Buscar

Traumatismo Craniano: Lesões e Condutas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Insulto traumático ao crânio capaz de produzir alterações físicas, intelectuais e sociaisTRAUMATISMO CRANEOENCEFALICO
Particularidades nas crianças:
· Possuem o espaço subaracnóideo menor, menos liquor oque o torna mais vulnerável ao trauma. Quanto menor a criança, maior o processo de mielinização, o trauma pode afetar de alguma forma o desenvolvimento cógnito.
Fisiopatologia do TCE:
O trauma gera uma pressão intracraniana e leva a formação de um edema vasogenico, esse é caracterizado pela quebra da barreira hematoencefálica com extravasamento do conteúdo vascular para o parênquima cerebral. Para ajustar isso ocorre: diminuição da produção de liquor, autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral de acordo com as necessidades metabólicas e o funcionamento da barreira hematoencefálica. Se esse mecanismo não for o suficiente para gerar uma mudança, irá se instalar uma hipertensão intracraniana que tem risco de evoluir para herniação do tecido cerebral. 
Lesões dos traumatismos:
Lesões primarias são aquelas decorrentes diretamente do mecanismo do trauma, podendo haver contato ou não com forças inerciais.
· Lesões focais: contusões, fraturas e hematomas
· Lesões difusas: concussões e a lesão axonal difusa 
Lesões secundarias podem existir após a essas e podem ter complicações. 
· Cascata de eventos bioquímicos e celulares que ocorrem minutos ou horas após o trauma, levando a lesões e morte de células neuronais. Hipoxemia, hipercapnia, hipotensão arterial, crises convulsivas, hipertermia, distúrbios eletrolíticos e metabólicos. 
Anamnese do TCE:
· Mecanismo e forças envolvidas no trauma: queda, altura, acidente, espancamento. 
· Sintomas relacionados: perda de consciência, convulsões, cefaleia, discrasias sanguíneas, vômitos e letargia e sonolências (sinais de hipertensão intracraniana), mudança de comportamento: irritabilidade, agressiva. 
Exame físico no TCE:
ABCDE: permeabilização das vias aéreas com controle da coluna cervical, ventilação, circulação com controle da hemorragia, déficit neurológico e exposição. 
Conduta: 
Os TCE grave e moderados vão precisar de ir pra ITU.
Só fará a TC pacientes que apresentam presença de fratura de crânio ou perda de consciência maior do que 5 segundos.
Em pacientes com perda de consciencia, vomito, cefaleia intensa(piora dos sintomas) deve manter em observação hospitalarpor 6h e realizar uma TC. 
Classificação do TCE
· Leve: Glasgow 15 e 14
· Moderado: 9 a 13
· Grave: igual ou menor a 8
Crianças com Glasgow de 14 e 15 assintomaticas com exame físico normal e sem alterações neurológicas. Podem apresentar cefaleia não progressiva, tortura ou vertigem e hematomas sub galeais discretos. 
Crianças com TCE assintomáticas e se mantem assim após 2h do trauma podem ser liberadas para observação domiciliar constante por 48h com orientações de retorno ao serviço de emergência no caso de: cefaleia, sonolência excessiva, desmaio, vômitos, irritabilidade e ansiedade, fraqueza, confusão mental. 
Avaliação do TCE:
· Avaliar couro cabeludo na busca de ferimentos e hematoma
· Presença de otorragia, equimose periorbitária bilateral são sugestivas de fraturas de base de crânio. 
· Fraturas ósseas: lineares ou não
Hematoma epidural ou extradural:
Acompanham fraturas lineares que segue o trajeto da artéria meníngea media na região temporal e parietal. Um hematoma de volume significativo cria efeito de massa levando a hipertensão intracraniana ou levando a herniação. Apresenta Tc normal e tratamento é a drenagem. 
Hematoma subdural: 
Sangramento entre a dura mater e aracnoide. Decorre de rompimento das veias no ponto em que drenam o sangue venoso do encéfalo para o seio sagital superior. Mais comum em crianças menores de 2 anos e idosos.
· Representa a causa mais comum de morte pela síndrome do bebê sacudido.
· Na tc apresenta com aspecto concavo convexo, acompanhado de uma curvatura da calota craniana imagem em crescente- banana ou meia lua. 
Lesões cerebrais difusas no TCE:
Resultantes de cisalhamento das fibras mielínicas por aceleração/desaceleração rápida. É uma perda temporária da consciência por no máximo 6h e ao retornar a pessoa não se lembra antes da concussão. 
· Lesão axonial difusa:
Coma maior que 6h e ponto de hemorragias no corpo caloso e centro semival.
Na RNM pode demostrar lesões difusas das substancias branca dias depois.
Pode deixar sequelas como funções de memorias, concentração, equilíbrio, vertigem, cefaleia. 
· Lesões microvascular difusa:
Resulta do edema cerebral por desajuste na regulação do fluxo sanguíneo cerebral. Na TC mostra diminuição simétrica dos ventrículos laterias e cisternas, isquemia hipoxemica no hipocampo.

Continue navegando