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INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO DO TU

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UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
1 
 
Inflamação e infecção 
urinária/genital 
PIELONEFRITE AGUDA SIMPLES 
 Conceito: é uma infecção urinária que 
acomete o parênquima renal e sistema coletor 
(cálices e pelve renal) 
 Vias de infecção mais comum: Ascendente 
(após quadro de cistite) ou hematogênica (TB, 
endocardite, diverticulite, abscesso oral) 
 Evolução: pus  inflamação  fibroso do 
parênquima renal 
Agentes mais comuns: 
 Gram negativa: E. coli (82% mulher e 
73%homens); Klebsiella (2,7% mulheres e 6,2 
% homens); proteus; enterobacter; 
pseudomonas 
 Gram positivas (mais raro): E. faecalis; s. 
aureus 
CAUSAS DE INFECÇÃO URINÁRIA: 
 Cistite- é mais comum em mulheres pela 
uretra feminina ser mais curta facilita 
ascensão bacteriana 
 Calculo urinário- Todo calculo urinário é 
considerado colonizado até que se prove o 
contrário, por isso uso de ATB 
 Pilis bacteriano- facilita aderência 
 Resido urinário- facilita proliferação 
 Divertículo de uretra- facilita microcolonização 
 Bexiga neuro genica- proliferação bacteriana 
FATORES DO HOSPEDEIRO A INFECÇÃO: 
 Raça branca; sexo feminino; idade < 1 ano 
(RN e < 3meses); ausência de circuncisão; 
anormalidade anatômica e funcionais-bexiga 
neurogênico- do trato urinário 
FATORES DA BACTÉRIA A INFECÇÃO: 
 Enterobactérias uropatogenicas; flagelos; 
antígeno K capsulares; produção de 
hemolisinas; aerobacterina; proteus-associado 
ao calculo de estrovita-. 
QUADRO CLINICO: 
 Sintomas: 
 mal estar, febre, lombalgia, calafrios. 
 Urgencia miccional, polaciuria e 
disuria (até 50% dos casos) 
 Nauseas, vômitos e diarreia 
(secundário ao íleo paralitico) 
 Exame físico: Febre, taquicardia, sinal de 
Giordano positivo-punho percussão da região 
lombar 
EXAMES LABORATORIAIS : 
 EAS: ph alcalino, leucocituria e hematúria 
 Nitrito positivo- muito associado a e. coli 
 Hemograma: leucocitose com desvio 
 Hemocultura e urocultura (sempre solicitar) 
EXAME DE IMAGEM: 
 Deve ser feito em > 72 horas de tratamento 
sem resposta 
 US de rins e vias urinarias 
 Uro-tomografia ou tomografia trifásica (sem 
contraste, com contraste fase artéria e 
excretora) 
CONDUTA: 
 Suporte clinico: hidratação + analgesia + 
antitérmicos 
 
 
 
 
 
 ATB terapia 
 Tratamento ambulatorial após 12 horas de 
observação 
 Internação em caso de complicação; piora do 
estado geral; gravidez; inaderência ao 
tratamento; impossibilidade de hidratação VO 
 ATB oral ou venosa: 
 7 dias: sem complicação e com boa 
resposta clinica 
 14-21 dias: resposta inadequada nas 
primeiras 72 horas 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
2 
 
 Urocultura de controle 4-6 semanas após o 
tratamento 
 Avaliar necessidade de desobstrução do TU 
e/ou drenagem de coleções/abscessos 
 
PIELONEFRITE AGUDA COMPLICADA 
É um quadre grave e o tratamento deve ser 
individualizado 
Representam ate 10% dos pacientes hospitalizados 
em UTI 
Comorbidades: 
 DM; insuficiência renal; transplantados; 
imunodeficiências 
 Patologias urológicas 
 Cirurgia no trato urinário 
 Cateteres ou sondas urinarias 
AGENTES ETIOLÓGICOS: 
 Gram negativos: e. coli (principal); klebsiella; 
enterobacter; citrobacter; serratia; proteus 
mirabilis; morganella morganni; providecnia 
sturati; pseudominas aeruginosa; maltophilia; 
acinetobacter 
 Gram positivo (mais raro): estreptococos do 
grupo B; enterococcus; sthaphylococcus 
coagulase- negativo 
 Fungos (mais raro): cândida 
Exames laboratoriais: igual da pielonefrite simples 
Exames de imagem: TAC sempre 
Tratamento: ATB-levando em consideração a 
condição clinica 
Complicações: Hidronefrose, abscesso, infarto renal 
Pielonefrite Aguda Complicada- Pionefrose 
 Hidronefrose infectada associada a destruição 
supurativa do parênquima renal com perda 
parcial ou total da função 
 Normalmente associada a obstrução da via 
urinaria 
 TAC: espessamento da pelve renal, 
borramento da gordura perrirenal, nefrograma 
heteogeneo. Pode-se identificar o fator 
obstrutivo 
 Conduta: suporte clinico + ATB + drenagem 
imediata da via urinaria c/ cateter duplo J ou 
nefrostomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIELONEFRITE AGUDA COMPLICADA- ABSCESSO 
RENAL OU PERI-RENAL 
 TAC: achados semelhantes da pionefrose. 
Coleção intra-parenquimatosa renal ou 
perirrenal (única ou múltipla) 
 Conduta: suporte clinico + ATB + drenagem 
imediata da via urinaria se houver obstrução + 
drenagem da coleção (abscesso) com cultura 
da secreção-percurtanea ou cirurgia aberta 
 Pode realizar nefrostomia em casos graves 
PIELONEFRITE AGUDA COMPLICADA- 
XANTUGRANULOMATOSA 
 Processo supurativo grave, pouco frequente 
 Destruição e substituição do parênquima renal 
por tecido granulomatosos histocitario com 
células espumosas 
 Possibilidade de extensão do processo para 
baço, diafragma, musc psoas, duodeno e 
cólon 
 TAC: Achados semelhantes a pionefrose. Rim 
aumentado, substituição do parênquima por 
múltiplas coleções. Frequentemente 
associado a urolitiase 
 Conduta: suporte clinico + ATB + nefrectomia 
em todos os casos 
PIELONEFRITE AGUDA COMPLICADA- 
ENFISEMATOSA 
 Infecção grave com presença de gás no 
sistema coletor 
 Geralmente poupa o parênquima renal 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
3 
 
 Diabéticos e obstrução do sistema urinário 
 TAC: Achados semelhantes da pionefrose. 
Presença de gás no sistema coletor 
 Conduta: suporte clinico + ATB + drenagem 
percutâneo ou aberta 
 Nefrectomia pode ser realizada em casos 
graves 
CISTITE AGUDA INFECCIOSA 
Conceito: Inflamação superficial da mucosa vesical-
bexiga- causada por infecção bacteriana 
 Difere da cistite intersticial é uma inflamação 
crônica da bexiga 
Epidemiologia: 
 Cerca 10% das mulheres apresentam 1 
episodio por ano 
 50% das mulheres apresentação ao menos 1 
episodio durante a vida 
 Agentes: E. coli (75-90% dos casos); S. 
saprophyticus 
 Sintomas: disuria, polaciuria, urgência, dor 
epigástrica, hematúria, urina com odor fétido 
 Diagnostico: clinico 
 Exames laboratoriais: EAS (leucocituria e piuria) 
e Urocultura (principalmente em casos recorrentes 
ou refratários) 
 Diagnósticos diferenciais: cistite inflamatória, 
vaginite, prostatite, uretrite e etc.. 
 Tratamento: sintomáticos + ATB oral dose única 
ou 3 ou 5 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTITE NA GESTAÇÃO 
 Risco no prognostico materno e perinatal- 
causa aborto no 1 e 3º trismestre 
 Incidência de cistite na gestão 1 a 5 % 
 Bacteriúria assintomática: 
 Não se trata normalmente, exceto em 
população de risco (idoso, gestante e 
imunossuprimido) 
 Incidência de 2-10% de ITU 
 Triagem com urocultura em todo pré-natal 
 Risco de pielonefrite em 30% dos casos 
 Etiologia: e. coli 
CONDUTA: 
 Tratamento empírico com sintomatologia 
típica (mesmo em casos de duvidas 
laboratoriais) 
 ATB 7 dias (cistite) e 14 dias 
(pielonefrite): doses únicas ou 3 dias é 
desaconselhado pelo alto risoc; 
ampicilina e cefalexina possuem alto 
índices de resistência 
CISTITE DE REPETIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 95% das infecções recorrentes em mulheres 
estão associados a reinfecção 
 Só é cistite de repetição se não tiver um 
fator causal 
 Medidas preventivas: roupas de algodão, 
higiene pos coito, limpeza da vagina, roupas 
frescas 
 Exame de imagem auxiliam no diagnostico 
diferencial 
 Deve ser sempre realizado urocultura de 
controle por-tratamento 
TRATAMENTO: 
 Prevenir recidivas 
 Profilaxia antimicrobiana 
 Redução de ate 90% das recorrências 
 Metade ou ¼ da dose por 6 a 12 meses 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
4 
 
 Pode ser realizada somente após o 
coite- quando esta é a principal hipotese 
 Suco de Cranberry (capsula 1200 mg 
diário):  adesão bacteriana ao urotelio 
 
 
 
 
CISTITE INTERSTICIAL 
 Não é infecção, é uma bexiga dolorosa 
 É uma sensaçãodesagradável (dor, pressão, 
desconforto) relacionada com a bexiga 
associada com sintomas do Trato urinário 
inferior com mais de 6 semanas de duração, 
na ausência de infecção ou outras causas 
identificáveis 
 Acomete mais mulheres que homens (9:1) 
 Diagnostico difícil: exclusão! 
 Conduta: 
 1º linha: orientação, controle do stress, 
modificação de hábitos e comportamentos 
 2º linha: fortalecimento do assoalho pélvico 
 Amitriptilina 25 a 100 mg 1x/dia (noite) 
 Cimetidina 400 mg 2x/dia 
 Hidroxizina 10 a 75 mg 1x/dia 
 Pentosan polissulfato 100 mg 3x/dia 
 3º linha: medicamentos intravesiciais 
 DMSO 50 ml a cada 15 dias 
 Heparina 10 mil a 40 mil UL diluída em 
10ml 3x/semana 
 Lidocaina vários esquemas 
alternativos 
 4º linha: cistoscopia com hidros tensão 
 Duração de 10 min sob anestesia 
 Pressão de 60 a 80cm H20 
 5º linha: neuromodulação 
 6º linha: ciclosporina A ou toxina botulínica 
tipo A 
 7º linha: cirurgia 
 Cistoplastia ou derivações urinaria 
INFECÇÃO FÚNGICA DO TRATO URINARIO 
 Técnicas microbiológicas controversas para 
candidúria 
 Existem técnicas especificas porem pouco 
disponivels 
 Etiologia: cândida SP 
 Fatores de risco: imunodeficiência, senilidade, 
tempo prolongado em CTI, uso crônico de 
cateteres vesicais, ATB de amplo espectro; 
prematuridade e poso p de cirurgia de grande 
porte 
CONDUTA: 
 Anfotericina B 0,5 a 1 mg kg/dia 14 dias 
 Fluxonazol 100 a 400 mg/dia 7 a 14 dias 
 Instilação vesical de 50 mg/dia em AD por 48 
a 72 horas 
PROSTATITE AGUDA 
 Conceito: infecção aguda da prostata 
 Epidemiologia: pico entre 20-40 anos 
 Fisiopatologia: 
 ascensão bacteriana pela uretra 
 refluxo de urina infectada para ductos 
prostáticos 
ASSOCIADA A: 
 Transrretal (biopsia de próstata) 
 Linfatica e hematogênica 
 Quadro clinico: dor abdominalperineal, 
sintomas urinários do trato inferior, toque retal 
muito doloroso, PSA total elevado (4-8 
semanas p/ normalizar após o trat) 
 Etiologia: enteroccocus, e.coli, proteus, 
pseudomonas, klebsiela (DECORAR) 
 Neiseseria gonorreia e Clamydia spp: jovens 
sexualmente ativos 
 Fungos e M. tuberculosis: imunodeficiente 
Fatores de risco: Intercurso sexual; fimose; 
instrumentação cirúrgica; cateterismo vesical; 
estenose de uretra; HPB e biopsia de próstata 
CONDUTA: 
 ATB 2-4 semanas 
 Quinolonas: são que melhor adentram a 
próstata 
 Ciprofloxacino (500 mg 12/12h); 
levofloxacino (500 mg 1x/dia); 
gatifloxacino (400 mg 1x/dia) 
 Se houver reação adversa a quinalona: 
SMZ-TMP 400-800¹80-160 mg 2x/dia 
 Tratamento hospitalar (ATB parenteral) 
 Se houver retenção urinaria: sondagem 
vesical de demora com cateter foley 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
5 
 
 Complicações: abscesso- avaliar drenagem 
BÁLANO-POSTITE 
 Balano= glande // Postite= prepulsio 
 Associada a falta de higiene, se trata com 
limpeza. Uma das cirurgias que se indica é a 
da fimose, pois dessa forma mantem a glande 
exposta e assim ocorre o contato direto da 
glande com a roupa a limpando 
 De modo crônico pode evoluir para fibrose da 
glande/prepulsio  gangrena e infecção grave 
(raro) 
INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO ESCROTAL 
Inflamação da bolsa escrotal 
 Dermatite de contato: ocorre muito em 
paciente com fraudas 
 Eczama crônico: testículo com aspecto de 
laranja 
 Intertrigo: dermatite de contato – Tratamento 
é limpeza a mantando ventilada 
 Tinea curis: micose. São lesões circunscritas 
no perioneo – tramento é antimicose 
 Escabiose escrotal: escoriação inflamatória e 
ulcerada por toda localidade de pênis, verilha 
e escroto – tratamento anti escabiose 
 Pediculose pubiana: piolho de bolsa escrotal 
causa lesão 
URETRITE 
 Conceito: inflamação da uretra, podendo ser 
inflamatória ou infecciosa 
AGENTE ETIOLÓGICOS: 
 Gonocóccicas: neisseria gonorrhoeae 
 Não gonocócica: chamydia trahomatis 
(principal); ureaplasma urealyticum; 
mycoplasma hominis OU viral 
 Clinica: corrimento uretral; disuria; prurido e 
irritação peniana/vaginal 
 Diagnostico laboratorial: cultura da secreção 
uretral, urocultura, raspado uretral/swab 
 Conduta: Ciprofloxacino 500 mg VO dose 
único + Azitromicina 1 g VO dose única ou 
doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 7 dias 
LESÕES ULCEROSAS GENITAL 
SIFILIS PRIMÁRIAS 
 Período de incubação: 4 dias 
 Úlcera: Única, indolor, base endurada, borda 
nítida, fundo limpo e sem secreção (cancro 
duro) 
 Diagnostico: Pesquisa de treponema pallidum 
em campo escuro ou imunofluorescência 
direta 
 Tratamento: Penicilina benzantina 1,4milhoes 
de UI, IM, em dose única 
 A sífilis pode ser primária, secundárias 
(quando ter dermatites difusas) e terciarias 
(acomete órgãos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HERPES SIMPLES 
 Período de incubação: 2 a 12 dias 
 Úlcera: pródomo (aumento de sensiilidade), 
vesícula que ulceram, dolorosa 
 As lesões podem confluentes, múltiplas ou 
únicas 
 Diagnóstico: Citodiagnostico de Tzanck 
9celulas de inclusão viral), PCR ou teste 
sorológico 
 Tratamento: Aciclovir 200 mg, VO, 5x/d/10 d. 
Famciclovir 250 mg, VO, 8/8h, 7-10d. 
Valaciclovir 1g, VO, 12/12h, 7-10d 
 A via tópica é o melhor tratamento 
 VO é indicado pra casos reicidivos 
 
 
 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
6 
 
 
 
 
 
CANCRO MOLE 
 Período de incubação: 4-15 dias 
 Úlcera: Lesões vesico-pustulosas, múltiplas, 
dolorosa, bordas irregulares, fundo sujo e com 
secreções 
 Diagnostico: Pesquisa direta com coloração 
Gram (bacilos G- em fila indiana ou paliçada 
cultura de para Haemophilus ducreyi) meios 
de nairobi de Johannesburg ou Agar de 
chocolate 
 Tratamento: Azitromicina 1g, VO, dose única. 
Ciprofloxacino 500 mg, VO, 1212 h, 3d. 
Cefriaxona 1g, IM, dose única. Eritromicina 
500 mg, VO, 6/6h, 7 dias 
 Haemophilus  decorar esse nome 
 Costuma ter linfonodo reacional que pode ou 
não ulcerar 
 Lesão brilhosa 
 
LINFOGRANULOMA VENEREO 
 Período de incubação: 3 a 30 dias 
 Úlcera: ulcera indolor, pequenas (2 a 3 mm) e 
pode passar despercebida. Estagio primário 
adenopatia inguinal o bubão e o estágio 
secundário é 2 a 6 semanas após a 
inoculação. 
 Diagnostico: Sorologia para chlamydia 
trachomatis 
 Tratamento: Tetraciclina 250 mg, VO, 6/6h, 
21 d. Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, 21 d. 
Eritromicina 500 mg, VO, 6/6h, 21d. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DONOVANOSE 
 Lesão espelho  por contato 
 Período de incubação: 2-5 semanas 
 Úlcera: Ulcero-vegetante, indolor, em espelho 
 Diagnostico: Exame direto ou histológico com 
coloração de Wright, giemsa ou leishmann- 
pesquisa do corpúsculo de donovan 
 Tratamento: Doxicilina 100 mg, VO, 12/12h, 
21 d ou até a cura. Ciprofloxacino 750 mg, 
VO, 12/12h, 21d ou até a cura 
 
 
 
 
 Lesão brilhosa  produz secreção 
 
 
 
LESÃO VERRUCOSA GENITAL 
 Lesões verrucosas ou condiloma acuminado-
maioria causa por HPV transmitida 
sexualmente 
 Lesão vegetante e indolor 
 HPV subtipo 6 e 11: lesões verrucosas 
 Lesões extensas vegetantes indefinidas: faz 
biopsia, se não for câncer, é HPV 
 Diagnóstico: clinico ou confirmada por 
biopsia- biópsia em lesão confluente 
 Costuma ficar em areas umidas : 
1- Base do penis- camisinha não protege. 
UROLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
7 
 
2- Sulco balomo prepulcial-quente 
CONDUTA: 
 Ablação das verrugas com anestesia local 
 Cauterização elétrica 
 Cauterização por alta frequência 
 Crioterapia com nitrogênio 
 Laser de CO2 
 Cauterização química: ATA 
 Vacina quadrivalente (6,11,16 e 18) 
 Homens 9 aos 26 anos 
 Pode prevenir recidivas em pacientes 
já tratados 
 É a disponível no SUS

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