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APG 12 – Batata fria Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc Objetivos: Revisar a anatomia das artérias do MMII. Descrever a etiologia, epidemiologia e fisiopatologia da doença arterial obstrutiva periférica. Compreender as manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da DAOP. Diferenciar a oclusão arterial periférica aguda da DAOP. Compreender a adesão ao tratamento de pessoas em vulnerabilidade social. Anatomia das artérias do MMII. Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc Descrever a etiologia, epidemiologia e fisiopatologia da doença arterial obstrutiva periférica. Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) refere-se, em geral, a uma doença na qual o fluxo sanguíneo para as extremidades está obstruído. Mais frequentemente causada por aterosclerose (obstrução em segmentos arteriais periféricos), a DAOP pode também resultar de trombose, embolia, vasculite, displasia fibromuscular ou aprisionamento. Gera um maior grau de hipoperfusão principalmente durante a atividade física. A DAOP correlaciona-se fortemente com o risco de eventos cardiovasculares maiores, já que ela, em muitos casos, associa-se à doenças como: IAM, AVC, insuficiência renal, isquemia mesentérica e etc. Epidemiologia A prevalência mundial da Doença Arterial Obstrutiva Periférica dos membros inferiores está entre 3 e 12% cerca de 200 milhões de pessoas. A maioria (70%) dos acometidos vive em países de baixa ou média renda. É mais prevalente em indivíduos mais velhos, afro-americanos, em famílias com aterosclerose e naqueles com fatores de risco para doenças cardiovasculares. Acomete 6 em cada 1000 pessoas com mais de 65 anos, sendo 2x mais frequente em negros. Fatores de risco Os fatores de risco para aterosclerose aumentam a probabilidade de desenvolver doença arterial periférica. Logo, fatores como: tabagismo, diabetes (pacientes diabéticos com doença arterial periférica apresentam risco de amputação sete a 15 vezes maior do que os não diabéticos), hipertensão, dislipidemia (elevação de colesterol total e da lipoproteína de baixa densidade – LDL, diminuição da lipoproteína do colesterol de alta densidade – HDL e hipertrigliceridemia), síndrome metabólica, sedentarismo e histórico familiar contribuem para o surgimento da DAOP. Fisiopatologia Isquemia aguda do membro Ocorre quando o fluxo arterial é interrompido abruptamente ou acentuadamente diminuído, resultando em hipoperfusão que ameaça a viabilidade do membro. A isquemia aguda é mais comumente causada por trombose ou embolia. O cenário clínico mais comum decorre da trombose de enxerto para revascularização. Já os êmbolos se originam em sua maioria de trombos das cavidades do coração; ou um trombo mural formado sobre área cicatricial de infarto do miocárdio recente ou trombo em apêndice atrial, em paciente com fibrilação atrial. A aorta com placas ateroscleróticas ou aneurisma também pode ser fonte emboligênica, embora menos comumente. Se a trombose em artéria nativa ocorre na ausência de estenose preexistente, está indicada pesquisa de trombofilias. Trombose de aneurisma de artéria femoral ou poplítea pode determinar isquemia aguda de membro. Isquemia do membro crônica A doença arterial periférica crônica, manifestada por sintomas de claudicação intermitente, pode ser devido à aterosclerose, tromboembolismo, doença inflamatória, trauma, aneurisma, cisto de adventícia, síndrome compressiva ou anormalidades congênitas. Os aneurismas podem ser associados à aterosclerose ou podem ocorrer devido a doença hereditária (familiar) ou adquirida (p. ex., devido ao tabagismo ou trauma). Os pacientes com isquemia crítica do membro apresentam fluxo sanguíneo insuficiente para manter a viabilidade do leito distal do tecido. Esta situação é mais frequentemente causada por aterosclerose. A distribuição anatômica da aterosclerose é geralmente constante, com uma concentração das placas nas bifurcações e angulações dos vasos, onde sabidamente ocorrem alterações locais devidas ao esforço, à separação do fluxo, turbulência e estase. A aorta infrarrenal, artérias coronárias proximais, artérias iliofemorais (especialmente a artéria femoral superficial), bifurcação carotídea e as artérias poplíteas são comumente envolvidas. Pacientes com DAOP geralmente são assintomáticos, no entanto, se o suprimento de sangue não for suficiente para atender os requisitos metabólicos contínuos como consequência do estreitamento arterial, ocorrerão sintomas. A gravidade dependerá do grau de estreitamento arterial, número de artérias afetadas e nível e atividade dos pacientes. O paciente pode apresentar dor de um ou mais grupos musculares dos membros inferiores relacionados à atividade (claudicação intermitente), dor atípica, dor em Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc repouso ou feridas não cicatrizadas, ulceração ou gangrena. A dor desses pacientes é causada por uma neurite isquêmica e tende a piorar à noite quando o membro é colocado em posição horizontal. Manifestações clínicas As diretrizes da American College of Cardiology/ American Heart Association (ACC/AHA) sobre DAOP sugeriram a seguinte distribuição da apresentação clínica da DAOP nos pacientem com ≥ 50 anos: Assintomático: 20-50%; Dor na perna atípica: 40-50%; Claudicação clássica: 10-35%; Membro ameaçado: 1-2%. A manifestação clássica da isquemia aguda de membro é a de um paciente com extremidade fria e dolorosa. Tipicamente, os principais grupos musculares abaixo do nível da obstrução são sintomáticos. A ausência de pulso pode ajudar a achar o local de oclusão, mas os pulsos podem ser normais em casos de microêmbolos ou de embolia por colesterol. Deve- se analisar alterações de cor e temperatura. A palidez é vista no início, mas, com o tempo, a cianose é mais comum. A poiquilotermia, ou a pele fria, é um achado importante, particularmente se o membro oposto estiver quente. Alterações sensoriais incluem dormência e parestesia, e a paralisia pode ocorrer em estágio muito avançado da isquemia de membro. A extensão de qualquer déficit motor é um índice do grau de anóxia tecidual e se correlaciona bem com o prognóstico. Déficits motores progridem de distal para proximal, de forma que a diminuição da força motora ocorre precocemente nos músculos intrínsecos do pé. A paralisia motora completa é um sintoma tardio que sugere lesão irreversível iminente. Evolutivamente, quando a isquemia irreversível ocorre, observa-se rigidez da musculatura acometida. Os pacientes com doença arterial periférica crônica podem ser clinicamente estáveis e assintomáticos, podem ter sintomas atípicos, ou então o típico sintoma de desconforto desencadeado por esforço (claudicação). A presença de dor em repouso, de lesão trófica ou gangrena define quadro de isquemia crítica que representa risco de perda de membro. A maioria dos pacientes com doença arterial periférica crônica é assintomática e identificada pelo exame clínico vascular: alterações de pulso, redução do ITB ou pela investigação de sopros vasculares. A claudicação é definida como desconforto desencadeado por esforço, aliviado com repouso, em grupos musculares específicos e sob risco de isquemia durante o exercício. Os sintomas geralmente começam um segmento abaixo do nível do estreitamento arterial. Por exemplo, o bloqueio vascular (estenose ou oclusão) de vasos ilíacos geralmente causa dor no quadril, coxa e panturrilha, enquanto obstruções da artéria femoral e poplítea tipicamente causam sintomas na panturrilha e músculos do pé. A claudicação, que é uma síndrome vascular específica, deve ser diferenciada de outras condições que causam dor na perna por esforço, denominadas pseudoclaudicação.• Dor difusa grave: A isquemia aguda difusa dos membros é caracterizada pelo início repentino dor nas extremidades, progredindo para dormência e, finalmente, paralisia da extremidade, acompanhada de palidez, parestesias e ausência de pulsos palpáveis. • Ferida/úlcera sem cicatrização: As úlceras isquêmicas geralmente começam como pequenas feridas traumáticas e depois não cicatrizam porque o suprimento de sangue é insuficiente para atender às crescentes demandas do tecido cicatrizante. As úlceras isquêmicas que envolvem o pé podem ser infectadas e levar à osteomielite. • Descoloração da pele/ gangrena: A isquemia extrema altera a aparência da pele. Podem surgir áreas focais de descoloração da pele que podem evoluir para necrose cutânea. Pode ocorrer extremidades com pele fina, seca, brilhante e sem pelos. As unhas podem ficar quebradiças hipertróficas e extriadas. Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc Isquemia Crônica e Crítica do Membro A isquemia crítica do membro se desenvolve em cerca de 10% de todos os pacientes com doença arterial periférica; ela se apresenta com dor do membro em repouso ou com sinais de perda tissular iminente, tais como úlceras que não cicatrizam ou a presença de gangrena. Estes pacientes estão sob risco de perda de membro e mesmo os menores traumas (uso de calçado mal-adaptado ou unhas cortadas de maneira incorreta) podem causar feridas que não cicatrizam ou infecção, tornando necessária a amputação. A isquemia crítica do membro pode ser exacerbada por condições que reduzem o fluxo sanguíneo para o leito microvascular, tais como diabetes, estados de baixo débito cardíaco graves e, raramente, doenças vasoespásticas. Diagnóstico No exame físico é importante atentar às lesões em membros inferiores, além de avaliar e comparar os pulsos. ITB: O Índice de Pressão sistólica tornozelo-braquial (ITB) em repouso é um teste simples que pode ser realizado à beira leito e deve ser medido em pacientes com um ou mais achados sugestivos de DAOP. O ITB é a razão entre a pressão arterial sistólica do tornozelo e a pressão sistólica braquial. Em adultos saudáveis e sem doença oclusiva arterial, a pressão sistólica no tornozelo é tipicamente de 10 a 15 mm Hg acima da pressão sistólica braquial, devido ao efeito do reflexo da onda de pulso. O valor de ITB realmente normal é maior do que 1,10; embora a doença arterial periférica seja geralmente definida por ITB de 0,90 ou menos. Um ITB normal vai de 0,91 a 1,3. Um ITB > 1,3 sugere a presença de vasos calcificados e a necessidade de estudos vasculares adicionais. Um ITB ≤ 0,9 é diagnóstico de doença arterial oclusiva em pacientes com sintomas de claudicação ou outros sinais de isquemia. Existe uma correlação geral, não absoluta, entre sintomas e gravidade da DAOP estimada a partir do ITB: • Claudicação: ITB 0,4 - 0,9; • Dor em repouso: 0,2 – 0,4; • Perda de tecido (úlcera, gangrena): 0 – 0,4. Para pacientes com fatores de risco para DAOP e sintomas atípicos ou claudicação, mas com ITB normal, sugere-se a realização de teste ergométrico para fornecer dados diagnósticos úteis na Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc diferenciação entre claudicação arterial e não arterial. Imagem vascular: Geralmente a imagem vascular não é necessária para estabelecer o diagnóstico de DAOP, no entanto, pode ser indicada para diferenciá-la de outras doenças vasculares e para identificar o local do vaso acometido em caso de indicação de intervenção. A arteriografia com contraste é o padrão-ouro para avaliação do membro acometido. A radiografia simples de membros inferiores pode mostrar calcificação arterial em locais consistentes com DAOP, como nos pontos de ramificação arterial. Os principais diagnósticos diferenciais de obstrução arterial são: trombose arterial devido aneurisma, lesão arterial, dissecção arterial ou tromboembolismo, Tromboangeíte obliterante e síndrome do aprisionamento da artéria poplítea. Classificação Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc Tratamento O tratamento de pacientes com doença arterial periférica é direcionado para salvamento do membro, melhora da distância de caminhada e redução do risco de eventos cardiovasculares. A maioria dos pacientes com diagnóstico de claudicação deve ser tratada inicialmente com um regime de terapia médica já que a DAOP reflete uma doença sistêmica da aterosclerose. Deve incluir modificação dos fatores de risco (hiperlipidemia, hipertensão, hiperglicemia), prática de exercícios e terapia farmacológica. Em geral, o exercício físico deve ser realizado por um período mínimo de 45 a 60 minutos, pelo menos 3 vezes por semana, durante pelo menos 12 semanas. Em relação a medicações: O uso de AAS e estatinas é recomendado por diversas diretrizes por reduzir a mortalidade cardiovascular nos pacientes com DAOP. Para pacientes com claudicação que limita o estilo de vida, pode ser realizado um ensaio terapêutico (3 a 6 meses) de Cilostazol. O Cilostazol é um inibidor da fosfodiesterase que suprime a agregação plaquetária e é um vasodilatador arterial direto. Os benefícios da terapia são observados cerca de 4 semanas após o início do uso. É usado via oral, 100mg, 2 vezes ao dia, meia hora antes ou duas horas após as refeições. Seus efeitos colaterais incluem cefaleia, diarreia, tontura e palpitação. A Pentoxifilina é outra droga que pode ser utilizada no tratamento dos pacientes com DAOP, reduzindo o sintoma da claudicação. Atua aumentando a deformabilidade das hemácias, aumentando a viscosidade sanguínea e diminuindo a adesividade plaquetária. A intervenção cirúrgica é uma opção para pacientes significativamente incapacitados pela claudicação, naqueles refratários ao tratamento clínico, ou com dor em repouso, gangrenas ou úlceras. O objetivo é a retomada no fluxo sanguíneo adequado no membro mal perfundido. A revascularização cirúrgica convencional ou a angioplastia transluminal percutânea é indicada para o alívio da claudicação limitante em pacientes que não responderam aos exercícios e a terapia medicamentosa. A angioplastia com colocação de stent é preferível, quando possível, em pacientes com menos de 50 anos, pois eles apresentam maior risco de falha do enxerto cirúrgico do que os pacientes mais velhos. Os pacientes com isquemia crítica do membro que têm necrose extensa ou gangrena infecciosa ou que não caminham podem ser tratados melhor com a amputação primária. Para outros pacientes com isquemia crítica do membro, o melhor tratamento é a revascularização imediata. A meta terapêutica é restabelecer o fluxo pulsátil direcionado para a parte distal do membro. Segundo um estudo de frrahmingham 1,6% dos pacientes com claudicação evoluem para a amputação. Diferenciar a oclusão arterial periférica aguda da DAOP A obstrução arterial aguda corresponde a uma das emergências vasculares mais comuns, e devido a grande morbimortalidade associada a esta condição, exige um diagnóstico precoce e tratamento adequado. A doença é causada pela interrupção súbita do fluxo arterial devido a oclusão do vaso sanguíneo, resultando em uma série de alterações locais e sistêmicas. De uma forma geral, a obstrução arterial aguda leva ao comprometimento da microcirculação – arteríolas e vênulas -, devido a diminuição do fluxo sanguíneo e fornecimento de oxigênio. Como resultado, temos o surgimento de quadros isquêmicos. O endotélio passa a sofrer de forma significativa após cerca de 6 horas de isquemia. A isquemia, por sua vez, induz um processo inflamatório, com formação de edema, agravando ainda mais o quadro. As duas principais causas de obstrução arterialaguda são a trombose e a embolia. A trombose corresponde a uma doença da parede arterial, que leva a um comprometimento do calibre dos vasos, podendo resultar em quadros de obstrução e isquemia. Os trombos são formados principalmente nas regiões acometidas por aterosclerose. Nesses casos, como o paciente já apresenta uma doença prévia no vaso, as manifestações clínicas costumam ser menos intensas quando comparadas à uma embolia aguda (essa diferença se dá devido ao desenvolvimento de uma circulação colateral, que ocorre ao longo do tempo nos pacientes com estenose crônica. Assim, com a ocorrência do evento agudo, essa circulação colateral consegue compensar o fluxo reduzido relacionado à obstrução). A obstrução aguda se dá a partir de um êmbolo, ou seja, um trombo que se desprendeu do seu local de origem, alojando-se em um vaso mais distal, de menor calibre. Assim, ao contrário da trombose, os sinais e sintomas da embolia arterial são mais intensos devido à ausência de uma circulação colateral. A principal fonte formadora Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc de êmbolos, responsável por cerca de 80% dos casos, é o coração, principalmente nos pacientes portadores de fibrilação atrial. Nesses casos, a disfunção da contração do átrio leva a uma estase sanguínea, que predispõe a formação de trombos. Quando esses trombos se deslocam e ganham a circulação arterial, acabam provocando eventos embólicos agudos. Fatores de risco Quanto a trombose, o fator de risco mais importante é a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), que corresponde a uma doença crônica caracterizada pela alteração da estrutura da parede da artéria, que favorece uma oclusão ou semi-oclusão dos vasos dos membros inferiores. Para a embolia arterial, os principais fatores de risco incluem a presença de fontes emboligênicas, como alterações cardíacas - sobretudo a fibrilação atrial - e aneurismas de grandes artérias, que por alterarem a estrutura da parede do vaso e a dinâmica do fluxo sanguíneo, favorecem a formação de êmbolos. A idade avançada também é um fator de risco importante. Nayara Viana, 3 periodo, unifipmoc Compreender a adesão ao tratamento de pessoas em vulnerabilidade social A adesão é um processo comportamental complexo, fortemente influenciado pelo meio ambiente, pelos profissionais de saúde e pelos cuidados de assistência médica e de enfermagem. A não adesão é um impedimento ao alcance dos objetivos terapêuticos e pode constituir-se em uma fonte de frustração para os profissionais da área(3). Dados da literatura têm demonstrado que, quando os pacientes tornam-se conhecedores de suas doenças, dos mecanismos fisiopatológicos, dos fatores desencadeantes e do risco, da lógica e dos benefícios do tratamento, entre outros aspectos, eles passam, imediatamente, a aderir mais ao tratamento, principalmente quando manejados de forma multidisciplinar. O trabalho em equipe multiprofissional torna-se importante na orientação de medidas terapêuticas não-farmacológicas, contribuindo para a compreensão da doença, na avaliação dos sinais e sintomas, no estímulo aos hábitos saudáveis, na importância da mudança no estilo de vida e no uso de medicamentos e seus efeitos adversos, bem como no incentivo à participação do paciente em programas de autocuidado. A atuação dos enfermeiros, em equipe multidisciplinar, seguindo as normas mundiais para o manejo desta doença, torna-se necessária na promoção e proteção à saúde, assim como na recuperação, auxiliando o indivíduo a manter-se saudável, promovendo o autocuidado e melhorando sua qualidade de vida. Em relação ás pessoas em vulnerabilidade social, faz-se necessária a ampliação de projetos do governo, como o farmácia popular, que tem como um dos seus principais objetivos a ampliação do acesso da população aos medicamentos básicos e essenciais.
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