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RELATO DE EXPERIÊNCIA -ESTAGIO SUPERVISIONADO II

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RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS 
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
JOSÉ ADILSON GOMES RÊGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROLINA 
 
2021 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS 
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
a atribuição de nota na disciplina de Estágio 
Obrigatório Supervisionado II, do curso de 
Bacharelado em Educação Física do Centro 
Universitário São Lucas. 
 Orientador: Prof. (a). Ricardo Cesar Alves Ferreira 
 
JOSÉ ADILSON GOMES RÊGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROLINA 
2021 
 
 
 
Coloque aqui o link do microvideo: 
https://youtu.be/w57OjVday7M 
 
1. RELATO DE EXPERIÊNCIA 
1.1 PESQUISA: Conhecendo o Projeto Pedagógico da instituição. 
Para este relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório II do Bacharelado em Educação 
Física foi realizada uma abordagem sobre Recreação e Lazer nas empresas, o que nos proporcionou 
vivenciar uma gama de conhecimentos, além de diversas informações que são de grande importância 
no nosso dia a dia do fazer profissional, pois, constituiu-se de leituras em material solicitado, artigos, 
sites, e vivencias no campo de ação sendo adaptado conforme requisitos e restrições relacionadas a 
pandemia. 
 
Através do conhecimento, de estudos e conhecimento foi possível perceber que as 
atividades nas empresas foram suspensas durante todo esse período, e que não possuem um 
projeto pedagógico para reger a instituição, apenas normas de funcionamento entre cliente e 
profissionais que atuam dentro da empresa. 
 
Segundo Chiavenato (2004, p. 448) “A gestão da qualidade total nas organizações depende 
fundamentalmente da otimização do potencial humano”. Estudos recentes demonstram que a baixa 
motivação, falta de atenção, baixa produtividade e alta rotatividade dentro de uma organização 
estão ligadas a ausência de qualidade de vida no meio de trabalho. 
 
Partindo deste pensamento, a recreação e lazer nas empresas ainda é uma das melhores 
maneiras de prevenir o estresse entre funcionários e colaboradores para que interajam entre si, 
bem como, possam realizar uma qualidade melhor de trabalho a partir de momentos de interação e 
socialização. 
 
Nesse sentido, acredita-se que a partir da leitura e pesquisa realizada nos artigos 
propostos, sites e documentários informativos foi possível realizar de forma suscita este relatório 
adaptado conforme solicitado de acordo tema proposto e suas especificidades. 
 
Sendo assim, espera-se que este relatório adaptado supra todas as perspectivas e 
expectativas relacionadas ao que foi sugerido e permitido realizar, que possa proporcionar melhor 
entendimento, apresentando relevantes aprendizados e conhecimentos para o nosso dia a dia 
enquanto profissional de educação física e suas especificidades. 
 
Assim, compreender que é de grande relevância a Recreação e Lazer na empresa e para 
que essas atividades possam acontecer de forma organizada e planejada, é de extrema importância é 
https://www.youtube.com/watch?v=w57OjVday7M&ab_channel=JoseAdilsonGomesR%C3%AAgo
https://youtu.be/w57OjVday7M
 
necessário haver um planejamento e formalização entre a empresa, funcionários, colaboradores e 
profissionais de educação física. 
 
1.2 ENTREVISTA: A realidade durante a Pandemia; 
O Professor entrevistado Vinicius da Cruz Sousa, é Bacharel em Educação Física, pela 
UNIVASF- Universidade Federal do Vale do São Francisco faz parte do quadro de tutores presenciais 
da Universidade Anhanguera Polo de Juazeiro Bahia. 
Como a universidade já trabalhava de forma semipresencial não houve grandes dificuldades 
nas adaptações relacionadas à pandemia, pois; 1. O formato de aulas da instituição já facilita para 
alunos na pandemia por ser online, fortalecendo o ensino EAD e confirmando que a tecnologia pode 
ser utilizada de uma forma positiva. Outra estratégia é incentivar ainda mais a frequência dos 
estudos pela plataforma de estudos, com o objetivo de proporcionar um bom costume para os 
alunos. 
2 - Sim, a plataforma colaborar. Ela é o principal meio para os alunos estudarem e 
realizarem suas atividades e provas. Além disso, em encontros virtuais com os tutores, a instituição 
utiliza o Microsoft Teams ou Google Meet. 
3- É uma tendência que veio para ficar, o mundo evolui com a tecnologia, e ela quando bem 
aproveitada é muito produtiva. O ensino pode ficar mais moderno, mas a depender de boas 
estratégias pode ter uma excelente eficácia aos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO CURSO DE EXTENSÃO 
 
 
 
 
3 TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM, NOME, SOM E VOZ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PRÉ-PROJETO 
 
2.1 TEMA 
 
Recreação e Lazer 
 
Para o embasamento e desenvolvimento deste relatório do estágio obrigatório II adaptado 
será apresentado informações fictícias e reais através de pesquisas em artigos e documentos que 
contem falas sobre a temática solicitada, bem como, será enriquecido através de um vídeo 
apresentando atividades que podem ser desenvolvidas no campo de ação de uma empresa ou 
instituição. 
 
 Com mudanças cada vez mais constantes, cobranças mais intensas, e disputas no mercado 
de trabalho, cada vez mais acirradas, alterou-se o biorritmo das pessoas que ficam mais cansadas e 
irritadas necessitando de compensação física e emocional através do lazer, da prática de atividade 
física, do descanso, pois a falta dessa compensação pode gerar doenças psicossomáticas (AMPESSAN, 
2008). 
A recreação e lazer fazem parte de algumas das atividades físicas desenvolvidas em algumas 
empresas ou instituições com o acompanhamento de um profissional de educação física habilitado 
contratado ou prestador de serviços que tenha conhecimento do trabalho da ginástica laboral para 
gestores e colaboradores das organizações. 
 
A partir da constatação de DaCosta & Pegado quanto à tipologia de expansão e 
desenvolvimento da atividade física na empresa, pode-se então conceituá-la como o conjunto de 
estratégias relacionadas ao universo do lazer ativo (clubes, equipes, promoções recreativas) e da 
saúde ocupacional (GL, exercícios corretivos e melhoria da forma física, atividades esportivas de 
competição e de lazer ativo) com vistas a realizar propósitos da empresa no âmbito de melhoria das 
relações de trabalho, proteção psicossomática dos empregados, aperfeiçoamento da segurança no 
trabalho, aumento da produtividade por melhores condições de saúde, redução do absenteísmo e da 
rotatividade do pessoal, entre outros meios gerenciais. 
 
Releve-se, por necessário, que a GL vincula-se primariamente à saúde ocupacional - objeto 
de estudo da Medicina do Trabalho – tanto pelo seu sentido terapêutico (exercícios de regeneração e 
de desenvolvimento muscular) como pela melhoria de forma física (recuperação física por intervalo 
nas rotinas de trabalho). Neste sentido, consultando-se a produção de Valquíria Lima – uma das 
lideranças da GL no Brasil a partir de 2004 –, pode-se atualizar o conceito de GL admitindo ser um 
conjunto de práticas físicas visando a compensar o esforço e a atenção requerido pelo trabalho, 
criando uma pausa ativa e reduzindo-lhe a monotonia. 
 
 
Em outras palavras, o Profissional de Educação Física, perante a tradição que atualmente dá 
sentido à GL, segue propósitos gerais da empresa que lhe hospeda bem como atende necessidades 
educativas e comportamentais dos seus colaboradores. 
 
Neste particular, o “surto” GL gerou sobreposições de funções da Educação Física por parte 
da fisioterapia que passou recentemente a atuar em atividades de esporte e lazer, além das 
intervenções terapêuticas. E se a terapia está se dedicando ao desenvolvimento de atitudescomportamentais, é possível que, ao continuar esta tendência, o fisioterapeuta perca o nexo e a 
delimitação de sua especialização. E se fisioterapeuta assume a GL com suas raízes esportivas e de 
lazer ativo, haverá um inevitável confronto com os especialistas da Medicina do Trabalho, atividade 
regulamentada em âmbito nacional e atendente à especialização na produção científica. 
Tal confrontação jamais houve com o médico do trabalho e o Profissional de Educação Física, 
porque historicamente ambos têm trabalhado de modo complementar. 
 
Sem embargo, o Profissional de Educação Física atua formalmente por meio de métodos 
educacionais e preventivos, para minimizar e/ou evitar a possibilidade de ocorrência de lesões 
decorrentes das atividades repetitivas/cotidianas do estresse causado pela atuação laboral e de 
atividades que tragam algum risco para os trabalhadores. Por sua vez, o fisioterapeuta deve ater sua 
atuação ao tratamento das lesões já diagnosticadas, acompanhando o paciente até que este esteja 
em condições plenas de retornar ao seu trabalho em condições normais. 
 
Nestas circunstâncias, a responsabilidade do Profissional de Educação Física, ao encontrar 
trabalhadores em situação em que a saúde já esteja comprometida, é a de recomendar o 
acompanhamento por profissional da fisioterapia e/ou da medicina, pois se trata de 
reabilitação/tratamento. Uma vez tendo alta do fisioterapeuta/médico, este trabalhador poderá 
reintegrar-se ao grupo que participa das atividades físico-preventivas ou de simples lazer ativo. 
GINÁSTICA LABORAL: PRERROGATIVA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. CONFEF. 2015. 
 
Nesse sentido, houve a necessidade de buscar uma pesquisa com resultados mais 
aprofundados a respeito da recreação do lazer para que seja possível ter uma melhor compreensão 
do resultado desta pesquisa e sua especificidade em relação ao tema proposto. 
 
Recreação 
A recreação, em resumo, sua etimologia vem do latim “recreare” e significa “criar 
novamente”, no sentido positivo, ascendente e dinâmico. Toda recreação para atingir seus objetivos 
de contribuição no desenvolvimento intelectual, de raciocínio lógico e físico, pode ser construtiva de 
modo que os objetivos definidos possam ser alcançados de maneira prática e satisfatória. Segundo o 
 
Dicionário Prático da Língua Portuguesa (RIOS, 1997, p. 142). Recreação pode ser definida como: “(...) 
algo que dá diversão, prazer, satisfação e alegria”. Para BARTHOLO (2001, p. 91) “a recreação, 
portanto, é uma atividade que se processa a partir do enfoque simultâneo da sensibilidade, da 
consciência e da cultura em sua ludicidade e criatividade.” 
 
Para demonstrar a ampliação de recreação ROUSSEAU apud FERREIRA (2003, p. 15) definiu o 
termo como “total liberdade da criança”. PESTALOZZI colocou em prática, tornando reais, as ideias 
de ROUSSEAU, deu liberdade, o direito de correr, pular, jogar, viver para consumir as energias 
através desta atividade prazerosa. 
Diante do exposto temos que a recreação é a expressão pelas atividades prazerosas, sem 
limitação de idade, que traz satisfação, bem estar físico e mental e alegria. 
 
A recreação apresenta cinco características básicas, as quais deverão ser observadas, pois 
uma vez quebradas fazem com que o praticante não a desenvolva na forma mais ampla. São elas: 
 
1. A recreação deve ser encarada pelo praticante como um fim em si mesmo sem que se 
esperem benefícios ou resultados específicos. A pessoa que busca sua recreação não pode ter outro 
objetivo com a prática quem ao apenas o fato de se recrear. Há um total descompromisso e 
gratuidade na entrega ao teor das atividades como aproveitamento do acontecido. Não buscar 
qualquer tipo de retorno ou recompensa. 
 
2. A recreação/atividade “deve” ser escolhida livremente e praticada espontaneamente, 
segundo o interesse próprio, não imposto sob o desejo do outro. O individuo “deve” ter 
oportunidade de optar quanto àquilo que pretenda fazer em favor de sua recreação e, se preferir, 
optar por não tê-la naquele ou em qualquer momento. 
Uma pessoa não “deve” ceder aos desejos do outro neste contexto, ou seja, forçar a uma 
pratica que não lhe convém por livre espontânea vontade de usufruir do acontecimento, podendo 
apenas optar por sugestões ou motivações. Ninguém recreia ninguém. Os profissionais da recreação 
apenas criam circunstâncias propícias para que pessoas e grupos possam encontrar momentos de 
recreação. 
 
3. A prática da recreação busca levar o praticante a estados psicológicos positivo. A recreação 
tem caráter hedonístico, está sempre ligada ao prazer, à recreação busca prazer, alegria e 
descontração. O importante é o cuidado com a pratica de determinadas atividades lúdicas que 
durante seu desenrolar podem vir a desviar-se acarretando no praticante sentimentos indesejados e 
expondo-o a ações negativas. 
 
 
4. A recreação deve ser de natureza a propiciar a pessoa exercícios de criatividade elevando a 
liberdade de atitudes de mudanças. Na medida em que se ofereça estimulação, essa criatividade irá 
ao encontro da plenitude e satisfação pessoal/subjetiva. 
O momento da pratica recreativa esta propicio ao desenvolvimento da criatividade? Pois de 
acordo com as características anteriores, notamos que não existem cobrança e exigências de 
condutas e comportamentos que não há nada a perder, nem mesmo tempo, porque é lúdico passar 
o tempo brincando, não importando por quanto tempo e o tempo tem para estar ali. 
A importância da criatividade é o despertar no individuo a capacidade de ser capaz de 
elaborar argumentos de engrandecimento da personalidade no seu próprio descobrimento como 
pessoa preparando-a para uma condição de vida no seu próprio olhar sobre si mesmo. O trabalho 
recreativo será mais bem avaliado e aproveitado em seus quesitos mais específicos quando 
desenvolvido nas mais variadas etapas da vida cultuando a satisfação, prazer e alegria de estar junto. 
 
5. Nas características de organização da sociedade nos níveis econômicos, sociais, políticos e 
culturais, em geral, a recreação de cada grupo é escolhida de acordo com o interesse comum dos 
participantes. 
 
Pessoas com as mesmas características têm tendências de se procurarem e se agruparem. 
Seu comportamento e condutas são similares. Essas pessoas formam os grupos de semelhantes. 
Cada grupo de “iguais”, de acordo com suas características de caráter humano de vivência perfilam a 
busca de atividade recreativa determinada para satisfazê-la. 
Entretanto, muitas vezes, necessitam de intervenção para não cair rotineiramente na mesma 
atividade e isolar-se. Pessoas semelhantes buscam situações semelhantes de recreação. Pessoas 
diferentes buscam recreação de várias formas e correm risco de não estar satisfeitos por maior 
tempo até reconhecer uma das praticas que possa aprendê-la. É a isso que se deve ater-se devido à 
dificuldade de atrair os grupos heterogêneos na sua totalidade para uma mesma atividade lúdica. 
 
Dessa forma, tanto o Lazer como a Recreação devem fazer parte do cronograma de 
atividades físicas de uma empresa, devido os grandes benefícios que traz a partir de sua prática 
reduzindo e prevenindo doenças crônicas, estresse, depressão faltas frequentes ao trabalho, bem 
como melhorando a qualidade de vida de funcionários e colaboradores como um todo. 
 
Lazer 
A palavra lazer deriva do latim “livre” – e significa ser lícito, ser permitido. O conceito mais 
aceito de lazer é do sociólogo francês Joffre Dumazedier que o caracteriza como um conjunto de 
ocupações as quais os indivíduos podem integrarem-se de livre vontade, seja para repousar, seja 
para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação 
 
desinteressada, sua participação social voluntaria ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou 
desembaraçar-se das obrigações profissionais e sociais” (1980, p. 20). 
 
CAMARGO(1989) define como qualquer atividade que não seja profissional ou domestica: 
“um conjunto de atividades gratuitas ou não, prazerosas, voluntarias e libertarias, centradas em 
interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizados em tempo livre, 
cabulado (roubado) ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e 
domestica e que não interferem no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos (1989, 79-80). 
 
Podemos destacar abordagens de lazer em pelo menos duas situações: a primeira quando o 
foco principal da analise é um dos conteúdos culturais, ou seja, ao analisar as atividades artísticas ou 
praticas físico-esportivas, por exemplo, ou autores abordam conteúdos ou situações de lazer. A 
segunda, quando o foco principal de analise e a marca da obrigação caracterizada por componentes 
impostos, como, por exemplo, o lazer nas relações familiares com encontros pré-determinados por 
tempo e espaços realizados com frequência (MARCELLINO, 1998, p. 19). 
 
Norbert Elias, diferentemente dos autores citados. Cita que nas sociedades como a nossa 
somente uma parte do tempo livre fora do tempo do trabalho econômico pode dedicar-se as 
atividades recreativas, de lazer e de ócio. Em termos gerais, ELIAS distingue, o tempo livre das 
pessoas, em cinco esferas distintas que representam atividades neste período: 
 
a) Trabalho Privado e Administrativo Familiar - representado pelas atividades domesticas e 
de provisão, cuidado dos filhos etc.. As duras penas pode ser considerado “ócio”. 
 
b) Descanso – sentar-se, fumar-se ou tecer, andar pela casa, não fazer de concreto, dormir. 
Poderíamos chamar de “ócio” a esta classe de atividades, por serem claramente distintas de muitas 
outras atividades recreativas como o jogo, o esporte, o teatro, etc., no entanto aproxima-se do 
“tédio”. 
 
c) Satisfação das necessidades biológicas – todas as necessidade fisiológicas/biológicas a que 
subvém em tempo livre, então socialmente estruturadas e inclusas no comer, no beber, no defecar, 
fazer sexo e dormir, podendo converter-se em rotina. 
 
d) Sociabilidade – a esta classe pertencem as atividades que, todavia guardam certa relação 
com o trabalho, tais como visitar amigos e companheiros do trabalho, da escola, do time ou sair em 
viagem de excursões programadas por setores sindicais, associações em que a companhia seja 
conhecida, outras seriam encontrar-se na igreja, bar ou clube, com um fim em si mesma. Os tipos 
 
sociais como forma de sociabilidade para passar o tempo varia muito e aproxima-se da formas 
modernas do lazer e da recreação da nova ordem de consumo. 
 
e) A classe das atividades miméticas ou de jogo – a esta classe pertencem as atividades, as 
quais mostram uma grande diversidade englobando as recreativas de cavalo, caçar, pescar, jogar 
baralho, escalar montanha, dançar, assistir jogos no estádio ou via televisão em grupos familiares ou 
não, amigos, mistos ou sozinho. Estas atividades são do tempo livre com características de “ócio”, 
mas “ócio criativo” (DEMASE, 2000). 
 
Jurgem Habermas vê três formas de comportamento no tempo livre, estando estas relacionadas com 
o trabalho: 
 
a) Regenerativa – neste processo o tempo livre serve para recuperar as forças de uma 
jornada fisicamente ativa e cansativa de rotina do trabalho econômico. No inicio da industrialização 
esta forma de comportamento desempenhou papel essencial, atualmente, a mesma se encontra tão 
somente em um grupo limitado de ocupações, já que muitas profissões não requerem esforço físico 
dispendioso, no entanto o “estresse” delimita tempo e espaço nas novas atuações profissionais. 
 
b) Suspensiva – nesta forma se executa durante o tempo livre um trabalho sem a 
determinação exógena e sem a despreocupação da exigência do trabalho profissional. Como 
exemplo dessa forma de comportamento se menciona a continuação do trabalho formal com 
associações políticas, religiosas e sindicais, vindo a caracterizar-se por algum período histórico da 
Revolução Industrial como “trabalho negro”. 
 
c) Compensativa – esta forma de comportamento tende a compensação psíquica das 
sequelas nervosas do trabalho. Como exemplo, assinala HABERMAS, a maior dedicação à família, ao 
aproveitamento dos modernos meios de satisfação do lazer proporcionado pela chamada indústria 
cultural e, finalmente, a ocupação em esporte e jogos como praticante, assistência ou ativista. 
Porém, o autor duvida de que na realidade possa dar-se esta possibilidade compensadora, pois estas 
áreas mostram características que se assemelham ao trabalho rotineiro. 
 
A análise de Habermas demonstra, ademais, que o incremento de horas livres, a redução da 
semana de trabalho ou a extensão das férias não são suficientes para proporcionar “esse verdadeiro 
tempo livre” ganho no transcurso do desenvolvimento industrial; também se necessitam trocas e 
medidas sociais (p. 99), no que concordam SANTIN (1987) e CUNHA (1978). Ao falarmos em tempo 
livre, educação e natureza humana estamos referindo-nos a valores muito caros em nossa sociedade, 
mas nem por isso suficientemente discutido, analisado e, sobretudo, vivido, como é o assunto da 
liberdade. Todo trabalho realizado por necessidade não é livre. 
 
 
O não-trabalho, visto que deve anular os efeitos nocivos da jornada intensa das horas de 
labor (cansaço, tédio, estresse, repetição, etc.), também é não livre. O tempo livre será livre quando 
não for uma necessidade e gerar qualidade de vida na vida dos seres humanos. 
 
Apesar das diversas definições de lazer serem direcionadas para a mesma linha de 
pensamento sobre as atividade que podem caracterizá-lo em nosso tempo livre, desde que 
planejado, usufruído e prazeroso, pode ser utilizado durante o cotidiano sem haver prejuízo as 
obrigações diárias, sendo uma atividade voltada para a busca do trabalho. Entretanto as atividades 
de lazer, ao contrario do que muitos pensam, podem vir desacompanhadas da recreação 
propriamente dita, esse embasamento ocorre a partir do fato que o lazer não pode ser encarado 
como um conceito limitado de “conjunto de recreações”. 
 
2.2 PROBLEMA 
 
Este projeto tem como proposta relacionar a Recreação e Lazer, os benefícios trazidos para 
a empresa, bem como colaboradores e funcionário, bem no sentido de conscientizá-los para o 
desenvolvimento dessa prática e seus benefícios, relacionados a saúde e bem estar e melhor 
rendimento no campo de trabalho. 
 
Este projeto de Recreação e Lazer têm como principal finalidade, trazer as experiências 
vivenciadas em leituras solicitadas nas pesquisas, bem como, um vídeo adaptado conforme 
restrições devido à pandemia e entrevista online com um Professor Bacharel em Educação Física 
Vinicius da Cruz Sousa que nos atendeu prontamente relatando suas experiências enquanto 
profissional de Educação Física. 
Dessa forma procurou-se abordar essa temática Recreação e Lazer, como Estagio 
Supervisionado Obrigatório II, que traz como observação os seguintes questionamentos que 
norteiam esta problemática relacionada à temática em questão: Porque a Recreação e o Lazer são 
fundamentais para melhor rendimento das atividades dentro de uma empresa? Quais os critérios 
exigidos para que esse colaborador possa participar dessas atividades? Como o Professor de 
Educação Física avalia o desempenho desse colaborador a partir da pratica de atividades 
relacionadas a recreação e o lazer dentro da instituição? 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 OBJETIVO 
 
Objetivo Geral 
 Investigar a contribuição da Recreação e do Lazer para o desempenho dos colaboradores 
dentro da empresa. 
 
Objetivos Específicos 
 Analisar a prática da recreação e seus benefícios para colaboradores dentro da empresa; 
 Induzir no colaborador o hábito de praticar atividades físicas e recreativas com a intenção de 
melhor sua qualidade de vida; 
 Desenvolver no colaborador o colaborativismoa partir das oficinas dinâmicas de Recreação 
e Lazer dentro da Instituição. 
 
2.4 JUSTIFICATIVA 
 
 A partir do Estágio Supervisionado Obrigatório II, pôde-se desenvolver através de leituras e 
pesquisa especifica para a temática Recreação e Lazer, bem como um Microvídeo realizado de 
acordo restrições Covid-19 e entrevista com Vinicius da Cruz Sousa professor de Educação física, que 
contribuíram de forma direta para a realização deste pré-projeto e sua importância para o gestor, 
funcionário e colaborador da empresa. 
A relação do profissional de educação física com o campo de atuação da Recreação e Lazer 
é bastante amplo no quesito relacionado as dinâmicas e acompanhamento dos colaboradores e suas 
especificidades, já que, a instituição está funcionando no sistema remoto, cabe ao professor fazer 
adaptações em algumas atividades relacionadas a prática desta modalidade. 
No entanto, espera-se que o resultado deste pré-projeto seja satisfatório e que possa 
proporcionar clareza nas informações relacionadas ao que foi proposto, contribuindo assim para a 
realização e desempenho dessa e de outras modalidades. 
Dessa forma, foi possível realizar de todas as atividades propostas durante todo período de 
estagio, possuindo autonomia para mediar o que foi solicitado dentro do conhecimento e 
aprendizagem nas atividades propostas Recreação e Lazer e seus impactos no campo de ação da 
empresa e suas contribuições específicas para esses fins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 CASADO, Tânia. O indivíduo e o grupo: a chave do desenvolvimento. As pessoas na organização. São 
Paulo: Gente, p. 235-246, 2002. 
 
Coletivo de Autores; Coordenação: KALLAS, D. ;. Manual de Boas Práticas de Ginástica 
Laboral/Associação Brasileira de Ginástica Laboral – São Paulo:[s.n.],2010. 
 
CAVALLARI, V. R. & ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. 5 ed. São Paulo: Ícone, 2001. 
 
DaCosta, L.P,. Atividades Físicas em Empresas Brasileiras – Workplace Physical Activities in Brazil, 
Position Paper 2015, ResearchGate. 
 
DaCosta, L.P; QUINTAS, G. Fundamentos do Lazer e Esporte na Empresa. Esporte e Lazer na Empresa. 
Brasília: MEC/SEFD, 1990. 
 
DUMAZEDIER, J. “Lazer e Cultura Popular”. São Paulo: Perspectiva, 1973. 
ELIAS, Norbert. A Busca da Excitação. Lisboa: Memória e Sociedade: DIFEL, 1992. 
 
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: formação do Estado e civilização. Vol.II. 
Rio de Janeiro: ZAHAR. 1993. 
 
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: uma história dos costumes. Vol. I Rio de 
Janeiro: ZAHAR. 1990. 
 
LEWIN, K. Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix, 1978 
 
LIMA, V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2007. 
 
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo em seleção de pessoal. São Paulo: Vetor, 1987. 
 
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo – teorias e sistemas. São Paulo:Atlas, 2002. Dinâmica em 
grupo, Acervo – SINPROFAR. 
 
PEREIRA, William Cesar Castilho. Dinâmica de grupos populares. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ISBN 
8532602444 
 
RUAS, Roberto; ANTONELLO, Claudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes de gestão: 
aprendizagem organizacional e competências. Bookman Editora, 2005. 
 
 
SHEPHARD, Roy J. Physical Activity, Fitness, and Health: The Current Consensus. QUEST, v.47, n.3, 
p.288-309, 1995. 
 
Sites consultados: 
 
https://www.jornalcontabil.com.br/o-que-e-dinamica-de-grupo/ Acessado em: 04 de Setembro de 
2021. 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/turismo-e-hotelaria/o-que-e-
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