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Insuficiência Valvular Crônica Mitral em Cães

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INSUFICIÊNCIA VALVULAR CRÔNICA MITRAL 
Cardiopatias – 11% de acometimento em cães 
Endocardiose de mitral – 40% 
Arritmias primárias – 11% 
Cardiomiopatias congênitas – 16,4% 
Cardiomiopatia dilatada – 11,3% 
Derrame pericárdico – 3% 
DEGENERAÇÃO VALVULAR CRÔNICA DE MITRAL 
Endocardiose de mitral, degeneração valvar mixomatosa ou 
mucoide 
Comum em cães, pouco relatada em felinos 
Válvula mitral – mais acometida 
• Válvula tricúspide 
ETIOLOGIA 
Degeneração do colágeno 
Machos mais acometidos que fêmeas 
Correlação com a idade – 6 anos 
• Cavalier king spaniel – 2 a 3 anos 
Nem todos os animais com alterações morfológicas 
apresentarão evolução para ICC 
Piora da regurgitação - Refluxo → Ativação do sistema simpático 
(aumento de FC e vasoconstrição periférica) → Ativação do 
sistema renina – angiotensina – aldosterona (aumento de 
volume circulante) → Liberação do peptídeo natriurético atrial 
(ANP) e o peptídeo cerebral natriurético (BNP) 
Os peptídeos tentam controlar a ativação dos mecanismos de 
compensação, melhorando a diurese 
Remodelamento cardíaco 
 
Congestão pulmonar 
 
Edema pulmonar (ICCE) 
 
Hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca 
congestiva direita 
SINAIS CLÍNICOS 
✓ Desenvolvimento de meses a anos 
✓ Intolerância ao exercício 
✓ Tosse 
✓ Taquipneia 
 
✓ Síncope 
✓ Cianose 
✓ Fraqueza muscular 
✓ Arritmias cardíacas 
Animais assintomáticos por anos – mecanismos de 
compensação 
Presença de sopro 
Sons pulmonares – crepitação pulmonar e estertores 
respiratórios 
Ausência de pulso periférico 
Presença de pulso jugular 
Distensão abdominal e edema de membros 
DIAGNÓSTICO 
Radiografia torácica 
✓ VHS 
✓ Edema pulmonar 
✓ US – Edema pulmonar 
✓ Colapso de traqueia 
Pressão arterial 
Ecocardiograma 
Eletrocardiograma 
CLASSIFICAÇÃO 
Risco de desenvolvimento (estágio A) → 
Assintomáticos (Estágio B1 – regurgitação s/ remodelação) 
 B2 – Regurgitação c/ remodelamento) → 
Sintomáticos com alterações estruturais (estágio C) → 
ICC refratária ou recorrente (Estágio D) 
1. Estágio A - Risco de desenvolvimento 
Pacientes com risco de desenvolvimento de doença cardíaca 
Ausência de sopro – auscultação de rotina 
Tratamento não indicado 
Não há necessidade de dieta hipossódica 
2. Estágio B (subdivisão 1 ou 2) 
Assintomáticos 
Pacientes com presença de sopro – regurgitação em válvula 
mitral ou tricúspide 
✓ B1 – Presença de sopro sem sinais de remodelamento 
cardíaco 
 
✓ B2 – Sinais de remodelamento cardíaco presentes 
TRATAMENTO 
B1 – nenhum tratamento será recomendado e as reavaliações 
devem ser periódicas (a cada 6/12 meses) 
B2 – Pimobendam → 0,25 a 0,3 mg/kg BID (via oral) 
Dieta hipossódica 
Inibidores da ECA 
✓ Maleato de Enalapril – 0,25 a 0,5 mg/kg (BID)/ Benazepril 
0,5 mg/kg (SID) 
Beta – bloqueadores – não recomendado 
Espironalactona – não recomendado 
Outras terapias (anlodipina) – não recomendadas 
Terapia cirúrgica – Valvuloplastia cirúrgica 
 
3. Estágio C 
Alterações estruturais valvulares – Sinais clínicos de ICC 
direita ou esquerda 
Pacientes em remissão de sinais clínicos – histórico de ICC 
Manejo hospitalar (casos agudos) x manejo crônico (tratamento 
contínuo) 
SINAIS CLÍNICOS DE ICC 
✓ Intolerância a exercícios 
✓ Cansaço fácil 
✓ Tosse 
✓ Cianose 
✓ Taquipneia 
✓ Bioquímica sérica e urinálise 
✓ Dosagem sérica NT-proBNP 
TRATAMENTO 
Hospitalar 
Furosemida – 2 mg/kg (IV/IM) 
• Infusão contínua – 0,66 a 1 mg/kg/hora 
Acesso irrestrito à água (após diurese) 
Pimobendam – 0,25 a 0,3 mg/kg VO 
• Intravenoso – Vetmedin 
Aumento cardíaco no raio – x 
Aumento relação AE/Ao 
Aumento VE em diástole (normalizar para peso corporal) 
VSH – vertebral heart size 
 
Suplementação de oxigênio 
Abdominocentese/ Toracocentese 
Butorfanol – 0,2 a 0,25 mg/kg IV/IM 
Acepram – 0,01 a 0,03 mg/kg IM 
Dobutamina – 2,5 a 10 ug/kg/min 
Nitroprussinato de sódio – 1 a 15 ug/kg/min 
Inibidor de ECA – 0,5 mg/kg BID VO 
 
Tratamento domiciliar 
Furosemida - 2 mg/kg VO 
• Torsemide – 0,1 a 0,3 mg/kg VO 
Avaliação renal (creatinina e ureia) 
Inibidor de ECA – 0,5 mg/kg/ BID VO 
Espirolactona – 1 a 2 mg/kg SID VO 
Pimobendam – 0,25 a 0,3 mg/kg VO 
Arritmias – Digoxina 0,002 a 0,005 VO BID 
Supressores de tosse e broncodilatadores (?) 
 
4. Estágio D 
Pacientes com recorrência de sinais – tratamento adequado 
Necessidade de doses maiores de furosemida 
• Associação com espironolactona (2 mg/kg) 
Intervenção cirúrgica 
Tratamento hospitalar e a domicílio 
 
Furosemida – 2 mg/kg IV (0,66 a 1 mg/kg/hora) 
• Níveis de creatinina sérica > 3 mg/dl 
Abdominocentese/toracocentese 
Sildenafil – hipertensão pulmonar – 1 a 2 mg/kg VO TID 
Pimobendam – 2 mg/kg VO TID 
 
Furosemida – ajuste de acordo com a melhora da condição 
respiratória 
• Espironolactona 
Pimobendam 
Beta-bloqueadores não indicados – arritmias cardíacas? 
 
Hidroclorotiazida – associação com furosemida 
Redução pós-carga – hidralazina ou amlodipina 
Sildenafil – mesma dosagem 
 
Monitoração e acompanhamento do paciente 
Educação doo tutor quanto à doença 
Evolução da doença 
• Ajuste de doses/intervalos 
Pacientes assintomáticos – avaliação anual 
Acompanhamento com exames complementares 
• Bioquímica sérica – função renal 
• Radiografia torácica/eletrocardio/ecocardio

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