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Saúde mental 
Atividade. 
 
Atualização da Saúde mental desde 2017 
Até 2022. 
Discente: iVA Nuza teodozio Vieira dos Santos Silva 
 RA:3976073 
Docente: Margareth Campelo e Rocha. 
 
Enfermagem graduação 5°semestre. 
Fmu centro universitário liberdade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo SP Brasil 
2022/2 
Saúde mental atualização da Saúde psicossocial de 2017 até 2020 e 2022. 
- A Associação Brasileira de Psiquiatra (ABP) apoiou a nova Política de Saúde 
Mental, implementada em 2017, que trouxe algumas mudanças nas concepções de 
2001. A ABP avalia que, na prática, a reforma psiquiátrica de 2001 não atingiu os 
resultados esperados, deixando parte da população desassistida. A entidade 
defende especialmente investimentos consistentes em ambulatórios especializados. 
Como o senhor avalia a posição da ABP? 
Humberto Costa - Discordo da posição da ABP, a reforma psiquiátrica deu muitos 
resultados. Reduzimos o modelo que havia anteriormente, que era manicomial, de 
desrespeito às pessoas portadoras de transtornos, que não garantia seus direitos e a 
possibilidade da inserção social. E em nenhum momento houve qualquer tipo de 
desassistência, ao contrário. Casos que precisem de internamento, eles ocorrem em 
hospitais clínicos, em CAPs adequados para esse tipo de atividade. Só que os 
internamentos se dão pelo tempo estritamente necessário. Acabamos com a indústria da 
loucura, que aqui no Brasil ganhava milhões e milhões de reais por ano, simplesmente 
internando pessoas em manicômios. 
A defesa de ambulatórios especializados é redundante. Porque os CAPs não somente 
oferecem atendimento ambulatorial, como promovem atendimento em grupo, da 
família, terapias que envolvem o conjunto dos outros pacientes, terapias individuais e a 
medicalização quando é necessário. Então, avalio que a posição da ABP não é correta. 
Repórter - A nova lei antidrogas e diretrizes governamentais tem destinado 
recursos públicos significativos para as comunidades terapêuticas. Que avaliação o 
senhor faz sobre a atuação dessas comunidades? 
Humberto Costa - A drogadição [toxicodependência] e o alcoolismo dependem de 
vários fatores, que são endógenos ou mesmo genéticos, passando por questões culturais 
e sociais. E como tal estas questões podem ter abordagens distintas. Há pessoas que 
conseguem bons resultados com terapias individuais, outras, com o uso de medicações; 
outras, em terapias de grupo, com grupos de autoajuda como os Alcoólicos Anônimos 
(AA) e os Narcóticos Anônimos (NA). E há outras pessoas que também atingem bons 
resultados com o apoio de estruturas de grupos religiosos ou igrejas. Não podemos 
descartar nenhuma alternativa. Mas entendo que em primeiro lugar temos que ter o 
direito das pessoas acessarem estudos científicos, as ações do sistema de saúde 
propriamente ditas. E de um outro lado, podem ter acesso a outras instituições que 
podem ajudar. Defendo inclusive que as comunidades terapêuticas possam ser um 
instrumento nesse tipo de enfrentamento. Não o único e nem o principal. Defendo que 
não podem ser consideradas espaços de atenção à saúde. Nesse sentido, seu 
financiamento tem que se dar por recursos da assistência social ou outras áreas. E não 
podem exercer ações de atendimento à saúde. Precisam ter uma articulação com o 
sistema de saúde para, eventualmente, recorrer ao sistema para situações de crise. Elas 
não podem sob nenhuma hipótese ser um espaço de restrição da liberdade das 
pessoas. Portanto, defendo sim que devem receber apoio e funcionar, mas dentro do 
limite estrito que pode ser uma ação de suporte social e religioso, não como uma ação 
de atenção à saúde. 
'Revogaço' 
Em dezembro de 2020, durante uma apresentação para o Conselho Nacional de 
Secretários da Saúde (Conass), o Ministério da Saúde mostrou uma planilha com 
propostas de revogação de várias portarias, editadas entre 1991 a 2014, que estabelecem 
a política pública de saúde mental. Entre as mudanças sugeridas pelo governo federal, 
estavam o fim do Programa De Volta para Casa, das equipes de Consultório na Rua e o 
Serviço Residencial Terapêutico. Todos estão ligados ao programa anual de 
reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no SUS. 
Fonte: Agência Senado 
A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do SUS organiza e estabelece os fluxos para 
atendimento de pessoas com problemas mentais, desde os transtornos mais graves até os 
menos complexos. O acolhimento das pessoas com transtorno mental e de seus familiares é 
fundamental para identificar as necessidades assistenciais, aliviar sofrimento e planejar 
intervenções medicamentosas e terapêuticas, conforme cada caso. Pessoas em situações de 
crise podem ser atendidas em qualquer serviço da Raps, formado por unidades com 
finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde. 
Centros de Apoio Psicossocial (CAPs) 
Segundo dados de 2020 do Ministério da Saúde, o SUS conta com 2.661 CAPs 
espalhados por todo o país. Os centros, em suas diferentes modalidades, são pontos de 
atenção estratégicos da Raps: serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, 
constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar, 
realizando prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno 
mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras 
drogas, seja em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial. 
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) 
Atualmente, 686 SRTs prestam atendimentos no país. Os SRTs, mais conhecidos como 
residências terapêuticas, são casas, locais de moradia, destinadas a pessoas com 
transtornos mentais, incluindo usuários de álcool e outras drogas, que tiveram alta de 
internações psiquiátricas, mas que ainda não têm suporte financeiro, social ou laços 
familiares que permitam a reinserção na comunidade. Os SRTs também podem acolher 
pacientes com transtornos mentais que estejam em situação de vulnerabilidade social e 
pessoal, como moradores de rua. 
Unidades de acolhimento (UA) 
Ao todo, são 65 unidades de acolhimento no país, segundo o Ministério da Saúde. A 
estrutura oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24 horas por dia, em 
ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool 
e outras drogas. Atende pessoas que apresentam acentuada vulnerabilidade social ou 
familiar e que demandam acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter 
transitório. 
Leitos em Hospital Geral 
Segundo os dados de 2020 do Ministério da Saúde, eram então ofertados 1.622 leitos 
em 305 hospitais gerais país afora. 
São serviços destinados ao tratamento adequado e ao manejo de pacientes com quadros 
clínicos agudos, em ambiente protegido, com suporte e atendimento 24 horas por dia. 
Equipes Multiprofissionais 
Os dados de 2020 apontavam 29 equipes multiprofissionais em todo o país, pouco mais 
de uma por estado. Elas são formadas por médico psiquiatra, psicólogo, assistente 
social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e outros profissionais, que 
atuam no tratamento de pacientes que apresentam transtornos mentais. Funcionam em 
ambulatórios gerais e especializados, policlínicas ou ambulatórios de hospitais, 
ampliando o acesso à assistência em saúde mental de gravidade moderada, como 
dependência química e transtornos de ansiedade, atendendo às necessidades de 
complexidade intermediária entre a atenção básica e os CAPs. 
Dicas culturais 
O modelo totalitário mundial com manicômios inspirou muitas obras artísticas ou de 
denúncia no Brasil e no exterior. Confira a lista abaixo. 
Fonte: Agência Senado 
 
 
 
 
 
	'Revogaço'
	Centros de Apoio Psicossocial (CAPs)
	Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
	Unidades de acolhimento (UA)
	Leitos em Hospital Geral
	Equipes Multiprofissionais
	Dicas culturais

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