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Princípios da Seguridade Social no Brasil

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Conceito: Sistema de proteção social instituído pelos Estados que tem 
como objetivo garantir aos indivíduos a superação de determinadas 
contingencias a fim de preservar o mínimo existencial a dignidade da 
pessoa humana 
Art. 194: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 
Organização da Seguridade Social: 
a. Saúde – Lei n. 8.080/90 (Não contributivo) 
b. Assistência Social – Lei n. 8.742/93 (Não contributivo) 
c. Previdência – Lei n. 8.212/91 e Lei n. 8.213/91 (Contributivo) 
 
A quem será prestado a assistência social? A assistência social será 
prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à 
seguridade social Art. 203, CF/88 
 
Princípios: Elaborar, aplicar e interpretar 
a. Igualdade – Art. 5º, CF 
b. Legalidade – 5º, II, CF 
c. Proteção ao direito adquirido – Art. 5º, XXXVI, CF 
d. Solidariedade – Art. 3º, I, CF 
 
Princípios Específicos: Art. 194, P.Ú, CF 
I. Universalidade da cobertura e do atendimento; 
↪ Universalidade é a ampla proteção social 
↪ Cobertura (objetivo): Contingências sociais a serem 
tuteladas 
↪ Atendimento: Pessoas destinatárias a proteção social 
 
Aplicação desse princípio nos subsistemas da seguridade social: 
↪ Saúde: AMPLA. Art. 196. A saúde é direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas 
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. 
↪ Assistência: LIMITADA. Serviços que serão prestados 
somente a quem dela necessitar 
↪ Previdência: LIMITADA. Sistema contributivo restrito aos 
beneficiários da Previdência Social 
II. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais; 
↪ Corolário do princípio geral da isonomia 
↪ Uniformidade: Plano único de benefícios 
↪ Equivalência: Isonomia financeira 
III. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
↪ Seletividade: Harmoniza o conflito entre as ilimitadas demandas 
sociais e a escassez de recursos públicos, priorizando as prestações 
de maior essencialidade 
↪ Distributividade: grau de cobertura das contingências sociais, 
visando a redução das desigualdades sociais 
IV. Irredutibilidade do valor dos benefícios; 
↪ STF: Impossibilidade da redução do valor nominal dos 
benefícios 
↪ Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios 
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, 
conforme critérios definidos em lei. 
V. Equidade na forma de participação no custeio; 
↪ Garante a isonomia material no custeio (capacidade 
contributiva) 
↪ Fundamentando os regimes diferenciados de contribuição 
e a progressividade das alíquotas dos segurados 
↪ Fator Acidentário de Prevenção 
↪ A contribuição patronal diferenciada em face da atividade 
econômica, utilização de mão-de-obra, porte da empresa 
ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo 
também autorizada a adoção de bases de cálculo 
diferenciadas no caso das contribuições sociais sobre a 
receita/faturamento e o lucro (Art. 195, § 9º, CF/88) 
VI. Diversidade da base de financiamento, identificando-se, 
em rubricas contábeis específicas para cada área, as 
receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, 
previdência e assistência social, preservado o caráter 
contributivo da previdência social; 
↪ Identificando-se, em rubricas contábeis específicas para 
cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de 
saúde, previdência e assistência social, preservado o 
caráter contributivo da previdência social 
↪ Pressupõe a pluralidade das fontes de custeio da seguridade 
social, visando assegurar a sustentabilidade financeira do 
sistema. 
VII. Caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos órgãos colegiados. 
↪ Decorre do artigo 10, CF/88 
↪ Garantir participação da sociedade 
↪ Gestão Quadripartite 
↪ Órgão colegiados – Previdência Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↪ Pessoas cobertas pela proteção previdenciária 
↪ Classificados em: SEGURADOS e DEPENDENTES 
↪ Os segurados são divididos em: 
o Obrigatórios – Art. 12, Lei n. 8.212/91 
o Facultativos – Art. 14, Lei n 8.212/91 
 
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS 
↪ Filiação obrigatória – Art. 201, CF/88 
↪ São abrangidos pelo RGPS por estarem exercendo atividade 
remunerada não abrangida por regime próprio 
↪ Art. 12, Lei n. 8.212/91 
o § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma 
atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência 
Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas 
↪ As atividades concomitantes podem ser: 
o De mesma espécie de segurado = 2 vínculos de empregado 
o Espécies distintas = empregado + contribuinte 
 
Considerações gerais 
↪ § 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS 
que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por 
este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, 
ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de 
custeio da Seguridade Social. 
↪ § 5º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato 
eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência 
Social-RGPS de antes da investidura. 
SEGURADOS FACULTATIVOS 
↪ Aquele cuja filiação ao RGPS decorre de ato de sua própria 
vontade (e não de imposição legal por desempenhar uma 
atividade remunerada) 
↪ Decorrência do princípio da universalidade do atendimento 
↪ Art. 14. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos 
(16 anos) de idade que se filiar ao Regime Geral de 
Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 21, 
desde que não incluído nas disposições do art. 12 
↪ Vedação a filiação ao RGPS – Art. 201, § 5º, exceto se: na 
hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não 
permitida nesta condição, contribuição ao respectivo regime 
próprio (Art. 11, §2º, RPS) 
↪ O segurado poderá contribuir facultativamente durante os 
períodos de afastamento ou de inatividade, desde que não 
receba remuneração nesses períodos e não exerça outra 
atividade que o vincule ao RGPS ou a regime próprio de 
previdência social, (Art. 11, §5º, RPS) 
↪ Podem se filiar facultativamente 
o Aquele que se dedique exclusivamente ao trabalho 
doméstico no âmbito de sua residência. 
o Síndico de condomínio, desde que não remunerado 
o Estudante 
o O brasileiro que acompanha o cônjuge que presta serviço 
no exterior 
o Aquele que deixou de ser segurado obrigatório de 
previdência social 
o Membro de conselho tutelar, desde que não esteja 
vinculado a qualquer RPS 
o Estagiário 
o O bolsista que se dedica em tempo integral a pesquisa, 
curso de especialização, pós-graduação 
o Presidiário que não exerce atividade remunerada 
o O brasileiro residente ou domiciliado no exterior 
o Segurado recolhido a prisão sob regime fechado ou semi- 
-aberto, que preste serviço a uma ou mais empresas, com 
ou sem consentimento da organização carcerária ou 
entidade a fim, ou que exerce atividade artesanal por 
conta própria 
o O atleta beneficiário do bolsa-atleta não filiado a regime 
próprio de previdência social 
 
 
 
↪ Art. 12, Lei n. 8.212/91 
São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas 
físicas: 
I – COMO EMPREGADOS: 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em 
caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, 
inclusive como diretor empregado; 
 
Aprendiz é empregado? Sim, apesar não constado na Lei 8.212/91 
↪ 14 a 24 anos. Exceto: Não se aplica a faixa etária quando se trata de 
PcD, desdeque receba remuneração 
 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em 
legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória 
de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo 
extraordinário de serviços de outras empresas 
↪ Hipótese de terceirização 
 
c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para 
trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no 
exterior 
 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição 
consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a 
membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem 
residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação 
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição 
consular 
 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos 
oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro 
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma 
da legislação vigente do país do domicílio; 
↪ Caso do brasileiro contratado no Brasil para trabalhar na Suíça, na ONU, 
em favor do governo brasileiro 
 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para 
trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja 
maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional 
 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo 
efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e 
Fundações Públicas Federais; 
↪ Incluindo União, Estados, DF e Municípios 
 
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em 
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio 
de previdência social; 
 
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, 
desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; 
 
II – COMO EMPREGADO DOMÉSTICO: 
É aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou 
família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins 
lucrativos; 
↪ Conceito de trabalhador doméstico: Aquele que presta serviços 
de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade 
não lucrativa a pessoa ou à família, no âmbito residencial desta, por 
mais de 2 dias por semana. Art. 1º, LC 150/15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito: Espécie de segurado obrigatório da previdência social, cujo 
vínculo jurídico decorre do exercício de determinada atividade 
remunerada, não enquadrada nas demais modalidades de segurados do 
INSS. 
 
V - como contribuinte individual: 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, 
a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 
4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) 
módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por 
intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 deste 
artigo; 
 
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração 
mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou 
por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, 
utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; 
 
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida 
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; 
↪ Pastor; Padre 
 
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado 
e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência 
social; 
↪ NÃO É PARA UNIÃO 
 
f) o titular de firma individual urbana ou rural, 
↪ o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de 
sociedade anônima, 
↪ o sócio solidário, o sócio de indústria, 
↪ o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente 
de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e 
↪ o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou 
entidade de qualquer natureza ou finalidade, 
↪ bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de 
direção condominial, desde que recebam remuneração; 
 
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a 
uma ou mais empresas, sem relação de emprego; 
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade 
econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou 
não; 
Conceito: Aquele que presta, a diversas empresas, sem vínculo 
empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no 
regulamento; Com intermediação do meio de gestor mão-de-obra ou 
sindicato.; Movimenta mercadorias em geral. 
 
Espécies: Trabalhador portuário, na carga ou descarga; 
↪ Capatazia: Atividade de movimentação de mercadorias nas instalações 
dentro do porto. 
↪ Estiva: Movimentação de mercadoria nos conveses ou nos porões das 
embarcações, quando realizados com equipamentos de bordo. 
↪ Conferência de carga: Contagem de volumes 
↪ Conserto de carga: O reparo e a restauração das embalagens de 
mercadoria, nas operações de carregamento e descarga de embarcações 
↪ Vigilância de Embarcações: A atividade de fiscalização da entrada e 
saída das embarcações atracadas 
↪ Bloco: Limpeza e conservação das embarcações 
↪ ensacador de café 
↪ Amarrador de embarcação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado 
urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de 
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de 
mútua colaboração, na condição de: 
↪ Regime de economia familiar: A atividade em que o trabalho dos 
membros da família é indispensável à própria subsistência e ao 
desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar 
↪ Auxilio eventual de terceiros: Exercido ocasionalmente em 
condições de mútua colaboração, não existindo subordinação nem 
remuneração 
↪ Seguro especial pode contratar empregados? SIM! O grupo 
familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo 
determinado 
 
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos 
termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 
2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; 
 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão 
habitual ou principal meio de vida; e 
↪ Assemelhado: Não necessariamente vai pescar, mas aquele que faz 
na manutenção da embarcação ou esteja costurando uma rede 
 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos 
de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as 
alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo 
familiar respectivo. 
↪ Embasamento familiar de mutua assistência 
 
§ 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que 
o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e 
ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em 
condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de 
empregados permanentes. 
 
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade 
remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é 
obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas 
 
§ 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS 
que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida 
por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, 
ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de 
custeio da Seguridade Social 
 
§ 5º O dirigentesindical mantém, durante o exercício do mandato 
eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência 
Social-RGPS de antes da investidura. 
 
§ 6o Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do caput ao 
ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, 
Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime 
especial, e fundações. 
 
§ 7o Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou 
companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes 
equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do 
grupo familiar. 
 
§ 8o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados 
por prazo determinado ou trabalhador de que trata a alínea g do 
inciso V do caput deste artigo, à razão de no máximo 120 (cento e 
vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou 
intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, 
não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em 
decorrência da percepção de auxílio-doença. 
 
§ 9o Não descaracteriza a condição de segurado especial: 
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou 
comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja 
área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que 
outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, 
individualmente ou em regime de economia familiar; 
II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, 
inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias 
ao ano; 
III – a participação em plano de previdência complementar 
instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da 
condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de 
economia familiar; 
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum 
componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de 
governo; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de 
processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 
do art. 25 desta Lei; e 
VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre 
o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 14 deste 
artigo. 
VIII - a participação em programas e ações de pagamento por serviços 
ambientais. 
 
§ 10. Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir 
outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: 
 
§ 11. O segurado especial fica excluído dessa categoria: 
I – a contar do primeiro dia do mês em que: 
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII 
do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei 
no 8.213, de 24 de julho de 1991, ou exceder qualquer dos limites 
estabelecidos no inciso I do § 9o deste artigo 
b) b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório 
do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto nos 
incisos III, V, VII e VIII do § 10 e no § 14 deste artigo, sem prejuízo 
do disposto no art. 15 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; 
c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário; e 
d) participar de sociedade empresária, de sociedade simples, como 
empresário individual ou como titular de empresa individual de 
responsabilidade limitada em desacordo com as limitações impostas 
pelo § 14 deste artigo; 
II – a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando 
o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: 
a) utilização de trabalhadores nos termos do § 8o deste artigo; 
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 10 deste 
artigo; e 
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 9o deste artigo. 
 
§ 12. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo ao 
cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por 
este explorada. 
§ 13. O disposto nos incisos III e V do § 10 e no § 14 deste artigo não 
dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício 
das atividades de que tratam os referidos dispositivos 
 
§ 14. A participação do segurado especial em sociedade empresária, 
em sociedade simples, como empresário individual ou como titular 
de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou 
âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada 
microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de 
dezembro de 2006, não o exclui de tal categoria previdenciária, 
desde que, mantido o exercício da sua atividade rural na forma do 
inciso VII do caput e do § 1o, a pessoa jurídica componha-se apenas 
de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Município ou 
em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas 
atividades. 
 
Empresa 
↪ Conceito: a firma individual ou sociedade que assume o 
risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins 
lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da 
administração pública direta, indireta e fundacional; 
 
Empregador Doméstico 
↪ Conceito: a pessoa ou família que admite a seu serviço, 
sem finalidade lucrativa, empregado doméstico 
 
Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o 
contribuinte individual e a pessoa física na condição de 
proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação 
a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, 
a associação ou a entidade de qualquer natureza ou 
finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de 
carreira estrangeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↪ Empregado 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15
↪ Doméstico 
↪ Avulso 
 
↪ Vai decorrer do percentual incidente sobre o SALÁRIO-DE- 
-CONTRIBUIÇÃO 
Salário-de-Contribuição Alíquota% 
Até 1 S.M 7.5 
Acima de 1 SM até R$2 mil 9 
Acima de R$ 2 mil até R$3 mil 12 
Acima de R$ 3 mil até o teto do RGPS 14 
 
↪ Aplicada de forma progressiva, incidindo cada uma sobre a faixa de 
valores compreendida nos limetes do §1º, art. 20 
↪ Serão reajustados, a partir da data de entrada em vigor desta Lei, na 
mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos 
benefícios de prestação continuada da Previdência Social. 
 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
↪ Conceito: Valor que serve de base para incidência das alíquotas das 
contribuições previdenciárias dos segurados. 
↪ Limite Máximo: Teto da previdência social. Art. 28, §5º 
↪Limite Mínimo: § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição 
corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, 
inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou 
horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. 
↪OBS.: § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de 
contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja 
contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida 
para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. 
Regra Transitória: O segurado que, no somatório de remunerações 
auferidas no período de um mês, receber remuneração inferior ao limite 
mínimo mensal do salário de contribuição poderá: 
↪ Complementar a sua contribuição, de forma a alcançar o limite mínimo 
exigido 
↪ Utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de 
contribuição de uma competência em outra 
↪Agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes 
competências, para aproveitamentoem contribuições mínimas mensais 
↪Devendo estas serem feitas no mesmo ano CIVIL. 
 
EMPREGADO DOMÉSTICO 
Remuneração registrada na CTPS. 
↪ a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento 
para comprovação do vínculo empregatício e do valor da 
remuneração; 
↪ Se comprovado que o doméstico recebia valor superior ao 
registrado em CTPS, o valor real deve ser considerado para fins de 
cálculo da contribuição 
 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 
↪ a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, 
observado o limite máximo ao limite legal 
OBS.: Considera-se remuneração do contribuinte individual que 
trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, o 
montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do 
frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, 
observado o limite máximo legal 
 
FACULTATIVO 
↪Valor por ele declarado, art. 28, IV, LCPS 
↪ Limite mínimo para contribuinte individual e facultativo: Ao 
salário mínimo, tomando seu valor mensal 
 
ALÍQUOTA DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E 
FACULTATIVO 
↪ Regra: 20% sobre o salário de contribuição 
↪ Plano Simplificado: 201, § 12, CF/88. Lei instituirá sistema 
especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, 
para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se 
encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda 
própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no 
âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa 
renda. 
↪11% - Sem direito a aposentadoria por tempo de serviço 
↪ 5% - MEI e facultativo sem renda própria que se dedique 
exclusivamente a trabalho doméstico no âmbito de sua residência 
↪ Completo de contribuição: Até alcançar os 20% 
 
 
 
 
SEGURADO ESPECIAL 
↪ 1,2% - Sobre a receita bruta da produção comercializada 
↪ 0,1% - SAT 
§ 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição 
obrigatória referida no caput, poderá contribuir, facultativamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empegados e avulsos: Art. 28, I, LCPS 
↪ A remuneração recebida (em uma ou mais empresas) 
como retribuição ao trabalho, abrangendo: 
↪Salário. Art. 457, CLT 
↪ Gorjeta: 
↪ Adiantamentos 
Salário-Maternidade: Art. 28, §2º 
↪ O salário-maternidade é considerado salário-de-
contribuição. 
 ↪ STF – INCONSTITUCIONAL 
↪ Auxilio contribuição – Para Cálculo de aposentadoria 
↪ 13º salário, exceto para cálculo do benefício - §7º 
 
NÃO INTEGRAM 
↪§9º - Benefícios do INSS 
↪Ajuda de custo 
↪ Parcela “in natura” recebida de acordo com o 
↪ Programa de Alimentação do Trabalhador 
↪ Férias indenizadas e respectivo adiciona de 1/3, 
inclusive a dobra 
↪Programa de emissão voluntária 
↪Vale-transporte 
↪Participação nos lucros /resultados da empresa 
↪Auxílio-creche 
↪Diária de viagem 
↪Assistência medica/odontológica 
↪Prêmios e abonos 
↪Parcelas de natureza indenizatória 
↪Proventos de aposentadoria e pensões pagos pelo INSS, 
IMUNIDADE DA CF/88 EM SEU ARTIGO 195, II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARRECADAÇÃO 
Alterações promovidas pela Lei 11.457/07 
↪ Contribuição previdenciárias passaram a constituir dívida ativa da União 
↪Secretaria da Receita Federal do Brasil – Assumiu as atribuições 
tributárias quanto às contribuições previdenciárias 
↪Extinção da Secretaria da Receita Previdenciária do MPS 
↪RFB arrecada contribuições sociais devidas a terceiros (sesi, sesc, senac) 
↪Produto da arrecadação com as contribuições previdenciárias é creditada 
no Fundo Geral de Previdência Social – FGPS 
 
RECOLHIMENTO 
↪ EMPRESAS – 30, I 
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras 
importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: 
a. Recolher as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores 
avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração 
b. Recolher “cota patronal” das contribuições incidentes sobre as 
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos 
empregados, avulsos e contribuintes individuais 
Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação, ou dia útil anterior 
se não houver expediente bancário 
 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO – 30, II 
↪ estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria 
↪ até o dia quinze do mês seguinte ao da competência, ou dia útil posterior; 
↪ Recolhimento trimestral se a contribuição for sobre o S.M 
 
COOPERATIVIDA DE TRABALHO – Art. 30, III 
↪Desconta 11% do valor da alíquota distribuída ao cooperado por serviço 
prestados a empresas, e 20% em relação aos serviços prestados a pessoas 
físicas 
↪ Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação, ou dia útil 
anterior se não houver expediente bancário 
 
EMPREGADOR DOMÉSTICO – Art. 30, V 
↪Desconta e recolhe a contribuição do doméstico de acordo com a tabela 
do art. 28 da EC 103/19 
↪Recolhe a cota patronal (8% + 0,8 de SAT) 
↪Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da competência 
 
↪Benefício: Alguém recebe uma prestação material, seja em 
dinheiro, seja em bens. Exemplo: auxílio-doença (benefício 
previdenciário), auxílio-reclusão (benefício previdenciário) e BPC 
(benefício socioassistencial) 
↪Serviço: Alguém obtém vantagem a partir de um conjunto de 
ações praticadas por outrem, com objetivo preestabelecido, sendo 
tal vantagem o próprio atingimento desse objetivo 
O BPC, portanto, é a concessão de um salário-mínimo mensal. Esse 
benefício possui BENEFICIÁRIOS DETERMINADOS, que são: 
1) Pessoa com Deficiência: “aquela que tem impedimento de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em 
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação 
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas.“ (Estatuto da Pessoa com Deficiência, art. 2º, 
caput) 
2) Idoso com 65 anos ou mais. Desde já, reiteramos informação 
relevante de nossa primeira aula: a determinação jurídica do que é 
uma pessoa idosa é extraída do art. 1º do Estatuto do Idoso: pessoas 
com 60 anos ou mais. 
Portanto, apesar de o idoso, juridicamente, ser a pessoa com 60 
anos ou mais, o beneficiário do BPC é apenas o idoso com 65 
anos ou mais 
 
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo 
requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um 
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e 
enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o 
mesmo teto. 
 
§ 2o Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, 
considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento 
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o 
qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições 
com as demais pessoas. 
§ 3º Observados os demais critérios de elegibilidade definidos nesta 
Lei, terão direito ao benefício financeiro de que trata o caput deste 
artigo a pessoa com deficiência ou a pessoa idosa com renda 
familiar mensal per capita igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do 
salário-mínimo. 
§ 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo 
beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro 
regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza 
indenizatória. 
 
§ 5o A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não 
prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de 
prestação continuada. 
§ 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do 
grau de impedimentode que trata o § 2o, composta por avaliação médica e 
avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do 
Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. 
§ 6º-A. O INSS poderá celebrar parcerias para a realização da avaliação 
social, sob a supervisão do serviço social da autarquia. 
§ 7o Na hipótese de não existirem serviços no município de residência do 
beneficiário, fica assegurado, na forma prevista em regulamento, o seu 
encaminhamento ao município mais próximo que contar com tal 
estrutura. 
§ 8o A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada 
pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais 
procedimentos previstos no regulamento para o deferimento do 
pedido. 
§ 9o Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de 
aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda 
familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo. 
§ 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste 
artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) 
anos. 
§ 11. Para concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, 
poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de 
miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, 
conforme regulamento. 
§ 11-A. O regulamento de que trata o § 11 deste artigo poderá ampliar o 
limite de renda mensal familiar per capita previsto no § 3º deste artigo para 
até 1/2 (meio) salário-mínimo, observado o disposto no art. 20-B desta 
Lei. 
§ 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do 
benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e no 
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - 
Cadastro Único, conforme previsto em regulamento 
 
§ 14. O benefício de prestação continuada ou o benefício 
previdenciário no valor de até 1 (um) salário-mínimo concedido a 
idoso acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou pessoa com 
deficiência não será computado, para fins de concessão do 
benefício de prestação continuada a outro idoso ou pessoa com 
deficiência da mesma família, no cálculo da renda a que se refere 
o § 3º deste artigo. 
 
§ 15. O benefício de prestação continuada será devido a mais de 
um membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos 
exigidos nesta Lei 
Art. 20-B. Na avaliação de outros elementos probatórios da 
condição de miserabilidade e da situação de vulnerabilidade de 
que trata o § 11 do art. 20 desta Lei, serão considerados os 
seguintes aspectos para ampliação do critério de aferição da renda 
familiar mensal per capita de que trata o § 11-A do referido artigo: 
 
I – o grau da deficiência;. 
I – a dependência de terceiros para o desempenho de atividades 
básicas da vida diária; e. 
III – o comprometimento do orçamento do núcleo familiar de que 
trata o § 3º do art. 20 desta Lei exclusivamente com gastos 
médicos, com tratamentos de saúde, com fraldas, com alimentos 
especiais e com medicamentos do idoso ou da pessoa com 
deficiência não disponibilizados gratuitamente pelo SUS, ou com 
serviços não prestados pelo Suas, desde que comprovadamente 
necessários à preservação da saúde e da vida.. 
 
§ 1º A ampliação de que trata o caput deste artigo ocorrerá na 
forma de escalas graduais, definidas em regulamento. 
 
§ 2º Aplicam-se à pessoa com deficiência os elementos constantes 
dos incisos I e III do caput deste artigo, e à pessoa idosa os 
constantes dos incisos II e III do caput deste artigo. 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20%C2%A711
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20%C2%A711a
§ 3º O grau da deficiência de que trata o inciso I do caput deste artigo será aferido 
por meio de instrumento de avaliação biopsicossocial, observados os termos 
dos §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa 
com Deficiência), e do § 6º do art. 20 e do art. 40-B desta Lei 
 
§ 4º O valor referente ao comprometimento do orçamento do núcleo 
familiar com gastos de que trata o inciso III do caput deste artigo será 
definido em ato conjunto do Ministério da Cidadania, da Secretaria 
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS, 
a partir de valores médios dos gastos realizados pelas famílias 
exclusivamente com essas finalidades, facultada ao interessado a 
possibilidade de comprovação, conforme critérios definidos em 
regulamento, de que os gastos efetivos ultrapassam os valores médios. 
 
Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) 
anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem. 
 
§ 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas 
as condições referidas no caput, ou em caso de morte do beneficiário. 
 
§ 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua 
concessão ou utilização. 
 
§3o O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou 
educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e 
reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação 
do benefício da pessoa com deficiência. 
 
§ 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa 
com deficiência não impede nova concessão do benefício, desde que 
atendidos os requisitos definidos em regulamento. 
 
§ 5º O beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada 
concedido judicial ou administrativamente poderá ser convocado para 
avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou manutenção, 
sendo-lhe exigida a presença dos requisitos previstos nesta Lei e no 
regulamento. 
 
Art. 21-A. O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão 
concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, 
inclusive na condição de microempreendedor individual. 
 
§ 1o Extinta a relação trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata 
o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento 
do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito 
a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a 
continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem 
necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da 
deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o 
período de revisão previsto no caput do art. 21. 
 
§ 2o A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não 
acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, 
limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da 
remuneração e do benefício. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art2%C2%A71

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