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Resumo cirurgia de sistema respiratorio - cirurgia de cães e gatos

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Cirurgias de sistema respiratório
retração comissuras labiais, ofego, abdução
membros torácicos (posição ortopneica, deixa
de barriga pra baixo e estica pescoço),
movimentos abdominais, hipertermia
Traqueostomia temporária: cânula de
polipropileno, incisão entre 3 a 4 anel traqueal
em meia lua e coloca a cânula que fica presa
em dois pontos, permance por 2-3 dias, depois
retira e sutura.
SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR: Cavidade
nasal, laringe e traquéia
SISTEMA RESPIRATÓRIO INFERIOR: Pulmões,
parede torácica, pleura e diafragma 
SINAIS CLÍNICOS DO SISTEM RESPIRATÓRIO:
dispnéia, cianose, ruídos respiratórios (sibilos e
estertores), expectoração (sistema respiratório
superior a secreção nao tem espuma, se for
inferior tem espuma/microbolhas), dificuldade para
deglutir (problemas dentais tende fistular), síncope
TRATAMENTO: reduzir peso**, restringir
exercícios, sedação e oxigênio, corticoides
(desinflama, SEMPRE usar em cirurgia
respiratória), resfriamento para diminuir edemas
CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS: quando mexe no
sistema respiratório superior faz edema, então
precisa de corticoides, manter traqueotubo por
mais tempo, suspender alimentos por 24h e as
vezes precisa traqueostomia temporária
SÍNDROME BRAQUIOCEFÁLICA
ESTENOSE DE NARINAS: abertura nasal
estreita, má formação e flacidez da
cartilagem nasal. 
ALONGAMENTO DE PALATO MOLE:
alongamento superior à ponta da epiglote, a
mucosa da laringe fica edematosa
Envolve estenose de narinas, alongamento de
palato mole e eversão sáculos laríngeos 
Técnica: ressecção da porção final da cartilagem 
 nasal utilizando uma lâmina 11, corta em triângulo,
remove cartilagem e sutura 
Se demorar pra fazer causa degeneração das
cartilagens laríngeas. Além disso, deve cuidar com
a quantidade a ser seccionada. (estafilectomia)
Técnica: passar dois fios de reparo no fim do
palato mole, um de cada lado que fica tracionando,
vai cortando e suturando pequenas porções (de 1/4
a 1/4) até cortar e suturar toda a área. 
EVERSÃO DE SÁCULOS LARÍNGEOS: prolapso da
mucosa que reveste a laringe 
Técnica: pinça e corta os sáculos, cuidar para não
lesionar cordas vocais 
COLAPSO DE TRAQUEIA
Colapso grau 1: 25%
Colapso grau 2: 50%
Colapso grau 3: 75%
Colapso grau 4: Quase todo colabado
Flacidez e achatamento de cartilagens traqueais.
Comum em raças TOY, os animais apresentam
tosse. Maioria é em entrada de tórax ou cervical,
pode ocorrer na base do coração tbm 
Técnica: colocação de anéis de polipropileno por
fora da traqueia onde se faz suturas mantendo
traqueia redonda sem colabar (da pra fazer em
impressora 3D - espiral). Cuidar para não lesionar
nervo vago ou laringorrecorrente que passa ao
lado da traqueia causando parada cardíaca.
Tem como por uma rede também inserida via
endoscopia por dentro da traqueia que expande
não deixando colabar, mas tem maior chance de
rejeição.
As vezes é preciso fazer:
TRAQUEOSTOMIA PERMANENTE: ressecção de 2 a
3 anéis, suspende traqueia e sutura músculo por
baixo para que fique elevado, e a mucosa sutura na
pele. Questão de últimos recursos. 
RESSECÇÃO E ANASTOMOSE TRAQUEAL:
Dependendo da situação pode ser necessário
retirar 2 a 3 anéis e ligar traqueia novamente
(Raro, em trauma e tumores)
É preciso cortar no meio da cartilagem, sutura
cartilagem-cartilagem (por dentro do anel),
colocar soro fisiológico p obs escape de ar, sutura
de tecidos 
Sistema respiratório superior
Sistema respiratório inferior
EDEMA PULMONAR POR REEXPANSÃO:
colabamento pulmonar crônico, é necessário
fazer uma reexpansão lenta e evitar alta
pressão na ventilação, precisa de uma pressão
expiratória final positiva (PEEP) ou seja quando
o anima expira ainda tem que ter ar nos
alveolos. Usar corticóides para estabilizar
membranas capilares que evita a morte
celular. Dispneia, taquipneia, hiporexia
CUIDADOS PRÉ OPERATÓRIOS: É preciso uma pré-
oxigenação e estabilizar (pois precisa estar
respirando normal). As vezes é preciso fazer
toracocentese e por um dreno no tórax, por
acúmulo de ar ou de líquido
CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS: controlar a dor!!!
precisa de um derivado morfínico e bloqueio local
COMPLICAÇÕES: Edema pulmonar por
reexpansão; tromboembolia pulmonar e
pneumotórax (reestabelecer pressao negativa)
-> O tórax fica ente a 1a e a 9a ou 10a costela
TORACOTOMIA: corta com o bisturi apenas a pele,
o resto utiliza tesoura! realizada no músculo
intercostal, onde corta o músculo com a tesoura.
Técnica: corte da pele com bisturi, acesso aos
músculos longíssimo dorsi e peitoral, depois 
 escaleno e serrátil, com TESOURA, e então chega
na musculatura intercostal, avisa o anestesista que
da pausa de 20s sem expandir os pulmões (diminuir
pressão) e faz incisão com tesoura de ponta
romba, corta junto a pleura. Coloca afastador de
finochetto Para síntese, fio de nylon ou
polipropileno cerca de 6 pontos onde passa por
trás de uma costela na outra e repara, fica
costela-costela, para depois fechar. A musculatura
fecha com sultan, pele ponto simples e
reestabelecer pressão negativa
Acesso na parte cranial ao coração: acesso no
4o espaço intercostal
Acesso exatamente no coração: ancesso no 5o
espaço intercostal
Acesso caudal ao coração, porção final do
esôfago: após do 7o espaço intercostal 
Succinato = liberação e ação imediata (em
crise escolher esse!!) ex: succinato de
metilpredinisolona, succinato de hidrocortisona
Fosfato = liberação média e ação imediata
(ação imediata e ainda perdura por 6 a 8h) ex:
fosfato de dexametasona
Acetato = de depósito, ação dura 15 a 20d,
muito usado em dermatologia e quadros
alérgicos. Não usado na emergência. Ex:
acetato de dexametasona, acetato de
predinisolona, acetato de betametasona. 
Neoplasias, biopsias - realiza lobectomia
parcial
Torção de lobo pulmonar - faz lobectomia
completa
Fratura de costela - se mais que 3, coloca tala
e osteossíntese
Peito escavado - coloca tala (em filhote o
esterno fica pra dentro, coloca tala pra
corrigir)
ESTERNOTOMIA MEDIANA: Acesso pelo esterno,
serra oscilatória e depois faz síntese com fio de
aço. Pouco usado 
CORTICÓIDES: estabilizador de membrana, evita
morte celular. Tem três bases
DOENÇAS ESPECÍFICAS:
TORACOTOMIA
LOBECTOMIA PULMONAR 
Por tumor ou um trauma por exemplo que seja
preciso remover um pedaço do pulmão, coloca
duas pinças hemostáticas na parte mais distal ou
periférica do lobo pulmonar, realiza primeiro uma
sutura dupla para colabar pequenos brônquios que 
podem ter ar (colchoeiro transfixa) e então
traciona e fecha sutura com nó (comprime o
tecido), realiza isso novamente em outra área
paralela (garante compressão dos vasos
sanguíneos e de brônquios com escape de ar),
depois faz incisão entre pinça e a sutura, e faz uma
sutura terminal na porção incisada contínua
simples. Usa vicryl ou polipropileno em áreas
grandes 
Quando tem brônquios grandes é preciso suturar o
brônquio, usa duas pinças, faz ligadura dos vasos,
sutura em U contínua, traciona e depois corta
entre pinças e faz uma sutura na borda incisionada
com contínua 
FRATURA DE COSTELA 
Na fratura de costela pode ocorrer respiração
paradoxal, ou seja, quando o animal inspira o peito
vai para dentro, e quando expira o peito também
vai para fora, forma o "peito móvel". 
Precisa mobilizar em decúbito onde a parte
lesionada fica para baixo (pois o outro lado precisa
compensar). Analgesia (butorfanol) e manter no
oxigênio. 
Pode ser colocado tala de polipropileno ou uma
improvisada de pet, a tala fica do lado de fora e
sutura costela-tala para dar um apoio e estabilizar
4 a 5 arcos costais 
PEITO ESCAVADO
Deformidade do esterno e cartilagens costais. É
possível moldar um estabilizador em impressora
3D, e colocar externamente segurando o esterno e
a medida que o animal cresce o esterno vai indo
para fora 
DERRAME PLEURAL
Drenagem: animal em decúbito esternal, entre
6 a 8 espaço intercostal, obs junção
costocondral, e abaixo disso faz entrada
lateral com cateter ou scalp e torneira de 3
vias e vai drenando esse conteúdo. 
Acúmulo de líquido entre as pleuras, pode ser
sangue, liquido inflamatório, pús, quilotórax,líquido
ascitico (comum em gatos com PIF ou linfoma)
Sinais: dispnéia, abafamento do coração, bulhas
cardíacas
QUILOTÓRAX: aspecto leitoso, fluido linfático
comum em gato (bloqueio ou trauma do ducto
torácico).
PNEUMOTÓRAX: resença de ar livre na cavidade
pleural
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
Diafragma é um grupo muscular com duas
passagens, o forame da cava e o hiato
esofágico (passa esôfago e aorta)
Rompimento do diafragma onde o conteúdo da
cavidade abdominal vai para a cavidade torácica
devido pressão negativa. Precisa diagnosticar pela
radiografia.
Pode ser traumática ou congênita (peritonio-
pericárdica)
SINAIS: dispneia, desconforto respiratório, na
ausculta ou tem área abafada no tórax, ou as
vezes ouve borborigmos intestinais.
TRATAMENTO: Sempre cirúrgico! 
Fratura de pelve tende a fazer hernia
diafragmática devido deslocamento da energia
sinética, perfura diafragma. 
Incisão na cavidade abdominal, acesso ao
diafragma e localiza a ruptura, traciona os
órgãos que invadiram a cavidade torácica
delicadamente, confere se não tem nenhuma
isquemia. Aproxima as bordas e sutura com
sultan, reestabelecer pressão negativa,
fechamento de abdome convencional. 
CASO CLÍNICO: felino, com dispneia e anorexia,
atropelado a 2 dias, hipotermia, mucosa palida,
taquipneia, dispneia abdominal, ausculta
cardiorrespiratória abafada.
Suspeita: hernia diafragmatica, quilotórax
Precisa: estabilizar o animal com oxigenação,
fluidoterapia, aquecimento 
Exame radiografico em duas posições: massa
radiopaca na cavidade torácica, perda da
definição da linha diafragmática
Diagnóstico: hérnia diafragmática
Tratamento cirúrgico

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