Buscar

E3_ADPC

Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO DE 
DESEMPENHO E 
PLANEJAMENTO DE 
CARREIRA
E-book 3
Renata Cherém de Araújo Pereira
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL ������� 5
AUTODESENVOLVIMENTO E 
BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA ������10
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
E EMPATIA ���������������������������������������������������12
IMPORTÂNCIA DE UM BOM 
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL �15
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
NO TRABALHO �����������������������������������������20
COMO MELHORAR AS RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS NA EMPRESA ������������ 22
Busque o autoconhecimento ������������������������������ 23
Desenvolva a empatia������������������������������������������� 24
Mantenha o respeito ��������������������������������������������� 24
Respeite a diversidade ������������������������������������������ 25
Tenha uma comunicação efetiva ������������������������� 26
Seja cooperativo���������������������������������������������������� 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������30
SÍNTESE ������������������������������������������������������� 32
2
INTRODUÇÃO
Existem várias formas de uma organização perder 
sua capacidade produtiva e deixar de gerar resulta-
dos� Uma delas, sem dúvidas, é quando os colabo-
radores não se dão bem, os departamentos não se 
comunicam, uma demanda fica parada pela falta de 
colaboração entre setores ou, até mesmo, quando 
o líder demonstra ter dificuldades de comunicar ao 
grupo suas ideias, metas e decisões� Problemas de 
relacionamento interpessoal apresentam-se, cada 
vez mais, como um entrave ao desenvolvimento or-
ganizacional e individual�
Chiavenato (2014) organiza essas circunstâncias 
em quatro condições: ambiguidade de papel, ob-
jetivos concorrentes, recursos compartilhados e 
interdependência de atividades� O autor as descreve 
como sendo condições inerentes à natureza das 
organizações, antecedentes às razões que tendem 
a gerar conflitos.
A ambiguidade de papel acontece quando as ex-
pectativas geram incertezas e confusão pela falta 
de clareza� Os objetivos concorrentes surgem com 
o crescimento da organização, fazendo com que 
os grupos se especializem cada vez mais na busca 
de seus objetivos� Com isso, cada grupo começa a 
realizar tarefas diferentes, a focar objetivos distin-
tos e, consequentemente, a desenvolver maneiras 
diferentes de pensar e agir� Os recursos comparti-
lhados derivam do fato de os recursos organizacio-
nais serem limitados e escassos� Dessa forma, para 
um grupo aumentar seus recursos, outro grupo tem 
que diminuir/limitar os seus� A interdependência de 
3
atividades ocorre quando um grupo só consegue 
realizar uma tarefa ou alcançar um objetivo quando 
o outro grupo também faz a sua parte�
Percebemos, então, que estar atento a esses pro-
blemas de relacionamentos internos e investir no 
clima organizacional são imprescindíveis para o su-
cesso da corporação� Para isso, o desenvolvimento 
e a obtenção de alguns fatores são fundamentais, 
como respeito, empatia, visão sistêmica e trabalho 
em equipe� Entre tais fatores, sem dúvida, um que 
merece destaque é a empatia. Afinal, colocar-se no 
lugar do outro colabora para a compreensão das 
ações do próximo, bem como para a diminuição de 
julgamento�
Nesse sentido, a busca por profissionais que exer-
cem e influenciam bons relacionamentos no am-
biente de trabalho passou a ser um pré-requisito 
cobrado pelas empresas� Durante o processo de 
recrutamento e seleção, essas características pas-
saram a ser cada vez mais observas e valorizadas�
Assim, neste módulo, temos como ponto de partida 
o estudo da inteligência organizacional, a qual visa 
a trabalhar na integração entre pessoas e setores 
dentro de empresas� Em seguida, são desenvolvidos 
os seguintes temas: autodesenvolvimento e a busca 
da melhoria contínua, relacionamento interpessoal e 
empatia, a importância de um bom relacionamento 
interpessoal, relacionamento interpessoal no tra-
balho e como melhorar suas relações interpessoais 
na empresa�
4
INTELIGÊNCIA 
ORGANIZACIONAL
As empresas atuam como um sistema aberto e são 
influenciadas por fatores externos, que interferem 
no seu funcionamento e desempenho. O ambiente 
externo de uma organização é composto pelo ma-
croambiente, pelo ambiente da indústria e pelo am-
biente competitivo direto.
O macroambiente refere-se a fatores econômicos, 
político-legais, tecnológicos e socioculturais. O am-
biente da indústria consiste no grupo de fatores que 
influenciam diretamente a empresa, como a ameaça 
de novas entradas, o poder negocial dos clientes e 
dos fornecedores, a ameaça de produtos substitutos 
e a competição com empresas do mesmo ramo. Já 
o ambiente competitivo direto é o espaço em que a 
empresa efetivamente atua (Figura 1):
Macroambiente
Ambiente da indústria
Ambiente competitivo direto
Figura 1: Os três ambientes. Fonte: Elaboração própria.
5
Além do ambiente externo, é preciso analisar in-
ternamente a empresa por meio da avaliação dos 
recursos de que esta dispõe; é necessário avaliar 
ainda quais aspectos precisam de aprimoramento� 
Sendo assim, é fundamental conhecer as forças e 
as áreas com maiores competências e identificar 
as fraquezas, a fim de compreender quais recursos 
requerem desenvolvimento para competir no setor 
de atividade no qual a empresa atua�
Observa-se, então, que o ambiente externo e o am-
biente da indústria influenciam todas as empresas. 
No entanto, o ambiente interno permite que haja 
diferenças de competitividade e de desempenho 
entre organizações� Tais diferenças podem estar em 
recursos e competências principais e diferenciais, e é 
sobre esses pontos que incide a análise do ambiente 
interno da empresa�
Uma organização que desconhece o ambiente ex-
terno e sua potencialidade encontra-se, portanto, 
suscetível ao fracasso� Para que isso não ocorra, 
é necessária a implementação de um sistema de 
inteligência organizacional, que seja capaz de mo-
nitorar todos os ambientes�
Para crescer, a empresa deve diagnosticar os seus 
problemas e suas causas fundamentais, bem como 
as ameaças e oportunidades. Contudo, não se ob-
tém isso tudo apenas pela mudança de suas ações. 
É preciso, também, alterar suas estruturas internas 
e sua maneira de processar as informações. Para 
6
isso acontecer, é preciso desenvolver um sistema 
de inteligência organizacional eficiente.
Segundo McMaster (1996), inteligência organizacional 
refere-se à capacidade de uma empresa de reunir in-
formação, inovar, criar conhecimento e atuar com base 
nos conhecimentos gerados por ela. Com isso, torna-
-se capaz de alcançar o sucesso e acompanhar as rápi-
das mudanças do mundo dos negócios, ou seja, uma 
empresa inteligente deve ser curiosa, astuta, receptiva, 
produzir respostas consistentes e ser capaz de aprender 
rapidamente.
A inteligência organizacional pode ser estudada 
como um produto estático, referindo-se à soma da 
informação sobre sua estrutura sintetizada e dire-
cionada para um objetivo� Em outras palavras, ocorre 
quando o sistema de informação de uma empresa 
aumenta sua capacidade de solucionar problemas� 
Nesse caso, a firma precisa de uma inteligência ou 
uma utilização ativa do conhecimento, que pode 
ser alcançada através de coleta de dados internos 
e externos à organização�
Como processo, a inteligência organizacional é dinâ-
mica, interativa e agregadora� Ademais, apresenta-se 
como uma complexa interação de diferentes tipos de 
inteligência (humana e tecnológica)� É fundamental, 
pois, a coordenação quanto à execução dos pro-
cessos de agregação dessas inteligências� Assim, 
a inteligência organizacional pode ser conceituada 
como um ciclo contínuo de atividades que incluem 
7
a busca de informações sobre os ambientes interno 
e externo�
Logo, a inteligência organizacional inclui análise do 
ambiente, desenvolvimento de percepções e criação 
de significados por intermédio da interpretação e 
utilização da memória sobre experiências passadas� 
O processo é contínuo, comoo início de um novo 
ciclo de aprendizado no instante em que a organi-
zação toma decisões e escolhe ações que geram 
efeitos e resultados� Dessa forma, torna-se possível 
a realimentação sempre que houver modificações 
de estratégias (MORESI, 2001)� 
A percepção é o resultado do processo pelo qual 
as pessoas captam, selecionam, interpretam e or-
ganizam o que veem� Contudo, a realidade pode ser 
bem diferente da percepção� Os indivíduos tendem 
a perceber as coisas por meio de suas referências 
de vida, as quais são alimentadas desde o nasci-
mento, sendo compostas por valores, preconceitos e 
experiências adquiridos ao longo de suas histórias�
Nesse sentido, a percepção organizacional passa 
a depender das normas, estruturas e regras que os 
membros utilizam para analisar o contexto no qual 
estão inseridos� Com isso, a criação dos conceitos 
acontece por meio da interpretação que, por sua 
vez, fornece a organização de significados sobre o 
passado, presente e possibilidade de futuro� 
A última etapa requer a utilização da memória sobre 
as experiências passadas na interação com o am-
biente� Essa memória pode se expressar em docu-
8
mentos e procedimentos, além disso, informalmente 
por crenças e histórias, escolhendo ações baseadas 
nas interpretações realizadas e desenvolvendo re-
gras para associar situações a respostas� A Figura 
2 apresenta as principais fases do processo de in-
teligência organizacional�
Análise do Ambiente
Interpretação
PercepçãoMemória
Análise do Ambiente
Figura 2: Inteligência organizacional. Fonte: Elaboração própria.
9
AUTODESENVOLVIMENTO 
E BUSCA DA MELHORIA 
CONTÍNUA
O programa de autodesenvolvimento visa ao apri-
moramento pessoal nas áreas técnico-profissional 
e administrativo-comportamental para o desenvol-
vimento da mão de obra, com base nas carências e 
nas necessidades dos negócios e dos funcionários� 
(CHIAVENATO, 2014)�
À medida que as qualificações necessárias evoluem 
e se alteram de modo contínuo, as organizações 
passaram a transferir para as pessoas o controle 
sobre o aprimorando e o aperfeiçoamento de suas 
carreiras� Por sua vez, as pessoas de todos os níveis 
da organização assumiram o compromisso de as-
segurar que têm as qualificações, o conhecimento 
e as competências exigidas tanto nas atividades 
atuais quanto nas atividades futuras� Deste modo, a 
capacidade de gerenciar a própria vida profissional 
torna-se uma competência adquirida, necessária e 
exigida nos novos ambientes de negócios�
Logo, qualificar-se torna-se algo cada vez mais 
indispensável, bem como passa a exigir das pes-
soas um processo de conscientização, dada a sua 
importância� Dessa forma, é possível o indivíduo 
redirecionar sua carreira para o sucesso�
10
Quanto à organização, assume-se a responsabi-
lidade na gestão do conhecimento e passa-se a 
incentivar a aprendizagem contínua� Com isso, a 
organização visa ao desenvolvimento de atitudes, 
hábitos e competências, além de um negócio que 
forneça aos colaboradores ferramentas capazes de 
aperfeiçoar seu trabalho� Dito de outra forma, a ges-
tão do conhecimento busca alinhar a educação das 
pessoas com os objetivos estratégicos do negócio�
De um lado, o autodesenvolvimento atua como se 
fosse a melhor maneira de incentivar a empregabili-
dade; de outro, o aporte de conhecimentos promove 
a renovação e a revitalização do aprender, incentiva 
potencialidades da pessoa e agrega valor ao negócio 
da organização�
11
RELACIONAMENTO 
INTERPESSOAL E 
EMPATIA
A empatia “[���] é alimentada pelo autoconhecimento; 
quanto mais consciente estivermos acerca de 
nossas emoções, mas facilmente poderemos 
entender o sentimento alheio” (GOLEMAN, 2012, p� 
118)� Isto é, a falta de compreensão e entendimento 
sobre o que se sente impede a análise sobre o que 
as pessoas estão sentindo� Logo, para entender o 
outro, é preciso também se compreender�
Segundo o autor, quem sente dificuldade em des-
crever emoções, sentimentos e sensações corpo-
rais e não faz ideia do que sente não tem ouvido 
emocional� São pessoas incapazes de entender 
emoções e sentimentos nas palavras e ações� Essa 
dificuldade de descrever o sentimento de outras 
pessoas significa um grande déficit de inteligência 
emocional�
Você sabia que existem diferentes tipos de inteli-
gência? Vamos conhecer algumas:
• Inteligência organizacional: pode-se compreendê-
-la como a capacidade de a empresa se adaptar, 
aprender, inovar e conseguir aumentar seus conhe-
cimentos, de forma que consiga selecionar, com 
base nesse processo, alternativas que respondam 
às condições ambientais (MCMASTER, 1996)�
12
• Inteligência tecnológica: pode ser conceitualizada 
como tecnologias de informação dentro das empre-
sas (MATSUDA, 1993)�
• Organização inteligente: é aquela capaz de gerir 
adequadamente as informações dos ambientes 
interno e externo, buscando com isso criar conhe-
cimentos que poderão ser utilizados nos processos 
de tomada de decisão, além de contribuir para a 
adaptação da empresa ao ambiente (CHOO, 1995)�
• Inteligência emocional: é a inteligência que deter-
mina o potencial para aprender os fundamentos do 
autodomínio, da autoconsciência, do autocontrole, 
da consciência social e a habilidade de gerenciar 
relacionamentos (GOLEMAN, 2012)�
• Competência emocional: mostra o quanto desse 
potencial é dominado de maneira que ele se traduza 
em capacidades profissionais (GOLEMAN, 2012).
• Inteligência positiva: é uma indicação do controle 
que você tem sobre a própria mente e quão bem 
sua mente age em seu próprio benefício (CHAMINE, 
2013)�
Nesse sentido, saber como o outro se sente define 
de que maneira será seu relacionamento interpes-
soal. A dificuldade deriva do fato de que raramente 
as emoções são expressas em palavras� Na maior 
parte das vezes, as pessoas se expressam por meio 
de gestos, olhares, tom de voz, expressões, entre 
outros� Sendo assim, a verdade emocional está mais 
13
ligada à forma como está sendo expressa do que ao 
conteúdo em si�
Podcast 1 
Para finalizar, vale destrinchar a palavra empatia. 
Derivada do grego, empatia significa “entrar no sen-
timento”� Esse termo era usado para descrever a 
capacidade de perceber a experiência subjetiva de 
outra pessoa. Enquanto simpatia significa sentir o 
que o outro está vivenciando, sem contudo sentir o 
que esse outro está sentindo�
Logo, quanto maior o conhecimento de si mesmo, 
maior será o conhecimento necessário para potencia-
lizar as forças e minimizar as fraquezas, a fim de re-
alizar mais para si, para a família e para a sociedade�
14
https://famonline.instructure.com/files/915778/download?download_frd=1
IMPORTÂNCIA DE UM 
BOM RELACIONAMENTO 
INTERPESSOAL 
Gardner resumiu a inteligência interpessoal como 
sendo “a capacidade de compreender outras pesso-
as: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar 
cooperativamente com elas”� Em seguida, acres-
centa outra versão que define inteligência, como “a 
capacidade de discernir e responder adequadamente 
ao humor, temperamento, motivação e desejo de 
outras pessoas” (GOLEMAN, 2012, p� 104)� 
Para Hatch e Gardner (apud GOLEMAN, 2012), essas 
quatro aptidões identificadas como componentes de 
inteligência interpessoal são organização de grupos, 
negociar soluções, ligação pessoal e análise social� 
A organização de grupo é uma aptidão essencial do 
líder, o que envolve iniciar e coordenar os esforços 
de um grupo de pessoas� A negociação de soluções 
é o talento do mediador, que evita ou resolve con-
flitos. São pessoas aptas a fazer acordos, arbitrar 
ou mediar disputas�
A ligação pessoal é um talento de empatia, que visa 
a estabelecer e a facilitar um relacionamento ou re-
conhecer e reagir adequadamente aos sentimentos 
e às preocupações das pessoas. Por fim, a análise 
social tem o poder de detectar e intuir os sentimen-
tos, os motivos e as preocupações das pessoas� 
15
Com essas aptidões, é possível construir bons re-
lacionamentos interpessoais�
O que é, então, um relacionamento interpessoal?Relacionamento interpessoal é um termo utilizado 
para designar qualquer tipo de relação entre duas 
ou mais pessoas� Refere-se, portanto, à forma de 
interação entre pessoas e grupo de pessoas, a de 
que maneira sentimentos, ações e emoções são 
trocados�
Esse tipo de relacionamento é praticado diariamente 
por todo mundo, ao conviver com diversos perfis, 
diferentes personalidades e meio sociais� Tal qual 
cada ambiente possui suas regras de comporta-
mento que orientam a interação de seus membros, 
cada membro traz consigo sua personalidade, suas 
crenças e suas culturas� Portanto, da mesma for-
ma que ele é influenciado pelo meio, ele também 
influencia aqueles com quem convive.
Embora o conceito de relacionamento interpessoal 
não seja usado com frequência em meios sociais 
externos à organização (como o familiar e de ami-
zades), no meio corporativo ele tem sido abordado 
desde a década de 1970. Isso porque as firmas co-
meçaram a notar cada vez mais como os relacio-
namentos influenciavam diretamente no resultado 
dos negócios� 
Antes disso, porém, entre 1924 e 1932, Elton Mayo 
realizou um estudo sobre a influência das normas 
e dos relacionamentos nos comportamentos do 
16
grupo� Esse estudo é considerado um marco na 
Administração e na Gestão de Pessoas�
Podcast 2 
Com o passar dos anos, o mercado foi ampliando 
sua mentalidade, que era focada apenas em ativos 
tangíveis, e foi incluindo paulatinamente fatores mais 
subjetivos, como o capital humano� Assim, pessoas 
com crenças, comportamentos, valores e virtudes 
tornaram-se importantes e passaram a ser funda-
mentais para o sucesso ou fracasso da corporação�
No entanto, relacionamento interpessoal se refe-
re às relações entre seres emocionais e instáveis, 
que passam por transformações a todo momento� 
Logo, a ideia de que relacionamentos interpessoais 
se referem a uma simples relação entre colegas de 
trabalho é uma grande falácia�
É imprescindível ter bons relacionamentos na busca 
pelo sucesso profissional e pessoal. Para isso, é pre-
ciso estimular a empatia, o cuidado com o próximo e 
compreender quais fatores influenciam a construção 
de boas relações� Adaptar-se às diferentes pessoas, 
com suas diferentes histórias de vida, não é nada 
fácil�
A relação interpessoal pode ser profissional, mas 
para isso ela precisa ocorrer no ambiente de traba-
lho. Esse tipo de relacionamento pode influenciar 
diretamente os resultados organizacionais e está li-
gado também à cultura organizacional que a empresa 
17
https://famonline.instructure.com/files/915780/download?download_frd=1
adquiriu� Além disso, o conceito de relacionamento 
interpessoal em um meio corporativo está associado 
à conduta do profissional diante de crises, conflitos, 
superação de obstáculos e à forma com que ele lida 
com os diferentes perfis.
Quando as relações interpessoais se enfraquecem 
em uma empresa, o clima organizacional torna-se 
negativo e desgastado. Muitas vezes, o profissional 
perde o foco e a produtividade, fazendo com que o 
ambiente de trabalho fique com um clima negativo 
e com muitas disputas internas� 
É muito importante ter um setor de recursos huma-
nos ativo e atencioso aos fatos quando isso aconte-
ce� Cabe a esse setor compreender a situação, iden-
tificar os problemas e tentar ajustá-los. Conhecer o 
perfil predominante entre os colaboradores facilita a 
administração e o estabelecimento de práticas que 
favoreçam o convívio entre eles�
Vale destacar que vivemos em uma era virtual� 
Podemos, assim, identificar que o relacionamento 
interpessoal acontece tanto face a face quanto por 
meio das redes sociais� A organização deve com-
preender essas duas formas de relacionamento e 
tentar monitorar ambas, sem invadir a privacidade 
dos funcionários. Por fim, destaca-se que os relacio-
namentos interpessoais ainda podem ser divididos 
em dois segmentos: unilaterais e bilaterais�
Nas relações unilaterais, sempre que há um grande 
número de discussões e desconfortos, apenas uma 
parte obtém vantagem� Como norma, os participan-
18
tes que criticam duramente os outros ignoram o 
ponto de vista do próximo, e assim suas sugestões 
ocorrem sempre em forma de ordens� Logo, um di-
álogo pode acabar facilmente se transformando em 
um monólogo, tornando qualquer relação tóxica� Por 
exemplo, quando um líder não escuta seu funcioná-
rio e não sabe lidar com críticas de subordinados 
ou até mesmo de superiores�
Nas relações bilaterais, ao contrário, é possível haver 
um diálogo mais proveitoso� Nessa relação, predo-
minam as trocas de informações entre os indivíduos, 
resultando em experiências frutíferas� Mesmo que 
as pessoas estejam discordando, elas entendem 
que é importante escutar o que outro tem a dizer�
Nesse cenário, o grande desafio das empresas e do 
setor de recursos humanos é estar constantemente 
atento ao clima organizacional, identificar quando 
os relacionamentos estiverem em declínio e ten-
tar solucionar as questões� Para isso, a gestão de 
pessoas pode utilizar diferentes ferramentas, tais 
quais as comunicações institucionais, os eventos de 
conciliação, as conversas diretas, os treinamentos 
em grupo, entre outros�
19
RELACIONAMENTO 
INTERPESSOAL NO 
TRABALHO 
É essencial melhorar as habilidades para cultivar 
boas relações interpessoais para o desenvolvimen-
to profissional. A habilidades de lidar com outras 
pessoas acabou tornando-se uma vantagem com-
petitiva, pessoal e profissional. Dessa forma, saber 
cultivar boas relações interpessoais aumenta as 
chances de ascensão em uma organização�
Trabalhar em um ambiente onde tanto o seu trabalho 
quanto você são reconhecidos, respeitados e admi-
rados traz mais satisfação e motivação� Sem contar 
que as pessoas tendem a admirar e respeitar as 
pessoas que são empáticas e sabem se colocar no 
lugar do outro� Além disso, que não são orgulhosas 
e sabem reconhecer os erros e, principalmente, os 
acertos do outro�
Com o fortalecimento das relações interpessoais em 
uma empresa, é possível prevenir problemas, anteci-
par soluções e enxergar possibilidades de aumentar 
os resultados organizacionais� Para isso, deve-se 
investir no autoconhecimento dos profissionais, pois, 
para conhecer e entender o próximo, é essencial 
que as pessoas se conheçam e compreendam seus 
sentimentos e emoções�
20
Dessa forma, uma empresa que valoriza e incentiva 
a formação de bons relacionamentos interpessoais 
tende a conseguir um ambiente organizacional mais 
harmonioso e a produzir melhores resultados� Isso 
porque a atmosfera psicológica positiva aumenta a 
motivação e eleva a performance dos profissionais.
Com uma cultura organizacional baseada em bons 
relacionamentos interpessoais, o bom clima or-
ganizacional motiva o colaborador a realizar com 
competência sua função, produzindo resultados 
positivos, aumentando a lucratividade e reduzindo 
o turnover da corporação�
21
COMO MELHORAR 
AS RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS NA 
EMPRESA
Em uma empresa, é comum encontrar um chefe que 
esteja mal-humorado, um cliente insatisfeito com o 
trabalho que foi realizado, um colega desmotivado 
com o cargo ou com a empresa e passe a retardar 
o trabalho do grupo� É difícil lidar com a imprevi-
sibilidade do ser humano, com a rotina diária e as 
rápidas e desafiadoras mudanças.
Contudo, esses momentos permitem o exercício 
da inteligência emocional e relacional para buscar 
resolver qualquer tipo de ocorrência por meio do 
diálogo. Afinal, você já sabe que um bom ambiente 
profissional, familiar ou social requer a colaboração 
de todos os envolvidos e é a forma como você reage 
a eles que definirá a qualidade das suas relações.
Uma das maneiras de alcançar um relacionamento 
interpessoal positivo com as pessoas é por meio 
da comunicação efetiva que auxilia na resolução 
de pendências e na superação dos momentos de 
crise� Assim, através do diálogo com os envolvidos, 
é possível resolver o problema e alcançar a conci-
liação entre os interessados� Certamente você já 
deve ter escutado:“o diálogo é sempre a melhor 
solução”� Apesar de ser um clichê, a frase está cor-
22
reta� Mas o diálogo não é a única solução, já que o 
desenvolvimento de determinadas ações também 
pode colaborar�
Desenvolver atitudes positivas é essencial para 
construir bons relacionamentos interpessoais, para 
influenciar positivamente as pessoas e para alavan-
car carreiras� E que atitudes positivas seriam essas? 
A primeira delas é o autoconhecimento, seguido do 
desenvolvimento da empatia, do respeito, da comu-
nicação efetiva, do respeita à diversidade, ter um 
espírito cooperativo�
Busque o autoconhecimento 
Trata-se de uma questão já comentada algumas 
vezes, mas que não custa nada repetir� Conhecer 
a si mesmo é essencial para conhecer o próximo� 
Algumas pessoas podem pensar: “mas consigo com 
mais facilidade avaliar o outro do que me avaliar”� 
Isso não deixa de ser verdade� Muitas vezes, per-
cebemos e analisamos mais facilmente um terceiro 
do que a nós mesmo, mas não podemos cair na 
armadilha de olhar apenas para o outro e não para 
si mesmo� Por meio da percepção do seu comporta-
mento, o indivíduo consegue desenvolver competên-
cias, nivelar certas atitudes e promover mudanças 
internas e externas�
23
Desenvolva a empatia
Conforme já discutido, ter empatia é se colocar no 
lugar do outro� Não basta se analisar e analisar cri-
ticamente o próximo� É necessário pensar na outra 
pessoa como alguém que veio de outro lugar, pas-
sou por outra realidade (que, muitas vezes, pode ter 
sido mais difícil do que a sua), teve outra criação e 
vivenciou histórias diferentes da sua� Se a vivência 
foi diferente, os estímulos e a forma de reagir a algo 
serão igualmente diferentes� Assim, demonstrar em-
patia significa demonstrar compaixão, respeito, e a 
tentativa de evitar julgamentos prévios e baseados 
em pré-conceitos�
Mantenha o respeito
O respeito ao próximo é a base de todo e qualquer 
relacionamento interpessoal� Com certeza você já 
deve ter escutado: “não faça aos outros o que você 
não gostaria que fizessem com você”. É exatamente 
disso que estamos falando� Além do mais, respeito 
gera respeito� A outra pessoa certamente pensará 
duas vezes antes de desrespeitar alguém que sem-
pre a respeitou� Qualquer tipo de agressão (verbal 
ou física) pode, então, ser evitada�
24
Respeite a diversidade
Em relação ao respeito, não podemos deixar de falar 
sobre o respeito à diversidade� Felizmente, o mun-
do evoluiu e estamos vivenciando uma era em que, 
cada vez mais, antigos paradigmas estão ficando 
para trás, e as pessoas finalmente estão podendo 
ser quem elas querem ou realmente são�
Apesar disso, muita gente ainda prefere negar o di-
reito do próximo e impor as próprias crenças e pa-
drões formados baseados em antigas ideias� Todos 
devem ser respeitados, independentemente de cor, 
etnia, sexo, gênero, religião, orientação sexual, na-
cionalidade etc�
O verdadeiro desafio é o reconhecimento da di-
versidade desde os aspectos mais evidentes até o 
reconhecimento dos aparentemente iguais e criar 
situações organizacionais com vistas a todos atu-
arem no máximo do seu potencial�
Para isso, é necessário obter o engajamento dos 
funcionários, oferecer-lhes suporte por meio do re-
conhecimento e da aceitação de suas características 
e individualidades, sobretudo o seu aproveitamento 
como forma de complementaridade e enriquecimen-
to dos conhecimentos�
25
Tenha uma comunicação efetiva
É preciso se comunicar, pois é impossível vivermos 
sem interagir com outras pessoas, principalmen-
te no ambiente de trabalho� Em casa, no ambiente 
familiar, você até pode “brigar” com alguém e ficar 
um tempo sem falar com essa pessoa� No trabalho, 
isso é impossível! Mas a comunicação não basta 
ser realizada: ela precisa ser efetiva�
Ter uma comunicação efetiva é saber abordar uma 
pessoa com simpatia, desenvolver uma conversa 
com clareza e objetividade e saber discutir sobre 
várias ideias e assuntos� Uma comunicação efetiva 
ocorre quando as pessoas ouvem, na essência, o que 
o outro tem a dizer e se esforçam para decodificar 
as informações e intenções contidas, bem como se 
sentem mais seguras e confortáveis para expor o 
que pensam e se tornam capazes de dialogar com 
seus colegas de trabalho, amigos ou familiares� Isso 
faz com que as relações interpessoais sejam sempre 
construtivas�
Seja cooperativo
Todo relacionamento interpessoal envolve trocas 
que fortalecem as relações por conhecimentos, 
habilidades e experiências para ajudar as outras 
pessoas a solucionarem os problemas, aprenderem 
e crescerem continuamente também�
26
É importante compreender a importância da coope-
ração entre colaboradores e departamentos, valori-
zar o senso de grupo e o poder das ações individuais 
e coletivas, pois quando cada um faz corretamente 
sua parte, sabe trabalhar em equipe e tem humildade 
para ensinar e aprender, todos são beneficiados por 
excelentes resultados�
Além disso, é importante demonstrar interesse pelas 
pessoas, ouvindo atentamente aqueles que abor-
dam, sendo receptivo, aberto e educado para que as 
pessoas não se sintam inibidas ou desconfortáveis 
ao lhe procurar� Seja simpático, educado, prestativo 
e realize com boa vontade tudo que se prestar a 
fazer� Reconhecer os próprios erros é o maior sinal 
de humildade, além de fazer com que as pessoas 
realmente se sintam bem e confiem em você.
Conforme dito anteriormente, as pessoas pensam e 
sentem de formas diferentes� A empatia é a melhor 
maneira de tentar entender o que se passa com o 
outro se colocando no lugar dele, sem julgamentos�
É importante também saber receber e fazer críti-
cas que servirão como aprendizado e farão parte 
do processo de autoconhecimento� Para saber as 
críticas, é preciso ter humildade e não ser uma pes-
soa orgulhosa� Ao fazer uma crítica, julga-se de bom 
tom ter gentileza, clareza e habilidade de expressar 
o que seja preciso� 
Em relação aos gestores, cabe a eles investir nos 
seus colaboradores� Para isso, a promoção e o de-
senvolvimento de melhores relacionamentos inter-
27
pessoais são imprescindíveis� Investir no clima da 
organização é investir nos resultados da corporação�
Quando falamos de resultado, estamos nos refe-
rindo à sobrevivência da empresa no mercado� Por 
isso, é tão importante que as firmas invistam no 
seu desenvolvimento, em criação e manutenção do 
relacionamento entre funcionários� 
Para tanto, a empresa pode realizar dinâmicas, trei-
namentos, cursos para autoconhecimento e lide-
rança� Estimular o trabalho em equipe como forma 
de integrá-la, promover a autonomia e responsabi-
lidade, além de um senso maior de coletividade e 
harmonia� Acompanhar com cuidado e atenção as 
competições, mas mantendo o limite “saudável”�
Agir com cautela nas situações de conflito, ouvindo 
as partes envolvidas e sem tirar partido ou julgar� 
Evitar falhas no processo de comunicação, promover 
conversas e evitar discussões são atos que criam 
o hábito de estabelecer comunicações claras e fre-
quentes, promovendo um clima mais harmonioso 
sem discussões�
Portanto, valorizar os acertos e as qualidades e apre-
sentar os erros de forma construtiva são maneiras 
de dar feedback e valorizar o trabalho dos colabo-
radores� Quando necessário, critique as ações, não 
as pessoas� Com isso, é possível ajudar o indivíduo 
a corrigir, a reavaliar e a melhorar sua atuação com 
a finalidade de evoluir.
28
REFLITA
Um empresário construiu, com empenho e dedicação, ao longo 
dos anos, uma rede de lojas� Foram anos de estrada, solidão, 
medo, ousadia e visão de futuro até chegar ao poder e adquirir 
prestígio de dominar o setor na sua região e nas regiões circun-
vizinhas� Seu talento comercial, sua visão de futuro e seu espíri-
to empreendedor foram reconhecidos, e sua trajetória alcançou 
um novo patamar� Ele é considerado um caso de sucesso� Para 
ele, tudo que tem foi alcançado pelo próprio mérito e esforço� Ele 
acredita que merece tudo que tem e que merece muito mais� 
Contudo,os traumas e as dores da caminhada deixaram mar-
cas, e algumas dessas marcas não foram resolvidas, nem se-
quer abordadas� Essas marcas foram adicionadas como parte 
da personalidade, e a desconfiança oriunda do medo passou a 
se apresentar em forma de surtos esporádicos de pânico, raiva e 
ira� Tanto que ele acredita que está sendo roubado, que tudo está 
uma bagunça, que ele está perdendo o controle, que ele irá perder 
tudo e que vai enlouquecer�
Quando isso acontece, ele toma para si o controle de todas as 
coisas e deixa de se comunicar com a equipe, inclusive com seu 
único filho, que é seu único herdeiro e sucessor. O relaciona-
mento com o filho é repleto de desconfiança, acusação, críticas 
e sérios conflitos que fluem do pessoal para o profissional e do 
profissional para o pessoal.
Seu relacionamento com a equipe é baseado em altos e baixos, 
com escolhas temporárias de funcionário para assumir o cargo 
de confiança e assumir a função de administrador geral com ple-
nos poderes� O funcionário sente como se tivesse voz e fosse de 
fato importante para empresa� Ele veste a camisa da empresa e 
toma o controle da situação� 
Mas logo as desconfianças e acusações recomeçam, ele é demi-
tido ou não aguenta tamanha pressão e pede demissão� E o ciclo 
recomeça� Sua empresa mantém o faturamento alto, mas é só o 
que se sabe sobre a empresa, que é aparentemente organizada, 
porém, sem controle� 
Nesse caso, percebe-se claramente que, além de competências 
técnicas, é fundamental aprender as competências comporta-
mentais: melhorar seu relacionamento interpessoal, aprender a 
lidar com pessoas, focar nas metas e nos resultados a serem 
alcançados por meio das pessoas� Onde estão os ruídos de 
comunicação?
29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este módulo teve como objetivo avaliar como as ati-
tudes afetam positiva ou negativamente a qualidade 
dos relacionamentos interpessoais nas organiza-
ções� De fato, essa avaliação não se restringiu ape-
nas às corporações� Acabou, naturalmente, entrando 
em outros âmbitos, como o pessoal e o familiar�
Os relacionamentos permeiam nossa existência 
durante toda a vida� Desde que nascemos, relacio-
namos com as pessoas, pois se relacionar entre 
amigos e familiares já não é uma tarefa fácil� No 
trabalho, pode se tornar ainda mais difícil a relação� 
Porém, é imprescindível�
O colaborador é protagonista no seu desenvolvimen-
to pessoal de aprender a cultivar e a desenvolver 
bons relacionamentos interpessoais no ambiente de 
trabalho� Ele deve estar sempre atento às pessoas 
ao redor, tentar se analisar, conhecer a si próprio, 
conhecer o próximo, ter empatia, tentar se colocar 
no lugar do outro e nunca julgar baseando-se em 
pré-conceitos�
Embora o indivíduo seja protagonista, isso não sig-
nifica que a organização não tenha a obrigação de 
cuidar do clima organizacional� A empresa deve 
estar sempre atenta a tudo que acontece em suas 
dependências� Inclusive, como as pessoas estão se 
relacionando e como esses relacionamentos impac-
tam o resultado da firma.
30
Para isso, ela possui algumas ferramentas: obser-
vação atenciosa e constante, estímulo ao diálogo, 
cursos de capacitação, treinamento em grupo, es-
tímulo ao trabalho em equipe, entre outros� 
31
SÍNTESE
ADMINISTRAÇÃO DE CARREIRAS E 
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
A inteligência organizacional é como um ciclo contínuo de atividades que incluem a 
busca de informações sobre os ambientes interno e externo da organização�
O que é inteligência organizacional?
A inteligência interpessoal diz respeito à capacidade e à sensibilidade de 
compreender as ações e os comportamentos das pessoas�
O que é inteligência interpessoal?
A qualidade dos relacionamentos interpessoais interfere no comportamento das 
pessoas nas organizações, sendo capaz até de influenciar positiva ou negativamente 
as ações dos funcionários� Estar atento aos problemas de relacionamentos internos 
e investir no clima organizacional tornou-se uma ação imprescindível para o sucesso 
da corporação�
Qual é a importância dos relacionamentos interpessoais para as 
organizações?
Colaboradores e organização são responsáveis pela manutenção do clima interno e 
dos relacionamentos interpessoais nas organizações� Embora o indivíduo seja 
protagonista no seu desenvolvimento, a empresa deve estar sempre atenta a tudo 
que acontece nas suas dependências� Inclusive, como as pessoas estão se 
relacionando e como esses relacionamentos impactam o resultado da firma�
Quem é o responsável pela manutenção dos relacionamentos 
interpessoais nas corporações?
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E 
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Referências
Bibliográficas 
& Consultadas 
BERGAMINI, C. W. Avaliação de desempenho: 
usos, abusos e crendices no trabalho. São 
Paulo: Atlas, 2019 [Minha Biblioteca].
CHAMINE, S. Inteligência positiva: por que só 
20% das equipes e dos indivíduos alcançam 
seu verdadeiro potencial e como você pode 
alcançar o seu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
CIAMPA, A. L et al. Marketing pessoal e em-
pregabilidade: do planejamento de carreira 
ao networking. São Paulo: Érica, 2014 [Minha 
Biblioteca].
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo pa-
pel dos recursos humanos nas organizações. 
4. ed. Barueri: Manole, 2014.
CHOO, C. Information Management for the 
Intelligent Organization: The art of scanning 
the environment. ASIS (Monography Series), 
1995.
COSTA, I. S. A.; BALASSIANO, M. Gestão de 
carreiras: dilemas e perspectivas. São Paulo: Atlas, 
2010 [Minha Biblioteca].
DUTRA, J. S. Gestão de Carreias: a pessoa, 
a organização e as oportunidades. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 2019 [Minha Biblioteca].
GARDNER, H. Inteligências- Múltiplas 
Perspectivas. São Paulo: Artmed, 1995.
 GOLEMAN, D. Inteligência Emocional: a teoria 
revolucionária que redefine o que é ser inteli-
gente. 2. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
KANAANE, R.; ORTIGOSO, S. F. Manual de 
treinamento e desenvolvimento do potencial 
humano. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010 [Minha 
Biblioteca].
LACOMBE, F. Comportamento organizacional. 
São Paulo: Saraiva, 2012.
MATSUDA, T. Organizational Intelligence: 
Theory of collectively intelligent behaviors and 
engineering of effective information systems 
in the complex organizations. In Sanno College: 
Isehara, 1993.
MCMASTER, M. The intelligence advan-
tage: organizing for complexity. Newton, MA: 
Butterworth-Heinemann, 1996.
MORESI, E. Inteligência Organizacional: um 
referencial integrado. Ciência da Informação, 
Brasília, v. 30, n. 2, p. 35-46, 2001.
SERRA, F. et al. Gestão estratégica: conceitos e 
casos. São Paulo: Atlas, 2014.
VERAS, M. H. D. Gestão de carreiras e compe-
tências empresariais: 100 dicas práticas. São 
Paulo: Atlas, 2014 [Minha Biblioteca].
WHITE, A. Planejamento de carreira e ne-
tworking. (Série Profissional). São Paulo: 
Cengage Learning, 2012 [Minha Biblioteca].
	_GoBack
	_Hlk26804557
	_Hlk26802344
	_Hlk26804575
	_Hlk26804611
	INTRODUÇÃO
	INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL
	AUTODESENVOLVIMENTO E BUSCA DA MELHORIA CONTÍNUA
	RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E EMPATIA
	IMPORTÂNCIA DE UM BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 
	RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO 
	COMO MELHORAR AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA EMPRESA
	Busque o autoconhecimento 
	Desenvolva a empatia
	Mantenha o respeito
	Respeite a diversidade
	Tenha uma comunicação efetiva
	Seja cooperativo
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	SÍNTESE

Continue navegando

Outros materiais