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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI Osteoporose Osteoporose: é uma doença osteometabólica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com consequente aumento da fragilidade óssea Osteomalácia: acúmulo de tecido osteoide não mineralizado no osso trabecular resultante de limitação da deposição do mineral no tecido. Osteopenia: inicio da osteoporose CLASSIFICAÇÃO: Primária: idiopática Tipo I: osteoporose por-menopausa Tipo II: osteoporose senil, relacionada a idade do individuo Secundária: hiperpatiroidismo, DM, ingestão de corticosteroides, menopausa cirúrgica, tumores da medula óssea, mieloma múltiplos EPIDEMIOLOGIA Perfil do paciente: mulheres igual ou maior que 65 anos, pós menopausa, homem 50-69 anos Pessoas magras > gordas: porque o peso se desenvolve em local de carga Localização mais comum para fratura: punho (colles, extremidades distais dos ossos do antebraço), coluna vertebral, fêmur próxima Radio distal (fratura sentinela): é a primeira a ocorre em pessoas menos idosas Podem ocorrer em qualquer osso, mas é mais comum em locais de sustentação do peso 2.1 FATORES DE RISCO GENÉTICOS: História familiar. Raça branca. Escoliose. Osteogênese imperfeita. Menopausa precoces COMPORTAMENTAIS E AMBIENTAIS Alcoolismo. Tabagismo. Inatividade e sedentarismo. Má nutrição. Baixa ingestão de cálcio. Amenorreia induzida por excesso de exercícios. Dieta com alta ingestão de fibras. Dieta com alta ingestão de fosfatos Dieta com alta ingestão de proteínas. RISCO DE FRATURA Idade; Fratura osteoporótica prévia; Baixo peso ou baixo índice de massa corporal ou perda de peso; Uso de glicocorticoide e outros RISCO PARA UMA SEGUNDA FRATURA DE QUADRIL : Quedas prévias, Déficit cognitivo, Longo período de internação em instituição, Doença de Parkinson, Perda ponderal, Idade avançada, Deficiência da mobilidade Tontura e um conceito negativo da própria saúde QUADRO CLINICO 3.1 HISTÓRIA Avaliar: uso de medicamentos (corticoides, anticonvulsivantes, medicamentos para tireoide) e doenças concomitantes 3.2 SINAIS E SINTOMAS Doença insidiosa, assintomática-exceto em caso de fratura Fraturas por compressão do corpo vertebral podem ocasionar dor lombar Microfraturas podem dá dor , sem alterar o mobilidade do paciente. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI DIAGNÓSTICO 4.1 EXAMES LABORATORIAIS Exames laboratoriais são normais. E, são solicitados p/ diagnóstico diferencial Dosagem da fosfatase alcalina sérica pode ser usada como medida de resposta clínica em pacientes que estão em tratamento São recomendados os seguintes exames: hemograma; velocidade de hemossedimentação; fosfatase alcalina; ureia; creatinina; cálcio; fósforo; eletrólitos; eletroforese de proteínas; enzimas hepáticas (aspartato transaminase – AST – e alanina transaminase – ALT); cálcio urinário; vitamina D; PPHD; calcitonina 4.2 EXAME DE IMAGEM RX: é difícil observar sinais na ausência de fraturas, mas sempre deve-se investigar da trabécula óssea e afilamento da cortical óssea Densitometria óssea (DMO): é por meio desse exame que se confirma osteoporose INDICAÇÕES PARA EXAME: Mulheres com idade igual ou superior a 65 anos e homens com idade igual ou superior a 70 anos, independentemente da presença de fatores de risco Mulheres na pos menopausa e homens com idade entre 50-69 anos com fatores de risco para faturas Mulheres perimenopausa se houver fatores de riscos específicos associados a um risco aumentado de fratura, tais como baixo peso corporal, fratura previa por pequeno trauma ou uso de medicamentos de risco bem definido Adultos que sofreram fratura após os 50 anos Individuos com anormalidade vertebrais radiológicas Adultos com condições associadas abaixa massa óssea ou perda óssea como artrite reumatoide ou uso de glicocorticoides na dose de 5 mg de prednisona/dia ou equivalente por período igual ou superior a 3 meses 4.3 BIOPSIA OSSEA Raro, só em caso de necessidade p/ determinar condição do metabolismo OSTEOPOROSE NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE A osteoporose nesse público é raro e pode ser classificada em primaria ou idiopatia e secundaria, sendo o tipo mais comum a secundaria: 5.1 OSTEOPOROSE JUVEIL IDIOPÁTICA Etiologia desconhecida São raras Epidemiologia: indivíduos pré-purberes com sintomas inespecíficos Pode ocorrer fratura nos ossos longos ou nos corpos vertebrais com mínimo traumatismo Ocorre cura espontânea após a maturidade 5.2 OSTEOPOROSE SECUN DÁRIA Ocorrem nas endocrinopatias (diabetes mellitus), nas doenças inflamatórias crônicas (artrite reumatoide juvenil), no hiperparatireoidismo, nos distúrbios nutricionais (deficiência proteica e de cálcio) ou pelo uso continuado de determinados medicamentos (corticoterapia). TRATAMENTO Se osteoporose secundária tratar causa base (encaminhar p/ especialista), antes de tratar osteoporose PREVENÇÃO- principalmente, em pessoas com fatores de risco, osteopenia Em crianças, adolescentes, adultos jovens – pico de massa óssea ocorre entre os 20 e 30 anos Nutrição adequada, prática constante de EF, ingestão de cálcio-100 a 1500 mg/dia e Vitamina D- dosar segundo déficit Triangulo terapêutico para mulheres: 1- EF p/ formação de osso novo; 2- Boa nutrição p/ melhor mineralização ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 3- Concentração adequada de estrogênio MEDICAMENTOS- osteoporose, osteopenia progressiva, T score -1,5 associado ao fator de risco Agentes antirreabsorção: inibem a atividade osteoclastica Calcitonia: formação de osteoclasto, alivia dor óssea, efetiva contra redução de fraturas Terapia hormonal com estrogênio: bloqueiam osteoclasto, risco de TVP Bisfosfonatos (mais usado): mais potentes. Diminuem atividade dos osteoclastos reduzindo sua vida ultil. Agentes estimuladores da formação óssea: PTH: O hormônio da paratireoide tem efeito anabólico, estimula a reabsorção e a formação do tecido ósseo, atuando no mecanismo de acoplamento da remodelação óssea, promovendo, assim, grande ganho de massa óssea EVITAR QUEDAS: 1- alterações na casa e 2- musculação INTERPRETAÇÃO DA DMO Solicita-se exame de DMO para colo do femur, coluna e radio COLUNA DO FEMUR: Neck COLUNA LOMBAR: total RADIO: Distal (quando não tem como fazer da coluna) Caso refaça o exame realizar na mesma clinica e equipamento p/ ser mais fidedigno Classificar na tabela conforme o valor mais alterado T= idoso Z= Criança; menopausa
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