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RELATO DE EXPERIÊNCIA CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO JOSÉ ADILSON GOMES RÊGO PETROLINA 2021 CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Obrigatório Supervisionado II, do curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário São Lucas. Orientador: Prof. (a). Ricardo Cesar Alves Ferreira JOSÉ ADILSON GOMES RÊGO PETROLINA 2021 Coloque aqui o link do microvideo: https://youtu.be/w57OjVday7M 1. RELATO DE EXPERIÊNCIA 1.1 PESQUISA: Conhecendo o Projeto Pedagógico da instituição. Para este relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório II do Bacharelado em Educação Física foi realizada uma abordagem sobre Recreação e Lazer nas empresas, o que nos proporcionou vivenciar uma gama de conhecimentos, além de diversas informações que são de grande importância no nosso dia a dia do fazer profissional, pois, constituiu-se de leituras em material solicitado, artigos, sites, e vivencias no campo de ação sendo adaptado conforme requisitos e restrições relacionadas a pandemia. Através do conhecimento, de estudos e conhecimento foi possível perceber que as atividades nas empresas foram suspensas durante todo esse período, e que não possuem um projeto pedagógico para reger a instituição, apenas normas de funcionamento entre cliente e profissionais que atuam dentro da empresa. Segundo Chiavenato (2004, p. 448) “A gestão da qualidade total nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano”. Estudos recentes demonstram que a baixa motivação, falta de atenção, baixa produtividade e alta rotatividade dentro de uma organização estão ligadas a ausência de qualidade de vida no meio de trabalho. Partindo deste pensamento, a recreação e lazer nas empresas ainda é uma das melhores maneiras de prevenir o estresse entre funcionários e colaboradores para que interajam entre si, bem como, possam realizar uma qualidade melhor de trabalho a partir de momentos de interação e socialização. Nesse sentido, acredita-se que a partir da leitura e pesquisa realizada nos artigos propostos, sites e documentários informativos foi possível realizar de forma suscita este relatório adaptado conforme solicitado de acordo tema proposto e suas especificidades. Sendo assim, espera-se que este relatório adaptado supra todas as perspectivas e expectativas relacionadas ao que foi sugerido e permitido realizar, que possa proporcionar melhor entendimento, apresentando relevantes aprendizados e conhecimentos para o nosso dia a dia enquanto profissional de educação física e suas especificidades. Assim, compreender que é de grande relevância a Recreação e Lazer na empresa e para que essas atividades possam acontecer de forma organizada e planejada, é de extrema importância é https://www.youtube.com/watch?v=w57OjVday7M&ab_channel=JoseAdilsonGomesR%C3%AAgo https://youtu.be/w57OjVday7M necessário haver um planejamento e formalização entre a empresa, funcionários, colaboradores e profissionais de educação física. 1.2 ENTREVISTA: A realidade durante a Pandemia; O Professor entrevistado Vinicius da Cruz Sousa, é Bacharel em Educação Física, pela UNIVASF- Universidade Federal do Vale do São Francisco faz parte do quadro de tutores presenciais da Universidade Anhanguera Polo de Juazeiro Bahia. Como a universidade já trabalhava de forma semipresencial não houve grandes dificuldades nas adaptações relacionadas à pandemia, pois; 1. O formato de aulas da instituição já facilita para alunos na pandemia por ser online, fortalecendo o ensino EAD e confirmando que a tecnologia pode ser utilizada de uma forma positiva. Outra estratégia é incentivar ainda mais a frequência dos estudos pela plataforma de estudos, com o objetivo de proporcionar um bom costume para os alunos. 2 - Sim, a plataforma colaborar. Ela é o principal meio para os alunos estudarem e realizarem suas atividades e provas. Além disso, em encontros virtuais com os tutores, a instituição utiliza o Microsoft Teams ou Google Meet. 3- É uma tendência que veio para ficar, o mundo evolui com a tecnologia, e ela quando bem aproveitada é muito produtiva. O ensino pode ficar mais moderno, mas a depender de boas estratégias pode ter uma excelente eficácia aos alunos. 2 CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO NO CURSO DE EXTENSÃO 3 TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM, NOME, SOM E VOZ. 2. PRÉ-PROJETO 2.1 TEMA Recreação e Lazer Para o embasamento e desenvolvimento deste relatório do estágio obrigatório II adaptado será apresentado informações fictícias e reais através de pesquisas em artigos e documentos que contem falas sobre a temática solicitada, bem como, será enriquecido através de um vídeo apresentando atividades que podem ser desenvolvidas no campo de ação de uma empresa ou instituição. Com mudanças cada vez mais constantes, cobranças mais intensas, e disputas no mercado de trabalho, cada vez mais acirradas, alterou-se o biorritmo das pessoas que ficam mais cansadas e irritadas necessitando de compensação física e emocional através do lazer, da prática de atividade física, do descanso, pois a falta dessa compensação pode gerar doenças psicossomáticas (AMPESSAN, 2008). A recreação e lazer fazem parte de algumas das atividades físicas desenvolvidas em algumas empresas ou instituições com o acompanhamento de um profissional de educação física habilitado contratado ou prestador de serviços que tenha conhecimento do trabalho da ginástica laboral para gestores e colaboradores das organizações. A partir da constatação de DaCosta & Pegado quanto à tipologia de expansão e desenvolvimento da atividade física na empresa, pode-se então conceituá-la como o conjunto de estratégias relacionadas ao universo do lazer ativo (clubes, equipes, promoções recreativas) e da saúde ocupacional (GL, exercícios corretivos e melhoria da forma física, atividades esportivas de competição e de lazer ativo) com vistas a realizar propósitos da empresa no âmbito de melhoria das relações de trabalho, proteção psicossomática dos empregados, aperfeiçoamento da segurança no trabalho, aumento da produtividade por melhores condições de saúde, redução do absenteísmo e da rotatividade do pessoal, entre outros meios gerenciais. Releve-se, por necessário, que a GL vincula-se primariamente à saúde ocupacional - objeto de estudo da Medicina do Trabalho – tanto pelo seu sentido terapêutico (exercícios de regeneração e de desenvolvimento muscular) como pela melhoria de forma física (recuperação física por intervalo nas rotinas de trabalho). Neste sentido, consultando-se a produção de Valquíria Lima – uma das lideranças da GL no Brasil a partir de 2004 –, pode-se atualizar o conceito de GL admitindo ser um conjunto de práticas físicas visando a compensar o esforço e a atenção requerido pelo trabalho, criando uma pausa ativa e reduzindo-lhe a monotonia. Em outras palavras, o Profissional de Educação Física, perante a tradição que atualmente dá sentido à GL, segue propósitos gerais da empresa que lhe hospeda bem como atende necessidades educativas e comportamentais dos seus colaboradores. Neste particular, o “surto” GL gerou sobreposições de funções da Educação Física por parte da fisioterapia que passou recentemente a atuar em atividades de esporte e lazer, além das intervenções terapêuticas. E se a terapia está se dedicando ao desenvolvimento de atitudescomportamentais, é possível que, ao continuar esta tendência, o fisioterapeuta perca o nexo e a delimitação de sua especialização. E se fisioterapeuta assume a GL com suas raízes esportivas e de lazer ativo, haverá um inevitável confronto com os especialistas da Medicina do Trabalho, atividade regulamentada em âmbito nacional e atendente à especialização na produção científica. Tal confrontação jamais houve com o médico do trabalho e o Profissional de Educação Física, porque historicamente ambos têm trabalhado de modo complementar. Sem embargo, o Profissional de Educação Física atua formalmente por meio de métodos educacionais e preventivos, para minimizar e/ou evitar a possibilidade de ocorrência de lesões decorrentes das atividades repetitivas/cotidianas do estresse causado pela atuação laboral e de atividades que tragam algum risco para os trabalhadores. Por sua vez, o fisioterapeuta deve ater sua atuação ao tratamento das lesões já diagnosticadas, acompanhando o paciente até que este esteja em condições plenas de retornar ao seu trabalho em condições normais. Nestas circunstâncias, a responsabilidade do Profissional de Educação Física, ao encontrar trabalhadores em situação em que a saúde já esteja comprometida, é a de recomendar o acompanhamento por profissional da fisioterapia e/ou da medicina, pois se trata de reabilitação/tratamento. Uma vez tendo alta do fisioterapeuta/médico, este trabalhador poderá reintegrar-se ao grupo que participa das atividades físico-preventivas ou de simples lazer ativo. GINÁSTICA LABORAL: PRERROGATIVA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. CONFEF. 2015. Nesse sentido, houve a necessidade de buscar uma pesquisa com resultados mais aprofundados a respeito da recreação do lazer para que seja possível ter uma melhor compreensão do resultado desta pesquisa e sua especificidade em relação ao tema proposto. Recreação A recreação, em resumo, sua etimologia vem do latim “recreare” e significa “criar novamente”, no sentido positivo, ascendente e dinâmico. Toda recreação para atingir seus objetivos de contribuição no desenvolvimento intelectual, de raciocínio lógico e físico, pode ser construtiva de modo que os objetivos definidos possam ser alcançados de maneira prática e satisfatória. Segundo o Dicionário Prático da Língua Portuguesa (RIOS, 1997, p. 142). Recreação pode ser definida como: “(...) algo que dá diversão, prazer, satisfação e alegria”. Para BARTHOLO (2001, p. 91) “a recreação, portanto, é uma atividade que se processa a partir do enfoque simultâneo da sensibilidade, da consciência e da cultura em sua ludicidade e criatividade.” Para demonstrar a ampliação de recreação ROUSSEAU apud FERREIRA (2003, p. 15) definiu o termo como “total liberdade da criança”. PESTALOZZI colocou em prática, tornando reais, as ideias de ROUSSEAU, deu liberdade, o direito de correr, pular, jogar, viver para consumir as energias através desta atividade prazerosa. Diante do exposto temos que a recreação é a expressão pelas atividades prazerosas, sem limitação de idade, que traz satisfação, bem estar físico e mental e alegria. A recreação apresenta cinco características básicas, as quais deverão ser observadas, pois uma vez quebradas fazem com que o praticante não a desenvolva na forma mais ampla. São elas: 1. A recreação deve ser encarada pelo praticante como um fim em si mesmo sem que se esperem benefícios ou resultados específicos. A pessoa que busca sua recreação não pode ter outro objetivo com a prática quem ao apenas o fato de se recrear. Há um total descompromisso e gratuidade na entrega ao teor das atividades como aproveitamento do acontecido. Não buscar qualquer tipo de retorno ou recompensa. 2. A recreação/atividade “deve” ser escolhida livremente e praticada espontaneamente, segundo o interesse próprio, não imposto sob o desejo do outro. O individuo “deve” ter oportunidade de optar quanto àquilo que pretenda fazer em favor de sua recreação e, se preferir, optar por não tê-la naquele ou em qualquer momento. Uma pessoa não “deve” ceder aos desejos do outro neste contexto, ou seja, forçar a uma pratica que não lhe convém por livre espontânea vontade de usufruir do acontecimento, podendo apenas optar por sugestões ou motivações. Ninguém recreia ninguém. Os profissionais da recreação apenas criam circunstâncias propícias para que pessoas e grupos possam encontrar momentos de recreação. 3. A prática da recreação busca levar o praticante a estados psicológicos positivo. A recreação tem caráter hedonístico, está sempre ligada ao prazer, à recreação busca prazer, alegria e descontração. O importante é o cuidado com a pratica de determinadas atividades lúdicas que durante seu desenrolar podem vir a desviar-se acarretando no praticante sentimentos indesejados e expondo-o a ações negativas. 4. A recreação deve ser de natureza a propiciar a pessoa exercícios de criatividade elevando a liberdade de atitudes de mudanças. Na medida em que se ofereça estimulação, essa criatividade irá ao encontro da plenitude e satisfação pessoal/subjetiva. O momento da pratica recreativa esta propicio ao desenvolvimento da criatividade? Pois de acordo com as características anteriores, notamos que não existem cobrança e exigências de condutas e comportamentos que não há nada a perder, nem mesmo tempo, porque é lúdico passar o tempo brincando, não importando por quanto tempo e o tempo tem para estar ali. A importância da criatividade é o despertar no individuo a capacidade de ser capaz de elaborar argumentos de engrandecimento da personalidade no seu próprio descobrimento como pessoa preparando-a para uma condição de vida no seu próprio olhar sobre si mesmo. O trabalho recreativo será mais bem avaliado e aproveitado em seus quesitos mais específicos quando desenvolvido nas mais variadas etapas da vida cultuando a satisfação, prazer e alegria de estar junto. 5. Nas características de organização da sociedade nos níveis econômicos, sociais, políticos e culturais, em geral, a recreação de cada grupo é escolhida de acordo com o interesse comum dos participantes. Pessoas com as mesmas características têm tendências de se procurarem e se agruparem. Seu comportamento e condutas são similares. Essas pessoas formam os grupos de semelhantes. Cada grupo de “iguais”, de acordo com suas características de caráter humano de vivência perfilam a busca de atividade recreativa determinada para satisfazê-la. Entretanto, muitas vezes, necessitam de intervenção para não cair rotineiramente na mesma atividade e isolar-se. Pessoas semelhantes buscam situações semelhantes de recreação. Pessoas diferentes buscam recreação de várias formas e correm risco de não estar satisfeitos por maior tempo até reconhecer uma das praticas que possa aprendê-la. É a isso que se deve ater-se devido à dificuldade de atrair os grupos heterogêneos na sua totalidade para uma mesma atividade lúdica. Dessa forma, tanto o Lazer como a Recreação devem fazer parte do cronograma de atividades físicas de uma empresa, devido os grandes benefícios que traz a partir de sua prática reduzindo e prevenindo doenças crônicas, estresse, depressão faltas frequentes ao trabalho, bem como melhorando a qualidade de vida de funcionários e colaboradores como um todo. Lazer A palavra lazer deriva do latim “livre” – e significa ser lícito, ser permitido. O conceito mais aceito de lazer é do sociólogo francês Joffre Dumazedier que o caracteriza como um conjunto de ocupações as quais os indivíduos podem integrarem-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntaria ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais e sociais” (1980, p. 20). CAMARGO(1989) define como qualquer atividade que não seja profissional ou domestica: “um conjunto de atividades gratuitas ou não, prazerosas, voluntarias e libertarias, centradas em interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizados em tempo livre, cabulado (roubado) ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e domestica e que não interferem no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos (1989, 79-80). Podemos destacar abordagens de lazer em pelo menos duas situações: a primeira quando o foco principal da analise é um dos conteúdos culturais, ou seja, ao analisar as atividades artísticas ou praticas físico-esportivas, por exemplo, ou autores abordam conteúdos ou situações de lazer. A segunda, quando o foco principal de analise e a marca da obrigação caracterizada por componentes impostos, como, por exemplo, o lazer nas relações familiares com encontros pré-determinados por tempo e espaços realizados com frequência (MARCELLINO, 1998, p. 19). Norbert Elias, diferentemente dos autores citados. Cita que nas sociedades como a nossa somente uma parte do tempo livre fora do tempo do trabalho econômico pode dedicar-se as atividades recreativas, de lazer e de ócio. Em termos gerais, ELIAS distingue, o tempo livre das pessoas, em cinco esferas distintas que representam atividades neste período: a) Trabalho Privado e Administrativo Familiar - representado pelas atividades domesticas e de provisão, cuidado dos filhos etc.. As duras penas pode ser considerado “ócio”. b) Descanso – sentar-se, fumar-se ou tecer, andar pela casa, não fazer de concreto, dormir. Poderíamos chamar de “ócio” a esta classe de atividades, por serem claramente distintas de muitas outras atividades recreativas como o jogo, o esporte, o teatro, etc., no entanto aproxima-se do “tédio”. c) Satisfação das necessidades biológicas – todas as necessidade fisiológicas/biológicas a que subvém em tempo livre, então socialmente estruturadas e inclusas no comer, no beber, no defecar, fazer sexo e dormir, podendo converter-se em rotina. d) Sociabilidade – a esta classe pertencem as atividades que, todavia guardam certa relação com o trabalho, tais como visitar amigos e companheiros do trabalho, da escola, do time ou sair em viagem de excursões programadas por setores sindicais, associações em que a companhia seja conhecida, outras seriam encontrar-se na igreja, bar ou clube, com um fim em si mesma. Os tipos sociais como forma de sociabilidade para passar o tempo varia muito e aproxima-se da formas modernas do lazer e da recreação da nova ordem de consumo. e) A classe das atividades miméticas ou de jogo – a esta classe pertencem as atividades, as quais mostram uma grande diversidade englobando as recreativas de cavalo, caçar, pescar, jogar baralho, escalar montanha, dançar, assistir jogos no estádio ou via televisão em grupos familiares ou não, amigos, mistos ou sozinho. Estas atividades são do tempo livre com características de “ócio”, mas “ócio criativo” (DEMASE, 2000). Jurgem Habermas vê três formas de comportamento no tempo livre, estando estas relacionadas com o trabalho: a) Regenerativa – neste processo o tempo livre serve para recuperar as forças de uma jornada fisicamente ativa e cansativa de rotina do trabalho econômico. No inicio da industrialização esta forma de comportamento desempenhou papel essencial, atualmente, a mesma se encontra tão somente em um grupo limitado de ocupações, já que muitas profissões não requerem esforço físico dispendioso, no entanto o “estresse” delimita tempo e espaço nas novas atuações profissionais. b) Suspensiva – nesta forma se executa durante o tempo livre um trabalho sem a determinação exógena e sem a despreocupação da exigência do trabalho profissional. Como exemplo dessa forma de comportamento se menciona a continuação do trabalho formal com associações políticas, religiosas e sindicais, vindo a caracterizar-se por algum período histórico da Revolução Industrial como “trabalho negro”. c) Compensativa – esta forma de comportamento tende a compensação psíquica das sequelas nervosas do trabalho. Como exemplo, assinala HABERMAS, a maior dedicação à família, ao aproveitamento dos modernos meios de satisfação do lazer proporcionado pela chamada indústria cultural e, finalmente, a ocupação em esporte e jogos como praticante, assistência ou ativista. Porém, o autor duvida de que na realidade possa dar-se esta possibilidade compensadora, pois estas áreas mostram características que se assemelham ao trabalho rotineiro. A análise de Habermas demonstra, ademais, que o incremento de horas livres, a redução da semana de trabalho ou a extensão das férias não são suficientes para proporcionar “esse verdadeiro tempo livre” ganho no transcurso do desenvolvimento industrial; também se necessitam trocas e medidas sociais (p. 99), no que concordam SANTIN (1987) e CUNHA (1978). Ao falarmos em tempo livre, educação e natureza humana estamos referindo-nos a valores muito caros em nossa sociedade, mas nem por isso suficientemente discutido, analisado e, sobretudo, vivido, como é o assunto da liberdade. Todo trabalho realizado por necessidade não é livre. O não-trabalho, visto que deve anular os efeitos nocivos da jornada intensa das horas de labor (cansaço, tédio, estresse, repetição, etc.), também é não livre. O tempo livre será livre quando não for uma necessidade e gerar qualidade de vida na vida dos seres humanos. Apesar das diversas definições de lazer serem direcionadas para a mesma linha de pensamento sobre as atividade que podem caracterizá-lo em nosso tempo livre, desde que planejado, usufruído e prazeroso, pode ser utilizado durante o cotidiano sem haver prejuízo as obrigações diárias, sendo uma atividade voltada para a busca do trabalho. Entretanto as atividades de lazer, ao contrario do que muitos pensam, podem vir desacompanhadas da recreação propriamente dita, esse embasamento ocorre a partir do fato que o lazer não pode ser encarado como um conceito limitado de “conjunto de recreações”. 2.2 PROBLEMA Este projeto tem como proposta relacionar a Recreação e Lazer, os benefícios trazidos para a empresa, bem como colaboradores e funcionário, bem no sentido de conscientizá-los para o desenvolvimento dessa prática e seus benefícios, relacionados a saúde e bem estar e melhor rendimento no campo de trabalho. Este projeto de Recreação e Lazer têm como principal finalidade, trazer as experiências vivenciadas em leituras solicitadas nas pesquisas, bem como, um vídeo adaptado conforme restrições devido à pandemia e entrevista online com um Professor Bacharel em Educação Física Vinicius da Cruz Sousa que nos atendeu prontamente relatando suas experiências enquanto profissional de Educação Física. Dessa forma procurou-se abordar essa temática Recreação e Lazer, como Estagio Supervisionado Obrigatório II, que traz como observação os seguintes questionamentos que norteiam esta problemática relacionada à temática em questão: Porque a Recreação e o Lazer são fundamentais para melhor rendimento das atividades dentro de uma empresa? Quais os critérios exigidos para que esse colaborador possa participar dessas atividades? Como o Professor de Educação Física avalia o desempenho desse colaborador a partir da pratica de atividades relacionadas a recreação e o lazer dentro da instituição? 2.3 OBJETIVO Objetivo Geral Investigar a contribuição da Recreação e do Lazer para o desempenho dos colaboradores dentro da empresa. Objetivos Específicos Analisar a prática da recreação e seus benefícios para colaboradores dentro da empresa; Induzir no colaborador o hábito de praticar atividades físicas e recreativas com a intenção de melhor sua qualidade de vida; Desenvolver no colaborador o colaborativismoa partir das oficinas dinâmicas de Recreação e Lazer dentro da Instituição. 2.4 JUSTIFICATIVA A partir do Estágio Supervisionado Obrigatório II, pôde-se desenvolver através de leituras e pesquisa especifica para a temática Recreação e Lazer, bem como um Microvídeo realizado de acordo restrições Covid-19 e entrevista com Vinicius da Cruz Sousa professor de Educação física, que contribuíram de forma direta para a realização deste pré-projeto e sua importância para o gestor, funcionário e colaborador da empresa. A relação do profissional de educação física com o campo de atuação da Recreação e Lazer é bastante amplo no quesito relacionado as dinâmicas e acompanhamento dos colaboradores e suas especificidades, já que, a instituição está funcionando no sistema remoto, cabe ao professor fazer adaptações em algumas atividades relacionadas a prática desta modalidade. No entanto, espera-se que o resultado deste pré-projeto seja satisfatório e que possa proporcionar clareza nas informações relacionadas ao que foi proposto, contribuindo assim para a realização e desempenho dessa e de outras modalidades. Dessa forma, foi possível realizar de todas as atividades propostas durante todo período de estagio, possuindo autonomia para mediar o que foi solicitado dentro do conhecimento e aprendizagem nas atividades propostas Recreação e Lazer e seus impactos no campo de ação da empresa e suas contribuições específicas para esses fins. REFERÊNCIAS CASADO, Tânia. O indivíduo e o grupo: a chave do desenvolvimento. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, p. 235-246, 2002. Coletivo de Autores; Coordenação: KALLAS, D. ;. Manual de Boas Práticas de Ginástica Laboral/Associação Brasileira de Ginástica Laboral – São Paulo:[s.n.],2010. CAVALLARI, V. R. & ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. 5 ed. São Paulo: Ícone, 2001. DaCosta, L.P,. Atividades Físicas em Empresas Brasileiras – Workplace Physical Activities in Brazil, Position Paper 2015, ResearchGate. DaCosta, L.P; QUINTAS, G. Fundamentos do Lazer e Esporte na Empresa. Esporte e Lazer na Empresa. Brasília: MEC/SEFD, 1990. DUMAZEDIER, J. “Lazer e Cultura Popular”. São Paulo: Perspectiva, 1973. ELIAS, Norbert. A Busca da Excitação. Lisboa: Memória e Sociedade: DIFEL, 1992. ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: formação do Estado e civilização. Vol.II. Rio de Janeiro: ZAHAR. 1993. ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: uma história dos costumes. Vol. I Rio de Janeiro: ZAHAR. 1990. LEWIN, K. Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cultrix, 1978 LIMA, V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2007. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo em seleção de pessoal. São Paulo: Vetor, 1987. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo – teorias e sistemas. São Paulo:Atlas, 2002. Dinâmica em grupo, Acervo – SINPROFAR. PEREIRA, William Cesar Castilho. Dinâmica de grupos populares. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ISBN 8532602444 RUAS, Roberto; ANTONELLO, Claudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os novos horizontes de gestão: aprendizagem organizacional e competências. Bookman Editora, 2005. SHEPHARD, Roy J. Physical Activity, Fitness, and Health: The Current Consensus. QUEST, v.47, n.3, p.288-309, 1995. 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