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009- Dietoterapia nas Doenças Vesícula- para alunos

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DIETOTERAPIA 
NAS DOENÇAS DA 
VESÍCUL A BILIAR 
P R O FA . T H A I S D E O L I V E I R A M E N D E S 
K A N A S H I R O
VESÍCULA BILIAR
A vesícula biliar é um órgão com formato similar 
a uma pera, localizado na superfície inferior do 
lobo direito do fígado;
Função: concentrar, armazenar e excretar a bile, 
que é produzida pelo fígado.
Bile:
Sais biliares:
Bilirrubina:
– . 
VESÍCULA BILIAR
Doenças da vesícula biliar, do fígado e do pâncreas 
frequentemente estão inter-relacionadas.
Alimento chega ao 
Duodeno
Estimula a vesícula 
biliar e Pâncreas + 
relaxamento do 
Esficter de Odddi 
Fluxo da bile e 
suco pancreático
Duodeno
C O L E L I T Í A S E
C á l c u l o B i l i a r ; D o e n ç a B i l i a r C a l c u l o s a ;
D o e n ç a L i t i á s i c a ;
ETOLOGIA
• Sexo feminino;
• Idade avançada (+ 35 anos)
• Uso de determinados fármacos (ceftriaxona,
octreotida, diuréticos tiazídicos)
• Contraceptivos
• Gestação e multiparidade
• Uso prolongado de nutrição parenteral total
(NPT)
• Algumas doenças associadas (doenças
hepáticas, doença de Crohn, anemia falciforme)
• Fatores genéticos e ambientais
• Obesidade
• Perda de peso acentuada em pouco tempo (ex:
cirurgia bariátrica),
• Doenças específicas da vesícula biliar,
• Alterações na composição da bile, estase biliar e a
presença de muco e de cálcio na vesícula.
Hipomotilidade (pacientes diabéticos, pós-cirúrgico,
gestantes, queimados)
• alergias alimentares (desencadearem resposta
inflamatória, podem levar ao retardo no esvaziamento
da vesícula),
• Consumo elevado de gordura (constante estímulo na
produção de mais colesterol para a síntese da bile);
• Baixa ingestão de fibras e de alimentos fontes de
vitamina C
Colelitíase: Formação de cálculos biliares;
Fatores de risco (multifatorial)
CÁLCULOS/LITÍASE
Cálculos de colesterol
Cálculo de 
bilirrubinato de cálcio 
(cálculo pigmentado 
ou preto).
Cálculo de pigmento 
marrom ou castanho
COMPLICAÇÕES
• Coledocolitíase:
• Colecistite:
• A obstrução da parte distal do ducto colédoco pode levar à
PANCREATITE AGUDA se houver obstrução do ducto 
pancreático.
• Na ausência de bile no intestino, ocorre comprometimento 
na absorção dos lipídeos, e, sem pigmentos biliares, as fezes 
adquirem uma coloração clara (acólicas) → Se o problema 
não for corrigido, o retorno da bile pode resultar em 
icterícia e dano hepático (cirrose biliar secundária).
Ducto Cistico
Ducto Colédoco
Ducto Pancreático
Ducto Hepático comum
SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO
Sintomas
• Maioria dos casos são assintomáticos.
• Dor abdominal intensa (localizada no epigástrio ou no hipocôndrio 
direito) que irradia-se para outras partes do abdome ou para o 
dorso; p ode ocorrer acolia (fezes descoradas) e colúria (urina 
escurecida) e icterícia.
Diagnóstico
• O exame mais comumente é ultrassonografia (US) abdominal; 
Tratamento
• A colecistectomia é o único tratamento definitivo 
• A medida não é indicada como procedimento profilático. Para estes, 
a terapia medicamentosa com sais biliares por via oral (ácido 
ursodexacólico) deve ser usada para a dissolução dos cálculos.
TERAPIA NUTRICIONAL 
• Adequar a dieta e evitar o estímulo da vesícula após a cirurgia;
• Manter e/ou recuperar um bom estado nutricional;
TERAPIA NUTRICIONAL
Tratamento nutricional
C O L E C I S T I T E
COLECISTITE
Definição:
• Inflamação da vesícula biliar (crônica ou aguda).
Sintomas: 
• Náusea, vômito, dor e pressão no hipocôndrio direito, mais duradoura do que nas crises de 
cólica biliar.
Etilogia
• Litíase biliar com obstrução dos ductos biliares → processo inflamatório agudo na vesícula →
isquemia e infecção bacteriana → necrose e perfuração da parede.
• Quando a obstrução do trato biliar impede que a bile alcance o intestino, ela reflui e retorna à
circulação.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Diagnóstico
• Achados clínicos, exames laboratoriais e de imagem. 
Tratamento
• Pode ser clínico ou cirúrgico (alto risco.). 
• Colecistite aguda: deve ser internado, jejum deve ser prescrito, antibioticoterapia 
imediatamente instituída, e a analgesia pode ser necessária para alívio da dor.
• Em grande parte desses casos, a colescistectomia é a terapia de escolha, por atender os 
objetivos citados.
TERAPIA NUTRICIONAL –
COLECISTITE AGUDA
TERAPIA NUTRICIONAL –
COLECISTITE CRÔNICA

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