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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA E-book 3 Renata Cherém de Araújo Pereira Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL ������� 5 AUTODESENVOLVIMENTO E BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA ������10 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E EMPATIA ���������������������������������������������������12 IMPORTÂNCIA DE UM BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL �15 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO �����������������������������������������20 COMO MELHORAR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA EMPRESA ������������ 22 Busque o autoconhecimento ������������������������������ 23 Desenvolva a empatia������������������������������������������� 24 Mantenha o respeito ��������������������������������������������� 24 Respeite a diversidade ������������������������������������������ 25 Tenha uma comunicação efetiva ������������������������� 26 Seja cooperativo���������������������������������������������������� 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������30 SÍNTESE ������������������������������������������������������� 32 2 INTRODUÇÃO Existem várias formas de uma organização perder sua capacidade produtiva e deixar de gerar resulta- dos� Uma delas, sem dúvidas, é quando os colabo- radores não se dão bem, os departamentos não se comunicam, uma demanda fica parada pela falta de colaboração entre setores ou, até mesmo, quando o líder demonstra ter dificuldades de comunicar ao grupo suas ideias, metas e decisões� Problemas de relacionamento interpessoal apresentam-se, cada vez mais, como um entrave ao desenvolvimento or- ganizacional e individual� Chiavenato (2014) organiza essas circunstâncias em quatro condições: ambiguidade de papel, ob- jetivos concorrentes, recursos compartilhados e interdependência de atividades� O autor as descreve como sendo condições inerentes à natureza das organizações, antecedentes às razões que tendem a gerar conflitos. A ambiguidade de papel acontece quando as ex- pectativas geram incertezas e confusão pela falta de clareza� Os objetivos concorrentes surgem com o crescimento da organização, fazendo com que os grupos se especializem cada vez mais na busca de seus objetivos� Com isso, cada grupo começa a realizar tarefas diferentes, a focar objetivos distin- tos e, consequentemente, a desenvolver maneiras diferentes de pensar e agir� Os recursos comparti- lhados derivam do fato de os recursos organizacio- nais serem limitados e escassos� Dessa forma, para um grupo aumentar seus recursos, outro grupo tem que diminuir/limitar os seus� A interdependência de 3 atividades ocorre quando um grupo só consegue realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo quando o outro grupo também faz a sua parte� Percebemos, então, que estar atento a esses pro- blemas de relacionamentos internos e investir no clima organizacional são imprescindíveis para o su- cesso da corporação� Para isso, o desenvolvimento e a obtenção de alguns fatores são fundamentais, como respeito, empatia, visão sistêmica e trabalho em equipe� Entre tais fatores, sem dúvida, um que merece destaque é a empatia. Afinal, colocar-se no lugar do outro colabora para a compreensão das ações do próximo, bem como para a diminuição de julgamento� Nesse sentido, a busca por profissionais que exer- cem e influenciam bons relacionamentos no am- biente de trabalho passou a ser um pré-requisito cobrado pelas empresas� Durante o processo de recrutamento e seleção, essas características pas- saram a ser cada vez mais observas e valorizadas� Assim, neste módulo, temos como ponto de partida o estudo da inteligência organizacional, a qual visa a trabalhar na integração entre pessoas e setores dentro de empresas� Em seguida, são desenvolvidos os seguintes temas: autodesenvolvimento e a busca da melhoria contínua, relacionamento interpessoal e empatia, a importância de um bom relacionamento interpessoal, relacionamento interpessoal no tra- balho e como melhorar suas relações interpessoais na empresa� 4 INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL As empresas atuam como um sistema aberto e são influenciadas por fatores externos, que interferem no seu funcionamento e desempenho. O ambiente externo de uma organização é composto pelo ma- croambiente, pelo ambiente da indústria e pelo am- biente competitivo direto. O macroambiente refere-se a fatores econômicos, político-legais, tecnológicos e socioculturais. O am- biente da indústria consiste no grupo de fatores que influenciam diretamente a empresa, como a ameaça de novas entradas, o poder negocial dos clientes e dos fornecedores, a ameaça de produtos substitutos e a competição com empresas do mesmo ramo. Já o ambiente competitivo direto é o espaço em que a empresa efetivamente atua (Figura 1): Macroambiente Ambiente da indústria Ambiente competitivo direto Figura 1: Os três ambientes. Fonte: Elaboração própria. 5 Além do ambiente externo, é preciso analisar in- ternamente a empresa por meio da avaliação dos recursos de que esta dispõe; é necessário avaliar ainda quais aspectos precisam de aprimoramento� Sendo assim, é fundamental conhecer as forças e as áreas com maiores competências e identificar as fraquezas, a fim de compreender quais recursos requerem desenvolvimento para competir no setor de atividade no qual a empresa atua� Observa-se, então, que o ambiente externo e o am- biente da indústria influenciam todas as empresas. No entanto, o ambiente interno permite que haja diferenças de competitividade e de desempenho entre organizações� Tais diferenças podem estar em recursos e competências principais e diferenciais, e é sobre esses pontos que incide a análise do ambiente interno da empresa� Uma organização que desconhece o ambiente ex- terno e sua potencialidade encontra-se, portanto, suscetível ao fracasso� Para que isso não ocorra, é necessária a implementação de um sistema de inteligência organizacional, que seja capaz de mo- nitorar todos os ambientes� Para crescer, a empresa deve diagnosticar os seus problemas e suas causas fundamentais, bem como as ameaças e oportunidades. Contudo, não se ob- tém isso tudo apenas pela mudança de suas ações. É preciso, também, alterar suas estruturas internas e sua maneira de processar as informações. Para 6 isso acontecer, é preciso desenvolver um sistema de inteligência organizacional eficiente. Segundo McMaster (1996), inteligência organizacional refere-se à capacidade de uma empresa de reunir in- formação, inovar, criar conhecimento e atuar com base nos conhecimentos gerados por ela. Com isso, torna- -se capaz de alcançar o sucesso e acompanhar as rápi- das mudanças do mundo dos negócios, ou seja, uma empresa inteligente deve ser curiosa, astuta, receptiva, produzir respostas consistentes e ser capaz de aprender rapidamente. A inteligência organizacional pode ser estudada como um produto estático, referindo-se à soma da informação sobre sua estrutura sintetizada e dire- cionada para um objetivo� Em outras palavras, ocorre quando o sistema de informação de uma empresa aumenta sua capacidade de solucionar problemas� Nesse caso, a firma precisa de uma inteligência ou uma utilização ativa do conhecimento, que pode ser alcançada através de coleta de dados internos e externos à organização� Como processo, a inteligência organizacional é dinâ- mica, interativa e agregadora� Ademais, apresenta-se como uma complexa interação de diferentes tipos de inteligência (humana e tecnológica)� É fundamental, pois, a coordenação quanto à execução dos pro- cessos de agregação dessas inteligências� Assim, a inteligência organizacional pode ser conceituada como um ciclo contínuo de atividades que incluem 7 a busca de informações sobre os ambientes interno e externo� Logo, a inteligência organizacional inclui análise do ambiente, desenvolvimento de percepções e criação de significados por intermédio da interpretação e utilização da memória sobre experiências passadas� O processo é contínuo, comoo início de um novo ciclo de aprendizado no instante em que a organi- zação toma decisões e escolhe ações que geram efeitos e resultados� Dessa forma, torna-se possível a realimentação sempre que houver modificações de estratégias (MORESI, 2001)� A percepção é o resultado do processo pelo qual as pessoas captam, selecionam, interpretam e or- ganizam o que veem� Contudo, a realidade pode ser bem diferente da percepção� Os indivíduos tendem a perceber as coisas por meio de suas referências de vida, as quais são alimentadas desde o nasci- mento, sendo compostas por valores, preconceitos e experiências adquiridos ao longo de suas histórias� Nesse sentido, a percepção organizacional passa a depender das normas, estruturas e regras que os membros utilizam para analisar o contexto no qual estão inseridos� Com isso, a criação dos conceitos acontece por meio da interpretação que, por sua vez, fornece a organização de significados sobre o passado, presente e possibilidade de futuro� A última etapa requer a utilização da memória sobre as experiências passadas na interação com o am- biente� Essa memória pode se expressar em docu- 8 mentos e procedimentos, além disso, informalmente por crenças e histórias, escolhendo ações baseadas nas interpretações realizadas e desenvolvendo re- gras para associar situações a respostas� A Figura 2 apresenta as principais fases do processo de in- teligência organizacional� Análise do Ambiente Interpretação PercepçãoMemória Análise do Ambiente Figura 2: Inteligência organizacional. Fonte: Elaboração própria. 9 AUTODESENVOLVIMENTO E BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA O programa de autodesenvolvimento visa ao apri- moramento pessoal nas áreas técnico-profissional e administrativo-comportamental para o desenvol- vimento da mão de obra, com base nas carências e nas necessidades dos negócios e dos funcionários� (CHIAVENATO, 2014)� À medida que as qualificações necessárias evoluem e se alteram de modo contínuo, as organizações passaram a transferir para as pessoas o controle sobre o aprimorando e o aperfeiçoamento de suas carreiras� Por sua vez, as pessoas de todos os níveis da organização assumiram o compromisso de as- segurar que têm as qualificações, o conhecimento e as competências exigidas tanto nas atividades atuais quanto nas atividades futuras� Deste modo, a capacidade de gerenciar a própria vida profissional torna-se uma competência adquirida, necessária e exigida nos novos ambientes de negócios� Logo, qualificar-se torna-se algo cada vez mais indispensável, bem como passa a exigir das pes- soas um processo de conscientização, dada a sua importância� Dessa forma, é possível o indivíduo redirecionar sua carreira para o sucesso� 10 Quanto à organização, assume-se a responsabi- lidade na gestão do conhecimento e passa-se a incentivar a aprendizagem contínua� Com isso, a organização visa ao desenvolvimento de atitudes, hábitos e competências, além de um negócio que forneça aos colaboradores ferramentas capazes de aperfeiçoar seu trabalho� Dito de outra forma, a ges- tão do conhecimento busca alinhar a educação das pessoas com os objetivos estratégicos do negócio� De um lado, o autodesenvolvimento atua como se fosse a melhor maneira de incentivar a empregabili- dade; de outro, o aporte de conhecimentos promove a renovação e a revitalização do aprender, incentiva potencialidades da pessoa e agrega valor ao negócio da organização� 11 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E EMPATIA A empatia “[���] é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente estivermos acerca de nossas emoções, mas facilmente poderemos entender o sentimento alheio” (GOLEMAN, 2012, p� 118)� Isto é, a falta de compreensão e entendimento sobre o que se sente impede a análise sobre o que as pessoas estão sentindo� Logo, para entender o outro, é preciso também se compreender� Segundo o autor, quem sente dificuldade em des- crever emoções, sentimentos e sensações corpo- rais e não faz ideia do que sente não tem ouvido emocional� São pessoas incapazes de entender emoções e sentimentos nas palavras e ações� Essa dificuldade de descrever o sentimento de outras pessoas significa um grande déficit de inteligência emocional� Você sabia que existem diferentes tipos de inteli- gência? Vamos conhecer algumas: • Inteligência organizacional: pode-se compreendê- -la como a capacidade de a empresa se adaptar, aprender, inovar e conseguir aumentar seus conhe- cimentos, de forma que consiga selecionar, com base nesse processo, alternativas que respondam às condições ambientais (MCMASTER, 1996)� 12 • Inteligência tecnológica: pode ser conceitualizada como tecnologias de informação dentro das empre- sas (MATSUDA, 1993)� • Organização inteligente: é aquela capaz de gerir adequadamente as informações dos ambientes interno e externo, buscando com isso criar conhe- cimentos que poderão ser utilizados nos processos de tomada de decisão, além de contribuir para a adaptação da empresa ao ambiente (CHOO, 1995)� • Inteligência emocional: é a inteligência que deter- mina o potencial para aprender os fundamentos do autodomínio, da autoconsciência, do autocontrole, da consciência social e a habilidade de gerenciar relacionamentos (GOLEMAN, 2012)� • Competência emocional: mostra o quanto desse potencial é dominado de maneira que ele se traduza em capacidades profissionais (GOLEMAN, 2012). • Inteligência positiva: é uma indicação do controle que você tem sobre a própria mente e quão bem sua mente age em seu próprio benefício (CHAMINE, 2013)� Nesse sentido, saber como o outro se sente define de que maneira será seu relacionamento interpes- soal. A dificuldade deriva do fato de que raramente as emoções são expressas em palavras� Na maior parte das vezes, as pessoas se expressam por meio de gestos, olhares, tom de voz, expressões, entre outros� Sendo assim, a verdade emocional está mais 13 ligada à forma como está sendo expressa do que ao conteúdo em si� Podcast 1 Para finalizar, vale destrinchar a palavra empatia. Derivada do grego, empatia significa “entrar no sen- timento”� Esse termo era usado para descrever a capacidade de perceber a experiência subjetiva de outra pessoa. Enquanto simpatia significa sentir o que o outro está vivenciando, sem contudo sentir o que esse outro está sentindo� Logo, quanto maior o conhecimento de si mesmo, maior será o conhecimento necessário para potencia- lizar as forças e minimizar as fraquezas, a fim de re- alizar mais para si, para a família e para a sociedade� 14 https://famonline.instructure.com/files/915778/download?download_frd=1 IMPORTÂNCIA DE UM BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL Gardner resumiu a inteligência interpessoal como sendo “a capacidade de compreender outras pesso- as: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas”� Em seguida, acres- centa outra versão que define inteligência, como “a capacidade de discernir e responder adequadamente ao humor, temperamento, motivação e desejo de outras pessoas” (GOLEMAN, 2012, p� 104)� Para Hatch e Gardner (apud GOLEMAN, 2012), essas quatro aptidões identificadas como componentes de inteligência interpessoal são organização de grupos, negociar soluções, ligação pessoal e análise social� A organização de grupo é uma aptidão essencial do líder, o que envolve iniciar e coordenar os esforços de um grupo de pessoas� A negociação de soluções é o talento do mediador, que evita ou resolve con- flitos. São pessoas aptas a fazer acordos, arbitrar ou mediar disputas� A ligação pessoal é um talento de empatia, que visa a estabelecer e a facilitar um relacionamento ou re- conhecer e reagir adequadamente aos sentimentos e às preocupações das pessoas. Por fim, a análise social tem o poder de detectar e intuir os sentimen- tos, os motivos e as preocupações das pessoas� 15 Com essas aptidões, é possível construir bons re- lacionamentos interpessoais� O que é, então, um relacionamento interpessoal?Relacionamento interpessoal é um termo utilizado para designar qualquer tipo de relação entre duas ou mais pessoas� Refere-se, portanto, à forma de interação entre pessoas e grupo de pessoas, a de que maneira sentimentos, ações e emoções são trocados� Esse tipo de relacionamento é praticado diariamente por todo mundo, ao conviver com diversos perfis, diferentes personalidades e meio sociais� Tal qual cada ambiente possui suas regras de comporta- mento que orientam a interação de seus membros, cada membro traz consigo sua personalidade, suas crenças e suas culturas� Portanto, da mesma for- ma que ele é influenciado pelo meio, ele também influencia aqueles com quem convive. Embora o conceito de relacionamento interpessoal não seja usado com frequência em meios sociais externos à organização (como o familiar e de ami- zades), no meio corporativo ele tem sido abordado desde a década de 1970. Isso porque as firmas co- meçaram a notar cada vez mais como os relacio- namentos influenciavam diretamente no resultado dos negócios� Antes disso, porém, entre 1924 e 1932, Elton Mayo realizou um estudo sobre a influência das normas e dos relacionamentos nos comportamentos do 16 grupo� Esse estudo é considerado um marco na Administração e na Gestão de Pessoas� Podcast 2 Com o passar dos anos, o mercado foi ampliando sua mentalidade, que era focada apenas em ativos tangíveis, e foi incluindo paulatinamente fatores mais subjetivos, como o capital humano� Assim, pessoas com crenças, comportamentos, valores e virtudes tornaram-se importantes e passaram a ser funda- mentais para o sucesso ou fracasso da corporação� No entanto, relacionamento interpessoal se refe- re às relações entre seres emocionais e instáveis, que passam por transformações a todo momento� Logo, a ideia de que relacionamentos interpessoais se referem a uma simples relação entre colegas de trabalho é uma grande falácia� É imprescindível ter bons relacionamentos na busca pelo sucesso profissional e pessoal. Para isso, é pre- ciso estimular a empatia, o cuidado com o próximo e compreender quais fatores influenciam a construção de boas relações� Adaptar-se às diferentes pessoas, com suas diferentes histórias de vida, não é nada fácil� A relação interpessoal pode ser profissional, mas para isso ela precisa ocorrer no ambiente de traba- lho. Esse tipo de relacionamento pode influenciar diretamente os resultados organizacionais e está li- gado também à cultura organizacional que a empresa 17 https://famonline.instructure.com/files/915780/download?download_frd=1 adquiriu� Além disso, o conceito de relacionamento interpessoal em um meio corporativo está associado à conduta do profissional diante de crises, conflitos, superação de obstáculos e à forma com que ele lida com os diferentes perfis. Quando as relações interpessoais se enfraquecem em uma empresa, o clima organizacional torna-se negativo e desgastado. Muitas vezes, o profissional perde o foco e a produtividade, fazendo com que o ambiente de trabalho fique com um clima negativo e com muitas disputas internas� É muito importante ter um setor de recursos huma- nos ativo e atencioso aos fatos quando isso aconte- ce� Cabe a esse setor compreender a situação, iden- tificar os problemas e tentar ajustá-los. Conhecer o perfil predominante entre os colaboradores facilita a administração e o estabelecimento de práticas que favoreçam o convívio entre eles� Vale destacar que vivemos em uma era virtual� Podemos, assim, identificar que o relacionamento interpessoal acontece tanto face a face quanto por meio das redes sociais� A organização deve com- preender essas duas formas de relacionamento e tentar monitorar ambas, sem invadir a privacidade dos funcionários. Por fim, destaca-se que os relacio- namentos interpessoais ainda podem ser divididos em dois segmentos: unilaterais e bilaterais� Nas relações unilaterais, sempre que há um grande número de discussões e desconfortos, apenas uma parte obtém vantagem� Como norma, os participan- 18 tes que criticam duramente os outros ignoram o ponto de vista do próximo, e assim suas sugestões ocorrem sempre em forma de ordens� Logo, um di- álogo pode acabar facilmente se transformando em um monólogo, tornando qualquer relação tóxica� Por exemplo, quando um líder não escuta seu funcioná- rio e não sabe lidar com críticas de subordinados ou até mesmo de superiores� Nas relações bilaterais, ao contrário, é possível haver um diálogo mais proveitoso� Nessa relação, predo- minam as trocas de informações entre os indivíduos, resultando em experiências frutíferas� Mesmo que as pessoas estejam discordando, elas entendem que é importante escutar o que outro tem a dizer� Nesse cenário, o grande desafio das empresas e do setor de recursos humanos é estar constantemente atento ao clima organizacional, identificar quando os relacionamentos estiverem em declínio e ten- tar solucionar as questões� Para isso, a gestão de pessoas pode utilizar diferentes ferramentas, tais quais as comunicações institucionais, os eventos de conciliação, as conversas diretas, os treinamentos em grupo, entre outros� 19 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO É essencial melhorar as habilidades para cultivar boas relações interpessoais para o desenvolvimen- to profissional. A habilidades de lidar com outras pessoas acabou tornando-se uma vantagem com- petitiva, pessoal e profissional. Dessa forma, saber cultivar boas relações interpessoais aumenta as chances de ascensão em uma organização� Trabalhar em um ambiente onde tanto o seu trabalho quanto você são reconhecidos, respeitados e admi- rados traz mais satisfação e motivação� Sem contar que as pessoas tendem a admirar e respeitar as pessoas que são empáticas e sabem se colocar no lugar do outro� Além disso, que não são orgulhosas e sabem reconhecer os erros e, principalmente, os acertos do outro� Com o fortalecimento das relações interpessoais em uma empresa, é possível prevenir problemas, anteci- par soluções e enxergar possibilidades de aumentar os resultados organizacionais� Para isso, deve-se investir no autoconhecimento dos profissionais, pois, para conhecer e entender o próximo, é essencial que as pessoas se conheçam e compreendam seus sentimentos e emoções� 20 Dessa forma, uma empresa que valoriza e incentiva a formação de bons relacionamentos interpessoais tende a conseguir um ambiente organizacional mais harmonioso e a produzir melhores resultados� Isso porque a atmosfera psicológica positiva aumenta a motivação e eleva a performance dos profissionais. Com uma cultura organizacional baseada em bons relacionamentos interpessoais, o bom clima or- ganizacional motiva o colaborador a realizar com competência sua função, produzindo resultados positivos, aumentando a lucratividade e reduzindo o turnover da corporação� 21 COMO MELHORAR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA EMPRESA Em uma empresa, é comum encontrar um chefe que esteja mal-humorado, um cliente insatisfeito com o trabalho que foi realizado, um colega desmotivado com o cargo ou com a empresa e passe a retardar o trabalho do grupo� É difícil lidar com a imprevi- sibilidade do ser humano, com a rotina diária e as rápidas e desafiadoras mudanças. Contudo, esses momentos permitem o exercício da inteligência emocional e relacional para buscar resolver qualquer tipo de ocorrência por meio do diálogo. Afinal, você já sabe que um bom ambiente profissional, familiar ou social requer a colaboração de todos os envolvidos e é a forma como você reage a eles que definirá a qualidade das suas relações. Uma das maneiras de alcançar um relacionamento interpessoal positivo com as pessoas é por meio da comunicação efetiva que auxilia na resolução de pendências e na superação dos momentos de crise� Assim, através do diálogo com os envolvidos, é possível resolver o problema e alcançar a conci- liação entre os interessados� Certamente você já deve ter escutado:“o diálogo é sempre a melhor solução”� Apesar de ser um clichê, a frase está cor- 22 reta� Mas o diálogo não é a única solução, já que o desenvolvimento de determinadas ações também pode colaborar� Desenvolver atitudes positivas é essencial para construir bons relacionamentos interpessoais, para influenciar positivamente as pessoas e para alavan- car carreiras� E que atitudes positivas seriam essas? A primeira delas é o autoconhecimento, seguido do desenvolvimento da empatia, do respeito, da comu- nicação efetiva, do respeita à diversidade, ter um espírito cooperativo� Busque o autoconhecimento Trata-se de uma questão já comentada algumas vezes, mas que não custa nada repetir� Conhecer a si mesmo é essencial para conhecer o próximo� Algumas pessoas podem pensar: “mas consigo com mais facilidade avaliar o outro do que me avaliar”� Isso não deixa de ser verdade� Muitas vezes, per- cebemos e analisamos mais facilmente um terceiro do que a nós mesmo, mas não podemos cair na armadilha de olhar apenas para o outro e não para si mesmo� Por meio da percepção do seu comporta- mento, o indivíduo consegue desenvolver competên- cias, nivelar certas atitudes e promover mudanças internas e externas� 23 Desenvolva a empatia Conforme já discutido, ter empatia é se colocar no lugar do outro� Não basta se analisar e analisar cri- ticamente o próximo� É necessário pensar na outra pessoa como alguém que veio de outro lugar, pas- sou por outra realidade (que, muitas vezes, pode ter sido mais difícil do que a sua), teve outra criação e vivenciou histórias diferentes da sua� Se a vivência foi diferente, os estímulos e a forma de reagir a algo serão igualmente diferentes� Assim, demonstrar em- patia significa demonstrar compaixão, respeito, e a tentativa de evitar julgamentos prévios e baseados em pré-conceitos� Mantenha o respeito O respeito ao próximo é a base de todo e qualquer relacionamento interpessoal� Com certeza você já deve ter escutado: “não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem com você”. É exatamente disso que estamos falando� Além do mais, respeito gera respeito� A outra pessoa certamente pensará duas vezes antes de desrespeitar alguém que sem- pre a respeitou� Qualquer tipo de agressão (verbal ou física) pode, então, ser evitada� 24 Respeite a diversidade Em relação ao respeito, não podemos deixar de falar sobre o respeito à diversidade� Felizmente, o mun- do evoluiu e estamos vivenciando uma era em que, cada vez mais, antigos paradigmas estão ficando para trás, e as pessoas finalmente estão podendo ser quem elas querem ou realmente são� Apesar disso, muita gente ainda prefere negar o di- reito do próximo e impor as próprias crenças e pa- drões formados baseados em antigas ideias� Todos devem ser respeitados, independentemente de cor, etnia, sexo, gênero, religião, orientação sexual, na- cionalidade etc� O verdadeiro desafio é o reconhecimento da di- versidade desde os aspectos mais evidentes até o reconhecimento dos aparentemente iguais e criar situações organizacionais com vistas a todos atu- arem no máximo do seu potencial� Para isso, é necessário obter o engajamento dos funcionários, oferecer-lhes suporte por meio do re- conhecimento e da aceitação de suas características e individualidades, sobretudo o seu aproveitamento como forma de complementaridade e enriquecimen- to dos conhecimentos� 25 Tenha uma comunicação efetiva É preciso se comunicar, pois é impossível vivermos sem interagir com outras pessoas, principalmen- te no ambiente de trabalho� Em casa, no ambiente familiar, você até pode “brigar” com alguém e ficar um tempo sem falar com essa pessoa� No trabalho, isso é impossível! Mas a comunicação não basta ser realizada: ela precisa ser efetiva� Ter uma comunicação efetiva é saber abordar uma pessoa com simpatia, desenvolver uma conversa com clareza e objetividade e saber discutir sobre várias ideias e assuntos� Uma comunicação efetiva ocorre quando as pessoas ouvem, na essência, o que o outro tem a dizer e se esforçam para decodificar as informações e intenções contidas, bem como se sentem mais seguras e confortáveis para expor o que pensam e se tornam capazes de dialogar com seus colegas de trabalho, amigos ou familiares� Isso faz com que as relações interpessoais sejam sempre construtivas� Seja cooperativo Todo relacionamento interpessoal envolve trocas que fortalecem as relações por conhecimentos, habilidades e experiências para ajudar as outras pessoas a solucionarem os problemas, aprenderem e crescerem continuamente também� 26 É importante compreender a importância da coope- ração entre colaboradores e departamentos, valori- zar o senso de grupo e o poder das ações individuais e coletivas, pois quando cada um faz corretamente sua parte, sabe trabalhar em equipe e tem humildade para ensinar e aprender, todos são beneficiados por excelentes resultados� Além disso, é importante demonstrar interesse pelas pessoas, ouvindo atentamente aqueles que abor- dam, sendo receptivo, aberto e educado para que as pessoas não se sintam inibidas ou desconfortáveis ao lhe procurar� Seja simpático, educado, prestativo e realize com boa vontade tudo que se prestar a fazer� Reconhecer os próprios erros é o maior sinal de humildade, além de fazer com que as pessoas realmente se sintam bem e confiem em você. Conforme dito anteriormente, as pessoas pensam e sentem de formas diferentes� A empatia é a melhor maneira de tentar entender o que se passa com o outro se colocando no lugar dele, sem julgamentos� É importante também saber receber e fazer críti- cas que servirão como aprendizado e farão parte do processo de autoconhecimento� Para saber as críticas, é preciso ter humildade e não ser uma pes- soa orgulhosa� Ao fazer uma crítica, julga-se de bom tom ter gentileza, clareza e habilidade de expressar o que seja preciso� Em relação aos gestores, cabe a eles investir nos seus colaboradores� Para isso, a promoção e o de- senvolvimento de melhores relacionamentos inter- 27 pessoais são imprescindíveis� Investir no clima da organização é investir nos resultados da corporação� Quando falamos de resultado, estamos nos refe- rindo à sobrevivência da empresa no mercado� Por isso, é tão importante que as firmas invistam no seu desenvolvimento, em criação e manutenção do relacionamento entre funcionários� Para tanto, a empresa pode realizar dinâmicas, trei- namentos, cursos para autoconhecimento e lide- rança� Estimular o trabalho em equipe como forma de integrá-la, promover a autonomia e responsabi- lidade, além de um senso maior de coletividade e harmonia� Acompanhar com cuidado e atenção as competições, mas mantendo o limite “saudável”� Agir com cautela nas situações de conflito, ouvindo as partes envolvidas e sem tirar partido ou julgar� Evitar falhas no processo de comunicação, promover conversas e evitar discussões são atos que criam o hábito de estabelecer comunicações claras e fre- quentes, promovendo um clima mais harmonioso sem discussões� Portanto, valorizar os acertos e as qualidades e apre- sentar os erros de forma construtiva são maneiras de dar feedback e valorizar o trabalho dos colabo- radores� Quando necessário, critique as ações, não as pessoas� Com isso, é possível ajudar o indivíduo a corrigir, a reavaliar e a melhorar sua atuação com a finalidade de evoluir. 28 REFLITA Um empresário construiu, com empenho e dedicação, ao longo dos anos, uma rede de lojas� Foram anos de estrada, solidão, medo, ousadia e visão de futuro até chegar ao poder e adquirir prestígio de dominar o setor na sua região e nas regiões circun- vizinhas� Seu talento comercial, sua visão de futuro e seu espíri- to empreendedor foram reconhecidos, e sua trajetória alcançou um novo patamar� Ele é considerado um caso de sucesso� Para ele, tudo que tem foi alcançado pelo próprio mérito e esforço� Ele acredita que merece tudo que tem e que merece muito mais� Contudo,os traumas e as dores da caminhada deixaram mar- cas, e algumas dessas marcas não foram resolvidas, nem se- quer abordadas� Essas marcas foram adicionadas como parte da personalidade, e a desconfiança oriunda do medo passou a se apresentar em forma de surtos esporádicos de pânico, raiva e ira� Tanto que ele acredita que está sendo roubado, que tudo está uma bagunça, que ele está perdendo o controle, que ele irá perder tudo e que vai enlouquecer� Quando isso acontece, ele toma para si o controle de todas as coisas e deixa de se comunicar com a equipe, inclusive com seu único filho, que é seu único herdeiro e sucessor. O relaciona- mento com o filho é repleto de desconfiança, acusação, críticas e sérios conflitos que fluem do pessoal para o profissional e do profissional para o pessoal. Seu relacionamento com a equipe é baseado em altos e baixos, com escolhas temporárias de funcionário para assumir o cargo de confiança e assumir a função de administrador geral com ple- nos poderes� O funcionário sente como se tivesse voz e fosse de fato importante para empresa� Ele veste a camisa da empresa e toma o controle da situação� Mas logo as desconfianças e acusações recomeçam, ele é demi- tido ou não aguenta tamanha pressão e pede demissão� E o ciclo recomeça� Sua empresa mantém o faturamento alto, mas é só o que se sabe sobre a empresa, que é aparentemente organizada, porém, sem controle� Nesse caso, percebe-se claramente que, além de competências técnicas, é fundamental aprender as competências comporta- mentais: melhorar seu relacionamento interpessoal, aprender a lidar com pessoas, focar nas metas e nos resultados a serem alcançados por meio das pessoas� Onde estão os ruídos de comunicação? 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este módulo teve como objetivo avaliar como as ati- tudes afetam positiva ou negativamente a qualidade dos relacionamentos interpessoais nas organiza- ções� De fato, essa avaliação não se restringiu ape- nas às corporações� Acabou, naturalmente, entrando em outros âmbitos, como o pessoal e o familiar� Os relacionamentos permeiam nossa existência durante toda a vida� Desde que nascemos, relacio- namos com as pessoas, pois se relacionar entre amigos e familiares já não é uma tarefa fácil� No trabalho, pode se tornar ainda mais difícil a relação� Porém, é imprescindível� O colaborador é protagonista no seu desenvolvimen- to pessoal de aprender a cultivar e a desenvolver bons relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho� Ele deve estar sempre atento às pessoas ao redor, tentar se analisar, conhecer a si próprio, conhecer o próximo, ter empatia, tentar se colocar no lugar do outro e nunca julgar baseando-se em pré-conceitos� Embora o indivíduo seja protagonista, isso não sig- nifica que a organização não tenha a obrigação de cuidar do clima organizacional� A empresa deve estar sempre atenta a tudo que acontece em suas dependências� Inclusive, como as pessoas estão se relacionando e como esses relacionamentos impac- tam o resultado da firma. 30 Para isso, ela possui algumas ferramentas: obser- vação atenciosa e constante, estímulo ao diálogo, cursos de capacitação, treinamento em grupo, es- tímulo ao trabalho em equipe, entre outros� 31 SÍNTESE ADMINISTRAÇÃO DE CARREIRAS E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL A inteligência organizacional é como um ciclo contínuo de atividades que incluem a busca de informações sobre os ambientes interno e externo da organização� O que é inteligência organizacional? A inteligência interpessoal diz respeito à capacidade e à sensibilidade de compreender as ações e os comportamentos das pessoas� O que é inteligência interpessoal? A qualidade dos relacionamentos interpessoais interfere no comportamento das pessoas nas organizações, sendo capaz até de influenciar positiva ou negativamente as ações dos funcionários� Estar atento aos problemas de relacionamentos internos e investir no clima organizacional tornou-se uma ação imprescindível para o sucesso da corporação� Qual é a importância dos relacionamentos interpessoais para as organizações? Colaboradores e organização são responsáveis pela manutenção do clima interno e dos relacionamentos interpessoais nas organizações� Embora o indivíduo seja protagonista no seu desenvolvimento, a empresa deve estar sempre atenta a tudo que acontece nas suas dependências� Inclusive, como as pessoas estão se relacionando e como esses relacionamentos impactam o resultado da firma� Quem é o responsável pela manutenção dos relacionamentos interpessoais nas corporações? AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA Referências Bibliográficas & Consultadas BERGAMINI, C. W. Avaliação de desempenho: usos, abusos e crendices no trabalho. São Paulo: Atlas, 2019 [Minha Biblioteca]. CHAMINE, S. Inteligência positiva: por que só 20% das equipes e dos indivíduos alcançam seu verdadeiro potencial e como você pode alcançar o seu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. CIAMPA, A. L et al. Marketing pessoal e em- pregabilidade: do planejamento de carreira ao networking. 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