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Terapia Periodontal de Suporte Periodontia – UFPE Larissa Albuquerque *Consiste na última etapa do tratamento periodontal e consiste nos procedimentos realizados em intervalos pré-determinados para auxiliar o paciente na manutenção da saúde periodontal. *O seu principal objetivo é manter a saúde periodontal que foi obtida pelo tratamento periodontal e prevenir a recorrência da doença. Estudos de longa duração constataram que a TPS é capaz de manter o nível de inserção clínica estável, enquanto a sua ausência implica na reinfecção. *A terapia periodontal de suporte pode ocorrer com intervalos de 12 meses em indivíduos saudáveis que tiveram formas leves ou moderadas de periodontite para manter de forma eficiente as condições periodontais. Já pacientes que foram portadores de periodontite moderada ou avançada devem participar de um programa de terapia periodontal de suporte a cada 2 a 4 meses como forma de manter os dentes ao longo da vida com a remoção mecânica do biofilme. *A terapia periodontal de suporte inclui: • Atualização da história médica e odontológica: medicações que interferem com os tecidos gengivais, discrasias sanguíneas, adoção de hábitos deletérios, checagem da glicemia e identificação de períodos de estresse (imunossupressão e possibilidade de redução do controle do biofilme); • Exame clínico: exame físico extra e intra- bucal, identificação de fatores que contribuem para retenção do biofilme, exame periodontal (índice de placa, sangramento gengival, presença de bolsa de até 5mm desde que não haja sangramento gengival, sítios com perda de inserção, recessão gengival, lesões de furca e mobilidade dental) e exame das condições de implantes; • Avaliação da higiene bucal: somente um bom controle da placa associado às visitas para TPS podem estabilizar com segurança a perda de inserção. A TPS pode reduzir a velocidade de perda de inserção causada pela doença periodontal; • Modificação do comportamento: orientação de higiene bucal, aconselhamento sobre fatores de risco, necessidade de adesão às consultas de TPS; • Remoção mecânico do biofilme e cálculo supra e subgengival: reduz a perda de elemento dental e a perda de inserção a curto e longo prazo. É preciso ter cuidado com a reinstrumentação, que só deve ocorrer em sítios com 4mm ou mais de profundidade de sondagem com sangramento e evitar raspagem vigorosa para preservar a estrutura dental; • Acesso ao risco: avaliação do risco para a doença a fim de determinar o intervalo entre as consultas. Para isso, deve-se identificar os sítios que podem ter mais chances de progressão da doença, os dentes que têm mais chance de serem perdidos e reconhecer os indivíduos que têm maior chance de recorrência da doença devido a sua suscetibilidade. O acesso ao risco pode ser calculado no www.perio-tools.com/pra e no www.perio-tools.com/spt, por meio da porcentagem de sangramento à sondagem (BoP), bolsas residuais > 4mm, perda de dentes, perda de suporte periodontal em relação à idade, condições sistêmicas, genéticas e fatores ambientais (fumo). Dessa forma, é razoável iniciar a TPS com intervalos entre 3 e 4 meses e então aumentar ou diminuir os intervalos de acordo com o risco identificado, sem exceder 1 ano de intervalo. http://www.perio-tools.com/pra http://www.perio-tools.com/spt
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