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AULA 1 Métodos E Técnicas De Avaliação

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Métodos e Técnicas de Avaliação
Profa. Ma. Patrícia Lima
1
INTRODUÇÃO
Visão global.
Conceitos de saúde e doença.
Evolução dos métodos diagnósticos.
Aspectos éticos e legais. 
 
2
EVOLUÇÃO DOS EXAMES COMPLEMENTARES
RELEVÂNCIA
A pedra angular da medicina e da fisioterapia é o método clínico. 
A experiência tem mostrado que os recursos tecnológicos disponíveis só são aplicados em sua plenitude e com o máximo proveito para o paciente quando se parte de um exame clínico bem feito.
A decisão correta é integrar os recursos tecnológicos ao método clínico.
EXAME CLÍNICO
EXAMES LABORATORIAIS
Métodos De Diagnósticos
E a FISIOTERAPIA??
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
RESOLUÇÃO Nº. 80, DE 9 DE MAIO DE 1987.
Artigo 1º
 É competência do FISIOTERAPEUTA:
Elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade;
 Prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; 
Dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas;
Induzir o processo terapêutico no paciente;
 Dar altas nos serviços de fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas.
Artigo 2º 
O FISIOTERAPEUTA deve reavaliar sistematicamente o paciente, para fins de reajuste ou alterações das condutas terapêuticas próprias empregadas, adequando-as à dinâmica da metodologia adotada.
Artigo 3º
O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos especializados, como resultados dos exames complementares, a eles inerentes.
Artigo 4º
Ao profissional FISIOTERAPEUTA é vedado, em atividade profissional nos Serviços de Fisioterapia, atribuir ou delegar funções de sua exclusividade e competência para profissionais não habilitados ao exercício profissional da Fisioterapia.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
 OBJETIVO
Identificar as alterações físico – funcionais presentes no paciente (resolução COFFITO 80).
Escolher as técnicas adequadas para reverter as alterações físico-funcionais.
 ETAPAS DA AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL
Identificação.
Anamnese.
Exame físico-funcional.
 QUATRO ETAPAS DA AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL
S - Subjetiva
O - Objetiva
A - Avaliação
P - Plano
 A AVALIAÇÃO DEVE SER:
Organizada
Reprodutível
Abrangente 
Examinar o paciente;
Analisar os dados e identificar as alterações funcionais;
Determinar o diagnóstico;
Determinar o prognóstico e o plano de tratamento;
Reexaminar o paciente e avaliar os resultados do tratamento.
 Processo de tomada de decisão clínica
AVALIAÇÃO
Aspectos importantes → avaliação meticulosa e adequada do paciente.
Intervenção fisioterapêutica → avaliação apropriada → abrange → elementos da história geral e exame físico.
Avaliação Fisioterapêutica
2 etapas: 
anamnese e exame físico
“A importância da anamnese...”
 Anamnese
Anamnese
Origem da palavra: 
 Do grego anamnesis, lembrança, recordação 
Conceito:
 A anamnese consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. É uma espécie de “entrevista” feita pelo profissional, onde o paciente é submetido a uma série de perguntas que ajudarão ao fisioterapeuta a fazer o diagnóstico cinético-funcional. 
 “ A anamnese leva à hipótese diagnóstica em cerca de 70-80% das vezes.”
Anamnese
Ambiente tranquilo
Boa relação fisioterapeuta-paciente
Apresentação
Posição do fisioterapeuta
“É mais importante conhecer a pessoa que tem a doença do que conhecer a doença que a pessoa tem.”
				(HIPÓCRATES 460 a.c.)
“A relação terapeuta-paciente é fundamental na prática médica devendo ser o foco de atenção e estudo desde o primeiro encontro com o paciente, permanecendo durante toda a vida profissional” 
Anamnese
Ativa
Passiva
Mista
Cuidado para não tendenciar as perguntas!!!
Poder diagnóstico
A sequência de raciocínio
Anamnese: Identificação
Nome
Idade
Telefone 
Endereço
E-mail
Cor
Estado civil
Naturalidade
Procedência
Profissão
Religião
Anamnese : História Clínica
História contada pelo paciente ou responsável
Queixa Principal → motivos principais; anotada com as próprias palavras do paciente.
 Queixa principal do paciente, aquela que o levou a procurar assistência médica. Deve ser expressa de modo sumário e de preferência com os termos usados pelo doente.
 Exemplo: “Dor nas costas há três dias” (SIC).
Anamnese : História Clínica
História contada pelo paciente ou responsável
História Patológica Pregressa (HPP) → estados mórbidos passados
História Familial → relativos a ascendentes e descendentes (Estado de saúde)
História Familiar → refere às pessoas e outros seres que convive com o doente
História Social → avaliação das condições de habitação, higiene, alimentação...
História da Doença Atual (HDA ou HMA)
Ampliação da queixa principal
Ordem cronológica
Sintomas que se relacionam com a queixa principal
→ informações colhidas → termos técnicos
Transcrever de forma leiga → se for sintoma permanentemente enfatizado pelo doente. (SIC)
Ordem de acontecimento:
 Época e modo do início da doença;
Modo de evolução da doença e tratamentos efetuados;
 Intercorrência de outros sintomas
Queixas atuais
Etapa mais importante da anamnese
HMA
Qual a idade do paciente?
Qual é a ocupação do paciente?
Por que o paciente procurou ajuda?
Houve algum trauma desencadeante (macrotrauma) ou alguma atividade repetitiva (microtrauma)? Mecanismo da lesão.
O início do problema foi lento ou súbito?
Qual a localização da dor ou dos sintomas que incomodam o paciente? A dor mudou de lugar ou disseminou-se?
Qual a localização da dor ou de outros sintomas quando o paciente percebeu o problema pela primeira vez?
Quais são os movimentos ou atividades que causam dor?
Há quanto tempo o problema existe? Qual a duração e a frequência dos sintomas?
HMA
A condição havia ocorrido anteriormente?
A intensidade, a duração e/ou a frequência da dor e de outros sintomas estão aumentando?
A dor é constante, periódica, episódica ou ocasional? condição incomoda o paciente naquele exato momento?
A dor está associada ao repouso? À atividade? A determinadas posturas? À função visceral? A um determinado momento do dia? 
Qual o tipo de dor apresentada?
Quais tipos de sensações o paciente sente e onde elas estão localizadas? 
A articulação apresenta bloqueio, frouxidão, pinçamento, instabilidade ou falseio?
HMA
O paciente apresentou algum sintoma medular bilateral, desmaio ou mal súbito?
Existe alguma alteração de cor nas extremidades?
O paciente sofreu algum estresse emocional ou econômico?
O paciente apresenta alguma doença sistêmica crônica ou grave que pode influenciar a evolução da patologia ou o tratamento?
Ele apresenta em sua história familiar algo que possa ser relacionado?
O paciente realizou algum exame radiológico?
O paciente fez uso de analgésicos, esteroides ou qualquer outra medicação?
O paciente apresenta antecedentes cirúrgicos?
Bandeira Vermelha
O examinador deve escutar e detectar qualquer indicação de sinais ou sintomas do tipo ‘bandeira vermelha’ que indiquem que o problema não é musculoesquelético e que o paciente precisa ser encaminhado a um profissional médico. 
Um exemplo é quando o paciente tem dor noturna persistente, dor constante em qualquer hora do dia, perda de peso inexplicável, fadiga injustificável; esses sinaise sintomas, podem ser indicativos de câncer.
HMA
 Exemplo: “Paciente hipertenso e diabético há dez anos, relata dor precordial de forte intensidade (nota 9 em 10), que iniciou há cerca de três meses, desencadeada pelo esforço físico (ao subir uma ladeira ou uma escada), é contínua, irradia para braço esquerdo e mandíbula, acompanhada de sudorese e náuseas e melhora com repouso e nitrato sublingual. Nas últimas duas semanas, também vem tendo dispnéia progressiva que era aos grandes esforços e agora já ocorre aos médios esforços. Tais sintomas tem preocupado bastante o paciente e está prejudicando suas atividades diárias”. 
História ocupacional
Ocupações atual e prévias do indivíduo.
Tempo em que trabalhou em cada uma delas.
Função de risco.
Caracterizar se as devidas proteções foram feitas. 
História socioeconômica
Condição de habitação.
Alimentação.
Aspectos socioeconômicos.
Lazer.
Grau de escolaridade.
Princípios do exame:
Informar ao paciente o que você está fazendo
Testar primeiro o lado não envolvido
Realizar primeiro movimentos ativos, depois os passivos e, a seguir, movimentos isométricos
Movimentos dolorosos testados por último
Aplicar uma sobrepressão para testar o end feel
Repetir os movimentos ou manter certas posturas ou posições quando houver indicação na anamnese
Realizar os movimentos isométricos resistidos em posição de repouso
 Exame Físico
Princípios do exame:
Nos movimentos passivos e na avaliação ligamentar, tanto o grau quanto a qualidade (sensação produzida) da abertura são importantes
Ao testar os ligamentos repita o teste com aumento de estresse aplicado
Ao testar um miótomo, as contrações devem ser mantidas por 5 segundos
Avisar o paciente que o exame poderá provocar exacerbações dos sintomas
Respeitar e manter a dignidade do paciente
Encaminhar o paciente para consulta especializada caso seja necessário
 Exame Físico
É uma “olhada rápida” ou “varredura” de uma parte do corpo que envolve a coluna vertebral e as extremidades.
Utilizado para descartar sintomas, os quais podem ser referidos de uma parte do corpo para outra.
Parte superior do corpo: coluna cervical, art. temporomandibulares, escápulas, membros superiores.
Parte inferior do corpo: coluna lombar até os dedos do pé.
 Exame Segmentar
 Exame Segmentar
Inspeção
Observar:
 - maneira de mover-se do paciente
 - a marcha
 - postura geral
 - atitudes
 - desejo de cooperar
 - qualquer comportamento que evidencia dor 
Inspeção
O alinhamento corporal do paciente é normal?
Existe alguma deformidade evidente?
Os contornos ósseos do corpo são normais e simétricos ou existe um desvio evidente?
Os contornos dos tecidos moles são normais e simétricos?
As posições dos membros são iguais e simétricas?
A cor e a textura da pele são normais?
Inspeção
Existe alguma cicatriz que indique cirurgia ou lesão recente?
Existe alguma crepitação, produção de estalos ou sons anormais nas articulações quando o paciente as move?
A área observada apresenta calor, edema ou hiperemia?
Que atitude o paciente parece ter em relação à condição ou ao examinador? Ele está apreensivo, inquieto, indignado ou deprimido?
Qual é a expressão facial do paciente? Ele parece apreensivo, desconfortável ou sonolento?
O paciente parece disposto para movimentar-se? Os padrões de movimento são normais? 
 Movimentos Ativos
O examinador deve observar:
Em cada movimento, quando e onde ocorre o início da dor
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor
A reação do paciente à dor
A magnitude da restrição observável e a sua natureza
O padrão de movimento
O ritmo e a qualidade do movimento
O movimento de articulações associadas
A disposição do paciente em mover a parte examinada
 Movimentos Ativos
Estrela de Maigne
 Movimentos Passivos
O examinador deve observar:
Em cada movimento, quando e onde ocorre o início da dor
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor
A reação do paciente à dor
O padrão de limitação do movimento
O movimento de articulações associadas
O end feel do movimento
A amplitude de movimento disponível
 Padrões de Lesões de Tecido Inerte
Amplitude de movimento total e indolor
Dor e limitação da ADM em qualquer direção
Dor e ADM excessiva ou limitada em algumas direções
ADM limitada e indolor
 Movimentos Resistidos Isométricos
São os últimos movimentos testados no exame das articulações.
Articulação colocada em posição neutra ou de repouso para que uma tensão mínima seja colocada sobre o tecido inerte.
Examinador diz: “não deixe que eu o mova”.
Testes Especiais
Para a confirmação de um hipótese diagnóstica
Para o estabelecimento do diagnóstico diferencial
Para diferenciar estruturas
Para compreender sinais incomuns
Para esclarecer sinais e sintomas difíceis
Testes de Reflexos e Sensibilidade
Usados quando há suspeita de lesão de raiz nervosa e de nervo periférico.
Palpação
OBJETIVOS
Geral: Identificar estruturas do aparelho musculoesquelético por meio de palpação e analisar sua consistência tecidual.
Específicos: 
Distinção dos diferentes tecidos.
Identificar alinhamento e contorno.
Observar variações anatômicas.
Busca de manifestações clínicas.
Identificar falhas posicionais das articulações
Avaliação Funcional
DIAGNÓSTICO CINÉTICO-FUNCIONAL
O Diagnóstico Fisioterapêutico: constitui o conjunto de procedimentos e rotinas diagnósticas, realizadas pelo fisioterapeuta, com a finalidade de identificar, quantificar e qualificar o distúrbio cinético-funcional de órgãos e sistemas, sensíveis à abordagem fisioterapêutica, direta ou sinergicamente. 
Diagnóstico clínico: asma
Diagnóstico Fisioterapêutico: discinesia (mov. repetitivos involuntários) muscular respiratória "limitação do fluxo aéreo” 
OBRIGADA!!!

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