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Conceito: Sistema de proteção social instituído pelos Estados que tem como objetivo garantir aos indivíduos a superação de determinadas contingencias a fim de preservar o mínimo existencial a dignidade da pessoa humana Art. 194: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Organização da Seguridade Social: a. Saúde – Lei n. 8.080/90 (Não contributivo) b. Assistência Social – Lei n. 8.742/93 (Não contributivo) c. Previdência – Lei n. 8.212/91 e Lei n. 8.213/91 (Contributivo) A quem será prestado a assistência social? A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social Art. 203, CF/88 Princípios: Elaborar, aplicar e interpretar a. Igualdade – Art. 5º, CF b. Legalidade – 5º, II, CF c. Proteção ao direito adquirido – Art. 5º, XXXVI, CF d. Solidariedade – Art. 3º, I, CF Princípios Específicos: Art. 194, P.Ú, CF I. Universalidade da cobertura e do atendimento; ↪ Universalidade é a ampla proteção social ↪ Cobertura (objetivo): Contingências sociais a serem tuteladas ↪ Atendimento: Pessoas destinatárias a proteção social Aplicação desse princípio nos subsistemas da seguridade social: ↪ Saúde: AMPLA. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ↪ Assistência: LIMITADA. Serviços que serão prestados somente a quem dela necessitar ↪ Previdência: LIMITADA. Sistema contributivo restrito aos beneficiários da Previdência Social II. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; ↪ Corolário do princípio geral da isonomia ↪ Uniformidade: Plano único de benefícios ↪ Equivalência: Isonomia financeira III. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; ↪ Seletividade: Harmoniza o conflito entre as ilimitadas demandas sociais e a escassez de recursos públicos, priorizando as prestações de maior essencialidade ↪ Distributividade: grau de cobertura das contingências sociais, visando a redução das desigualdades sociais IV. Irredutibilidade do valor dos benefícios; ↪ STF: Impossibilidade da redução do valor nominal dos benefícios ↪ Art. 201, § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. V. Equidade na forma de participação no custeio; ↪ Garante a isonomia material no custeio (capacidade contributiva) ↪ Fundamentando os regimes diferenciados de contribuição e a progressividade das alíquotas dos segurados ↪ Fator Acidentário de Prevenção ↪ A contribuição patronal diferenciada em face da atividade econômica, utilização de mão-de-obra, porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas no caso das contribuições sociais sobre a receita/faturamento e o lucro (Art. 195, § 9º, CF/88) VI. Diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; ↪ Identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social ↪ Pressupõe a pluralidade das fontes de custeio da seguridade social, visando assegurar a sustentabilidade financeira do sistema. VII. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. ↪ Decorre do artigo 10, CF/88 ↪ Garantir participação da sociedade ↪ Gestão Quadripartite ↪ Órgão colegiados – Previdência Complementar ↪ Pessoas cobertas pela proteção previdenciária ↪ Classificados em: SEGURADOS e DEPENDENTES ↪ Os segurados são divididos em: o Obrigatórios – Art. 12, Lei n. 8.212/91 o Facultativos – Art. 14, Lei n 8.212/91 SEGURADOS OBRIGATÓRIOS ↪ Filiação obrigatória – Art. 201, CF/88 ↪ São abrangidos pelo RGPS por estarem exercendo atividade remunerada não abrangida por regime próprio ↪ Art. 12, Lei n. 8.212/91 o § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas ↪ As atividades concomitantes podem ser: o De mesma espécie de segurado = 2 vínculos de empregado o Espécies distintas = empregado + contribuinte Considerações gerais ↪ § 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social. ↪ § 5º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura. SEGURADOS FACULTATIVOS ↪ Aquele cuja filiação ao RGPS decorre de ato de sua própria vontade (e não de imposição legal por desempenhar uma atividade remunerada) ↪ Decorrência do princípio da universalidade do atendimento ↪ Art. 14. É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos (16 anos) de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 21, desde que não incluído nas disposições do art. 12 ↪ Vedação a filiação ao RGPS – Art. 201, § 5º, exceto se: na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio (Art. 11, §2º, RPS) ↪ O segurado poderá contribuir facultativamente durante os períodos de afastamento ou de inatividade, desde que não receba remuneração nesses períodos e não exerça outra atividade que o vincule ao RGPS ou a regime próprio de previdência social, (Art. 11, §5º, RPS) ↪ Podem se filiar facultativamente o Aquele que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. o Síndico de condomínio, desde que não remunerado o Estudante o O brasileiro que acompanha o cônjuge que presta serviço no exterior o Aquele que deixou de ser segurado obrigatório de previdência social o Membro de conselho tutelar, desde que não esteja vinculado a qualquer RPS o Estagiário o O bolsista que se dedica em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação o Presidiário que não exerce atividade remunerada o O brasileiro residente ou domiciliado no exterior o Segurado recolhido a prisão sob regime fechado ou semi- -aberto, que preste serviço a uma ou mais empresas, com ou sem consentimento da organização carcerária ou entidade a fim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria o O atleta beneficiário do bolsa-atleta não filiado a regime próprio de previdência social ↪ Art. 12, Lei n. 8.212/91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I – COMO EMPREGADOS: a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; Aprendiz é empregado? Sim, apesar não constado na Lei 8.212/91 ↪ 14 a 24 anos. Exceto: Não se aplica a faixa etária quando se trata de PcD, desdeque receba remuneração b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas ↪ Hipótese de terceirização c) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a ela subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; ↪ Caso do brasileiro contratado no Brasil para trabalhar na Suíça, na ONU, em favor do governo brasileiro f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais; ↪ Incluindo União, Estados, DF e Municípios i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; II – COMO EMPREGADO DOMÉSTICO: É aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; ↪ Conceito de trabalhador doméstico: Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa a pessoa ou à família, no âmbito residencial desta, por mais de 2 dias por semana. Art. 1º, LC 150/15. Conceito: Espécie de segurado obrigatório da previdência social, cujo vínculo jurídico decorre do exercício de determinada atividade remunerada, não enquadrada nas demais modalidades de segurados do INSS. V - como contribuinte individual: a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 10 e 11 deste artigo; b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; ↪ Pastor; Padre e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; ↪ NÃO É PARA UNIÃO f) o titular de firma individual urbana ou rural, ↪ o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, ↪ o sócio solidário, o sócio de indústria, ↪ o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e ↪ o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, ↪ bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; Conceito: Aquele que presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento; Com intermediação do meio de gestor mão-de-obra ou sindicato.; Movimenta mercadorias em geral. Espécies: Trabalhador portuário, na carga ou descarga; ↪ Capatazia: Atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto. ↪ Estiva: Movimentação de mercadoria nos conveses ou nos porões das embarcações, quando realizados com equipamentos de bordo. ↪ Conferência de carga: Contagem de volumes ↪ Conserto de carga: O reparo e a restauração das embalagens de mercadoria, nas operações de carregamento e descarga de embarcações ↪ Vigilância de Embarcações: A atividade de fiscalização da entrada e saída das embarcações atracadas ↪ Bloco: Limpeza e conservação das embarcações ↪ ensacador de café ↪ Amarrador de embarcação Conceito: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: ↪ Regime de economia familiar: A atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar ↪ Auxilio eventual de terceiros: Exercido ocasionalmente em condições de mútua colaboração, não existindo subordinação nem remuneração ↪ Seguro especial pode contratar empregados? SIM! O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e ↪ Assemelhado: Não necessariamente vai pescar, mas aquele que faz na manutenção da embarcação ou esteja costurando uma rede c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. ↪ Embasamento familiar de mutua assistência § 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas § 4º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social-RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata esta Lei, para fins de custeio da Seguridade Social § 5º O dirigentesindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura. § 6o Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações. § 7o Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. § 8o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou trabalhador de que trata a alínea g do inciso V do caput deste artigo, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. § 9o Não descaracteriza a condição de segurado especial: I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art2xii V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 desta Lei; e VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 14 deste artigo. VIII - a participação em programas e ações de pagamento por serviços ambientais. § 10. Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: § 11. O segurado especial fica excluído dessa categoria: I – a contar do primeiro dia do mês em que: a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do § 9o deste artigo b) b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 10 e no § 14 deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário; e d) participar de sociedade empresária, de sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitações impostas pelo § 14 deste artigo; II – a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: a) utilização de trabalhadores nos termos do § 8o deste artigo; b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 10 deste artigo; e c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 9o deste artigo. § 12. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo ao cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada. § 13. O disposto nos incisos III e V do § 10 e no § 14 deste artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação ao exercício das atividades de que tratam os referidos dispositivos § 14. A participação do segurado especial em sociedade empresária, em sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, não o exclui de tal categoria previdenciária, desde que, mantido o exercício da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do § 1o, a pessoa jurídica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Município ou em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas atividades. Empresa ↪ Conceito: a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional; Empregador Doméstico ↪ Conceito: a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico Equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras. ↪ Empregado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm#art15 ↪ Doméstico ↪ Avulso ↪ Vai decorrer do percentual incidente sobre o SALÁRIO-DE- -CONTRIBUIÇÃO Salário-de-Contribuição Alíquota% Até 1 S.M 7.5 Acima de 1 SM até R$2 mil 9 Acima de R$ 2 mil até R$3 mil 12 Acima de R$ 3 mil até o teto do RGPS 14 ↪ Aplicada de forma progressiva, incidindo cada uma sobre a faixa de valores compreendida nos limetes do §1º, art. 20 ↪ Serão reajustados, a partir da data de entrada em vigor desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ↪ Conceito: Valor que serve de base para incidência das alíquotas das contribuições previdenciárias dos segurados. ↪ Limite Máximo: Teto da previdência social. Art. 28, §5º ↪Limite Mínimo: § 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. ↪OBS.: § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. Regra Transitória: O segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um mês, receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição poderá: ↪ Complementar a sua contribuição, de forma a alcançar o limite mínimo exigido ↪ Utilizar o valor da contribuição que exceder o limite mínimo de contribuição de uma competência em outra ↪Agrupar contribuições inferiores ao limite mínimo de diferentes competências, para aproveitamentoem contribuições mínimas mensais ↪Devendo estas serem feitas no mesmo ano CIVIL. EMPREGADO DOMÉSTICO Remuneração registrada na CTPS. ↪ a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; ↪ Se comprovado que o doméstico recebia valor superior ao registrado em CTPS, o valor real deve ser considerado para fins de cálculo da contribuição CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ↪ a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo ao limite legal OBS.: Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, o montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, observado o limite máximo legal FACULTATIVO ↪Valor por ele declarado, art. 28, IV, LCPS ↪ Limite mínimo para contribuinte individual e facultativo: Ao salário mínimo, tomando seu valor mensal ALÍQUOTA DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO ↪ Regra: 20% sobre o salário de contribuição ↪ Plano Simplificado: 201, § 12, CF/88. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda. ↪11% - Sem direito a aposentadoria por tempo de serviço ↪ 5% - MEI e facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente a trabalho doméstico no âmbito de sua residência ↪ Completo de contribuição: Até alcançar os 20% SEGURADO ESPECIAL ↪ 1,2% - Sobre a receita bruta da produção comercializada ↪ 0,1% - SAT § 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput, poderá contribuir, facultativamente Empegados e avulsos: Art. 28, I, LCPS ↪ A remuneração recebida (em uma ou mais empresas) como retribuição ao trabalho, abrangendo: ↪Salário. Art. 457, CLT ↪ Gorjeta: ↪ Adiantamentos Salário-Maternidade: Art. 28, §2º ↪ O salário-maternidade é considerado salário-de- contribuição. ↪ STF – INCONSTITUCIONAL ↪ Auxilio contribuição – Para Cálculo de aposentadoria ↪ 13º salário, exceto para cálculo do benefício - §7º NÃO INTEGRAM ↪§9º - Benefícios do INSS ↪Ajuda de custo ↪ Parcela “in natura” recebida de acordo com o ↪ Programa de Alimentação do Trabalhador ↪ Férias indenizadas e respectivo adiciona de 1/3, inclusive a dobra ↪Programa de emissão voluntária ↪Vale-transporte ↪Participação nos lucros /resultados da empresa ↪Auxílio-creche ↪Diária de viagem ↪Assistência medica/odontológica ↪Prêmios e abonos ↪Parcelas de natureza indenizatória ↪Proventos de aposentadoria e pensões pagos pelo INSS, IMUNIDADE DA CF/88 EM SEU ARTIGO 195, II. ARRECADAÇÃO Alterações promovidas pela Lei 11.457/07 ↪ Contribuição previdenciárias passaram a constituir dívida ativa da União ↪Secretaria da Receita Federal do Brasil – Assumiu as atribuições tributárias quanto às contribuições previdenciárias ↪Extinção da Secretaria da Receita Previdenciária do MPS ↪RFB arrecada contribuições sociais devidas a terceiros (sesi, sesc, senac) ↪Produto da arrecadação com as contribuições previdenciárias é creditada no Fundo Geral de Previdência Social – FGPS RECOLHIMENTO ↪ EMPRESAS – 30, I Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: a. Recolher as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração b. Recolher “cota patronal” das contribuições incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos empregados, avulsos e contribuintes individuais Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação, ou dia útil anterior se não houver expediente bancário CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO – 30, II ↪ estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria ↪ até o dia quinze do mês seguinte ao da competência, ou dia útil posterior; ↪ Recolhimento trimestral se a contribuição for sobre o S.M COOPERATIVIDA DE TRABALHO – Art. 30, III ↪Desconta 11% do valor da alíquota distribuída ao cooperado por serviço prestados a empresas, e 20% em relação aos serviços prestados a pessoas físicas ↪ Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação, ou dia útil anterior se não houver expediente bancário EMPREGADOR DOMÉSTICO – Art. 30, V ↪Desconta e recolhe a contribuição do doméstico de acordo com a tabela do art. 28 da EC 103/19 ↪Recolhe a cota patronal (8% + 0,8 de SAT) ↪Prazo: Até o dia 20 do mês subsequente ao da competência ↪Benefício: Alguém recebe uma prestação material, seja em dinheiro, seja em bens. Exemplo: auxílio-doença (benefício previdenciário), auxílio-reclusão (benefício previdenciário) e BPC (benefício socioassistencial) ↪Serviço: Alguém obtém vantagem a partir de um conjunto de ações praticadas por outrem, com objetivo preestabelecido, sendo tal vantagem o próprio atingimento desse objetivo O BPC, portanto, é a concessão de um salário-mínimo mensal. Esse benefício possui BENEFICIÁRIOS DETERMINADOS, que são: 1) Pessoa com Deficiência: “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.“ (Estatuto da Pessoa com Deficiência, art. 2º, caput) 2) Idoso com 65 anos ou mais. Desde já, reiteramos informação relevante de nossa primeira aula: a determinação jurídica do que é uma pessoa idosa é extraída do art. 1º do Estatuto do Idoso: pessoas com 60 anos ou mais. Portanto, apesar de o idoso, juridicamente, ser a pessoa com 60 anos ou mais, o beneficiário do BPC é apenas o idoso com 65 anos ou mais § 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. § 2o Para efeito de concessão do benefício de prestação continuada, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. § 3º Observados os demais critérios de elegibilidade definidos nesta Lei, terão direito ao benefício financeiro de que trata o caput deste artigo a pessoa com deficiência ou a pessoa idosa com renda familiar mensal per capita igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. § 4o O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. § 5o A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. § 6º A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimentode que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. § 6º-A. O INSS poderá celebrar parcerias para a realização da avaliação social, sob a supervisão do serviço social da autarquia. § 7o Na hipótese de não existirem serviços no município de residência do beneficiário, fica assegurado, na forma prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao município mais próximo que contar com tal estrutura. § 8o A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentos previstos no regulamento para o deferimento do pedido. § 9o Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo. § 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do § 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. § 11. Para concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, poderão ser utilizados outros elementos probatórios da condição de miserabilidade do grupo familiar e da situação de vulnerabilidade, conforme regulamento. § 11-A. O regulamento de que trata o § 11 deste artigo poderá ampliar o limite de renda mensal familiar per capita previsto no § 3º deste artigo para até 1/2 (meio) salário-mínimo, observado o disposto no art. 20-B desta Lei. § 12. São requisitos para a concessão, a manutenção e a revisão do benefício as inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - Cadastro Único, conforme previsto em regulamento § 14. O benefício de prestação continuada ou o benefício previdenciário no valor de até 1 (um) salário-mínimo concedido a idoso acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou pessoa com deficiência não será computado, para fins de concessão do benefício de prestação continuada a outro idoso ou pessoa com deficiência da mesma família, no cálculo da renda a que se refere o § 3º deste artigo. § 15. O benefício de prestação continuada será devido a mais de um membro da mesma família enquanto atendidos os requisitos exigidos nesta Lei Art. 20-B. Na avaliação de outros elementos probatórios da condição de miserabilidade e da situação de vulnerabilidade de que trata o § 11 do art. 20 desta Lei, serão considerados os seguintes aspectos para ampliação do critério de aferição da renda familiar mensal per capita de que trata o § 11-A do referido artigo: I – o grau da deficiência;. I – a dependência de terceiros para o desempenho de atividades básicas da vida diária; e. III – o comprometimento do orçamento do núcleo familiar de que trata o § 3º do art. 20 desta Lei exclusivamente com gastos médicos, com tratamentos de saúde, com fraldas, com alimentos especiais e com medicamentos do idoso ou da pessoa com deficiência não disponibilizados gratuitamente pelo SUS, ou com serviços não prestados pelo Suas, desde que comprovadamente necessários à preservação da saúde e da vida.. § 1º A ampliação de que trata o caput deste artigo ocorrerá na forma de escalas graduais, definidas em regulamento. § 2º Aplicam-se à pessoa com deficiência os elementos constantes dos incisos I e III do caput deste artigo, e à pessoa idosa os constantes dos incisos II e III do caput deste artigo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20%C2%A711 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm#art20%C2%A711a § 3º O grau da deficiência de que trata o inciso I do caput deste artigo será aferido por meio de instrumento de avaliação biopsicossocial, observados os termos dos §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), e do § 6º do art. 20 e do art. 40-B desta Lei § 4º O valor referente ao comprometimento do orçamento do núcleo familiar com gastos de que trata o inciso III do caput deste artigo será definido em ato conjunto do Ministério da Cidadania, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS, a partir de valores médios dos gastos realizados pelas famílias exclusivamente com essas finalidades, facultada ao interessado a possibilidade de comprovação, conforme critérios definidos em regulamento, de que os gastos efetivos ultrapassam os valores médios. Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem. § 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas as condições referidas no caput, ou em caso de morte do beneficiário. § 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização. §3o O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência. § 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência não impede nova concessão do benefício, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento. § 5º O beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada concedido judicial ou administrativamente poderá ser convocado para avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou manutenção, sendo-lhe exigida a presença dos requisitos previstos nesta Lei e no regulamento. Art. 21-A. O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual. § 1o Extinta a relação trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o período de revisão previsto no caput do art. 21. § 2o A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art2%C2%A71