamento NÃO tem impacto
importante, é preciso utilizar
vacinas.
→ As vacinas dependem do
genótipo mais comum no local.
→ No Brasil, utiliza-se a Rotarix,
monovalente com vírus atenuado,
na modalidade de duas doses,
conforme o PNI. É a que mais
protege contra hospitalização.
→ No particular, há também a
Rotateq, que protege também
contra os 4G e P8, na modalidade
de 3 doses.
→ A menor eficácia contra a
doença grave em países de baixa
renda é devido à:
→ Tratamento de suporte: Controle das
manifestações clínicas.
→ Não temos antiviral específico para
o Rotavírus.
→ A aspirina diminui a liberação de
prostaglandina.
→ Uso de antagonista de receptor do
5-HT (serotonina).
→ Uso de Zinco é importante para
reduzir o nível de AMPc.
→ Inibidor de encefalinase (para não
clivar encefalina – opióide que reduz
AMPc).
→ Reposição hídrica
→ Genótipos mais comuns em
humanos:
→ G1, G2, G3, G4, G9 e G12, P4, P8 e
P6
→ Existem 40 combinações G/P em
humanos
→ Mais comuns > 90% dos
genótipos circulantes no mundo:
→ G1(P8), G3(P8), G4(P8), G9(P8),
G12(P8) e G2P4
→ Shift antigênico ou
reassortment: Reestruturaçãodos
segmentos, levando a surtos
mais externas (VP4 e VP7) são os
neutralizantes, média (VP6).
→ NSP4 – proteína não estrutural,
encontrada na célula em
replicação
→ VP – proteína viral faz parte da
estrutura viral
reduzindo a superfície digestiva e
absortiva, ocasionando uma diarréia
osmótica
→ 6º: Proteína NSP4 vai para o meio
extracelular e se liga aos receptores
de outras células, aumentando a
concentração de cálcio nas células
que não estão infectadas, por meio
da sinalização celular
→ 7º: Vírus rompe as junções
oclusivas entre as células, levando à
perda de íons e de água
→ 8º: Vírus estimula as células
enteroendócrinas (enterocromafins),
aumentando a concentração de
cálcio, levando à liberação de
serotonina, que ativa o SN entérico,
aumentando a motilidade intestinal
→ 9º: Vírus aumenta o nível de AMPc,
que aumenta a secreção de NaCl e,
por consequência, a excreção de
água (diarréia secretora).
→ Portanto, o vírus leva à diarréia
osmótica e secretora, além de náusea
e vômito.
→ Além disso, muda a distribuição de
temperatura e também são mais
lábeis.
nem sempre sejam muito típicas, mas
no caso do Rotavírus elas são típicas.
→ Limitação: Ao encontrar, por
exemplo, outro vírus, pode-se inferir
que é a causa, mas ele pode não ser.
→ Teste de aglutinação em látex: É
um teste rápido que serve para
identificar se é positivo ou negativo
para rotavírus, sem especificar o tipo.
→ Identificar os ácidos nucleicos nas
fezes
→ Má nutrição (deficiência de Zn,
avitaminose A e D)
→ Disfunção na imunidade inata e
adaptativa
→ Coinfecções
→ Microbiota intestinal
→ Transferência passiva de
anticorpos maternos
→ Fatores genéticos
→ Proteção contra nova infecção:
→ Proteção homotípica total
(diferente genótipo, mas com
alguma proteína em comum)
→ Proteção heterotípica parcial
(mesmo genótipo)
→ Obs: Infecções de repetição
aumentam a proteção heterotípica,
por isso é incomum em crianças
acima dos 5 anos
peptidases e dissacaridases,
expressas no topo das vilosidades,
que passam a ficar entre as células,
ou seja, as enzimas não conseguem
agir, levando a alterações na
osmolaridade.
→ Controle: Enzimas no topo.
→ Rotavírus: Enzimas entre as células
→ Após 12, há uma enorme
quantidade de vírus.
→ Entre 24h-72h ocorre lise celular.
→ Após 7 dias, se o paciente
sobreviver, ocorre a cura, já que é
uma infecção autolimitada
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Betaherpesvirinae Herpesvirus 5
(HHV-5) ou Citomegalovírus
→ Importância em gestantes
porque gera sequelas (perda
cognitiva ou motora, déficit motor,
perda de audição e visão) e morte
em neonatos
→ Síndrome da infecção congênita
→ Envelopados
→ Simetria icosaédrica do
nucleocapsídeo
→ DNA ds não circular, com várias
proteínas do tegumento (entre o
→ Vírus possui tropismo por: Células
de origem epitelial, rins, fígado,
ductos biliares, glândulas salivares,
parênquima pulmonar, pâncreas,
cérvice uterino, fibroblastos, células
endoteliais, células neuronais
→ Perinatal (aleitamento materno e
secreções cervicais – canal do
parto)
→ Puberdade (atividade sexual)
→ Saliva
→ Urina
→ SINTOMAS DA INFECÇÃO
CONGÊNITA:
→ Microcefalia com encefalite
→ Calcificação cerebral
→ Diagnóstico laboratorial:
→ Desafiador porque o CMV infecta
várias células diferentes.
→ Histopatologia: Corpúsculo de
inclusão na retina sugere CMV.
→ Tratamento pode ser feito de
forma sintomática (quando está
tendo a manifestação da doença)
ou de forma profilática
→ Tratamento profilático quando o
→ Tratamento antirretroviral:
→ Ganciclovir – primeira escolha
→Foscarnete – em caso de resistência
→ Cidofovir
sintomática
→ Imunossuprimidos
→ Soroprevalência no Brasil: 90%
→ Maior prevalência em pessoas
com baixo nível socioeconômico
envelope e o capsídeo viral),
partícula e ácido nucléico grandes.
→ Latência: Células mielóides
(monócitos e células dendríticas),
células endoteliais (possivelmente),
células epiteliais (glândulas salivares
e túbulos renais)
→ Disseminação: Monócitos, PMN,
Células endoteliais
→ Proteína PP71: Importante para a
replicação lítica do vírus dentro da
célula.
→ RESUMO: Vírus é disseminado pelo
corpo dentro de linfócitos e
leucócitos. Estabelece infecções
latentes e persistentes, é reativado
por imunossupressão. A imunidade
celular é essencial para o controle do
crescimento e a regressão da
infecção por CMV. O vírus impede a
expressão de MHC classe 1 e interfere
na expressão de MHC classe 2.
→ Pacientes com ATEROSCLEROSE:
→ Têm altos títulos de anticorpos
para o CMV porque o vírus pode se
replicar em células envolvidas no
desenvolvimento da aterosclerose,
como nas musculares lisas, nas
→ Transplante de órgãos
→ Sangue
→ Transplacentária – Infecção
congênita
→ Retardo do crescimento
intrauterino
→ Coriorretinite
→ Surdez neurossensorial
→ Hepatoesplenomegalia
→ Pneumonia
→ CONSEQUÊNCIA DA INFECÇÃO EM
IMUNOCOMPETENTE PRIMÁRIA:
→ Assintomática > 90%
Mononucleose infecciosa (sem
anticorpos heterófilos) em 8%:
→ Febre prolongada
→ Hepatoesplenomegalia
→ Linfocitose – linfócitos atípicos
→ CONSEQUÊNCIA DA INFECÇÃO EM
IMUNOCOMPROMETIDOS PRIMÁRIA
OU REATIVAÇÃO OU REINFECÇÃO:
→ AIDS:
→ Infecção disseminada
→ Colite
→ Observar o tamanho das células
→ Célula em infecção congênita:
→ Célula citomegálica na retina: Essa
lesão também é comum para outras
herpes.
paciente é suscetível (em caso de
transplante de órgão, para evitar
rejeição)
→ Resumo: Prevenção das vias de
transmissão (sexual, transplantes
de tecidos e transfusões).
→ Fomivirsen
→ Considerar tratamento CMV
congênito sintomático no caso de
doença em algum órgão ou no SNC,
desde iniciando com menos de 21 de
idade, uso de ganciclovir IV ou
valganciclovir oral por 6 meses, neste
caso é ideal tratar porque o Ganciclovir
usado por 6 semanas previne a piora
da audição naqueles com déficit
auditivo basal (com 12 meses de
acompanhamento)
endoteliais e nos macrófagos
→ Pode aumentar a expressão de
CAM-1 e aumentar a adesão de
células inflamatórias ou aumentar a
liberação de citocinas e quimiocinas,
que também aumentam a atração das
células inflamatórias.
→ Pode inibir a p53 (inibe a
apoptose)
→ Nos monócitos, o CMV aumenta a
expressão do receptor US28:
Aumenta a adesão e migração de
células inflamatórias.
→ Retinite
→ Pneumonia
→ Encefalite
→ Transplantados:
• Pneumonia, hepatite
• Alteração na função do órgão
• Vasculopatia com rejeição do
transplante
→ Outras doenças:
• Glioma – sem comprovação
• Carcinoma colorretal
• Doenças vasculares
• Rejeição vascular crônica pós
transplante de órgão sólido
• Reestenose após angioplastia
• Aterosclerose
→ Imunohistoquímica: Técnica mais
concreta. Utiliza a inclusão de
anticorpos para a detecção dos
antígenos/proteínas que formam o
vírus. Esses antígenos são formados
na fase pré-precoce e precoce no
ciclo de infecção.
→ Formas amarronzadas com células
são as infectadas em proteínas no
pulmão.
→ Infecção latente: não detecta
porque tem poucos AN ou poucas
partículas virais
→ Diagnóstico laboratorial em
infecção materna:
→ Screening por sorologia:
→ Pesquisa de anticorpos que são
marcadores da infecção (IgG e IgM),
quando ambos negativos nunca
tiveram a infecção.
→ IgM negativo e IgG positivo:
→Tem a infecção/pode ter tido e
assim pode causar uma infecção
congênita, deve ser acompanhada.
→ IgM positivo e IgG positivo:
→ Pode significar que teve ou está
com infecção primária recente (pelo
IgM)
→ Precisa saber se o IgM é de fato
um marcador de infecção primária ou
um falso positivo
→ Deve ser feito uma pesquisa de
teste de avidez de anticorpo IgG,
assim medindo a avidez de IgG, ou
seja, a força com que se liga ao
antígeno. Quanto mais tempo passa
de uma forma primária de infecção,
mais forte o anticorpo se ligará com a
imunoglobulina (maior a avidez),
significando uma infecção prévia.
Entretanto, se há uma infecção
primária há uma baixa avidez, ocorre
em média de 18-20 semanas após a
infecção e, assim, se dissociar comdeterminada solução facilmente.
→ Outra possibilidade para excluir a
IgM de ser falsa é a modificação do
método de sorologia de captura de
IgM, aumentando a sensibilidade e
tornando mais difícil uma detecção
de IgM falsa.
→ IgM positiva e IgG negativa:
→ Sugere que há uma infecção
primária, pode fazer o teste de
captura para IgM para reduzir a
possibilidade de falso negativo e
também uma coleta de uma nova
amostra de soro 3 semana depois, se
a paciente apresentar IgG a infecção
estava se desenvolvendo e é uma
infecção primária, mas se o IgG
continuar negativo provável que o
IgM seja falso, porque 3 semanas
depois o IgG já era para estar
positivo.
→ Diagnóstico FETAL: Nem sempre a
infecção materna indica infecção
fetal, assim, o feto deve ser analisado:
→ Sangue de cordão umbilical: Pode
detectar o vírus ou antígeno viral ou
também análise de IgM após 20º
semana porém apresenta uma
sensibilidade limitada, assim mesmo
com o teste negativo não pode-se
indicar que nunca teve a infecção.
→ Fluído amniótico: Deve ser feito no
período de 20-21 semanas de
gestação ou após 7 semanas da
infecção materna. Deve ser feito um
isolamento do vírus em laboratório ou
PCR (sensibilidade de 80%) .
→ DIAGNÓSTICO DO NEONATO: Deve
ser feito o teste até 2 semanas após o
nascimento da criança.
→ Urina ou saliva: Por isolamento ou
PCR (mais comum)
→ Sangue PCR ou pesquisa de IgM
(ELISA com sensibilidade de 70% e
especificidade de 95%)
→ ANTIGENEMIA: procura por
antígenos do vírus no sangue, feito
em leucócito polimorfonuclear para
indicar se há replicação ativa do
vírus. Esse teste é importante para o
monitoramento de infecção em
pacientes imunossuprimidos e o
monitoramento da eficácia do
tratamento (redução da contagem
das células positivas). Recomenda-se
iniciar o tratamento quando:
→ O paciente que fez o transplante
de órgão sólido e foi encontrado mais
de 100 células positivas.
→ O paciente que fez transplante de
medula óssea e encontra menos de
10 células positivas (qualquer
contagem, porque a
imunossupressão é mais intensa).
→ ENDOTELIEMIA: Mesmo
fundamento da antigenemia porém
agora em células endoteliais
citomegálicas, indicado para: AIDS,
Receptores de transplantes, Feto e
Infecção congênita sintomática .
→ DNAemia: Contagem do DNA do
vírus no sangue, comum de ser
encontrado porque há grande
circulação por monócitos. Como é um
teste quantitativo apresenta maior
valor preditivo para a doença.
→ DETECÇÃO VIREMIA: Detecta-se o
vírus circulando no sangue,
importante para a realização do
monitoramento da eficácia do
tratamento. Primeiro, faz a cultura de
células premissa à replicação, pega a
amostra do paciente, centrífuga,
forçando a entrada na célula, e, como
se replica lentamente, antes de
detectar o vírus no shell vial, vai
detectar os antígenos pré-precoces
do vírus. Isso antecipa a detecção do
vírus.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Betaherpesvirinae Herpesvirus 6
HHV-6
→ Vírus ubiquitário, alta
soroprevalência na população
mundial com o 6B mais frequente.
6A não causa a doença.
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Resumo: HHV-6 infecta linfócitos,
monócitos, células epiteliais e
endoteliais. Ocorre replicação nas
glândulas salivares, ou seja, o vírus
está na saliva. Depois, as células em
que o vírus está presente também se
replicam e assumem aparência
aumentada e refrátil, apresentando
corpos de inclusão intranucleares e
citoplasmáticas ocasionais.
→ Obs: Herpes 6 é o único que pode
se integrar ao cromossomo, inclusive
nas células germinativas.
→ Horizontal:
→ Saliva e demais secreções orais
→ Vertical:
→ Intra uterina
→ imunocompetentes: Assintomático
ou doença febril, exantema súbito
(roséola infantum: inicia com febre
alta e depois surge exantema
generalizado na pele) ou
mononucleose infecciosa
→ Obs: O exantema surge apenas na
infecção primária.
→ Imunossuprimidos:
→ Reativação – Maioria
→ Diagnóstico clínico baseado nos
sinais e sintomas, achado de
linfocitose, anticorpos heterófilos e
antígenos virais
→ Teste sorológico: IgM contra VCA
→ Nenhuma medicação formalmente
aprovada
→ Usa-se as drogas usadas para o
CMV – ganciclovir, foscarnet, cidofovir,
aciclovir. Tem-se observado uma
redução da carga viral.
→ TROPISMO:
→ TCD4, TCD8, NK, macrófagos, CD
→ Fibroblastos
→ Células epiteliais
→ Células endoteliais
→ Oligodendrócitos
→ Micróglia
→ Células precursoras de medula
→ LATÊNCIA:
→ Linfócitos T
→ Monócitos (70-90%)
→ Células precursoras da medula
óssea
→ INFECÇÃO CRÔNICA:
→ Glândulas salivares
→ Tecido cerebral
→ Risco – após transplante 30%-50%
→ Primária, secundária ou
superinfecção
→ Doença febril com exantema
→ Mielossupressão
→ Encefalite (devido a seu tropismo
pelo SNC)
–. Pneumonite
→ Rejeição de tecido transplantado
→ Obs: HIV aumenta reativação
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Betaherpesvirinae Herpesvirus 7
HHV-7
→ A infecção em regiões tropicais
é mais precoce
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Ubiquitário
→ Homologia com HHV 6 e CMV
→ Causa latência em linfócitos T
INFECÇÃO PRIMÁRIA: é mais
retardada (5 a 6 anos)
→ Transmitido pela saliva
(principalmente) ou por sangue:
eliminação intermitente.
→ Ele tem uma reativação frouxa,
diferente dos Herpes 1, 2 e 3.
→ Assintomática
→ Doença febril indeterminada
→ Síndrome da mononucleose
infecciosa
–. Exantema súbito ou Roséola
infantum: doença na qual o paciente
apresenta uma febre alta e quando
→ Diagnóstico clínico baseado nos
sintomas, achado de linfocitose,
anticorpos heterófilos e antígenos
virais.
→ Teste sorológico: IgM contra VCA
→ Alguns estudos mostram infecção
exantemática em 71% em menor de 1
ano.
ela abaixa, surge o exantema
(erupção aguda e generalizada da
pele). Ambos, 6 e 7 estão associados
com essa doença.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Gammaherpesvirinae HHV-4
Vírus Epstein-Barr
→ Soroprevalência na população
mundial: 90%
→ Vírus presente na saliva de
15%-20% dos soropositivos
→ Está associado ao LINFOMA DE
BURKITT: Pode ser endêmico ou
esporádico (associado à
imunodeficiência). Ambos têm
associação com o genoma
monoclonal, está no início da
tumorigênese.
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Patogênese do Linfoma de Burkitt:
→1º: EBV infecta as células B
→ 2º: Expressa proteínas de fase de
latência que induzem a
transformação das células, levando à
multiplicação intensa das células B
→ 3º: Produtos do vírus INIBEM a
apoptose (processo que aconteceria
para matar as células doentes)
→ 4º: Vírus aumenta a
tumorigenicidade, levando ao
Linfoma de Burkitt
→ Patogênese do EBV:
→ 1º: Vírus infecta células epiteliais
→ 2º: Faz replicação lítica – infecta
células B (fase latente)
→ Saliva
→ Tecidos transplantados
→ Transfusão sanguínea
→ Além do linfoma de Burkitt o EBV
também está associado com:
→ Carcinoma de nasofaringe
→ Linfoma não Hodgkin
→ Leucoplasia Pilosa Oral (AIDS,
transplante)
→ Linfoma célula T (célula B →
infecta célula T)
→ Doença linfoproliferativa
associada à imunodeficiência
→ Câncer gástrico
→ Mononucleose infecciosa:
→ Período de incubação 4-7
semanas
→ Faringite
→ Pesquisa de anticorpos heterófilos
→ Teste de Paul Bunnell - Davidsohn
→ Os anticorpos vão reagir e
aglutinar com antígenos que estão na
superfície de eritrócitos de carneiro,
cabra, cavalo e boi
→Teste não específico
→ Falso negativos
→ Pesquisa de anticorpos
específicos:
→ IF
→ IgG VCA ou IgG VCA
→ EIE • IgG VCA
→ IgG VCA
→ IgG EBNA
→ Aciclovir (inibe a replicação do DNA
do vírus desde que ele esteja em fase
de replicação ativo como em uma
leucoplasia pilosa oral)
→ Imunoterapia
→ Transferência de células T
citotóxicas para EBV, reconhecem os
antígenos EBNA 3A, 3B e 3C. Assim
precisam estar em latência de tipo 3 –
doenças linfoproliferativas pós
transplante→ Infecção promove imunidade para o
restante da vida.
→ 3º: Produz proteínas de fase de
latência
→ 4º: Induz a proliferação das células
B – controlada pelas células T
→ 5º: Linfócito B se diferencia para
plasmócito, permitindo a replicação
viral
→ 6º: Produz mais partículas virais
que infectam mais células B e células
epiteliais
→ 7º: Eliminação do vírus e infecção
de outros hospedeiros
→ Modelo de infecção e persistência
→ As proteínas da fase de latência
induzem a proliferação de células B,
que migram para o folículo linfóide
(controle da expressão de proteínas),
que garante a sobrevivência no
centro germinativo. As células B de
memória levam o vírus para a
circulação sanguínea.
→ Linfadenopatia
→ Febre
→ Hepatoesplenomegalia
→ Trombocitopenia
→ Linfocitose com linfócitos atípicos
(células de Downey)
→ Anticorpos heterófilos
→ IgM EBNA
→ IgG se mantém em títulos mais
altos
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Gammaherpesvirinae HHV-8
Sarcoma de Kaposi
→ Soroprevalência variada no
mundo (regiões onde não tem
descrição outras com grande
prevalência)
→ Brasil – região intermediária
com alta prevalência nos
ameríndios (41% e menores de 40
anos 65%).
→ 4 subtipos aqui (A, B, C e E).
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: Células permissivas ao HIV
(macrófagos, CD ou linfócitos T) a
replicação viral leva a liberação
proteínas virais, citocinas e fatores de
crescimento
→ 2º: Agem na célula onde o vírus
causa infecção latente (célula B) e
levam à reativação dessas células
→ 3º: Vírus se replica, faz ciclo lítico,
libera HHV 8
→ 4º: Citocinas e fatores de
crescimento são ativados e
diferenciam as células progenitoras
do sarcoma de Kaposi em células em
forma de fuso, tornando-as
permissivas à infecção pelo HVV8
→ 5º: Ao ser infectada pelo HHV 8, a
célula é estimulada de forma
autócrina, levando à progressão do
tumor e o desenvolvimento do
sarcoma de Kaposi
→ Sexual: (sêmen –
predominantemente homossexual)
→ Não sexual: (saliva – infância ou
transplante)
Assintomático
Linfadenopatia transitória
VARIANTES CLÍNICO
EPIDEMIOLÓGICAS DO SARCOMA DE
KAPOSI:
→ Clássica ou Esporádica:
Maior parte 90% em homens maiores
que 60 anos (H:M = 10-13:1)
Incidência maior em países do
sudestes e do leste europeu
→ ENDÊMICA OU AFRICANA:
Forma cutânea – em adultos entre 25
-50 anos em países Sub-Saara, até
17% dos neoplasmas em homens
adultos e segundo câncer mais
comum em mulheres
Linfadenopatia em crianças bantas
menores de 10 anos com morte em 2
anos
→ IATROGÊNICA OU RELACIONADA À
IMUNOSSUPRESSÃO POR
TRANSPLANTE:
Cutânea ou visceral (45%)
→ LOCAL:
→ Crioterapia
→ Radioterapia
→ Lasers
→ Quimioterapia intralesional
(vincristina/vimblastina)
→ SISTÊMICO:
→ Drogas antivirais (foscarnete,
ganciclovir e cidofovir)
→ Drogas citostáticas e interferon alfa
→ EPIDÊMICA OU RELACIONADA À
AIDS:
TGI, pulmões, nódulos linfáticos Maior
parte em homens homossexuais.
SARCOMA DE KAPOSI: Células que
expressam os Genes de fase lítica
(VBD2 e VIL6)-> tem ação na célula
antiapoptótica
Células que expressam os Genes de
latência (vCiclina – ativa cinase que
fosforila proteína do retinoblastoma
que libera fator de transcrição E2F e a
célula entra em ciclo proliferativo,
LANA – também faz o mesmo e
também bloqueia a P53 para inibir a
aopotose, vFLIP – produz nf KB que
leva a bloqueio da apoptose.)
Ambas favorecem a expansão do
tumor
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
→ Família: alphaherpesvirinae
→ Gênero: simplexvirus
HSV-1 → 67% da população mundial é
infectada
→ 50% das infecções acontecem
antes dos 5 anos de idade
→ vírus ubiquitários e de
prevalência maior em regiões de
baixo nível socioeconômico;
→ Predomina em infecções da
cintura para cima
→ 1. Herpes orofaríngeo;
→ 2. Encefalite herpética;
→ 3. Ceratite herpética;
→ 4. Doenças mucocutâneas (em
pacientes imunossuprimidos);
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Sequência da patogênese:
1º. Os vírus entram na mucosa íntegra
ou na pele lesionada;
2º. Infectam e se replicam nas células
epiteliais;
a. Se fundem com a membrana
citoplasmática celular e o
capsídeo é transportado por
proteínas do tegumento até o
complexo de poro nuclear. A partir
daí, ocorre o desnudamento e o
DNA dupla fita viral entra no
núcleo, onde determina a
replicação e transcrição.
b. Ao final do processo, ocorre lise
celular com liberação de novas
partículas infecciosas (portanto, é
uma infecção lítica);
c. Pode ocorrer a disseminação
direta do vírus de célula para
célula através da formação de um
sincício celular.
→ Saliva e sexo oral (95% dos
casos de herpes orofaringeo)
→ Principal causador de encefalite
herpética no adulto (grave, com
menor mortalidade)
→ Forma orofacial infantil:
gengivoestomatite herpética
→ Forma orofacial do adulto:
gengivoestomatite ou faringotonsilite
→ Infecção cutânea: eczema
herpético ou herpes gladiatorum
→ Infecção ocular: ceratoconjuntivite
bilateral e blefarite
→ infecção congênita
→ infecção neonatal
→ Pode ocorrer reativação
→ Exame citológico: observação de
inclusões intranucleares eosinofílicas
e sincícios celulares. Dá o
diagnóstico presuntivo de amostras
provenientes do cérvice uterino, da
conjuntiva, da lesão corneana e da
lesão cutânea do neonato. Tem a
sensibilidade de 60-70%;
→ Imunoistoquímica com anticorpos
específicos para herpes;
→ PCR;
→ Hibridização in situ.
→ Sorologia: pode ser solicitada
para os seguintes grupos de
pacientes:
→ Pacientes com sintomas suspeitos
de herpes atípico;
→ Confirmação de herpes genital
clássico;
→ Parceiro com herpes genital;
→ Gestantes sem lesão ou
soronegativas com risco de ter
→ Quimioterapia antiviral:
→Aciclovir (ACV): ▪
○ Tópico: ACV 5% + hidrocortisona
(é mais eficiente que usar
somente um dos compostos); Uso
tópico recomendado para herpes
genital
○ Oral: ACV por mais de um mês
(atua como profilático);
→ Valaciclovir;
→ Famciclovir;
→ Recorrência de herpes genital:
→ Tratamento episódico: dura 3-5 dias
e trata somente o episódio da
recorrência sintomático
→ Tratamento supressivo: suprime a
reativação do vírus, ou seja, tratamos
→ 3º. Quando as novas partículas
virais são liberadas para o meio,
ocorre infecção das terminações
nervosas;
→ 4º. O vírus então é internalizado
pelas terminações e transportado
retrogradamente até o corpo celular
do neurônio, localizado no gânglio
sensitivo;
O gânglio sensitivo no qual o vírus
irá residir depende do local de
infecção primária. Se a infecção
primária for oral, o vírus residirá
no gânglio trigeminal. Se a
infecção primária for genital, o
vírus residirá nos gânglios sacrais;
→ 5º. O vírus então passa a residir no
interior dos neurônios sensitivos
eternamente em estado de latência
(sem produção de partícula viral -
VP16 não entra no núcleo do
neurônio)
→ 6º. Alguns estímulos podem fazer
com que o vírus saia de seu estado
de latência (reativação), se replique, e
infecte novamente a porta de entrada
adquirido a infecção recentemente;
→ Obs.: a sorologia consegue
discriminar a infecção pelo HSV-1 da
infecção pelo HSV-2!
antes que a recorrência aconteça. Essa
forma de tratamento é feita para
aqueles pacientes que apresentam
muitas recorrências e que incomoda
muito. Existem duas formas de
tratamento supressivo:
→ Diário: dado para aqueles com >6
episódios de recorrência por ano e é
feito com 400mg de ACV, 2x/dia
durante 12 semanas;
→ Intermitente: tratamento supressivo
para uma situação específica. Por
exemplo: reduzir chances de
contaminação neonatal em filhos de
mulheres que vão entrar em trabalho
de parto.
por transmissão anterógrada; A lesão
da reativação é mais circunscrita
porque envolve uma menor carga
viral;
→ Fatores que desencadeiam a
reativação: Luz solar; Hipertermia;
Hipotermia; Uso de esteroides;
Menstruação; Trauma; Estresse.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral PatogêneseTransmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
→ Família: alphaherpesvirinae
→ Gênero: simplexvirus
HSV-2 → 11% da população entre 17 – 49
anos é infectada
→ Ocorre de 15-25% em países
desenvolvidos
→ Predomina em infecções da
cintura para baixo
1. Herpes genital;
2. Mielite;
→ IGUAL HSV-1 → IGUAL HSV1 → Contato sexual (principal
causador de herpes genital)
→ principal causador de encefalite
herpética no recém nascido (grave
com mortalidade alta)
→ Infecção genital: febre, lesões
vesiculares e ulcerativas,
linfadenopatia inguinal e mialgia
→ Infecção cutânea: eczema
herpético ou herpes gladiatorum
→ Infecção ocular: ceratoconjuntivite
bilateral e blefarite
→ infecção congênita
→ infecção neonatal
→ pode ocorrer reativação
→ IGUAL HSV 1 → IGUAL HSV 1
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
Gênero: Varicellovirus
HSV-3
Varicela-
Zoster
VZV
→ Envelopados;
→ DNA de fita dupla;
→ Capsídeo icosaédrico;
→ Sequência da patogênese da
infecção primária:
→ 1º: inoculação na mucosa
respiratória
→ 2º: Infecção das células T e células
dendríticas
→ 3º: Migração até nódulos linfáticos
regionais, onde realiza a primeira
replicação (viremia primária - 4 a 6
dias após o contato inicial)
→ 4º: Infecta fígado e baço, onde
estabelece um ciclo replicativo,
liberando uma carga viral maior na
corrente sanguínea (viremia
secundária)
→ 5º: Infecta células mononucleares
fagocitárias e segue nelas até seus
sítios de tropismo: pele e mucosas.
→ 6º: Infecta queratinócitos e neles
vai se replicar até sair pelas vesículas
cutâneas ou secreções do trato
respiratório
→ Patogênese da reativação (Zoster):
→ Transmissão: sexo oral, contato
com lesão ou fluido
→ VARICELA CONGÊNITA: poucos
casos relatados, entretanto quando
ocorre pode resultar em:
→ Retardo de crescimento
→ Microftalmia
→ Catarata
→ Coriorretinite
→ Surdez
→ Atrofia cortical cerebral
→ COMPLICAÇÕES DA INFECÇÃO
PRIMÁRIA EM PESSOAS NORMAIS:
→ Pneumonite
→ Cerebelite
→ Sorologia;
→ PCR:
• Mais sensível
• Pode ser usado para LCR
• Pode diferenciar cepa selvagem da
vacina
• Melhor método
→ IMUNIZAÇÃO PASSIVA:
Profilaxia com AC
→ VZIG – IMUNOGLOBULINA DA
VARICELA ZOSTER:
→ Adquirida no plasma de
indivíduo que tiveram estado de
convalescência do zoster e
portanto apresentam altos títulos
de anticorpos.
→ Indicada para: crianças
imunossuprimidas (leucemia ou
linfoma), neonatos com mães com
varicela 5 dias antes ou 4 dias
após parto, prematuros expostos
(<28 semanas ou com menos de
1kg), gestantes não imunes com
contato.
→ Inconvenientes: deve ser
administrada até 96 horas pós
parto; é um produto de sangue e
há relatos de falha.
→ VACINA ATENUADA: Único vírus
com vacina licenciada. Ela protege
até 90% contra a doença e 95%
contra a doença grave.
Anteriormente administrada em 1
→ TERAPIA ANTIVIRAL:
→ ACV e a pró droga – valaciclovir →
Peniclovir e a pró droga famciclovir
→ Ganciclovir
→ Terapia indicada para
imunossuprimidos com varicela ou
zoster, pessoas saudáveis com
pneumonia,casos de zoster oftálmico,
de zoster em > 50 anos e exantema <
72 horas e para neonatos com infecção
nas 3 primeiras semanas.
→ 1º: Aumento da replicação viral na
célula satélite
→ 2º: Vírus passa para as células
neuronais, se replicando até infectar
muitos neurônios do gânglio
→ 3º: Vírus se replica de forma
intensa no gânglio antes de chegar à
pele
→ 4º: Vírus migra pelos neurônios
relativos àquele gânglio infectado, até
a faixa de pele correspondente à
inervação deste gânglio sensitivo
(dermátomo)
→ 5º: Anestesia e parestesia local
associada à compressão motora
devido ao aumento do volume
ganglionar pelo infiltrado inflamatório
→ Obs: Gânglios torácicos são os
mais afetados, mas também pode
afetar os gânglios trigeminais e
outros.
→ Encefalite
→ Meningite asséptica
→ Infecções secundárias
(principalmente bacteriana por porta
de acesso na lesão cutânea)
→ COMPLICAÇÕES DA INFECÇÃO EM
PESSOAS IMUNOSSUPRIMIDAS:
→ Meningoencefalite
→ Pneumonite
→ Hepatite
→ Geralmente em crianças com
leucemia e 20% de mortalidade.
→ REATIVAÇÃO: ocorre entre 15-30%
da população, sendo mais frequentes
em idosos. Seus fatores
desencadeantes:
→ Terapia por radiação
→ Estresse
→ Imunossupressão
→ Transplantados
dose, agora 2 doses.
→ PNI – vacina atenuada –
tetraviral – 15 meses e reforça com
4 anos ou conforme
recomendação médica:
HIV/AIDS;Tratamento com
imunossupressores (esteróides) > 2
sem; Qualquer câncer; Terapia
com radiação.
→ OBS: não recomendada para
gestantes.
→ A vacina é capaz de
desenvolver resposta que controla
uma possível reativação viral, e
assim, não levará a sintomas por
ter booster na resposta. Em
pessoas mais velhas a resposta
celular não é mais eficiente, dessa
forma, pode-se usar a vacina
acima de 50 anos.
→ ZOSTAVAX: prevenção para
pacientes acima de 50 anos
imunocompetentes. Ela é aplicada
em dose única.
→ 50 % menor incidência de
zoster e mais de 65% de
→ Leucemia
→ Uso de esteróides prolongado
→ Aids
→ Linfoma
→ Imunossuprimido - Pode envolver
mais de um dermátomos em 20%, já
que pode haver mais gânglio sendo
reativado.
→ Fases da reativação:
→ Fase prodrômica – 2-3 semanas
(dor, hipersensibilidade, intenso
prurido)
→ Vesiculação (3-5 dias até 3
semanas)
→ Cicatrização (2 semana – 4 a 6
semanas)
→ Quanto mais idoso – maior a dor.
→ Complicações da reativação:
Neuralgia pós herpética (dor),
Encefalite, Doença oftálmica
(conjuntivite, ceratite, uveíte,
cegueira), Mielite e Fraqueza motora.
diminuição de neuralgia pós
herpética.
→ Não recomendada para:
Terapia imunossupressora (quimio
ou uso de corticosteróides em
altas doses); Imunodeficiência
primária ou adquirida; Leucemia
ou linfoma e Tuberculose ativa não
tratada.
Família Doença Epidemiologia Estrutura viral Patogênese Transmissão Sintomas Diagnóstico Prevenção Tratamento
→ Família: Papilomaviridae
→ Gêneros: papiloma humanos
(HPV) - 5
→ Alphapapillomavirus
→ Betapapillomavirus
→ Gammapapillomavirus
→ Mupapillomavirus
→ Nupapillomavirus
→ Gêneros: Classificados
conforme a similaridade da
proteína L1 dos papilomavírus
→ Obs: Apenas alguns
papilomavírus estão associados
ao câncer, não todos!
→ Os gêneros são classificados de
acordo com a similaridade da
proteína L1 dos papilomavírus.
→ alfa-papilomavírus: infectam
mucosas e cutâneas
→ beta-papilomavírus: em
imunocompetentes pode ser
inaparente, enquanto que em
HPV → Câncer de colo de útero:
→ No mundo, 10% dos cânceres
estão associados ao HPV
→ No Brasil, é o terceiro tumor
mais frequente em mulheres (7,5%)
e é a quarta causa de morte em
mulheres (6,1%).
→ Câncer anal:
→ Incidência: 1/100000
→ Estimativa: 35 novos casos/ano
→ Vulnerabilidade:
→ Soropositivos para HIV
→ HSH (homens que fazem sexo
com homens)
→ Assistência limitada à saúde
→ Fatores de risco para o câncer
cervical:
→ Infecção persistente por HPV
→ Atividade sexual precoce
→ Múltiplos parceiros sexuais
→ Vírus de DNA fita dupla circular
→ Sem envelope
→ Icosaédrico
→ Genoma pequeno, distribuído
em duas regiões principais que
codificam proteínas precoces
(early, isto é, genes E1, E2, E3, E4,
E5, E6 e E7) e genes tardios (late,
isto é, genes L1 e L2)
→ Genes tardios: codificam as
proteínas que constituem o
capsídeo viral
→ Genes tardios: utilizados na
vacina
→ Região promotora: Não é
transcrita, é onde ocorre a
replicação viral
→ Obs: Oncogenes E6 e E7 são os
oncogenes que atuam na
formação do câncer.
→ Sequência da patogênese:
→ 1º: Abertura favorece a entrada de
partículas virais (traumatismo,
abrasão, atrito durante o ato sexual)
→ 2º: Vírus infecta células da camada
basal
→ 3º: Vírus entra na célula, se
direciona para o núcleo, onde está o
DNA, circulariza e fica presente na
forma epissomal (epissomo)
→ 4º: Vírus expressa seus genes
precoces e tardios
→ 5º: Superexpressão de genes,
como o E6 e o E7
→ 6º: A medida que as células vão se
diferenciando no epitélio, aumenta-se
a produção das partículasvirais nas
camadas superiores da epiderme e
ocorre a infecção produtiva.
→ 7º: A replicação celular de células
infectadas faz com que seja replicado
também o DNA viral, ou seja, ocorre
uma expressão ordenada das
proteínas virais.
→ Obs: O vírus não causa lise celular.
→ Via sexual:
→ Genital-genital
→ Manual-genital
→ Oral-genital
→ Genital-anal
→ Via não sexual:
→ Contato com superfícies e
fômites contaminados
→ Vertical (mãe) – Neonato (ao
nascer) – papilomatose respiratória
→ Obs: Não está presente em
fluidos corporais, ou seja, não
ocorre a transmissão por troca de
fluidos.
→ As verrugas podem ser:
→ hr HPV (de alto risco – associados
à câncer)
→ lr HPV (lesões benignas ou
verrugas cutâneas)
→ Manifestações CUTÂNEAS:
→ Verruga comum:
→ Nódulos exofíticos
→ Múltiplos
→ Irregulares
→ Ásperos
→ Podem coalescer
→ Bem delimitados
→ Tamanho variável (1mm - 1cm de
diâmetro)
→ Relacionados aos tipos de HPV 2,4
→ Diagnóstico laboratorial:
→ Não específicos:
→ Método citológico e histológico
(revelam alterações celulares
indicativas de infecção por HPV)
→ Triagem
→ Acompanhamento de infecção
comprovada
→ Colposcopia: Ácido acético 5%, por
3min-5min em lesões aceto-brancas
→ Citopatologia:
→ Esfregaço cervicovaginal:
→ Coilocitose, disceratose e
anomalias nucleares
→ Classificação: Papanicolau
(Classes I-V), Bethesda LSIL (Lesão
escamosa intraepitelial de baixo
grau) e HSIL (Lesão escamosa
intraepitelial de alto grau).
→ Observar o tamanho diferenciado
e a binucleação. Aspecto de células
PREVENÇÃO PRIMÁRIA:
→ Vacina: Gardasil e Cervarix –
baseada na proteína L1 (produz
anticorpos neutralizantes da
infecção).
→ Prevenção primária: Uso da
vacina.
→ Prevenção secundária: Detectar
e tratar precocemente as lesões
pré-cancerosas.
→ Screening cervical (rastreio das
lesões pré-cancerosas): A
limitação é a baixa sensibilidade,
por isso deve-se aumentar o
número de vezes em que se faz o
rastreio. O protocolo prevê exame
anual, mas se houver 2 resultados
negativos seguidos, o próximo
→ Não se trata o vírus, mas sim a
lesão.
→ Varia conforme o caso, até porque
muitas lesões cicatrizam com 2 anos
espontaneamente, enquanto que
lesões cancerosas surgem com 10 a 30
anos
→ Remoção com agentes físicos:
Crioterapia, laser, eletrocauterização e
excisão com alça diatérmica.
→ Remoção com agentes químicos:
→ Ácido tricloroacético 50% a 90%
→ Para verrugas externas em homens
e mulheres, sem queratinização das
lesões.
→ Para lesões da mucosa vaginal ou
cervical
→ Podofilina 10% a 25%
imunossuprimidos pode ocorrer
epidermodisplasia verruciforme,
levando a infecções persistentes
que predispõe o câncer cutâneo
→ Existem mais de 200 tipos de
papilomavírus e cada um tem
diferente tropismo, alguns são
mais associados a infecções
cutâneas e outros a infecções de
mucosa.
→ Obs: É um vírus altamente
espécie-específico (sem que haja
transmissão entre espécies
diferentes)
→ Obs: Vírus com tropismo para
apenas um tipo de tecido: epitelial
→ A maioria se resolve
espontaneamente com 2 anos,
mas 13 tipos que estão
relacionados com a transmissão
sexual causam câncer.
→ Infecções sexualmente
transmissíveis
→ Uso prolongado de
anticoncepcionais orais
→ Gestações precoces e múltiplas
→ Tabagismo
→ Sobrepeso
→ Uso de DIU
→ Histórico familiar de câncer
cervical
→ Obs: O HPV pode estar
envolvido com câncer na região da
boca, orofaringe, vagina, ânus e
pênis, e não apenas no câncer
cervical.
A descamação natural da epiderme,
quando os queratinócitos se
quebram, liberam o vírus no local.
→ As lesões, à medida que crescem,
podem ser vistas e biopsiadas, com
diagnóstico histopatológico.
→ Funções de cada gene e proteína:
→ Gene E2: Regula a expressão de E6
e E7, associados à tumorigenicidade
do vírus.
→ Proteína E4: Importante para o
rompimento da estrutura da
queratina para que o epitélio
favoreça a liberação viral.
→ Proteína E6: Promove a
degradação da proteína p53,
diminuindo a proteção do organismo
contra células mutantes
→ Proteína E7: Interfere diretamente
no ciclo celular.
→ Obs: No câncer provocado por HPV,
a maioria ocorre na zona de
transformação e adjacente ao
→ Verruga comum (florida
ocupacional):
→ Associada a pescadores e
manipuladores de carne
→ Relacionada ao HPV 7
→ Verruga em face:
→ Lesões múltiplas
infectadas pelo HPV 5.
→ Histopatologia: Confirma o
diagnóstico de displasias ou
neoplasias cervicais.
→ Condiloma
→ Displasia ou neoplasias cervicais
→ Obs: Há observação da proporção
de células para se caracterizar a NIC:
→ Quando há células com aspecto da
pode ser feito a cada 3 anos.
→ Papanicolau
→ Colposcopia
→ Citologia: Coleta de amostra
para fazer esfregaço e coloração.
→ Coilocitose: Célula vacuolizada
com núcleos na periferia
→ Discariose: Núcleo disforme
endocérvice.
→ Fatores de persistência e
progressão:
→ Tipo viral: HPV 16 > 51, 56, 59…
→ Resposta imunitária do
hospedeiro: Escape viral da
imunidade inata, supressão da
resposta do interferon-1 por hr HPV,
demora da ativação da resposta
imunológica adaptativa, ausência de
viremia, ausência de citólise ou morte
celular, ausência de processo
inflamatório e proteína L1 (principal
proteína do capsídeo e alvo dos
anticorpos neutralizantes).
→ Os fatores comportamentais como
o fumo, a multiparidade e o uso de
contraceptivos hormonais têm
modesta influência.
→ Pequenas
→ Planas
→ Face, mãos e braços
→ Relacionados aos tipos HPV 3, HPV
10, HPV 28
→ Verruga plana:
→ Múltiplas
→ Pequenas
→ Planas
→ Face, mãos e braços
→ Relacionadas ao HPV 3 e HPV 10
camada basal nas camadas
suprabasais:
→ Até ⅓ epitélio – NIC1
→ Até 2/3 do epitélio – NIC2
→ Todo o epitélio – NIC3
→ Conforme avançam os graus da
NIC, menor é a probabilidade de
haver regressão.
→ Obs: NIC = Neoplasia intraepitelial
cervical
dividido em duas partes ou mais.
→ Citologia versus Histologia:
→ Screening cervical (rastreio de
lesões pré-câncer):
Métodos moleculares: Se der
positivo, faz-se a citologia. Se der
negativo, aumenta o tempo de
rastreio para 5 anos.
→ Limitação: Especificidade
→ Vantagem: Alta sensibilidade,
ou seja, há muita segurança ao se
receber um resultado negativo.
→ Marcadores moleculares
específicos para detectar a
probabilidade de avanço para
uma lesão cancerígena: p16 ou
Ki67.
→ Pode-se ainda analisar a carga
→ Verruga plantar:
→ Lesão usualmente única
→ Tamanho variável: 2 mm - 1 cm
→ Relacionada ao HPV 1 e HPV 63
→ Epidermodisplasia verruciforme:
→ Semelhante à verruga plana
→ Cor marrom-avermelhada
→ Histopatologia: Alteração das
células superficiais (citoplasma
grande e vacuolizado).
→ Relacionado ao HPV 5 e HPV 8
→ Diagnósticos específicos:
→ Microscopia eletrônica: Aspecto
cristalino do HPV
→ Imunocitoquímica: Detecta
antígenos do vírus, as células ficam
marcadas.
viral e avaliar a expressão de RNA
das oncoproteínas E6 e E7.
→ A prevenção através do uso de
preservativos não é eficaz, porque
o HPV está presente em outros
locais como a pele
→ Pacientes imunodeficientes ou
que possuam a epidermodisplasia
verruciforme com lesões cutâneas
devem ter mínima exposição solar
→ “Homem-árvore”: infecção pelo
HPV 5 e 8 associada à deficiência
imunológica rara. Leva à mutação em
2 genes, causando depleção de
linfócito T, que impede o controle da
infecção. Não adianta remover as
→ Detecção de ácido nucleico:
Hibridização in situ para detectar o
DNA viral
→ Amplificação:
→ PCR
→ PCR em tempo real
→ Captura de híbridos (sondas de
RNA complementares ao DNA dos
principais tipos de HPV e detecção
dos híbridos de RNA-DNA viral por
anticorpos marcados). Serve para a
verrugas porque continuam a crescer.
→ Verrugas recalcitrantes em
pacientes imunossuprimidos:
→ Não há controle da replicação viral
→ Deveriam se curar naturalmente
semi quantificação de DNA viral no
espécime.
→ Detecção de ácido nucleico e
tipagem:
→ Linear Array: PCR acoplada com
hibridização em linha. Detecta e
especifica o tipo de HPV da amostra.
→ Triagem por RFLP: Digestão com
enzimas de restrição e o produto da
amplificação é tratado com enzimas.
→ Tipagem por

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