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Terapia periodontal de suporte

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Periodontia 
Terapia periodontal de suporte
A Terapia Periodontal de Suporte (TSP) denota a 
necessidade básica dos procedimentos terapêuticos para 
que os pacientes, por meio de esforçospróprios, possam 
controlar a infecção periodontal, sendo considerada 
abordagem que está diretamente relacionada com o 
sucesso da terapia periodontal como um todo. 
● Objetivo da TSP: 
→Evitar a recidiva e a progressão da doença periodontal. 
→Prevenir a incidência de perda do dente 
→Aumentar a probabilidade de localizar e tratar em tempo 
hábil outras doenças ou condições encontradas dentro da 
cavidade oral... 
→Prevenir novas infecções 
→Prevenção de reinfecção das bolsas 
→Reavaliação e reforço dos cuidados da higiene oral.. 
●Reavaliação 
Exame similar ao da 1º avaliação. Entretanto, por não ser a 
primeira vez do paciente no consultório, primeiramente 
deve-se checar as mudanças que ocorreram desde a 
ultima avaliação 
(Novo exame dos parâmetros clínicos periodontais – 
realizado após o tratamento periodontal básico. ) 
→Objetivo: Avaliar a efetividade da RAR e controle de placa 
do paciente e determinar de intervenções terapêuticas 
adicionais. 
→Quando realizar a reavaliação? 
→Deve ser realizado 30 Dias após o termino do tratamento 
periodontal., pois após a RAR, ocorre o reestabelecimento 
do epitélio juncional á superfície radicular em 1 a 2 
semanas, ou seja, reavaliação antes de 2 semanas não esta 
indicado, enquanto, a reparação do tecido conjuntivo ainda 
continua durante 4 a 8 semanas. 
→O que reavaliar? 
→Mobilidade 
→Profundidade da sondagem 
→Envolvimento de furca 
→Índice de placa 
→Índice de sangramento 
→Nível de inserção 
● Manutenção: 
Assistência profissional realizada em intervalos 
regulares após a fase de terapia ativa. 
→Objetivo: Avaliar a estabilidade do caso e reconhecer sinais 
de recidivas ou preditivos de recidiva. 
→Sequência da consulta de manutenção: 
❖ Reavaliação da historia médica: 
↪Estado atual do paciente, dificuldades pessoais 
e familiares 
↪Atualização da saúde sistêmica geral 
↪ Mudança nas medicações 
↪ Observar a presença de novos fatores de 
risco (tabaco, diabetes, etc. .) 
❖ Exame e reavaliação clinica (mesmos 
parâmetros avaliados no exame inicial) 
↪Mobilidade 
↪Profundidade da sondagem 
↪Envolvimento de furca 
↪Índice de placa 
↪Índice de sangramento 
↪Nível de inserção 
❖ Exame radiográfico: 
↪Doença periapical severa: Serie periapical completa 
a cada 2 anos; Interproximais anualmente 
↪Doença periapical leve a moderada: Série periapical 
completa a cada 3 anos; Interproximais anualmente. 
↪ Áreas de interesse especial: Periapicais individuais 
semestralmente ou anualmente. 
❖ Tratamento de apoio 
↪ Raspagem supragengival. 
↪ Raspagem subgengival– Somente em sítios com 
atividade e progressão da doença. 
↪ Instrução de higiene e motivação em todas as 
consultas 
↪ Polimento e aplicação tópica de flúor 
❖ Tratamento da recidiva da doença quando 
necessário 
● Melhoras clínicas esperadas: 
→Redução da inflamação 
→Redução da profundidade da sondagem 
→Ganho de inserção 
→Redução da mobilidade dental. 
 
● Recidiva da D.P 
→Tratamento inadequado/insuficiente: Remoção 
incompleta do cálculo, principalmente em áreas de 
difícil acesso (habilidade do operador). 
→Negligência, falta de colaboração do paciente. 
→Restaurações/Próteses inadequadas realizadas após o 
tratamento periodontal. 
→Ausência de programa de manutenção. 
→Doenças sistêmicas. 
 
● Efeitos da TPS bem sucedida. 
→Resultados positivos por mais de 20 anos; 
→Manutenção de dentes saudáveis; 
→Manutenção de periodonto saudável/estável; 
→Inibição de inflamações crônicas; 
→Melhora condição periodontal em gestantes e em 
pacientes com comprometimento sistêmico. 
 
● Efeitos da TPS mal sucedida. 
→Inflamações recorrentes 
→Aumento da profundidade dos sulcos, recorrência de 
sangramento em bolsas periodontais; 
→Aumento gradual da mobilidade dentaria após o 
tratamento; 
→Aumento gradual da perda óssea (confirmada por 
radiografias). 
 
● Frequência das consultas: 
Variam de 3 a 12 meses, dependendo da: 
→Severidade da doença 
→Eficiência. Da higiene oral (velocidade de formação 
de placa/calculo) 
→Atividade de cárie 
→Idade 
→Suscetibilidade individual: fatores sistêmicos, 
ambientais e genéticos.

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