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PCC QUIMICA 6 SEMESTRE JESSICA

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Aluna: Jessica Caroline de Araújo Oliveira
RA: 2049142
Curso: Química
Polo – Sousa-Pb
Ano: 2022
Disciplina: Prática como Componente Curricular 
Sexto Semestre (VANTAGENS E DESVANTAGEM DO DIAGRAMA V DE GOWIN)
Resume
O diagrama v de Gowin ou diagrama v epistemológico são apresentados como instrumentos potencialmente úteis no ensino, na avaliação da aprendizagem e na análise do conteúdo curricular. Objetivou-se analisar a aplicação do Diagrama V de Gowin como uma metodologia, visando a potencialização da aprendizagem diante da interpretação de dados, tendo como fundamentação a Teoria da Aprendizagem Significativa, a ferramenta apresentou pontos positivos para o contexto educacional, a contribuir para a efetivação de uma progressiva aprendizagem ativa e eficaz. Nisso o diagrama mostrou-se um instrumento avaliativo facilitador da aprendizagem significativa, contribuindo na compreensão dos conceitos trabalhados por parte dos alunos e possibilitando ao professor visualizar sinais da ocorrência de aprendizagem significativa. Foi possível, por fim, evidenciar a necessidade de se introduzir novos instrumentos avaliativos (como o Vê Epistemológico de Gowin) no ensino de química, a fim de contribuir para uma Educação Científica de qualidade.
Introdução
O Diagrama V consiste em um instrumento proposto por D. B. Gowin em 1984, com base em um conjunto de cinco questões que, segundo o autor, poderiam ajudar os alunos a compreenderem melhor as investigações científicas. Essas questões ficaram conhecidas como "as cinco questões de Gowin", as quais versam sobre as seguintes perguntas: (a) Quais são as questões-foco? (b) Quais os conceitos-chave? (c) Quais são os métodos usados para responder às questões-foco? (d) Quais as asserções de conhecimento? (e) Quais as asserções de valor?
O Diagrama V ou V de Gowin, é uma ferramenta criada para análise de artigos, livros, investigações, ou seja, ele funciona como um “desempacotador” de conhecimento. Além de um enorme poder de síntese, com o diagrama V é possível visualizar de forma clara as relações entre as dimensões conceituais e metodológicas do trabalho científico.
O Vê Epistemológico, também conhecido como Vê de Gowin ou Vê Heurístico, foi proposto por D. B. Gowin, em 1981, com o intuito de realizar uma análise do processo de produção do conhecimento (Gowin & Alvarez, 2005). De acordo com Moreira (2007) o formato de V do diagrama (Quadro 01) permite evidenciar a produção do conhecimento a partir do resultado da interação de dois domínios: o teórico conceitual, no qual estão localizados os conceitos e princípios que poderão ser transformados em teorias (lado esquerdo do V, lado do ‘pensar’), e o domínio metodológico, que corresponde ao lado direito do V, lado do ‘fazer’, no qual a partir de registros obtidos durante uma atividade ou experimentação chega-se aos dados que podem respondem uma questão foco.
O diagrama V de Gowin é um recurso projetado para ajudar estudantes e professores a compreender o significado dos materiais a serem aprendidos Novak, J. e Gowin, B. (1988). É um método que permite entender a estrutura do conhecimento e o modo como ele ocorre. Por ser uma ajuda visual permite a compreensão global de todo o processo que é seguido durante uma investigação. Pode ser usado para: a) estabelecer uma conexão entre a teoria e o laboratório; b) orientar o planejamento de investigações científicas; c) apresentar trabalhos científicos ou relatórios laboratoriais.
Sua aplicação no processo de ensino e aprendizagem tem permitido superar as deficiências metodológicas na instrução dos laboratórios de química, permitindo uma articulação do pensar com o fazer, integrando o domínio conceitual com o domínio metodológico.
O diagrama V de Gowin, usado apropriadamente em sala de aula, pode se tornar uma poderosa ferramenta de pesquisa e aprendizado para nossos alunos. O aluno constrói ativamente seu próprio conhecimento, imerso no ambiente social em que ele se desenvolve a partir de seu conhecimento anterior.
Como se trata de um processo interativo, nele ambos os conhecimentos, novos e prévios, se modificam: os novos conhecimentos adquirem significados e os prévios ficaram mais elaborados, mais ricos em significados, mais estáveis cognitivamente e mais capazes de facilitar a aprendizagem significativa de outros conhecimentos.
Numa atividade sobre temperatura o aluno adquire conhecimento para entender e ter alguma ideia de que ele ou ela já tenha em sua estrutura cognitiva, normalmente o conceito cotidiano no meio ambiente. Nessa interação, temperatura passa a significar algo para o aprendiz e o conceito prévio fica mais elaborado porque inclui então significados cotidianos e significados científicos.
Uma atividade experimental com o Diagrama V como instrumento de coleta de dados e avaliação será bem sucedida, visto que os estudantes apresentam um melhor desempenho e engajamento , uma vez que o passo a passo proposto pelo Diagrama V quando eram levados a formular a questão foco do experimento, abordar os conceitos envolvidos e sistematizar a coleta de dados, reduzir a desorientação e promoverem o foco no essencial da atividade experimental proposta. A utilização do Diagrama V em atividades experimentais de química em escolas públicas é muito bem aceita, pois nas escolas públicas há uma carência de material pedagógico pois sempre quando se traz algo de novo para a sala de aula, gera um estímulo, não somente para os estudantes, mas também para o professor.
O aluno deve apresentar uma intencionalidade de relacionar o novo conhecimento com seus conhecimentos prévios. Se todas as condições não estiverem perfeitamente organizadas, e o professor for um bom mediador, se a aprendizagem significativa, de fato, a importância dos diagramas V nesse processo não será satisfatória.
Acontece que não basta o aluno aprender significativamente os conceitos, as definições, as metáforas de um certo corpo de conhecimento. É preciso também aprender que tudo isso é construção humana, é invenção do homem. Ou seja, o conhecimento humano é construído.
Os diagramas V, atuantes como um dos elementos estruturadores da abordagem, assumem agora o papel de qualificadores do processo epistêmico pedagógico desenvolvido, conforme Valadares (2006). Nessa concepção o diagrama V [e utilizado e por isso mesmo é também conhecido como V epistemológico: é um instrumento heurístico para ajudar a desvelar o processo de produção de conhecimento.
O conhecimento escolar nas salas de aula geralmente está "empacotado" em artigos, livros, ensaios, teses, dissertações e outras formas de documentá-lo. Ao utilizar o diagrama V, o aluno perceberá que tal conhecimento absorvido por ele será como resposta a uma determinada pergunta. Perceberá que a cada pergunta está a fonte do conhecimento humano e que se as perguntas forem diferentes o conhecimento também o será. Poderá igualmente se dar conta de que se os conceitos, as teorias, os registros, as metodologias forem distintos serão outras as respostas (ou seja, o conhecimento) às perguntas-foco.
Naturalmente, para que isso aconteça o diagrama V deverá ser "negociado", discutido, reconstruído. Nesse processo, a interação social e o papel mediador do professor são fundamentais.
De acordo com Ausubel (1980), se pudéssemos apontar o fator isolado mais importante no processo ensino-aprendizagem, este seria o conhecimento prévio do aluno antes da instrução do professor. Cabe ao professor fazer o diagnóstico destas concepções prévias e preparar a instrução de acordo com tal levantamento. Novas informações poderão ser mais facilmente aprendidas e retidas, quando já existirem conceitos prévios na estrutura cognitiva do aluno e que sirvam de ancoradouro para os novos conceitos. A definição mais importante da obra de Ausubel é a de aprendizagem significativa. Segundo ele, é o processo no decorrer do qual uma nova informação interage com a estrutura cognitiva do indivíduo, onde esta nova informação se ancora nos conceitos pré-existentes. Na aprendizagem significativa, a estrutura cognitiva semodifica na medida do acréscimo de novos conceitos (Moreira, 2006).
Conclusão
O diagrama V como um instrumento heurístico, de cunho epistemológico, é um facilitador de uma aprendizagem significativa em química. É um forte potencial para promover e evidenciar a aprendizagem em todos os cursos, ampliando conhecimentos. Usando e dando significado aos conceitos e modelos científicos e usá-los na resolução de problemas.
Tornando-o um sujeito capaz e preparado para a sociedade. Como Moreira (1997) nos chama atenção, as avaliações tradicionais sempre exigem uma quantificação do processo avaliativo. O mesmo autor indica que instrumentos como diagramas V fornecem dados essencialmente qualitativos. Essa ferramenta foi eficiente, para verificar se os procedimentos de ensino foram adequados para alcançar os objetivos desejados.
Bibliografia
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/4802/1/tese_9519_Dissertac%3Fa%3FoRamonTeodoro-Polo12-UFES%20%282%29.pdf
http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.asp?id=239
http://www.sinect.com.br/anais2009/artigos/11%20TICnoensinoaprendizagemdecienciaetecn

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