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02 23 2021 (Aula 15 e 16) _ Sist Reprodutivo_ Escola avançada pptx

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SISTEMA 
REPRODUTIVO 
Especialista Erothildes Silva Rohrer Martins 
A reprodução é um assunto muito importante para criadores e donos de 
cães. 
O proprietário de um cão de companhia ou de utilidade deixará seus 
animais reproduzirem entre si com a finalidade de obter uma prole com 
características comparáveis ás dos pais. 
Algumas vezes donos de animais de companhia procuram uma maneira 
de interromperem a capacidade reprodutiva dos seus animais em clínicas 
veterinárias através da castração. 
O criador, por sua vez, procura selecionar machos e fêmeas em função das 
sua origens, da sua descendência e das suas qualidades genéticas. Para isso, 
lança mão de diversos recursos, e quando a monta natural não é possível, 
recorre à inseminação artificial para atingir seus objetivos. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
A puberdade no macho
� A puberdade no macho a idade em que o animal passa a produzir os primeiros 
espermatozoides fecundantes. 
� Esta idade depende essencialmente do tamanho da raça na idade adulta (aos 6 
meses nas raças miniaturas e aos 18 meses nas raças gigantes). 
� Devido ao fato da fertilidade diminuir com a idade e de forma ainda mais precoce 
nas raças grandes (fenômeno provavelmente ligado ao envelhecimento da glândula 
tiroide), o período fértil dos cães de raças grandes é mais reduzido. Nesses animais de 
grande porte, a capacidade de fecundação do espermatozóide por vezes pode 
começar a diminuir a partir dos 7 anos de idade. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
A puberdade na fêmea 
� Na cadela deve ser feita a distinção entre puberdade (capacidade de 
ovular) 
� nubilidade (capacidade de levar a termo uma gestação e um parto), 
� a puberdade na fêmea é atingida mais tardiamente nas raças grandes 
(entre os 6 e 18 meses, dependendo do porte da raça). 
� Os primeiros cios geralmente são discretos e podem passar despercebidos. 
� A partir da puberdade, o funcionamento do aparelho genital feminino adota 
um ritmo cíclico que se exterioriza geralmente por dois períodos de cio por 
ano. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Ciclo reprodutivo da cadela 
� O ciclo reprodutivo da cadela é considerado 
monoéstrico (uma única ovulação por cada ciclo) 
com ovulação espontânea (ou seja, a ovulação não é 
desencadeada pelo acasalamento como acontece 
na gata). Divide-se em quatro fases sucessivas 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Proestro
� fase que prepara a ovulação. 
� Durante o proestro, a hipófise (glândula pituitária) induz a secreção de hormônios pelos 
folículos ovarianos em crescimento.
� Estes hormônios são conhecidas como estrogênios e são responsáveis pelas modificações 
físicas e comportamentais da cadela (atração de machos, ato de lamber a vulva, etc.). 
� A vulva torna-se congesta e libera um corrimento sanguinolento que atrai os machos (esse 
sangue observado é resultante do rompimento de vasos sanguíneos localizados na vulva 
ingurgitada, não estando relacionado com descamação da parede uterina como ocorre 
nas mulheres, ou seja, a cadela não “menstrua”). No entanto, durante esta fase a fêmea 
ainda não está receptiva e não permite a monta; 
Ciclo reprodutivo da cadela 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Estro
� fase de ovulação propriamente dita.
� aceitação do macho. 
� um desvio lateral da posição da cauda após uma estimulação vulvar. 
� Durante o estro as secreções vaginais tornam-se mais claras e transformam-se em muco que 
irá facilitar o acasalamento. 
� Nesta fase os óvulos são libertados ainda imaturos e geralmente, são necessárias 48 horas 
para que se tornem fecundáveis. Ao contrário do que acontece na maioria das outras 
espécies, os ovários da cadela começam a secretar progesterona alguns dias antes da 
ovulação. O nível sanguíneo deste hormônio aumenta então progressivamente, quer os 
ovócitos da cadela sejam fecundados ou não. Assim, a dosagem de progesterona na 
cadela é um indicador da ovulação, mas não da gestação; 
Ciclo reprodutivo da cadela 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Metaestro: 
� fase correspondente à duração de uma gestação e de uma lactação 
� Os níveis de progesterona atingem um nível que persiste durante todo o metaestro 
devido à secreção deste hormônio pelos corpos lúteos do ovário que libertou os 
óvulos. 
� A progesterona prepara o útero para a nidação do embrião e para uma eventual 
gestação. 
� A sua produção decresce brutalmente dois meses depois da ovulação, permitindo o 
início da lactação e a involução uterina até que o aparelho genital feminino possa 
entrar em repouso completo (anestro)
Ciclo reprodutivo da cadela 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
l 
� Fase de quiescência sexual
Ciclo reprodutivo da cadela 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Ciclo reprodutivo da Gata
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
� a puberdade começa entre 4 e 12 meses. 
� As raças de pêlo curto são mais precoces (Abissínio, Birmanês e Siamês: 4 a 6 
meses). Os Persas atingem a maturidade sexual com 1 ano de idade.
� Na maioria dos casos, os primeiros cios ocorrem por volta do 7° mês, e a vida 
reprodutiva termina tardiamente (15 anos ou mais).
� O sistema genital feminino apresenta, durante todo o período de atividade 
reprodutiva, modificações estruturais que se produzem sempre na mesma 
ordem e se repetem com intervalos periódicos, de acordo com um ritmo bem 
definido para cada espécie. Estes ciclos são apenas interrompidos pela 
gestação. 
Ciclo reprodutivo da Gata
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
� A gata é uma espécie sazonal: os ciclos ocorrem apenas num determinado 
período do ano (principalmente de Janeiro a Outubro). 
� Um grande número de gatas (de pêlo curto, vivendo no interior, tipo siamês) 
praticamente permanecem apenas em descanso sexual (anestro). 
� Aumentando o período de exposição à luz, é possível pôr fim ao a nestro. 
� O ciclo sexual da gata dura aproximadamente entre 15 e 28 dias. Pode ser 
dividido em 4 períodos que correspondem as diferentes fases de atividade 
ovárica. 
Ciclo reprodutivo da Gata
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Pró-estro: 
� período de maturação folicular (o folículo ováriano contém o futuro óvulo). Esta fase dura 
entre 1 a 4 dias; 
Estro (cio):
� período durante o qual a gata procura o acasalamento que desencadeia a ovulação.
� Na maioria dos casos, a gata é uma espécie considerada de ovulação induzida, ou seja, 
sem cópula não existe ovulação. O número de óvulos libertados (2 a 11) depende do 
número e, principalmente, da frequência dos cruzamentos (3 vezes no intervalo de 3 a 4 
horas). A ovulação ocorre 24 a 30 h após o acasalamento. No decorrer do estro, a gata 
executa um comportamento característico (mia, roça-se contra objetos e evidencia uma 
locomoção arrítmica dos membros posteriores e lordose). O estro dura entre 4 a 10 dias; 
Ciclo reprodutivo da Gata
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Metaestro: 
� fase só existe se a gata tiver sido fecundada, dando 
início à gestação. Caso não tenha sido coberta, ou se 
o macho for estéril, desenvolve-se uma 
pseudogestação com uma duração de 30 a 40 dias; 
Anestro: 
� período de repouso reprodutivo.
� Esta fase tem uma duração variável, dependendo 
das raças e das condições ambientais (iluminação, 
isolamento sem macho, etc.). 
Ciclo reprodutivo da Gata
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Determinação do momento ideal 
para o cruzamento de cães 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Ferramentas de precisão variável e 
complementares 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp.Erothildes Rohrer
Ferramentas de precisão variável e 
complementares 
� O cruzamento praticado doze dias 
após as primeiras perdas sanguíneas
� e dois dias mais tarde, é um cálculo 
prático, 
� Porem esta estimativa permanece 
imprecisa, porque 20% das cadelas 
ovulam fora deste período e portanto, 
não ficarão gestantes ou irão parir 
apenas alguns cachorros 
� A aceitação do macho 
� observação do reflexo de desvio 
lateral da cauda não são indicadores 
da ovulação.
� Muitas cadelas também permitem a 
cópula durante os falsos cios antes do 
parto, em situações de infecção 
urinária, ou quando há secreções de 
estrógenos por cistos foliculares e que 
se traduzem por ninfomania; 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Ferramentas de precisão variável e 
complementares 
� O clareamento das descargas vulvares assinala geralmente o fim do proestro, apesar 
de também não ser um indicador confiável da ovulação: 
� mas algumas cadelas como as da raça Chow-Chow podem apresentar corrimento 
sanguinolento até ao final do estro; 
� Os esfregaços vaginais permitem visualizar diretamente uma mudança na morfologia 
das células vaginais, o que pode ser correlacionado com as variações hormonais 
(principalmente de estrogênios). 
� Esta técnica, simples e econômica, é atualmente usada pelos Médicos Veterinários e 
pelos criadores como método de rotina para realizar uma primeira estimativa da fase 
do ciclo sexual da cadela. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
A cópula 
� Após da seleção dos progenitores 
� Determinação do momento exato da ovulação, a fêmea é apresentada ao 
macho para um cruzamento. 
� É prudente verificar previamente a ausência de lesões genitais nos parceiros 
para limitar os riscos de doenças sexualmente transmissíveis, como é o caso 
do herpes vírus canino. 
� Nas raças de pêlo comprido, os cuidados para com a fêmea através do 
alisamento, afastamento ou corte dos pêlos da região perivulvar facilitam o 
acasalamento. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
A cópula 
� A cópula começa por um cortejo do macho e de farejamento que 
faz crescer a excitação dos parceiros. 
� A ereção permitida pela rigidez do osso peniano e pelo fluxo de 
sangue no tecido erétil permite então a introdução do pênis. 
� Esta, desencadeia contrações vaginais na fêmea que favorecem a 
ascensão dos espermatozóides, a manutenção da ereção e o 
aprisionamento do macho durante a ejaculação. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
� Esta fase deve durar 5 a 30 minutos, (se os movimentos da fêmea manterem a 
constrição dos bulbos eretores.)
� Na maioria dos casos, se o momento for oportuno, os dois parceiros escolhidos 
comportam-se muito bem sozinhos e não é necessário perturbá-los com qualquer 
presença. 
� Uma observação discreta à distância geralmente é suficiente para verificar a 
aceitação mútua e que a cópula de fato ocorreu.
� Apesar dos progressos realizados no diagnóstico da ovulação, é mais prudente 
garantir sistematicamente a repetição do cruzamento 48 horas depois. 
� No entanto, não é necessário garantir mais do que dois cruzamentos quando o 
acompanhamento da ovulação da cadela foi corretamente realizado. 
A cópula 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
� Embora os riscos de super fecundação (fecundação por vários machos diferentes) 
sejam menores na cadela do que na gata, é aconselhável isolar os outros machos até 
ao desaparecimento total dos sinais de estro. 
� Não se observa cruzamento fecundante durante a gestação na espécie canina. 
A cópula 
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Inseminação artificial: 
� inseminação artificial é uma ferramenta do melhoramento 
reprodutivo que aumenta até 90% da taxa de sucesso da 
fertilização. 
�Animais previamente avaliados são encaminhados para a 
determinação da data da inseminação.
� Machos são avaliados através do espermiograma, analisando 
qualidade, mobilidade, concentração e volume do sêmen para ser 
realizada a inseminação artificial com maior garantia de sucesso. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Inseminação artificial: 
� Fêmeas devem fazer a citologia vaginal e dosagem hormonal, 
verificando o seu período fértil. Obtendo os resultados do 
espermograma e o período fértil da cadela estando propício é feita 
a inseminação. 
�Deve-se respeitar sempre o padrão da raça e exclui-se da 
reprodução animais com doenças hereditárias, como a Displasia 
Coxofemoral. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Inseminação artificial: 
� Para a inseminação artificial em cachorros pode-se utilizar 
sêmen fresco, resfriado ou até mesmo congelado. 
� A técnica varia de acordo com o armazenamento deste 
sêmen. 
� Em caso de sêmen refrigerado, o Médico Veterinário que 
realiza a colheita do sêmen, faz a sua análise laboratorial e 
posteriormente, coloca-o num líquido protetor e nutritivo à 
temperatura de 4o C. 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer
Inseminação artificial: 
� A amostra é depois transportada numa embalagem térmica até ao 
Médico Veterinário destinatário. 
� Antes de realizar a inseminação artificial, este veterinário deverá avaliar 
o estado de conservação do sêmen e a disponibilidade da fêmea. 
� O conjunto destas operações deve ser realizado nas 48 horas que se 
seguem à colheita e necessita de uma perfeita sincronização de todos 
os envolvidos (disponibilidade do macho, equipamento e formação 
específica dos Veterinários, acompanhamento rigoroso dos cios da 
reprodutora e transporte rápido). 
Escola Avançada _ Med. Vet. ESp. Erothildes Rohrer

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