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1 Khilver Doanne Sousa Soares Clínica Cirúrgica VI Queimadura é a lesão resultante de ação do calor direto ou indireto sobre o corpo – também o frio pode causar lesões denominadas geladura. Um paciente grande queimado é um paciente que está sob total desorganização homeostática que começa na pele e continua com sérios desarranjos sistêmicos e psíquicos. Queimadura química é o nome impróprio dado às lesões cáusticas agudas da pele, que são causadas por agentes químicos. Queimadura elétrica é a lesão tecidual resultante da transformação da energia aplicada ao corpo em calor. As queimaduras se classificam quanto: Profundidade: - Primeiro grau: quando é atingida a epiderme; apresenta eritema, branqueia sob pressão, dolorosa; - Segundo grau: quando ocorre destruição total da epiderme e parcial da derme; apresenta lesão exsudativa, eritematosa, dolorosa e presença de bolhas (flictenas); - Terceiro grau: quando ocorre a destruição total da pele, tanto da epiderme quanto da derme. Apresenta lesão seca, dura, inelástica, translúcida, com vasos trombosados visíveis e indolor à palpação. Extensão das lesões: - Grande queimado adulto: queimaduras de 2º grau > 25% superfície corporal OU > 10% do 3º grau; - Médio queimado adulto: queimaduras de 2º grau entre 10 a 25% do corpo OU 10% do corpo em 3º grau; - Pequeno queimado adulto: faixa < 10% do corpo em queimaduras de 2º grau OU < 5% de 3º grau; - Em crianças: 15%, entre 5 e 15% e abaixo de 5% para lesões do 2º grau. Queimaduras de 3º grau em crianças que atingem áreas > 3% do corpo infantil são consideradas importantes. Fonte: https://www.mdsaude.com/dermatologia/queimaduras/. Para determinar a extensão da área queimada, utilizam-se valores percentuais previamente estabelecidos conforme algumas regras. A “regra dos nove”, de Pulanski e Tennison, é a mais comum: https://www.mdsaude.com/dermatologia/queimaduras/ 2 Khilver Doanne Sousa Soares Cabeça e pescoço= 9% da superfície corporal (SC); Cada MMSS= 9% SC; Cada quadrante do tronco= 9% SC; Cada coxa= 9% SC; Cada perna e pé= 9% SC; Genitais e períneo= 1% SC. Em crianças < 10 anos idade há uma desproporção entre segmento cefálico e MMII: No RN: - Cabeça e pescoço= 19% SC; - Todo um MMII= 13% SC; - Demais segmentos: mesmos valores do adulto. Crianças > 1 ano de idade: - Cabeça e pescoço= 19 subtraída a idade; - Cada MMII= 13 somado à idade + 2; - Demais segmentos= mesmos valores que o adulto. A superfície palmar do indivíduo com seus dedos unidos e estendidos corresponde a 1% de sua SC, logo, pode-se utilizar essa regra para determinação da porcentagem em queimaduras mal delimitadas. Fonte: http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Calcula dora-de-regra-dos-nove-queimaduras.php. Fonte: https://pt- br.facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem/posts/118649 5721502664/. Obs.: em alguns cálculos percentuais, retira-se 0,5% de cada MMII para sobrar 1% para região genital. Fisiopatologia Alterações Locais As camadas protetoras da pele são destruídas e removidas conforme a profundidade das lesões, com quebra da barreira normal do vapor e consequente perda de água corporal. http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Calculadora-de-regra-dos-nove-queimaduras.php http://www.learningaboutelectronics.com/Artigos/Calculadora-de-regra-dos-nove-queimaduras.php https://pt-br.facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem/posts/1186495721502664/ https://pt-br.facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem/posts/1186495721502664/ https://pt-br.facebook.com/NoCaminhoDaEnfermagem/posts/1186495721502664/ 3 Khilver Doanne Sousa Soares Também ocorre resfriamento do corpo com perda de calorias, levando o paciente a uma demanda metabólica acentuada. Há ainda a perda de água interna, com o sequestramento de líquidos para o meio intersticial. Em queimaduras de 2º e 3º graus a pele sofre necrose por coagulação, e vários trombos dos vasos sanguíneos vão para dentro da pele. Em queimaduras de 3º grau o corpo tenta realizar uma cicatrização por segunda intenção. Na transição entre o tecido normal e o queimado surge um tecido rico em fibroblastos e novos capilares que tem a intenção de unir as bordas da lesão centripetamente. O local da queimadura apresenta 3 zonas: coagulação, estase e hiperemia. Fonte: https://www.sanarmed.com/queimaduras- colunistas. A zona de coagulação é a parte + central onde ocorreu a maior lesão tecidual, local de perda tecidual irreversível. A zona de estase é a região ao redor da zona de coagulação. Essa área pode evoluir positivamente conforme o meio (edema, hipotensão prolongada, infecções) ou negativamente e acabar resultando em perda irreversível do tecido. A zona de hiperemia é a mais externa e costuma evoluir com melhora. Reage automaticamente com vasodilatação inflamatória. Se houverem complicações (sepse por exemplo), pode evoluir com piora também. Alterações Sistêmicas A maioria dos pacientes com lesões extensas cursa com quando de hipoperfusão, liberação de mediadores inflamatórios e citocinas nos locais lesionados, levando ao aumento da permeabilidade vascular. Isso favorece o extravasamento de proteínas para o interstício e menor pressão oncótica intracapilar logo, há perda de líquido para o interstício. Fisiopatologia nos Diferentes Sistemas https://www.sanarmed.com/queimaduras-colunistas https://www.sanarmed.com/queimaduras-colunistas 4 Khilver Doanne Sousa Soares A resposta do organismo pode ser dividida em duas fases sequenciais: primeiro hipodinâmica e hipometabólica e depois hiperdinâmica e hipermetabólica. Hipodinâmica e hipometabólica: Fase inicial, que dura entre 24 e 72 horas. É caracterizada pelo aumento da permeabilidade vascular, perda de volume intravascular e formação de edema; Hiperdinâmica e hipermetabólica: Entre 48 e 72 horas após a queimadura, o organismo entra no estado hipermetabólico ao tentar “contrabalançar” os efeitos iniciais, reduzindo a permeabilidade vascular e a resistência vascular periférica, além de aumentar a frequência cardíaca e o débito. Há liberação de hormônios de estresse, quebra de proteínas, glicogênio e lipídios e síntese de proteínas de fase aguda, resultando em um aumento do metabolismo em até três vezes o valor normal. Esse estado pode permanecer por até 36 MESES! Tratamento Lembrar alguns pontos importantes para a abordagem terapêutica: A dor é inversamente proporcional à profundidade da queimadura: quanto + profunda, menor a dor; Toda medicação é aplicada via endovenosa; Grande queimado é aquele que possui área acometida > 25% da SC em adultos e 15% em crianças (valores relativos, depende da idade, estado geral, nutrição, etc.); Queimaduras de face e pescoço são SEMPRE GRAVES; Queimaduras elétricas podem causar: inibição respiratória, parada cardíaca ou uma junção das duas; Quando internar o paciente queimado: Grandes e médios queimados de baixa condição socioeconômica, idosos, crianças e RN, queimaduras de face e pescoço, queimaduras incapacitantes e queimaduras graves do períneo; Quando não internar o paciente queimado: Médios queimados de condição socioeconômica mais alta, que possam e queiram seguir tratamento ambulatorial e pequenos queimados. Os cuidados pré-hospitalares são: afastar o paciente da fonte de calor, resfriar a lesão com água em temperatura ambiente (se queimaduras < 15 a 30 min), envolver o paciente com cobertor (prevenir hipotermia) decidir se precisará ir para o centro de queimados. Os critérios para transferência para centros especializados são: 5 Khilver Doanne Sousa Soares Analgesia Realiza-se assim que o paciente é atendido. A analgesia começa pela irrigação e cobertura da área queimada e depois o uso de analgésicos adequados. Manejo Pré-Hospitalar Assim como no politraumatizado, realiza-se a abordagem do pacienteseguindo o protocolo ABCDE. A – Vias aéreas Avaliar lesão direta, corpo estranho, obstrução por vômito, sangue ou lesão por inalação. Lembrar que o edema acima do nível das cordas vocais pode causar obstrução subsequente. Tendo em vista a vulnerabilidade das vias aéreas, o controle da via aérea com intubação orotraqueal é prudente. Indicações de IOT precoce B - Breathing Fornecer alto fluxo de oxigênio por máscara não reinalante (saturação entre 94 a 98%). O comprometimento da respiração geralmente se dá por: 1. Intoxicação por monóxido de carbono (CO): muito presente em quem sofreu queimadura em local fechado (dosagem de carboxihemoglobina > 30% = envenenamento grave). Em casos de acidentes vítimas de queimaduras em ambientes fechados com fumaça e incêndio, ofertar oxigênio a 100%; 2. Hipóxia: Relacionada a lesão por inalação, baixa complacência pulmonar e trauma torácico concomitante; 3. Lesão por inalação: nesses casos há depósito de partículas de fumaça nos bronquíolos distais, levando a lesão das células da mucosa. Sinais como rouquidão, 6 Khilver Doanne Sousa Soares lesões ou edema de orofaringe, expectoração carbonácea, sibilos e dispneia são altamente sugestivos. Estar atento ao edema que pode causar obstrução até 24 horas após lesões. C – Circulation Nas queimaduras, o comprometimento deve-se à perda capilar constante de fluidos, o que se deve à inflamação e ao aumento da permeabilidade vascular, processo lento e gradual. A reposição de fluidos é recomendada na presença ou não de sinais de hipovolemia/hipotensão, em queimaduras de 2° grau e de 3° grau, principalmente quando acomete > 20% da área de superfície corpórea total em adultos e 10% na criança. Deve-se obter acessos intravenosos periféricos calibrosos através da pele não queimada. Se não for possível, cateter poderá ser colocado através de tecido queimado ou ainda considerar acesso venoso central e acesso intraósseo. A solução dever ser preferencialmente Ringer Lactato (soro fisiológico na ausência deste). Existem múltiplas fórmulas para guiar a ressuscitação volêmica, que incluem, mas não são limitadas a de Parkland e Brooke modificada. De forma geral, todas essas fórmulas recomendam, nas primeiras 24 horas, o uso de um volume de Ringer Lactato de 2 a 4 mL/kg/% de área corpórea queimada. Reposição de Líquidos em Pacientes Queimados – Fórmula de Parkland (metade do volume total estimado deve ser administrada nas primeiras 8 horas após a queimadura e o restante deve ser feito nas 16 horas seguintes) Fonte: http://cobralt.com.br/queimaduras/. Cuidado com o déficit ou sobrecarga volêmica!!! O ajuste da reposição deve ser pautado pelo débito urinário com o objetivo de 0.5 mL/kg/hr para adultos e 1 mL/kg/hr para crianças com peso inferior a 30 kg. D – Disability A possibilidade de um dano associado, uso de substâncias, hipóxia, dano respiratório ou qualquer condição pré-existente deve sempre ser relatada no histórico do evento. Recorrer à escala de coma de Glasgow. Lembrar que a queda do nível de consciência pode estar relacionada à intoxicação por monóxido de carbono, ao traumatismo cranioencefálico (TCE) e ao uso de drogas como álcool, drogas ilícitas e opioides no tratamento. http://cobralt.com.br/queimaduras/ 7 Khilver Doanne Sousa Soares E – Exposição O paciente queimado deve ser totalmente exposto, afastando a possibilidade de alguma parte das vestes prolongarem o processo de queimadura. Faz-se necessário a retirada de qualquer acessório, como anéis, pulseiras e lentes de contato, pois com o edema eles podem causar efeito torniquete no local, restringindo a circulação sanguínea. O controle da hipotermia é essencial para esses pacientes, pois eles perdem a capacidade de termorregulação. O controle deve ser feito com um ambiente aquecido e cobertores limpos. Tratamento Hospitalar Manejo das Vias Aéreas Em pacientes queimados, lesões nas vias aéreas podem decorrer de lesões por inalação, infecção, inflamação, trauma ou como consequência de intervenções médicas prévias. Há indicação de intubação essencialmente para duas finalidades: melhorar a oxigenação e ventilação do paciente ou manter uma via aérea em risco de ser comprometida. Obs. A intubação deve ser realizada ANTES do comprometimento respiratório se estabelecer! Ressuscitação Volêmica É importante administrar a menor quantidade de fluidos possível para manter funções vitais, sob pena de se induzir alterações patológicas iatrogênicas! O choque decorrente de queimaduras inicial — dentro de 24 a 48 horas após a queimadura. Atualmente, Ringer Lactato tem sido o fluido mais utilizado para ressuscitação volêmica. A Associação Americana de Queimaduras recomenda que todo paciente com queimaduras excedendo 20% da superfície corpórea total recebam ressuscitação volêmica, a ser administrada em 2 acessos calibrosos (se possível). Dentre as fórmulas sugeridas, as mais utilizadas são a de Parkland, também conhecida como fórmula de Baxter, ou a fórmula modificada de Brooke. A fórmula de Parkland ainda é a mais utilizada na prática clínica e preconiza a administração de 4mL/kg por porcentagem de superfície queimada. Metade do volume deve ser administrado nas primeiras 8 horas, após a queimadura, e o restante ao longo das 16 horas subsequentes, com a velocidade de infusão sendo a mais estável possível. É importante manter o monitoramento do paciente e um dos meios disponíveis para tal é monitorar o débito urinário, que deve ser mantido em 0.5mL/kg/hora para adultos e 1mL/hg/hora para crianças. Outros parâmetros devem ser monitorados, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a pressão de pulso, os pulsos periféricos e a velocidade de reenchimento capilar. Manejo da Dor Dentre as alternativas farmacológicas, pode-se usar medicações opioides, anti- inflamatórios, analgésicos como paracetamol e dipirona e, ainda, anticonvulsivantes, antidepressivos e benzodiazepínicos. Na fase aguda deve-se usar nos grandes queimados opioides com outros analgésicos como paracetamol e dipirona, sendo a via intravenosa recomendada, pois na fase inicial não haverá absorção dos medicamentos por outras vias; porém após a estabilização hemodinâmica do paciente elas podem ser utilizadas. Os anti-inflamatórios, apesar de pouco eficientes quando em monoterapia para dor moderada ou grave, são um importante adjuvante na terapia com opioides, já que reduzem de 20% a 30% a quantidade necessária, além de terem potencial para reduzir os efeitos colaterais dos opioides. No entanto, devem ser evitados nos grandes queimados, haja vista a grande incidência de hemorragia digestiva alta e insuficiência renal com o seu uso. 8 Khilver Doanne Sousa Soares Os anticonvulsivantes reduzem a sensibilidade para dor por meio do bloqueio dos canais de cálcio e inibição pré-sináptica. Tromboprofilaxia O tromboembolismo venoso (TEV), que se refere à oclusão do sistema venoso, inclui a trombose venosa profunda (TVP) — comum nos membros inferiores — e a embolia pulmonar. - Heparina não fracionada 5000 UI SC DE 8/8H OU 12/12H; - Heparina de baixo peso molecular 40mg SC de 12/12h. A terapia tem por objetivo diminuir a morbidade e mortalidade e a prevenir o desenvolvimento de complicações relacionadas ao TEV. Antibioticoterapia Profilática As infecções nosocomiais em queimados predispõem sepse, falência múltipla de órgãos, prolonga as internações hospitalares e aumenta custos com o cuidado. Os microorganismos mais comuns nas infecções de feridas são: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumanni, Candida sp., com variação da flora conforme o serviço. A prevenção dessas complicações é feita pelo tratamento de pacientes médios e grandes queimados em unidades de queimados, além do uso de agentes antimicrobianos tópicos e sistêmicos. O uso deantibioticoprofilaxia deve ser feito com esquema individualizado para cada serviço e apenas em algumas condições: sempre antes dos procedimentos cirúrgicos de desbridamento e enxertia de pele, na profilaxia do tétano e nos pacientes valvulopatas antes de procedimentos com manipulação da ferida. Profilaxia do Tétano Último reforço a + de 5 anos e – de 10 anos? 1 dose de reforço Desconhece o histórico vacinal OU Esquema incompleto (< 3 doses)? 1 dose de reforço + Soro antitetânico Reforço a + de 10 anos? 1 dose de reforço SE imunossuprimido: + soro antitetânico Tratamento Cirúrgico Após ressuscitação volêmica do paciente queimado, as próximas prioridades são restaurar a anatomia, preservar função e reabilitá-lo. O tratamento cirúrgico está indicado em casos de queimaduras profundas (3º e 2º grau profundo). A excisão e cobertura da lesão devem ocorrer preferencialmente nos primeiros cinco dias. Escarotomia e fasciotomia são os procedimentos cirúrgicos de urgência realizados em pacientes queimados para prevenir ou tratar síndrome compartimental, antes do desbridamento e da cobertura da ferida. Se não abordada prontamente, a síndrome compartimental compromete mais ainda a regeneração dos tecidos por avanço da lesão e da necrose, por maior compressão vásculo- nervosa e por intensificar o edema com aumento da permeabilidade capilar e consequente desvio de fluidos. O desbridamento deve ser realizado de 1 a 2 vezes diariamente com anestesia geral + degermação (iodopovidine ou clorexidina) + enxague com água corrente. Realizar também antibioticoprofilaxia por 24 horas (manter em casos de infecção). Se necessário realizar enxertia precoce: realiza-la no final da terceira semana, início do segundo mês (pelo risco de retração cicatricial). 9 Khilver Doanne Sousa Soares Realizar quando houver tecido de granulação, sem presença de infecções. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ SAVASSI, Paulo Roberto Rocha. et. al. Cirurgia de Ambulatório. 3. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. LOPES, Derek Chaves; et. al. Manual de Queimaduras para Estudantes. Brasília: Sociedade Brasileira de Queimaduras, 2021.
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