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Metodos de Estudos - Ivestimentos

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Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique 
 
 
Contabilidade e Auditoria 
 
Métodos de Estudos 
 
Tema: Investimento de Recursos 
 
 
 
Discentes: 
− João Cristovão Mandlate 
 
Docente: Prof. Doutor Paulino Vicente Muteto 
 
Maputo, Julho de 2021 
 
Índice 
 
Resumo ........................................................................................................................................... 2 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3 
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 3 
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 3 
1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 3 
1.2. Metodologia ..................................................................................................................... 3 
2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................... 4 
2.1. Investimento ..................................................................................................................... 4 
2.1.1. Investimentos e figuras afins .................................................................................... 4 
2.2. Tipos de Investimentos..................................................................................................... 5 
2.2.1. Investimento em activos reais ................................................................................... 5 
2.2.2. Investimento forex e crypto ...................................................................................... 5 
2.2.3. Investimento em béns incorpóreos ............................................................................ 5 
2.2.4. Investimentos em activos financeiros ....................................................................... 6 
2.3. Regras de ouro para poupar .............................................................................................. 8 
i) Definir o objectivo da poupança ...................................................................................... 8 
ii) Organize as suas contas .................................................................................................... 8 
iii) Redefina o seu conceito de capacidade de gasto. ......................................................... 9 
iv) Pay yourself first (pague a si primeiro) ........................................................................ 9 
v) Sempre que sobrar dinheiro, antecipa o pagamento de despesas fixas, poupe ou invista.9 
3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................................. 11 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 12 
 
 
 
 
2 
 
Resumo 
 
Este trabalho procura analisar e evidenciar a importância de fazermos investirmos, para o 
crescimento e desenvolvimento económico do país, crescimento sustentável das empresas e 
crescimento do património da pessoa física. O estudo é orientado a partir de análises das teorias 
económicas e financeiras, de conceitos e de princípios fundamentais para o entendimento do 
funcionamento do mercado de investimentos, até análises mais específicas e empíricas sobre a 
eficiência dos investimentos, no contexto da realidade moçambicana. 
 
 
 
 
Palavras-chave: Investimento, Poupanças e gastos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Poupança e investimento são conceitos fundamentais para o entendimento do funcionamento do 
sistema financeiro e muito importantes para a economia do país. É principalmente através do 
investimento e da poupança que um país consegue gerar de empregos, renda e qualidade de vida 
e, para isso, é preciso que esses recursos sejam empreendidos da maneira mais eficiente possível. 
Um dos objetivos da teoria econômica é, justamente, estudar a alocação eficiente dos recursos de 
modo a maximizar sua utilidade para todos os participantes do mercado e, consequentemente, do 
país. O mercado financeiro se apresenta como um meio para a realização dessas alocações, com o 
intuito de proporcionar melhores condições às unidades econômicas de realizarem tais atividades. 
Com a globalização dos mercados e crescimento dos fluxos de capitais, houve o aprimoramento 
de todo o sistema financeiro, proporcionando alocações mais eficientes, por meio de uma melhor 
estruturação das formas de transação, com mais segurança e transparência. É interessante observar 
que o desenvolvimento tecnológico e do sistema financeiro se estimulam reciprocamente. 
 
1.1.Objectivos 
1.1.1. Objectivo Geral 
 Fazer um estudo do processo de Poupança e Investimentos 
1.1.2. Objectivos Específicos 
 Analisar a diferença entre Poupança, Gastos e Investimento; 
 Compreender os diversos tipos de Investimentos; 
 Conhecer as regras de ouro para poupar e a posterior investir. 
 
1.2.Metodologia 
Metodologia é o estudo da organização dos caminhos a serem percorridos, para se realizar um 
pesqueisa ou estudo, ou para se fazer a ciência. (Fonseca, 2002). 
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método 
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular 
para uma questão mais ampla, mais geral. 
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, 
partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou 
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é 
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais nos 
baseia-mos. 
4 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1.Investimento 
De uma forma simples podemos dizer que investimento é toda a aplicação ou uso de recursos 
(tempo, energia, vontade e até dinheiro) no “presente” com vista à obtenção de benefícios no 
“futuro”, na sua maioria incertos (a curto e médio prazo, e a longo prazo). 
2.1.1. Investimentos e figuras afins 
2.1.1.1.Investimento vs Poupança 
A forma mais simples de distinguir o investimento da poupança é a expectativa dos benefícios ao 
aplicar o dinheiro. Enquanto quando investimos, para além dos direitos associados ao título 
(receber dividendos ou receber juros) a nossa expectativa como investidores é de que os títulos 
valorizem e ganhemos mais com a valorização, na poupança, a nossa expectativa, enquanto 
poupadores, é somente o ganho associado ao contrato que celebramos (reembolso do capital e 
juros). 
Vamos usar um exemplo, para explicar melhor: 
A e B têm 10.000,00 MZN. A aplica o seu dinheiro em bilhetes de tesouro (investimento) e B 
aplica o dinheiro numa conta a prazo (poupança). Ambos contratos são remunerados a mesma taxa 
de 10%, usam a mesma fórmula de cálculo de juros e têm um período de maturidade de 1 ano. No 
fim de um ano, A e B vão receber de volta o valor aplicado mais os 10% de juros. Como podemos 
ver, ambos terão o mesmo rendimento, onde está então a diferença? Suponhamos que A tenha 
comprado cada bilhete de tesouro ao preço de 100 MT e, ao longo do período de investimento, os 
bilhetes passaram a estar avaliados em 110 MT. Isto significa que, a cada 100 MT investidos, A 
vai receber mais 10 MT, resultantes da valorização dos bilhetes. B não tem este benefício (ele vai 
receber somente o que foi acordado inicialmente quando fez a poupança). 
Desta forma podemos dizer que: 
INVESTIMENTO = Reembolso de Capital + Juros + valorização dos títulos 
POUPANÇA = Reembolso de Capital + Juros. 
2.1.1.2.Investimento vs Gasto 
No investimento, como jáhavíamos nos referido anteriormente, a expectativa do investidor é 
sempre de obter um retorno (financeiro). A pessoa que gasta não tem a expectativa de obter 
5 
 
qualquer retorno, ela pretende simplesmente satisfazer uma necessidade que pode ser temporária 
(comer, beber, viajar, etc) ou duradoura (comprar uma casa para residir nela, comprar um carro 
para uso pessoal, etc). Para compreendermos melhor esta distinção podemos usar a distinção entre 
activos e passivos. São considerados activos todos os béns geradores de renda e passivos todos os 
béns que geram despesa. 
Vamos usar um exemplo, para explicar melhor: 
A e B, amigos de infância, decidiram juntar dinheiro para comprar as suas primeiras viaturas. A 
comprou uma viatura da marca Toyota, modelo Belta. B comprou uma viatura da Marca Honda, 
modelo Accord. A comprou a viatura com a finalidade de exercer a actividade de Taxi, enquanto 
que B comprou a viatura para uso pessoal. Tanto o carro de A como o de B são, teoricamente béns 
passivos, pois o seu uso gera uma despesa (combustível, manutenção, impostos e etc). No entanto, 
o carro de A gera receita (e, no caso, superior às despesas), pelo que, o mesmo deve ser considerado 
um activo. 
 
2.2.Tipos de Investimentos 
2.2.1. Investimento em activos reais 
Estamos perante investimentos em activos reais quando aplicamo nosso capital em béns tangíveis. 
Por exemplo: um carro (para táxi, transporte público), uma mota (para transporte de pessoas ou 
serviços de entregas), a construção/compra de uma casa para arrendamento, para montagem de 
uma loja etc. 
2.2.2. Investimento forex e crypto 
Tanto o Forex como o Cripto são investimentos realizados sobre moedas sendo que, no primeiro 
caso, são negociadas moedas emitidas pelos estados (Dólar/Rand/Euro e etc) e, no último, o 
objecto da negociação são moedas virtuais (tal como o famoso BITCOINS). O processo consiste 
essencialmente em comprar moedas a um custo baixo e revendê-las a um custo mais elevado e 
ganhar com as diferenças cambiais. 
2.2.3. Investimento em béns incorpóreos 
São aqueles que incidem sobe bens intangíveis como, por exemplo, o investimento na nossa 
educação (curso superior ou de especialização). 
6 
 
2.2.4. Investimentos em activos financeiros 
São aqueles que são realizados sobre títulos financeiros, tais como, contratos de financiamento, 
leasing, acções, obrigações entre outros que são transaccionados no mercado financeiro. 
A seguir iremos ver as sub-classificações dos Investimentos em Activos financeiros que são 
transaccionados no Mercado de Capitais. 
2.2.4.1. Investimento directo (aquisição de activos financeiros) vs 
investimento indirecto (aquisição de participações em fundos de 
investimentos) 
A distinção entre investimento directo e investimento indirecto assenta essencialmente na forma 
de aquisição dos activos financeiros. Como investidores, podemos adquirir directamente os activos 
(ex: comprar as acções das Cervejas de Moçambique, comprar obrigações da Bayport e dos demais 
títulos que estão a ser transaccionados na Bolsa), como também podemos adquirir participações 
de um fundo de investimento. Qual é a importância prática desta distinção? Um dos factores que 
garante a estabilidade do investidor é a diversificação da sua carteira de investimentos, ou seja, o 
investidor não pode aplicar o seu capital em um único activo ou numa só categoria de activos. O 
seu capital deve estar disperso para permitir que na eventualidade de um ou alguns desses activos 
depreciarem, os outros compensem as perdas com a sua valorização. No entanto, nem todos têm 
habilidade e/ou tempo para estarem constantemente a escolher os melhores activos para comporem 
a sua carteira de investimentos. Assim, para os que não têm esse tempo, existem os chamados 
Fundos de Investimento que possuem bons profissionais de investimento que se encarregam de 
realizar todas as operações de investimento em nome do investidor. Estes fundos adquirem 
participações no capital social de várias empresas e, por intermédio deles, o investidor passa a 
deter uma participação numa dada empresa. 
 
2.2.4.2. Investimento a Curto, Médio e a Longo prazo 
Esta classificação toma em consideração o período em que o investidor espera o retorno do seu 
investimento. 
 
 
7 
 
a) Investimento a Curto Prazo 
Aqui entram os objetcivos a serem atingidos em um espaço curto de tempo, são duas as principais 
características de que devem ser analisadas: o risco e a liquidez. 
É importante que seja possível resgatar o dinheiro e seus rendimentos no momento que desejar ou 
precisar, sem dificuldades, por isso, quanto maior a liquidez, melhor. 
Em relação ao risco, ele é basicamente a incerteza que se pode ter em relação ao rendimento, 
quanto maior o risco, maiores as chances de ter uma rentabilidade maior e de ganhar muito 
dinheiro, mas também de se perder e ter uma rentabilidade negativa. 
No caso de estratégias de curto prazo, o recomendado é que o risco seja baixo para que sejam 
evitadas possíveis perdas e se garanta uma rentabilidade mínima e segura. Afinal, com um período 
curto de tempo, pode ser difícil recuperar rentabilidade perdida. 
b) Investimentos de médio prazo 
Na prática, não é essencial que a liquidez do investimento seja imediata ou que seu vencimento 
esteja próximo, já que se tem um período maior de tempo para manter suas aplicações. Por isso, 
nessa estratégia é possível variar e pensar em investimentos que vão garantir uma rentabilidade 
melhor em troca de menor liquidez, por exemplo. 
Dependendo do seu perfil de investidor, também pode ser o momento de escolher investimentos 
que tenham risco maior e, consequentemente, chances de rentabilidade mais alta. 
c) Investimentos de longo prazo 
Para essa estratégia, prestar atenção nos vencimentos e na liquidez deixa de ser tão importante. O 
foco é garantir o maior rendimento possível para o longo prazo, então, as recomendações mais 
comuns são: 
 Diversificar ou seja, ter aplicações em diferentes ativos e tipos de investimentos, que vão 
garantir rentabilidades diferentes; 
 Se expor a um risco maior, dependendo do seu perfil de investidor; 
 Garantir consistência nas aplicações (investir com certa periodicidade e, sempre que 
possível, investir mais). 
 
8 
 
2.3. Regras de ouro para poupar 
i) Definir o objectivo da poupança 
Definir o objectivo da poupança significa duas coisas: o que eu pretendo fazer com o dinheiro da 
poupança e em quanto tempo pretendo fazê-lo? 
Quando o nosso objectivo ao poupar (o que pretendemos fazer) é investir, a nossa poupança deve 
ser direccionada em dois sentidos: 
 Criar um fundo de emergência que nos assegure, pelo menos, 6 (seis) meses de 
capacidade de pagamento das nossas despesas correntes – O objectivo principal deste 
fundo, para além de fazer face às despesas imprevistas, é garantir que o investidor não 
tenha de interromper os seus investimentos para cobrir tais custos. 
 Constituir o capital de investimento – a primeira pergunta que se pode fazer aqui é: Quanto 
é que eu preciso para começar a investir? Na verdade, não existe uma resposta para essa 
pergunta. As pessoas investem em função do capital que (prepararam e) têm disponível 
para investir. Portanto, se você quiser começar a investir comprando 1.000 acções, 100 
obrigações, 10 papéis comerciais e etc., você pode. Trata-se aqui de uma decisão de 
carácter puramente individual. O importante a ter em conta aqui é que o nosso retorno é 
directamente proporcional ao capital investido. 
 
ii) Organize as suas contas 
“Não sei como meu dinheiro acabou (…)”. Quem não conhece esta frase? Parece que a nossa 
memória fica curta quando se trata de lembrar quanto e como nós gastamos o nosso dinheiro. Mas 
esta “amnésia” resulta do facto de muitos de nós não termos as nossas contas organizadas. Nós só 
sabemos quanto ganhamos, mas não estamos em condições de justificar os nossos gastos.Quando 
nós organizamos as nossas contas e anotamos cada gasto que fazemos, nos permitimos a nós 
mesmos fazer um rastreio das nossas despesas e perceber, sendo o caso, onde é que o dinheiro “é 
gasto de forma supérflua” e começar a efectuar cortes. 
Se pretendemos saber quanto gastamos, precisamos anotar tudo, inclusive os centavos, pois, 
muitas vezes, nós perdemos o controle dos nossos gastos nos centavos. 
 
 
9 
 
iii) Redefina o seu conceito de capacidade de gasto. 
“Você vai começar a investir daqui há X meses”. Para o efeito, você já organizou as suas contas e 
sabe quanto e como é que o seu dinheiro é gasto. No entanto, as contas não batem, pois os seus 
níveis de gastos ainda não lhe permitem poupar. Isso deve-se ao facto de muitos de nós, 
infelizmente, ainda confundirmos os nossos rendimentos com a nossa capacidade de gasto. Por 
exemplo, quando nós recebemos 10.000,00MT/mês, o pensamento que nos vem à cabeça é de que 
temos capacidade para gastar 10.000,00MT/mês. Matematicamente isso até está correcto, no 
entanto, quando estamos no âmbito da gestão de finanças pessoais, essa fórmula não é correcta. 
O “parâmetro ideal” são 50% dos nossos rendimentos (esta é a meta que todos nós devemos aspirar 
chegar). A lógica por detrás disto é simples “um mês de trabalho deve ser correspondente a um 
mês de pagamento de despesas e um mês de liberdade financeira”. 
Estamos cientes de que esta fórmula pode implicar uma mudança radical na sua vida e implicar 
algumas restrições. 
iv) Pay yourself first (pague a si primeiro) 
Esta regra provém de um ensinamento do investidor Warrem Buffet que diz “não poupe o que 
sobrar depois de gastar. Gaste o que sobrar depois de poupar”. Esta regra é complementar à 
anterior. Uma das formas de cumprir com a disciplina da poupança é não ter o dinheiro da 
poupança à nossa disposição. Muitas vezes nós dizemos “mas 1000 não faz diferença, vou 
compensar no próximo mês” e o que nós não percebemos é que estamos a comprometer os 
rendimentos do próximo mês. No fundo, nós estamos a fazer uma dívida connosco mesmos e, 
como não estamos a dever a terceiros, fica a impressão de que não há nenhum problema. Mas na 
verdade há, pois nós estamos a criar um ciclo de défices ao nosso orçamento que vai se prolongar. 
Portanto, antes de qualquer despesa, nós devemos reservar 50% dos nossos rendimentos para as 
nossas contas de poupança e de investimentos. Dizemos pagar a nós mesmos, porque como 
referimos acima, estes 50% representam a nossa independência financeira. 
v) Sempre que sobrar dinheiro, antecipa o pagamento de despesas fixas, 
poupe ou invista. 
Uma primeira consequências que ira sentir na vida quando começar a seguir as quatro regras acima, 
é que o seu dinheiro começara a sobrar. Conforme dito acima, a estrutura dos 50% despesas e 50% 
poupança/investimentos nos permite pagar apenas um mês de liberdade financeira. Se sobrou 
10 
 
dinheiro, porquê não pagar por mais alguns? E isso pode ser feito de duas formas: antecipação de 
pagamento de despesas fixas (uma vez que delas não poderemos fugir) ou poupar/investir. A 
decisão entre uma e outra vai depender muito do contexto. Se, por exemplo, você já tiver 
completado a sua meta de poupança e não existirem propostas atractivas de investimento, a melhor 
opção eventualmente seja antecipar os gastos para evitar que o valor seja gasto de forma 
desnecessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
Primeiramente, deve-se ressaltar que o conteúdo objecto de estudo deste trabalho é extremamente 
extenso. Procurou-se analisar de forma objectiva, a maior parte do conteúdo relacionado ao 
investimento de recursos, através da abordagem de importantes teorias, bem como suas 
contribuições e desdobramentos para o próprio desenvolvimento teórico e da economia como um 
todo. Após o exposto neste trabalho, pode-se acordar com evidências relevantes, Poupança e 
investimento são factores essenciais para o crescimento e, consequentemente, para o 
desenvolvimento económico de Moçambique. Porém não suficientes, uma vez que os 
investimentos devem ser produtivos, ou seja, devem ser bem direcionados a questões específicas, 
como o aumento do emprego, inovações tecnológicas e melhora da infraestrutura. 
Recomenda-se que todos facamos poupanças com o obejectivo de investirmos, para o 
desenvolvimento da nossa comunidade e consequentimente do nosso Pais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] Alexandre, A. (2006). Mercado Financeiro. São Paulo, Brasil: Atlas, 7 ª Edição. 
[2] PIRES, C. (2011). Mercados e Investimentos Financeiros. Lisboa, Portugal: Editora 
Escolar, 3ª Edição. 
[3] Lakatos, E. & Marconi, M. (2002). Técnicas de pesquisa. São Paulo, Brasil: Atlas, 5ª Edição.

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