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Memoria reflexivo do estágio clinico

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FACULDADE UNINTER
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURSO DE PISICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
CLEUZA SILVA PINHEIRO
TÍTULO: MEMORIAL REFLEXIVO DO ESTÁGIO INSTITUCIONAL
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
BELO HORIZONTE
2022
CLEUZA SILVA PINHEIRO
TÍTULO: MEMORIAL REFLEXIVO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO COMO REQUISITO PARA OBTENÇÃO DE TÍTULO PARA BACHAREL EM PSICOPEDAGOGIA PELA FACULDADE UNINTER
BELO HORIZONTE
2022
MEMORIAL REFLEXIVO DO ESTÁGIO CLINICO 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONA
 SILVA PINHEIRO, CLEUZA
 RU: 992328
INTRODUÇÃO
Como a psicopedagogia é uma ciência que estuda o processo de aprendizagem do sujeito, sempre foi alvo de minha vida professional, como professora, pois era intrigante, o fato de observar o porquê de algumas crianças aprenderem e outras não, resultando no fracasso escolar. Hoje, como pedagoga, resolvi, depois de muitos entraves, fazer o curso de pós graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Juntar a prática com a teoria e enfrentar os problemas adversos da educação e experimentar os desafios propostos pelo mercado de trabalho. Atuando neste estágio, que tem como um dos objetivos capacitar o psicopedagogo, através dos principais instrumentos de avaliação e propiciar uma reflexão deste processo ensino-aprendizagem, creio que ser de grande valia para minha caminhada educacional.
1) DADOS INICIAIS
1.1) Identificação da escola
A Escola Estadual Ondina Amaral Brandão está situada à rua casa Branca n°40 – Bairro Pompéia – BH- MG. / Telefone: (31) 3582-4048. O e-mail da escola é 1431@educacao.mg.gov.br. Esta escola funciona em dois turnos: (manhã e tarde), sendo que no turno da manhã, possui 9 salas atendendo cerca de 220 alunos e no turno da manhã e também com 9 salas, no turno da tarde, atendendo cerca de 180 alunos. O nível de ensino ministrado nesta instituição é o ensino fundamental I. A escola citada, neste documento é pública, onde sua concepção de ensino é sócio interacionista, pautada na valorização do contexto sócio cultural dos alunos, organizando um trabalho escolar em bases coletivas e maior compromisso com a superação do sucesso escolar. A proposta pedagógica, visa uma relação interpessoal entre direção, supervisores, professores, funcionários, estudantes e as famílias integrantes da mesma. Oportuniza de forma prática, o desenvolvimento do educando em todas as suas potencialidades. Tem como objetivo formar estudantes capazes de exercer sua cidadania, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos. A escola se organiza de forma operacionalizada segundo orientações curriculares, buscando desenvolver nos alunos, as habilidades e competências que possibilitam o prosseguimento dos estudos nos ciclos seguintes de cada ano. A avaliação tem caráter processual, formativo e participativo, prevalecendo os aspectos qualitativos, onde são usados vários instrumentos.
1.2) Dados do avaliando 
O avaliando é P.C. é filho adotivo, sua data de nascimento é 20/02/2015, é do sexo masculino. P.C cursa o 2° ano do fundamental I, pela primeira vez, ou seja, não se trata de um aluno repetente. Não foi informado os nomes dos pais biológicos, sendo K.C sua mãe adotiva solteira.
 2 – PRÁTICA – AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA CLINICA
2.1 Registro da queixa (visão escolar/ familiar)
Visão escolar
A queixa apresentada pela escola, sobre P.C para diagnóstico psicopedagógico é a seguinte:
“O aluno é extremamente disperso, não consegue concentrar-se nas atividades escolares, é violento com os colegas, se envolvendo em conflitos diários”
Visão familiar
Não consegue aprender de forma normal, sempre agitado, violento e demonstra desinteresse pelos estudos
2.2 Registro dos encontros realizados
· Observação do sujeito
O primeiro encontro com o aluno, ocorreu dentro de sala, onde foi observado o seu comportamento no geral e em conjunto com seus colegas de sala.
Observou-se que o aluno é totalmente disperso, não para sentado em seu lugar, levanta, sempre indo nas carteiras dos colegas, pega material sem pedir emprestado, agride os colegas e custa a atender os comandos da professora.
No recreio, o aluno, também não consegue obedecer os comandos, incomoda os colegas, e fica irritado quando não é atendido naquilo que ele quer, pois não aceita não como resposta.
· EOCA (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem)
Na observação temática o aluno falou pouco, mas verbalizou bem as palavras. Sua fala é sequenciada e omitiu algumas perguntas que foram direcionadas a ele. Foi dada a consigna, que me mostrasse o que sabia fazer. Ao observar o que havia na caixa, não se interessou muito, no início por nada, depois o aluno retirou papéis, lápis de colorir, fez um desenho de coração, recortou e me entregou. Depois fez, com massa de modelar, a representação de um bichinho, falando ser o seu cachorrinho e que gostava dele. Mostrou-se meio desorganizado ao manipular os objetos que estavam na caixa e não guardava o que retirava dela. Demonstrou capacidade intelectual porém, necessitou de estímulos para executar outras atividades. Depois de estimulado a mostrar outras coisas que sabia fazer, quis montar um quebra-cabeça, retirou da caixa, conseguiu montar, meio que ansioso para saber, o que seria a imagem, mas não fez nenhum comentário depois que conseguiu montar, somente montou e desmontou logo após. O aluno demonstrou não ter muita iniciativa para executar atividades de cunho escolar, quando pegou o alfabeto móvel não conseguiu montá-lo sequencialmente e logo o colocou de lado. Seu nível pedagógico está abaixo de sua escolaridade. Seu estágio de pensamento é o pré-operatório com algumas oscilações. Observou-se que o aluno apresenta problemas no ensino, dentro do processo de alfabetização, que sugere, também, a falta de estímulos por parte da família.
· Entrevista com as professoras.
Ao ser entrevistada a professora regente, de P.C, alegou que o aluno é muito inquieto e violento. Nas atividades escolares não demonstra interesse, portanto atrapalha os colegas, tirando-lhes a atenção. Narrou também, que P.C apesar da violência é um aluno carinhoso, com ela, e gosta de agradá-la, levando presentinhos, mas não a ouve quando pede para ficar quieto e prestar atenção às aulas, demonstra resistência aos comandos. A professora de Educação Física, relatou que P.C não obedece suas ordens e que não gosta de participar dos jogos. A professora de biblioteca alegou que PC tumultua suas aulas, sobe nas mesas e não se interessa pelos livros literários.
· Histórico escolar
P.C frequentou uma escola particular, (berçário e maternal II) onde sofreu maus tratos de acordo com as informações da mãe. No período que esteve matriculado nesta instituição, não gostava muito da companhia dos coleguinhas, pois mordia e batia nos mesmos. Depois foi matriculado em outra escola particular, para fazer a pré-escola, onde foi bem tratado e gostava de ir para a escola, mas infelizmente mesmo assim, brigava com alguns coleguinhas. Por fim, foi matriculado na atual escola, onde a violência continuava fazendo parte de suas ações escolares.
P.C. como os outros colegas, foram aprovados para o ano seguinte, mas com defasagem na aprendizagem, principalmente devido ao quadro pandêmico mundial.
· Anamnese
P.C. foi adotado por K.C. quando tinha 8 meses. Sua mãe biológica era usuária de drogas, conforme declarações de sua mãe adotiva. K.C. relatou que P.C. é agitado, que não dorme bem á noite e tem bruxismo. Às vezes fala quando está dormindo. É uma criança insegura e tem medo de alturas. É carinhoso, mas é difícil de obedecer suas ordens. Sobre o desenvolvimento infantil, a mãe adotiva relata que o mesmo, engatinhou por volta de um ano e que custou a andar, aproximadamente por volta dos 2 anos. P.C. se alimenta razoavelmente, bem, mas não come carne, gostando apenas de frutase alguns legumes. P.C. segundo a mãe, nunca teve convulsões, mas sofreu uma queda, com um ano, quando estava tomando banho, caiu e bateu a cabeça no chão, mas foi levado ao médico, fez exames, e tudo estava normal. P.C. necessita de auxílio nas atividades diárias, ainda que incentivado a autonomia, segundo ela. Outro aspecto abordado pela mãe, diz respeito ao comportamento agressivo, ás vezes, apresentado por P.C.
· Observação Lúdica
Foi feita a apresentação do material que estava dentro da caixa, onde no primeiro momento, foi dado o consigna inicial que consistia em dizer para o sujeito, que ele poderia brincar, com os brinquedos, de maneira que quisesse. Enquanto tirava alguns brinquedos da caixa, não demonstrou muito interesse, pelos mesmos. Suas escolhas e a utilização dos brinquedos, foram de uso funcional, pois a criança parece não gostar de fantasiar suas brincadeiras. Sua expressão facial não apresentava alegria e ficou sem movimentos corporais, ou seja, ficou assentado, enquanto brincava com uma bolinha.
· Provas Piagetianas (1° aplicação)
Foi aplicada a prova de conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos. O material utilizado é composto por dez fichas redondas vermelhas e dez fichas redondas azuis (ambas de 2,5 centímetros de diâmetro), confeccionadas em papel cartão. Após a aplicação, desta prova, o avaliador concluiu que o avaliando se encontra no nível não conservador, pois errou em todas as transformações feitas pelo avaliador.
· Prova Piagetianas (2° aplicação)
Prova de seriação de bastonetes. O material utilizado é composto por bastonetes. Após a aplicação, observou-se que o nível de evolução do avaliando é a ausência de seriação, pois não entendeu a ordem e colocou os bastões em várias posições (vertical/ horizontal) não conseguindo ordenar do maior para o menor.
· Provas Projetivas (Eu e meus colegas e Fazendo o que mais gosto)
O entrevistado fez o desenho dele primeiro e depois desenhou apenas dois colegas de classe, e não quis desenhar o restante da turma. 
Os desenhos ficaram todos do mesmo tamanho (pequenos) ou seja, sente-se igual aos colegas e considera aceito por eles, foram feitos lado a lado, alegando uma comunicação superficial. O entrevistado incluiu o docente na cena, percebendo afeto pelo mesmo. O título não foi escrito, pois o entrevistado não quis escrever, alegando que seu desenho, não precisava de título. Na verdade, o entrevistado sentiu-se retraído, porque não sabe escrever corretamente, está no nível pré-silábico com valor sonoro. Na prova “Fazendo que mais gosto” foi dado o consigna e o educando fez o desenho dele jogando bola, na rua, sozinho havendo coerência entre o desenho e o relato, pois não tem amigos na vizinhança.
Habilidades Acadêmicas
· Provas de leitura sem e com imagem
O aluno encontra-se no nível pré-silábico (com valor sonoro) pois para cada sílaba, escreve uma letra fazendo a correspondência sonora. Ele não escreve na letra cursiva.
Na leitura com imagem a criança conseguiu identificar a figura familiar, mas não conseguiu encontrar a ficha com o nome da figura. 
Na leitura sem imagem, a criança não conseguiu ler palavras simples e frases.
· Provas pedagógicas envolvendo leitura e escrita
Nesta prova a criança escreveu seu nome completo. Foi utilizado o instrumento do ditado, citado por “Emília Ferreiro”, onde a criança não conseguiu escrever a elefante, formiga, cachorro, tigre e rã, apenas escreveu algumas letras com valor sonoro. Repetiu o mesmo procedimento quando escreveu o ditado da frase:
O elefante pisou na formiga.
Quando observou os dois cartões, um estava escrito boi e no outro formiga, a criança acertou, quando questionado onde estava escrito formiga, ou seja, o realismo nominal foi superado.
· Provas pedagógicas envolvendo matemática
Esta investigação do pensamento matemático foi realizado através de jogos e atividades lúdicas. A criança identificou os numerais até treze (os números eram até vinte) porém, quando mostrado as fichas com nomes dos números, para que ele encontrasse o par, não conseguiu fazer tais associações. No jogo “onde está a quantidade” conseguiu associar as quantidades pedidas, ao numerais correspondentes, somente até treze (os números eram até vinte). A criança não conseguiu, através das tampinhas, adicionar as quantidades pedidas, apenas separou as quantidades, sem portanto verbalizar o total.
· Ditado Topológico
O aluno segurou no lápis corretamente, entendeu os comandos parcialmente, devido à baixa concentração, porém tem noção de lateralidade, boa percepção visual e auditiva.
· Análise do material escolar
A escolha do material está relacionado com a concepção teórica da instituição. O sujeito avaliado trouxe para análise: Cadernos usados na sala de aula e em casa. Os livros adotados pela instituição, onde se observou uma dinâmica tradicional da escola. Ao analisar tais materiais foi observado, que a criança possui boa coordenação motora fina, ou seja sua caligrafia, em caixa alta, é organizada, usa a pauta do caderno corretamente. Sua organização espacial e temporal estão presentes dentro das atividades propostas pela professora, onde é possível observar pouco desenvolvimento de tais habilidades. Os cadernos possuem erros ortográficos, sem as devidas correções.
2.3 Levantamento de hipóteses
 Elaboração do primeiro sistema de hipóteses
· Área cognitiva
 Construções e produções imaturas para a idade e nível de escolaridade.
· Área emocional
Percebe-se que a criança apresenta comportamento de insegurança.
· Área funcional
 Resistência a obedecer comandos
 Elaboração do segundo sistema de hipóteses
· Área cognitiva
Desempenho prejudicado pela falta de atenção e concentração.
· Área emocional
Necessidade de aprovação e demonstra medo.
· Área funcional
Ansioso, resistente a seguir as regras no geral.
2.4 INFORME PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO
DADOS DO AVALIANDO
Nome: PC
Data de Nascimento: 20/02/2015
Idade na Avaliação: 7 anos e 4 meses
Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Ondina Amaral Brandão
Ano: 1º ano do Ensino Fundamental
MOTIVO DA AVALIAÇÃO
O aluno PC, foi encaminhado pela escola, para um diagnóstico psicopedagógico, com a seguinte queixa: “Dificuldades no processo ensino-aprendizagem, pois não consegue focar nas atividades, por ser uma criança extremamente inquieta e violenta”.
PERÍODO DA AVALIAÇÃO E NÚMEROS DE SESSÕES
A avaliação teve início no dia 30 de maio de 2022 e terminou no dia 01 de julho de 2022
1ª sessão: 30/05/22 - Conversa com a Gestora.
2ª sessão: 01/06/22 – Conhecendo a escola.
3ª sessão: 03/06/22 – Observação do aluno.
4ª sessão: 06/06/22 – Entrevista com a professora.
5ª sessão: 08/06/22 – Anamnese.
6ª sessão: 10/06/22 – Informação social / Ditado topológico.
7ª sessão: 13/06/22 – EOCA (Aplicação).
8ª sessão: 15/06/22 – Provas projetivas.
9ª sessão: 17/06/22 – Provas operatórias
10ª sessão: 20/06/22 – Provas operatórias 
11ª sessão: 22/06/22 – Prova de leitura.
12ª sessão: 24/06/22 – Prova de leitura e escrita.
13ª sessão: 27/06/22 – Prova envolvendo matemática
14ª sessão: 29/06/22 – Análise do material escolar.
15ª sessão: 01/07/22 – Devolutiva para aluno, família e escola.
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
· Anamnese;
· Informação social;
· EOCA – Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem;
· Entrevista com professores
· Observação lúdica
· Provas Operatórias: Conservação de pequenos conjuntos, classificação e seriação
· Provas Projetivas
· Ditado topológico;
· Leitura com imagem;
· Leitura sem imagem;
ANÁLISE DOS RESULTADOS
1. ÁREA PEDAGÓGICA
· Matemática: O aluno reconhece e ordena os números até treze. Conta oralmente até vinte. Utiliza os números como indicador de quantidades. Dificuldade de reconhecer números formados por dois algarismos. Descreve a localização de pessoas e de objetos no espaço, segundo uma referência.
· Leitura: Reconhece as letras do alfabeto, porém não consegue ordená-las, seguindo a ordem alfabética. Lê algumas sílabas.
· Escrita: O aluno já superou o realismo nominal. Encontra-se na hipótese pré-silábica com valorsonoro.
· Linguagem: Sua linguagem é simbólica, uma vez que se expressa com mais facilidade através dos desenhos.
· Social: é agressivo, de pouca conversa, não é muito sociável com os colegas. Estrutura familiar comprometida.
· Psicomotor: Não apresenta problemas de ordem psicomotoras. Seu desenvolvimento físico é normal.
2. ÁREA AFETIVA: O aluno é carinhoso. Percebe-se que o aluno apresenta comportamento de insegurança e instabilidade emocional. Interage com os colegas, apesar de ser agressivo, ás vezes, dificultando esse relacionamento.
3. ÁREA COGNITIVA: Não possui um bom desempenho escolar, devido a falta de concentração e atenção.
PROGNÓSTICO
O aluno não possui um bom nível intelectual, necessita de estimulação frente as atividades de leitura e escrita. Seu nível, dentro do processo de alfabetização, encontra-se em atraso.
INDICAÇÕES
· À FAMÍLIA
· Pré-estabelecer uma rotina
· Dar um comando por vez
· Horário de estudo (estimulação)
· Momentos em família
· Reconhecer as conquistas da criança
· A ESCOLA
· Juntamente com a família, decisões sobre o processo de aprendizagem do educando, viabilizando o conhecimento sistematizado do mesmo ( solicitar uma tarefa por vez, privilegiar propostas concretas, com objetivos claros, solicitar uma tarefa por vez, eliminar estímulos desnecessários em relação ao material escolar, possibilitar que a criança assente mais próxima do professor, fala mais pausadas e direcionadas a ele, permitir que os combinados fiquem expostos na sala, para que o estudante se organize melhor).
PARECER DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Após o desenvolvimento deste trabalho com base nos dados escolares, aplicação dos instrumentos investigativos, relatos das professoras, conversa com a mãe, conclui-se que o aluno possui alta estima baixa, falta de atenção e concentração comprometendo seu desenvolvimento cognitivo. Na esfera afetiva observou-se que o aluno não possui referência paterna, comprometendo seu comportamento, levando-o a ações agressivas. Quanto a ordem funcional, o aluno não apresentou nenhum tipo de problema psicomotor, auditivo ou visual.
2.5 DEVOLUTIVAS
Para aluno: No término das sessões e com agendamento prévio, a devolutiva para o aluno, ocorreu de forma tranquila, na sala de biblioteca. Foi exposto para o aluno sobre a necessidade de ajuda-lo, mediante os resultados obtidos, nas atividades, realizadas por ele, e a necessidade de melhorar seu comportamento mediante os colegas e professoras. O aluno demonstrou, através de sua fala, que deseja melhorar.
Para mãe: com o objetivo de socializar as informações e fazer os devidos encaminhamentos, foi exposto para a mãe, que P.C. apresenta prejuízo no pensamento lógico matemático e no processo de alfabetização, devido à falta de atenção e concentração durante às aulas. Encontra em atraso na escrita e leitura. Foi sugerido uma avaliação com neuropediatra, para sondagem de Déficit de Atenção.
Para escola: é notório a participação da escola e professores nas experiências diárias do aluno, mas é de suma importância a integração da escola com a família. Foi apresentado à escola, de forma simples, os resultados das investigações, observando o perfil do aluno, ou seja trata-se de um aluno que demonstra carência afetiva, não possui referência masculina, se colocando no centro das atenções em todos os momentos. É importante que participe de atividades recreativas, onde o aluno possa desenvolver habilidades inerentes a sua formação física e comportamental, devido ao fato de ser agressivo. É extremamente desatento e inquieto não conseguindo focar nas atividades escolares. 
3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
A. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Dificuldades no processo ensino-aprendizagem, pois não consegue focar nas atividades, por ser uma criança extremamente inquieta e violenta.
B. JUSTIFICATIVA PARA EXECUÇÃO DO PROJETO NA ESCOLA
Após o resultado obtido através do Informe Psicopedagógico, se faz necessário um redirecionamento das atividades, para desenvolvimento das habilidades necessárias para a alfabetização e desenvolvimento das funções executivas e auto regulação
C. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
 Avaliar os fatores envolvidos dentro do processo ensino aprendizagem.
 	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover as mudanças necessárias.
Encaminhar, se necessário, para trabalho clínico especializado.
Atuar como interlocutor entre aluno, família e escola.
Estabelecer espaço de confiança e de segurança entre todos os envolvidos.
Compreender os sintomas da não aprendizagem.
Apresentar e trabalhar atividades, específicas, que auxiliam no desenvolvimento das funções executivas.
4. METODOLOGIA
Explicar, através de um cronograma, como será a efetivação do cumprimento da proposta de intervenção na escola, através de jogos e outras ferramentas.
 4.1 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES
As atividades serão desenvolvidas através de Jogos e outras ferramentas.
 4.2 RECURSOS
 Jogos, humanos, folhas coloridas, quebra-cabeça, giz de cera
 5. CRONOGRAMA
 As atividades serão realizadas uma vez por semana. 
 Aproximadamente, uma hora por sessão.
Belo Horizonte, 29 de junho de 2022
Assinatura: ________________________________________________
 
 6. REFERÊNCIAS
 BARBOSA, L.M.S A psicopedagogia no âmbito escolar. Curitiba: Expoente, 2001.
CARLBERG. S. Psicopedagogia: uma matriz do pensamento diagnóstico no âmbito clínico. Curitiba: Intersaberes, 2012.
GASPARIAN, M.C. A psicopedagogia institucional sistêmica. In: POLITY, E. (org.). Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. São Paulo: Empório do Livro, 1998.
OLIVEIRA, M. A. C. Intervenção psicopedagógica na escola. 2. Ed. Curitiba: 
ANEXOS
EOCA

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