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Resumo de Avaliação Cinético Funcional A avaliação fisioterapêutica começa pela Anamnese, que nada mais é do que uma “entrevista” com o paciente para coleta de dados e de informações que serão extremamente importantes para um bom tratamento fisioterapêutico. A anamnese se subdivide em algumas etapas que são: Identificação; Queixa principal (QP); História da doença atual (HDA); História Pregressa ou História Patológica Pregressa (HP ou HPP); Histórico Familiar (HF); História Pessoal e Social; Diagnóstico Fisioterapêutico; Identificação É a parte inicial da entrevista em que são coletados dados “pessoais” do paciente como nome, idade, sexo, endereço, telefone, etnia, estado civil, profissão atual e anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade e residência. Queixa Principal (QP) Nesta segunda etapa, nós registramos (em poucas palavras) o motivo pelo qual o paciente está procurando a fisioterapia. Anotamos exatamente o que o paciente nos diz; exemplo: “Doutor, tô com uma queimação danada na perna.” História da Doença Atual (HDA) Aqui o paciente nos relata a sintomatologia, a época em que começou a sentir o sintomas, como ou se os sintomas evoluíram. Perguntas básicas: → Quando começou? → Como começou? → Onde começou? OBS.: em casos de dor, o fisioterapeuta deve tentar colher o máximo de características que conseguir. História Patológica Pregressa. (HPP) Nesta etapa, buscamos informações sobre toda a história da saúde do paciente, anotando inclusive as condições que não estejam relacionadas com a doença atual como visitas à médicos ginecologistas, proctologistas, entre outros. História Familiar Na 5ª etapa, perguntamos ao paciente sobre sua família, suas condições de trabalho e vida. Buscamos possíveis informações que podem ter alguma relação com doenças hereditárias como, por exemplo, diabetes ou hipertensão. História Pessoal e Social Aqui buscamos informações sobre a ocupação do paciente, como e onde trabalha; onde mora; se é tabagista alcoólatra ou se faz uso de outras drogas; se viajou recentemente ou se possui animas de estimação (exposição à agentes patogênicos ambientais); suas atividades recreativas e se faz uso de algum tipo de medicamento. Diagnóstico Clínico É o diagnóstico dado pelo médico, ou seja, é o nome da doença. Exemplo: hipertensão, diabetes, câncer; Diagnóstico Funcional É dado pelo fisioterapeuta, refere-se à “função” com base no diagnóstico clínico. Exemplo: edema, dor, diminuição de ADM. Inspeção e Palpação A inspeção é dividida em estática e dinâmica, pode começar a ser avaliada a partir do momento em que o paciente chega ao consultório, já que podemos, por exemplo observar o nível de consciência, face, fala, confusão mental, postura e mobilidade do paciente. A palpação é a utilização do tato com o objetivo de explorar a superfície corporal (palpação superficial) e os órgãos internos (palpação profunda). É através da palpação que conseguimos analisar alterações na textura, no tamanho, na forma, consistência (tátil, térmica e dolorosa), elasticidade, temperatura, posição e característica de cada órgão, resistência muscular e outros. Exame Clínico – Conceitos Importantes Sinais – são manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional, através de seus sentidos naturais. Ex.s: tumefação na face (abcesso, tumor), úlceras na mucosa bucal (aftas), mal hálito, etc. Sintomas – são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional. Ex.: dor, cansaço, prurido, dormência etc. Sintomatologia ou quadro clínico – conjunto de sinais e sintomas presentes em uma determinada doença. Ex.: disfunção temporomandibular. Síndrome – conjunto de sinais e sintomas típicos de uma determinada doença. Avaliação Fisioterapêutica A avaliação fisioterapêutica é, se não a mais importante, uma das mais importantes etapas dos atendimento de fisioterapia. É na avaliação que o fisioterapeuta pode avaliar o paciente para iniciar o tratamento com os melhores métodos e prescrições específicas para cada caso. Objetivos: Apresentar a anamnese e sua importância junto ao exame físico; Apresentar diretrizes para uma avaliação consciente e abrangente; Relacionar a avaliação físico-funcional com o diagnóstico cinesiológico funcional; Independentemente de qual sistema ou órgão do corpo humano seja selecionado para avaliação, o fisioterapeuta deve estabelecer um método sequencial. É por isso que o profissional conhecer a variabilidade do que é considerado normal. Histórico do paciente – anamnese; Observação; Exame físico – estático e dinâmico; Reflexos e distribuição cutânea; Palpação; Testes especiais; Análise dos exames complementares;
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