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13 - Controle do biofilme supragengival (perio)

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Natália B. Abrahão 
Clínica Odontológica I 
Periodontia 
Controle do biofilme supragengival 
1. Tratamento da gengivite 
 Controle mecânico 
 Controle químico 
 Associação de controle mecânico e químico 
1.1. Objetivo geral: 
Possibilitar ao paciente um adequado autocontrole do biofilme supragengival e 
torná-lo compatível com saúde. 
1.2. Objetivos específicos: 
Diferenciar sangramento gengival de sangramento periodontal, facilitar a 
RASUB e evitar a reinfecção subgengival. 
 
2. Atitudes do profissional 
2.1. Remoção dos fatores retentivos de placa: 
Criar ambiente para que o paciente possa executar as medidas de controle. 
Remoção do cálculo supragengival: 
Cálculo dental: depósitos mineralizados de placa que se depositam na superfície 
do dente pela própria ação da saliva, que contém íons. São áreas extremamente 
porosas e irregulares que favorecem a adesão do biofilme sobre esta estrutura. 
Instrumental necessário: 
 Odontoscópio 
 Pinça clínica 
 Sonda periodontal 
 Sonda exploradora 
Binômio paciente-profissional: Tanto o paciente, quanto o profissional são responsáveis pelo tratamento. 
 
Natália B. Abrahão 
 Curetas Gracey 1-2 ou 3-4 
(dentes anteriores), 11-12 (M de 
dentes posteriores) e 13-14 (D 
de dentes posteriores). 
 Pedra de afiação 
 Material de polimento 
 
Técnica: 
a) Isolamento relativo da área a ser tratada 
b) Secar a superfície e identificar os depósitos de cálculo de maneira visual ou 
tátil (usando a sonda periodontal) 
c) Movimento de raspagem (baixa frequência e alta amplitude) a partir da base do 
cálculo 
d) Movimento de alisamento (alta frequência e baixa amplitude) para remover 
riscos que o próprio profissional pode ter criado ao fazer a raspagem 
e) Polimento com taça de borracha ou escova de Robinson 
f) Avaliar a região interproximal com fio dental, podendo ser utilizada tiras de lixa 
em S 
Restauração/ Selamento de cavidades de cárie 
Adaptação dos bordos de restauração e de próteses 
 Degrau negativo  preencher com resina ou CIV ou IRM 
 Degrau positivo  remover com tiras de lixa ou pontas diamantadas de 
acabamento ou curetas 
Remoção de restos radiculares 
Remoção de excesso gengival 
Alguns medicamentos podem causar o aumento do tecido gengival, permitindo um 
grande acúmulo de biofilme. 
2.2. Orientação de higiene bucal 
 Encontrar o que motiva o paciente (canal de comunicação paciente-
profissional) 
 Considerar aspectos afetivos (perfil psicológico) 
 Considerar aspectos cognitivos (grau de conhecimento prévio, escolaridade, 
idade) 
Natália B. Abrahão 
 Informar noções de etiopatogenia com linguagem adequada para o paciente 
 Considerar aspectos psicomotores (referente ao treinamento do uso de 
instrumental adequado; avaliar como o paciente consegue absorver a 
informação) 
 Orientação de higiene bucal deve ser realizada somente quando o paciente 
tiver condições de realizar eficientemente o auto-cuidado 
 
 Respeitar a área trabalhada 
 Dosar a quantidade de informação dada 
 Exigir de acordo com a capacidade do aprendiz 
 Minimizar a quantidade de instrumentos 
 Checar como a informação está sendo absorvida  breve entrevista 
2.3. Deplacagem profissional  paciente não pode sair da consulta com biofilme 
visível 
Objetivo: Remoção o mais perfeita possível de toda a placa bacteriana supragengival 
clinicamente detectável nas superfícies livres e proximais 
Instrumentos: Escova de dentes, fio dental, escova interdental, etc. 
 A deplacagem profissional será realizada sempre ao término da consulta 
quando houver presença de biofilme. 
3. Recursos para faces livres 
3.1. Escova de dente: 
 Manuais 
 Elétricas - agridem menos tecidos duros e moles 
 Sônicas/ iônicas – não permitem a troca da cabeça ou da pilha 
Orientação inicial: realizada ao término da consulta, com o objetivo de que o paciente repita aquilo que foi 
demonstrado. 
Reforço positivo: realizada nas consultas subjacentes 
Correção de falhas: realizada no final 
Natália B. Abrahão 
 Multicerdas: 
 Tamanho da cabeça e do cabo proporcionais às características do 
paciente 
 Sempre optar por cerdas macias 
 Técnica de escovação deve contemplar necessidades individuais, 
removendo o máximo possível de placa e causando o mínimo 
possível de traumatismo. 
 Estabelecer sistemática de escovação, de modo que todas as áreas 
sejam limpas 
 Em pacientes com hábito de escovação traumática, optar por iniciar nas faces 
oclusais. 
 Unitufo/ Bitufo: 
 Indicada para áreas onde a escova multicerdas não alcança (ex.: abaixo de 
pônticos, áreas de exposição de furca, áreas com recessão gengival, região de 
braquetes de aparelhos ortodônticos, superfícies mesiais e distais de dentes 
isolados, dentes com apinhamento) 
4. Recursos para faces proximais 
4.1. Fio dental: 
 Indicado em casos em que a papila interdental preenche todo o espaço 
interproximal 
4.2. Escova interdental: 
 O tamanho da escova deve ser prescrito ao paciente 
 Existem várias opções de tamanho e formato disponíveis no mercado 
4.3. Palito dental: 
 Deve ter formato triangular 
 Cunhas podem ser usadas com essa finalidade

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