Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Personagens Hellen - Juíza – meritíssima Alice - Advogada de acusação – Dra. Lívia Carvalho Maju - Advogada de defesa – Dra. Eduarda Melo Vitória – Agnóstica (teísta) – Bruna Gedson – Ateu – Milton Testemunha – Allan ou Evlyn Roteiro Introdução Gedson e Vitória estão em uma festa, Vitória tropeça e fala “Ai meu Deus”, Gedson, por ser ateu pergunta “porque você fica chamando Deus, se Ele não existe”. Ela afirma “eu acredito em Deus e você deveria me respeitar”, ele aumenta o tom de voz, ele a agride e tudo vai para o tribunal. Tribunal Posicionada, Hellen se organiza em seu posto, enquanto as advogadas conversam com seus clientes, uma palavra fora do contexto deixa Gedson consternado e pergunta “pra quê isso?” e se inicia uma pequena discussão entre os dois e Hellen pede silêncio e inicia tudo. Hellen – Com a palavra, a advogada de defesa. Alice – Obrigada, meritíssima. Bom, o meu cliente se sentiu pessoalmente ofendido pelas palavras da suposta vítima e... Vitória – Mas como? Quem se feriu... Maju – Não fale se não tiver permissão. Vitória – Suspiro alto. Hellen – Prossiga, Dra. Melo e controle sua cliente, Dra. Carvalho. Maju – Certo, meritíssima. Alice - Obrigada, meritíssima. Prosseguindo... após meu cliente se sentir ofendido, ele tenta se justificar e se defender EDUCADAMENTE. Vitória – Se justificar? (Com uma expressão irônica) Maju – Por favor. Hellen – Preciso repetir? Qual foi o assunto da discussão? Qual a ofensa? E porque a vítima está com hematomas? Alice – Bom, meritíssima, segundo meu cliente, a SUPOSTA vítima o ofendeu acerca da sua opinião sobre a existência de Deus, e ela por ser extremamente violenta e intolerante, o fez torcer o braço. Hellen - Com a palavra o acusado. Gedson – Bom, sua alteza... Hellen – Meritíssima... Gedson – Isso, ela me ofendeu só por ela acreditar em Deus e eu não, até me machucou, me fez torcer o ombro. Hellen – Com a palavra, a vítima. Vitória – Bem, meritíssima, eu e o Milton estávamos em uma festa, quando eu tropecei falei “Ai meu Deus!” e ele disse que era em vão eu chamar Deus, porque segundo ele, Deus não existe e eu disse que ele deveria respeitar a minha crença, ele começou a me ofender, e disse que se eu usasse DOIS neurônios, entenderia “a verdade”, e quando eu disse que queria ir embora, para não criar confusão, ele me bateu e por forçar demais, POR ISSO ele torceu o ombro. Hellen – Olha o réu e diz “Com a palavra, a advogada de acusação. Maju – Obrigada, meritíssima, bem, eu poderia listar tantas coisas duvidosas no depoimento do réu como “Como a vítima está com o olho roxo?” ou “Porque ela simplesmente o ofenderia?”, sem nenhum motivo ou fala dele antes, é claro... Mas... Eu prefiro trazer provas, como fotos das gravações das câmeras de segurança (entrega as folhas a juíza) e... uma testemunha. (Júri: OHHHHHHH!!!!!) Gedson – Cadê ela então? Hellen – Calado, não te dei a permissão. Testemunha – Aqui!! Com licença, meritíssima, posso ter a fala? Hellen – Com a fala, a testemunha. Testemunha – Grato! Eu presenciei tudo, e posso afirmar para todos os presentes que o depoimento da Bruna é verdade, eu não a conheço, mas estava presente em todos os momentos, no balcão bebendo um drink, quando vi o tropeço de Bruna e as ofensas feitas por Milton, ele foi o culpado, meritíssima. Gedson – PERA AÍ!!! Começa uma discussão entre o réu e a testemunha. Hellen – Silêncio no Tribunal!!! Bom, depois dos depoimentos, provas apresentadas e da testemunha, eu declaro o réu culpado, com 5 anos de prisão por intolerância religiosa e agressão. Caso encerrado. Comemoração.
Compartilhar