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Processo civil
Precedentes Judiciais
Extinção do processo
Art. 316 – por meio de sentença 
SENTENÇA
recorribilidade (cabe apelação – art. 1.009),
A sentença (203, §1º) é o pronunciamento previsto nos arts. 485 ou 487 do CPC e que coloca fim a fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingui a execução. 
Art. 203, § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Elementos da sentença
O RELATÓRIO. É o capítulo da sentença “que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo”. É relevante na medida em que permite o exame da regularidade procedimental — se tudo o que ocorreu no processo estava alinhado ao ordenamento jurídico — e as correlações entre as manifestações das partes e do juiz. 
A FUNDAMENTAÇÃO:
O juiz vai expor as razões pelas quais formou seu convencimento acerca de como os fatos ocorreram (com base nas provas e presunções) e de quais consequências jurídicas são aplicáveis. 
Este é o capítulo mais extenso da sentença, pois, aqui, é que se concentram todos os elementos que devem ser levados em conta (ônus, provas, presunções, alegações das partes, dispositivos legais etc.). 
A FUNDAMENTAÇÃO:
É aqui que devem ser resolvidas as questões (pontos controvertidos) de fato e de direito, expondo-se os motivos que orientam a solução correlata. 
Há verdadeiro ônus argumentativo do juiz, que não pode deixar de examinar todos os elementos que lhe são apresentados: o § 1º do art. 489 é todo dedicado à fundamentação, estabelecendo parâmetros que devem orientar a tarefa de arrazoar a sentença. 
O DISPOSITIVO:
É o capítulo da sentença em que se estabelece o resultado do julgamento: resolvendo ou não o mérito (arts. 485 ou 487 do CPC). 
É preciso lembrar aqui que a sentença terá de abordar também aqueles pedidos implícitos (juros moratórios, correção monetária, verbas sucumbenciais etc.), independentemente da prévia provocação das partes.
Sistema de Precedentes Judiciais
São normas jurídicas – devem ser respeitadas – observadas
Fonte do Direito
Tal qual uma lei
Precedentes Judiciais
É uma decisão judicial 
Precedentes Judiciais
Precedentes é qualquer julgamento que é utilizado como fundamento de um outro julgamento.
Sempre que o Tribunal usa uma outra decisão previamente proferida, essa outra é um precedente.
Uma decisão que não transcende não é um precedente.
A decisão que se vale de precedente não se torna precedente
decisão judicial
Decisão judicial: julgamento do caso concreto
Resolve um problema concreto
É a solução do processo em concreto
O juiz apresenta uma conclusão na decisão 
conclusão da decisão
Toda conclusão deve ser fundamentada no direito – demonstrar o respaldo no direito
Fundamentação – qual norma jurídica serviu de base para a decisão 
Sentença: solução individual
decisão judicial
Normal geral + norma individual
Fundamentação: normal geral 
Precedentes judiciais – fundamentação que criou uma norma geral – construído pelo Poder Judiciário 
Precedentes judiciais
Norma geral – construído pelo Poder Judiciário 
A partir de um caso concreto
Nasce por indução: vai do particular pro geral 
Norma construída a partir do exercício da jurisdição 
Modelo para solução de casos futuros 
Decisão – normal geral – modelo 
Elementos 	
1- Fático: nasce de um contexto fático 
2- Elemento normativo: norma geral construída a partir do caso concreto - Ratio Decidendi
3- Argumentativo – é a partir dos elementos argumentativos que se constrói um caso \ argumentação entre as partes 
Modificação 
Pode ocorrer se surgir elementos novos
Jurisprudência 
É o resultado do conjunto de decisões no mesmo sentido sobre determinada matéria proferida pelos tribunais 
É formada por procedentes 
É abstrata, 
Entendimento majoritário do tribunal na interpretação e aplicação daquela questão jurídica 
Jurisprudência 
Apenas um precedente já é suficiente para forma uma decisão de um juiz;
Mas para forma a decisão com base na jurisprudência é necessário a indicação de vários julgados no mesmo sentido.
Em uma jurisprudência há vários precedentes.
Súmula 	
Consolidação objetiva da jurisprudência:
É a realização objetiva da jurisprudência 
O Tribunal reconhece já ter formado um entendimento majoritário a respeito de uma questão jurídica: formalizado por meio de enunciado 
Súmula 	
É um texto 
Não é uma norma
É um enunciado do Ratio Decidendi
Enuncia o elemento normativo do precedente 
Enunciado do precedente 
Circunstâncias fáticas 
Súmula de Jurisprudência 	
Conjunto dos enunciados dos procedentes que se formaram num tribunal 
Art. 926 - Código de Processo Civil.
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
§ 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
§ 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação.
Sistema de precedentes obrigatórios 
Sempre devem ser observados 
Art. 927 do CPC
Lista não exaustiva 
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
§ 1º Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489, § 1º, quando decidirem com fundamento neste artigo.
§ 2º A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da tese.
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
§ 5º Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por questão jurídica decidida e divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de computadores.
Não obrigatório
Serve como elemento argumentativo 
Jurisprudência - CPC
O CPC reiterou a adesão predominante ao sistema dacivil law, 
Também manifestou grande preocupação com a uniformidade e a estabilidade da jurisprudência, 
Em razão da proliferação de decisões judiciais divergentes a respeito da mesma questão jurídica pode prejudicar a isonomia e a segurança jurídica. 
Solução 
Solução: determinar aos tribunais que uniformizem a sua jurisprudência e a mantenham estável, íntegra e coerente. 
Não há mais, no CPC atual, o incidente de uniformização de jurisprudência, previsto nos arts. 476 e ss. da lei anterior.
Jurisprudência estável, íntegra e coerente 
O Tribunal tem que respeitar suas jurisprudência 
O julgador não pode somente seguir suas convicções e desrespeitar a jurisprudência do seu Tribunal 
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
Dever de uniformização da jurisprudência 
Segurançajurídica
Previsibilidade 
Estabilidade 
Desestímulo a litigância excessiva
Confiança 
Igualdade perante a jurisdição 
Coerência 
Dever de uniformização da jurisprudência 
O CPC tem diversas regras e mecanismos cuja finalidade é uniformizar a jurisprudência dos tribunais e torná-la íntegra e coerente.
Jurisprudência estável
Aplicação da jurisprudência dominante 
Princípio da isonomia jurídica
Segurança jurídica
Por isso o Tribunal não pode deixar de aplicar a jurisprudência dominante sem justificativa 
Exigência dos jurisprudência estável 
Mas não vedação de modificação 
Jurisprudência íntegra
É a construída levando em consideração ao histórico das decisões – em mesma matéria 
Jurisprudência íntegra: “consiste na observância das técnicas de distinção e superação dos precedentes, sempre que necessário para adequar esse entendimento à interpretação contemporânea do ordenamento jurídico” - ENUNCIADOS DO FÓRUM PERMANENTE DE PROCESSUALISTAS CIVIS 
Jurisprudência coerente
Exigida pelo art. 926, caput, do CPC
Art. 926.  Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente. 
§1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
§2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação. 
Jurisprudência coerente
Assegura aplicação isonômico do entendimento consolidado em situações semelhantes que versam sobre a mesma questão jurídica 
Preserva princípio da isonomia 
Impedi que os sujeitos sejam tratados de forma diferente
métodos
Regras e mecanismos cuja finalidade é uniformizar a jurisprudência dos tribunais e torná-la íntegra e coerente. Entre as regras, está a que determina que 
a) juízes e tribunais observem os precedentes nos casos do art. 927 do CPC. 
Art. 927.  Os juízes e os tribunais observarão:
I – as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
II – os enunciados de súmula vinculante;
III – os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV – os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;
V – a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados. 
Art. 927.  Os juízes e os tribunais observarão:
§1º Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489, § 1º, quando decidirem com fundamento neste artigo.
In- constitucionalidade 
Há doutrinadores que fala que é inconstitucional já que a CF reserva efeito vinculante somente as súmulas vinculantes
Por dar ao Poder Judiciário o poder de criar normas
Doutrina que concordo com a inovação legislativa – informa que não se deve confundir a atividade legislativa de criar leis, com a atividade de criar normas
uniformização da jurisprudência – Outras formas:
Súmulas 
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR)
Incidente de Assunção de Competências 
julgamento de recursos repetitivos
incidente de assunção de competência
Tratado nos arts. 947 e ss., 
por meio do qual o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária, que envolva questão de direito com grande repercussão social, pode ser atribuído a órgão colegiado, evitando-se a decisão proferida por órgãos fracionários, com risco de resultados conflitantes; e, sobretudo,
 incidente de resolução de demandas repetitivas
Visa evitar resultados conflitantes, ao atribuir ao órgão colegiado do tribunal, indicado pelo regimento interno, o julgamento de demandas repetitivas, 
isto é, que versem sobre a mesma questão jurídica, tendo a decisão desse órgão eficácia vinculante
julgamento dos recursos repetitivos
A força dos precedentes evidencia-se, ainda, em dispositivos esparsos do CPC
julgar liminarmente improcedente a pretensão que violar súmula do STF ou STJ
O art. 332, que permite ao juiz de primeiro grau julgar liminarmente improcedente a pretensão que violar súmula do STF ou STJ, acórdão por eles proferidos em recurso repetitivo, entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou assunção de competência, ou, ainda, enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local
relator, de julgar monocraticamente o recurso - houver súmula do STF ou STJ 
Poder do relator, de julgar monocraticamente o recurso, quando a respeito da questão jurídica nele debatida houver súmula do STF ou STJ 
ou do próprio tribunal, 
ou acórdão proferido no julgamento de recursos repetitivos pelo STF ou STJ, 
ou, ainda, entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou assunção de competência;
vedação à remessa necessária das sentenças proferidas contra a Fazenda Pública
vedação à remessa necessária das sentenças proferidas contra a Fazenda Pública:
quando fundadas em súmula de tribunal superior, acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos, entendimento firmado em resolução de demandas repetitivas ou assunção de competência e entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa;
de embargos de declaração a decisão que deixe de se manifestar sobre tese firmada em:
A previsão de que se considera omissa e, por consequência, suscetível de embargos de declaração a decisão que deixe de se manifestar sobre tese firmada em
julgamento de casos repetitivos 
ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento (art. 1.022, parágrafo único, I)
edição de súmulas correspondentes à jurisprudência dominante. As súmulas cristalizam essa jurisprudência e ganham enorme relevância, já que em alguns casos têm força vinculante e orientam as decisões das instâncias inferiores. 
os precedentes deverão ser amplamente divulgados pelos tribunais, de preferência pela Internet e organizados por questão jurídica decidida.
mecanismos legais de persecução da uniformidade e coerência da jurisprudência:
Eficácia vinculante: Precedente vinculante
O art. 927 do CPC traz os juízes e tribunais devem observem: 
I – as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; II – os enunciados de súmula vinculante; III – os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos; IV – os enunciados de súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; e V – a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
Observarão 
Minoria da doutrina: diz apenas que deve-se considerar
Majoritária: eficácia vinculante – aplicação obrigatória 
Eficácia vinculante
Nos dois primeiros incisos, a eficácia vinculante está prevista na Constituição (arts. 102, § 2º, e 103-A). 
arts. 102, § 2º,: controle concentrando de constitucionalidade 
103-A: súmula vinculante 
Mas nos demais casos não há previsão constitucional
arts. 947, § 3º do CPC: incidente de assunção de competência 
Art. 985 do CPC IRDR
Art. 1.040 do CPC recurso especial e extraordinário repetitivo 
Súmula
Há possibilidade de formação com base em precedente não vinculante 
Ou seja em decisões que não sejam proferidas em julgamentos não repetitivos ou no incidente de assunção de competência 
Apesar de não ser recomendável – não é descartada
Mas ainda assim os ratio decidendi devem ser considerados para a fixação do objeto da decisão 
Art. 927
II – os enunciados de súmula vinculante; - Súmulas vinculante 
IV – os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional; - Súmulas de eficácia vinculante 
Naprática não há diferenças
Aplicação do precedente vinculante
Nem todo precedente é vinculante, mas apenas aqueles enumerados no art. 927 do Código de Processo Civil. 
A vinculação alcança não apenas o tribunal de que se originou o precedente, mas todos os demais a ele subordinados. 
Quando houver precedente vinculante, o órgão julgador deve sobre ele pronunciar-se, ainda que não tenha sido suscitado pelas partes.
Decisão omissa
O art. 1.022, parágrafo único, do CPC:
considera omissa a decisão que deixar de se manifestar sobre tese em julgamento repetitivo ou em assunção de competência, desafiando embargos de declaração. 
Caso nenhuma das partes invoque o precedente, o julgador, antes de pronunciar-se de ofício sobre ele, deverá dar oportunidade de manifestação às partes, na forma do art. 10 do Código de Processo Civil, sob pena de ofensa ao princípio do contraditório.
não terão eficácia vinculante.
Outros precedentes, que não aqueles enumerados no art. 927:
poderão influenciar o julgamento, persuadindo o julgador de que a solução dada no caso anteriormente julgado é a melhor. 
Mas não terão eficácia vinculante.
momento
Precedentes vinculantes – binding precedents – já nascem para serem vinculantes 
Precedentes de eficácia persuasiva – persuasive precedents – se tornam precedentes a partir do momento que são usados 
RATIO DECIDENDI 
RATIO DECIDENDI – Motivos determinantes – razão de decidir
Holding – no EUA
É o núcleo – são os fundamentos que vinculam
Obter dicta
São argumentos jurídicos ou considerações feitas apenas de passagem 
De forma paralela e prescindível para o julgamento 
Não essenciais ao julgamento do processo 
Não vinculam
RATIO DECIDENDI ?
Como identificar?
Se invertida mudaria o julgamento
Identificar os fatos jurídicos e sua decisão jurídica 
Um mesmo procedente pode ter vários RATIO DECIDENDI – todas vinculam
Não há eficácia vinculante fatiada
Vinculante 
Só a RATIO DECIDENDI vincula, mas nem sempre haverá efeito vinculante
317. (art. 927). O efeito vinculante do precedente decorre da adoção dos mesmos fundamentos determinantes pela maioria dos membros do colegiado, cujo entendimento tenha ou não sido sumulado. (Grupo: Precedentes) – Enunciado 317 FPPC
Fundamentação
Para a aplicação do caso concreto:
Deve haver uma fundamentação adequada
Bem como para sua rejeição 
O Ratio Decidendi, assim como a lei, deve ser interpretada para ser aplicada 
Divulgação 	
§5º Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os por questão jurídica decidida e divulgando-os, preferencialmente, na rede mundial de computadores.
distinguishing
Hipótese de não aplicação do precedente, mas não houve a sua superação 
Excluído apenas para o caso concreto em razão das particularidades fáticas e ou jurídicas do caso concreto
Precedente ainda é vinculante
Mas o caso é distinguido da aplicação 
Somente se a situação não for distinta, mas assemelhada à anteriormente examinada, é que o precedente será aplicado, com eficácia obrigatória
distinguishing
O juiz poderá não aplicar a tese jurídica, fundamentando a sua decisão na distinção dos casos.
Mesmo em casos de distinção de situações, o juiz, também em decisão fundamentada, pode concluir que a tese jurídica, embora versando sobre outra situação, pode ser também aplicada àquela, entendendo que, também para aquela outra situação, a solução jurídica indicada no paradigma é a melhor. 
O juiz deve confrontar o caso concreto com aqueles que deram origem à tese jurídica, para verificar se são análogos ou distintos. 
Se análogos, deve aplicar a tese jurídica, nos casos de precedentes vinculantes; 
se não, fica livre para decidir conforme o seu convencimento, podendo não aplicar a tese, 
Casos de distinguishing
Fática – os fatos não precisam ser iguais , mas a situação fática sim
Matéria jurídica inédita
superação do entendimento -“overruling”
O juiz poderá deixar de aplicar o precedente vinculante quando verificar a superação do entendimento (“overruling”).
É exigido para a superação do entendimento expressa e fundamentada, na forma do art. 927, § 4º, do CPC. Os §§ 2º a 4º do art. 927
Mas não existe no ordenamento regras para tal fundamentação 
A superação pode ser por mudança de lei – sem sentido, ilegal – cabendo superação 
Overruling
Correção de injustiça:
A injustiça deve ser manifesta 
A superação não pode ser somente por mudança de entendimento 
Antecipatory overruling
Como os Tribunais Superiores que tem o poder de vincular
Eles podem antecipar a mudança
E os tribunais inferiores podem seguir
Fundamentação decisão de superação 
§4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
Art . 93, IX, CF – toda decisão deve ser fundamentada
Art 489 1 do CPC – fundamentação adequada
Novo: fundamentação específica – novas \ diferente da anterior 
Modulação dos efeitos da superação 
Como são vinculantes há expectativa dos precedentes de sempre serem cumpridos
Então há confiabilidade 
§3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
Modulação de acordo com interesse social e segurança jurídica
Modulação dos efeitos da superação 
Dimensionar a o alcance temporal 
Para limitar os problemas da superação para os sujeitos afetados
Eficácia ex nunc
Ex tunc 
ex tunc limitado
Projetada para o futuro
Depende do caso concreto
revogação
Sem revogação expressa 
Procedimento 
Não procedimento expresso
Único previsto:
§2º A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para a rediscussão da tese.
Admite amicus curiae
O amicus curiae, termo que pode ser traduzido para “amigo da corte”, é uma forma de intervenção de terceiro contida no novo CPC, na qual o interessado, caso tenha representatividade institucional, poderá participar do debate com o intuito de trazer uma solução ao conflito ou, ainda, formar um precedente.
Súmulas vinculantes
Matéria constitucional 
A súmula não pode versar sobre qualquer tema, mas apenas matéria constitucional. É o que decorre do art. 102 da Constituição Federal, que atribui ao STF aguarda da Constituição, o que abrange as questões diretamente ligadas a ela ou as referentes ao controle de constitucionalidade. 
Em suma, as questões afetas ao julgamento do STF. 
Reiteradas decisões
Não é possível que a súmula vinculante seja editada após um único exame da questão controvertida. 
É preciso que ela tenha sido objeto de reiteradas decisões anteriores. 
requisitos
Controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre estes e a administração pública 
Controvérsia que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão
 A súmula não pode versar sobre questões de importância pequena ou de pequena repercussão. 
É preciso que a questão controvertida acarrete grave insegurança jurídica. 
é preciso ainda que a questão acarrete uma multiplicidade de processos envolvendo a mesma questão. Essa parece ser a razão principal da edição das súmulas vinculantes: a preocupação com a proliferação de casos repetitivos, cuja multiplicação sobrecarrega o STF. 
Competência 
STF 
Legitimados a propor a edição, revisão ou cancelamento: 
O enunciado da súmula vinculante pode ser editado, revisado ou cancelado de ofício, pelo STF.
Legitimados a propor a edição, revisão ou cancelamento
E a requerimento das pessoas ou entes indicados no art. 3º da Lei n. 11.417/2006, que são: o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, o Procurador-Geralda República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; o Defensor Público-Geral da União; partido político com representação no Congresso Nacional; Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador de Estado ou do Distrito Federal; e os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares
 legitimados 
Esses são os legitimados autônomos, porque o seu requerimento pode ser feito independentemente da existência de qualquer processo em curso no qual se discuta a questão a ser objeto da súmula ou já sumulada. 
A lei também atribui legitimidade ao Município, para que proponha a edição, revisão ou cancelamento da súmula, incidentalmente, no curso de processo em que seja parte, o que não autoriza a suspensão do processo. Essa é a legitimidade incidental.
Efeitos da súmula
O enunciado da súmula será publicado no Diário da Justiça e no Diário Oficial da União, no prazo de dez dias, a contar da sessão que a editou, reviu ou cancelou. Desde então, ela adquire eficácia vinculante. 
Efeitos da súmula
A súmula vincula o julgamento de todos os órgãos do Poder Judiciário e os atos da administração direta e indireta, em todas as esferas de poder.
Só não há vinculação do Poder Legislativo, que pode revogar ou modificar a lei em que ela se funda. 
Mudança da lei
Caso isso ocorra, o STF, de ofício ou por provocação, procederá à sua revisão ou cancelamento, conforme o caso (art. 5º da Lei n. 11.417/2006). 
E não vincula o próprio STF, que pode, de ofício, revisar ou cancelar as próprias súmulas.
consequência fundamental do efeito vinculante
A consequência fundamental do efeito vinculante é que, havendo descumprimento da súmula por órgão do Poder Judiciário ou da administração pública, o prejudicado poderá valer-se do instrumento da reclamação.

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