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DIETOTERAPIA NAS DOENÇAS DA VESÍCUL A BILIAR P R O FA . T H A I S D E O L I V E I R A M E N D E S K A N A S H I R O VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar é um órgão com formato similar a uma pera, localizado na superfície inferior do lobo direito do fígado; Função: concentrar, armazenar e excretar a bile, que é produzida pelo fígado. Bile: Sais biliares: Bilirrubina: – . VESÍCULA BILIAR Doenças da vesícula biliar, do fígado e do pâncreas frequentemente estão inter-relacionadas. Alimento chega ao Duodeno Estimula a vesícula biliar e Pâncreas + relaxamento do Esficter de Odddi Fluxo da bile e suco pancreático Duodeno C O L E L I T Í A S E C á l c u l o B i l i a r ; D o e n ç a B i l i a r C a l c u l o s a ; D o e n ç a L i t i á s i c a ; ETOLOGIA • Sexo feminino; • Idade avançada (+ 35 anos) • Uso de determinados fármacos (ceftriaxona, octreotida, diuréticos tiazídicos) • Contraceptivos • Gestação e multiparidade • Uso prolongado de nutrição parenteral total (NPT) • Algumas doenças associadas (doenças hepáticas, doença de Crohn, anemia falciforme) • Fatores genéticos e ambientais • Obesidade • Perda de peso acentuada em pouco tempo (ex: cirurgia bariátrica), • Doenças específicas da vesícula biliar, • Alterações na composição da bile, estase biliar e a presença de muco e de cálcio na vesícula. Hipomotilidade (pacientes diabéticos, pós-cirúrgico, gestantes, queimados) • alergias alimentares (desencadearem resposta inflamatória, podem levar ao retardo no esvaziamento da vesícula), • Consumo elevado de gordura (constante estímulo na produção de mais colesterol para a síntese da bile); • Baixa ingestão de fibras e de alimentos fontes de vitamina C Colelitíase: Formação de cálculos biliares; Fatores de risco (multifatorial) CÁLCULOS/LITÍASE Cálculos de colesterol Cálculo de bilirrubinato de cálcio (cálculo pigmentado ou preto). Cálculo de pigmento marrom ou castanho COMPLICAÇÕES • Coledocolitíase: • Colecistite: • A obstrução da parte distal do ducto colédoco pode levar à PANCREATITE AGUDA se houver obstrução do ducto pancreático. • Na ausência de bile no intestino, ocorre comprometimento na absorção dos lipídeos, e, sem pigmentos biliares, as fezes adquirem uma coloração clara (acólicas) → Se o problema não for corrigido, o retorno da bile pode resultar em icterícia e dano hepático (cirrose biliar secundária). Ducto Cistico Ducto Colédoco Ducto Pancreático Ducto Hepático comum SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Sintomas • Maioria dos casos são assintomáticos. • Dor abdominal intensa (localizada no epigástrio ou no hipocôndrio direito) que irradia-se para outras partes do abdome ou para o dorso; p ode ocorrer acolia (fezes descoradas) e colúria (urina escurecida) e icterícia. Diagnóstico • O exame mais comumente é ultrassonografia (US) abdominal; Tratamento • A colecistectomia é o único tratamento definitivo • A medida não é indicada como procedimento profilático. Para estes, a terapia medicamentosa com sais biliares por via oral (ácido ursodexacólico) deve ser usada para a dissolução dos cálculos. TERAPIA NUTRICIONAL • Adequar a dieta e evitar o estímulo da vesícula após a cirurgia; • Manter e/ou recuperar um bom estado nutricional; TERAPIA NUTRICIONAL Tratamento nutricional C O L E C I S T I T E COLECISTITE Definição: • Inflamação da vesícula biliar (crônica ou aguda). Sintomas: • Náusea, vômito, dor e pressão no hipocôndrio direito, mais duradoura do que nas crises de cólica biliar. Etilogia • Litíase biliar com obstrução dos ductos biliares → processo inflamatório agudo na vesícula → isquemia e infecção bacteriana → necrose e perfuração da parede. • Quando a obstrução do trato biliar impede que a bile alcance o intestino, ela reflui e retorna à circulação. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico • Achados clínicos, exames laboratoriais e de imagem. Tratamento • Pode ser clínico ou cirúrgico (alto risco.). • Colecistite aguda: deve ser internado, jejum deve ser prescrito, antibioticoterapia imediatamente instituída, e a analgesia pode ser necessária para alívio da dor. • Em grande parte desses casos, a colescistectomia é a terapia de escolha, por atender os objetivos citados. TERAPIA NUTRICIONAL – COLECISTITE AGUDA TERAPIA NUTRICIONAL – COLECISTITE CRÔNICA
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