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Contexto Histórico Filosófico Unidade 1

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P R O F E S S O RA: ANA PAULA VIEIRA CAMARGO
CONTEXTO HISTÓRICO-
FILOSÓFICO	DA EDUCAÇÃO
UNIDADE 1
DAS SOCIEDADES ÁGRAFAS À FUNDAÇÃO DAS
UNIVERSIDADES
TÓPICO	1
A EDUCAÇÃO NAS SOCIEDADES ÁGRAFAS E O SURGIMENTO DA ESCRITA NA ANTIGUIDADE
AS SOCIEDADES ÁGRAFAS
Ausência de instituições formais;
Em um meio social no qual o poder é difuso
(compartilhado em igual medida por todos os integrantes do grupo), os processo educativos por eles realizados também são difusos. O papel do educador é diluído entre os diversos personagens sociais que compõem a tribo;
As funções sociais são muito rígidas, marcadas pela idade e sexo do indivíduo;
A ausência de liberdade se relaciona também à compreensão do universo, que é de base mítica (lendária). Os mitos possuem uma função pedagógica fundamental. Eles são uma forma de se passar o conhecimento dos
antepassados para as populações
contemporâneas.
O	PAPEL EDUCACIONAL	DO CHEFE	TRIBAL
Possui função educacional com os
mais jovens;
Exemplo de coragem, carisma e astúcia com relação à superação das dificuldades cotidianas (causadas pela
chuva, seca, etc);
Referência que liderava as ações de
guerra e caça;
Meninos aprendiam com o chefe o manuseio de pedras, arcos e flechas.
O	PAPEL	DE	PAIS	E MÃES	NAS
SOCIEDADES	TRIBAIS
Mãe: amamentar (que poderia ser
compartilhado com outras mulheres em fase de lactação).
Pai: Por vezes, o papel que caberia
ao pai (ser um exemplo de masculinidade) era desempenhado pelo líder tribal (que exerce maior prestígio do que o progenitor).
O	PAPEL	EDUCACIONAL	DOS	HOMENS	MAIS VELHOS	NAS	SOCIEDADES	TRIBAIS...
No lugar do pai, um dos principais vetores de educação entre as sociedades ágrafas eram os anciãos e anciãs;
As mulheres e homens mais velhos têm grande importância para a tribo pois suas experiências em relação às questões da natureza permitia a eles uma grande vantagem na luta cotidiana pela sobrevivência.
O PAPEL EDUCACIONAL DO XAMÃ
Líder religioso que era uma das principais
figuras educacionais;
Principal guardião do conhecimento tribal com relação ao universo mítico, como também com relação à utilização medicinal dos elementos da natureza;
Educava seu sucessor, escolhido, em geral,
dentre os meninos mais habilidosos da
tribo.
 
Existe evidência de que os antigos sumérios da Mesopotâmia, o crescente fértil entre os rios Tigre e Eufrates, que é o Iraque moderno, tinham textos cuneiformes (uma forma de escrita) para matemática que foram datados de 2000 A.E.C.
CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS E O DESENVOLVIMENTO DE ESCOLAS
https://www.youtube.com/watch?v=tUWIpzYaKXw 
TÓPICO	2
O MUNDO GRECO- ROMANO: UMA DAS BASES EDUCACIONAIS DA SOCIEDADE OCIDENTAL
O	PROCESSO	DE
FORMAÇÃO	HISTÓRICA DA	SOCIEDADE	GRECO- ROMANA
Dois tipos antagônicos de sociedade:
Atenas e Esparta
Atenas
A sociedade ateniense tinha como principal característica
o desenvolvimento cultural.
Era formada por três classes sociais. Os escravos, os cidadãos atenienses, além de um grupo de homens livres, mas sem direito à cidadania, os metecos.
Uma das principais questões: democracia.
	O local no qual ocorriam os debates políticos em Atenas era denominado Ágora. Nela, os denominados demagogos (políticos daquele período, utilizavam-se do talento retórico para poder defender suas ideias e interesses). A palavra democracia é uma justaposição de duas palavras gregas: demos, que quer dizer povo, e cracia, que significa governo (FUNARI, 2000).
ESPARTA
Enquanto Atenas seguia o modelo democrático de gestão do poder político, sua vizinha Esparta seguia um modelo autocrático de relações sociais, pois em Esparta tínhamos um exemplo de sociedade militarizada e profundamente hierarquizada.
Ela era formada por três categorias sociais: os espartanos, que compunham o topo da pirâmide social, os periecos e hilotas, duas outras classes sociais que compunham Esparta.
Uma das principais formas de conseguir ter direitos políticos na sociedade ateniense era a participação no exército.
Os guerreiros gregos utilizavam um tipo de escudo chamado hoplom. Aqueles que detinham condições financeiras para comprar este escudo poderiam ingressar nas fileiras militares. Este ingresso possibilitava participar ativamente dos debates da Ágora, ingressando assim no mundo da política ateniense.
Todavia, a democracia na Grécia possuía uma grande limitação, pois as mulheres eram excluídas do debate político. O machismo era legitimado pelo fato de as mulheres não ingressarem nas fileiras militares.
A mitologia é um dos importantes elementos culturais para a compreensão da mentalidade dos antigos habitantes da Grécia. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses.
Um dos principais festivais realizados pelos gregos eram as Olimpíadas, quando eram cultuados os deuses em competições esportivas.
Uma das principais características da vida romana foi o expansionismo militar.
ROMA
Roma, em sua história, teve três grandes períodos marcados por diferentes formas de legitimação das relações de poder. A Monarquia, a República e o Império.
Assim como os gregos, os romanos também possuíam sua mitologia, sendo ela muito próxima da mitologia dos gregos.
A sociedade greco-romana também teve em comum um mesmo sistema produtivo, marcado pelo expansionismo militar e pela escravidão. Um dado interessante é que em determinadas regiões do Império Romano não se falava o latim, mas sim o grego, em especial na Ásia Menor.
E
A	FILOSOFIA	GREGA O	PENSAMENTO
ROMANO
Em geral, a filosofia grega antiga é dividida em dois períodos: socrático e pré-socrático.
Isto devido à importância da figura de Sócrates para o
desenvolvimento do pensamento grego.
Sócrates foi o principal nome (símbolo) da vida intelectual da Grécia antiga. As suas formulações intelectuais têm grande importância para o desenvolvimento intelectual do Ocidente. Vivia perambulando pela cidade, refletindo sobre a existência humana, tendo muitos ouvintes.
Teve como seu principal discípulo Platão. O seu pensamento foi considerado subversivo pelas autoridades, o que lhe acarretou sérios problemas.
PLATÃO
Platão foi discípulo de Sócrates, tendo sido o principal divulgador das ideias de seu mestre.
defendia a ideia de que apenas os sábios deveriam ter cargos políticos. Uma de suas principais formulações é o denominado mito da caverna (CHAUÍ, 1993).
VAMOS	ASSISTIR	UM	BREVE	VÍDEO SOBRE	O	MITO	DA	CAVERNA:
https://www.youtube.com/watch?v=sCaxAvAFG0A
Para assistir ao vídeo copie o link acima e cole no seu navegador + enter
O	MITO	DA	CAVERNA
De acordo com a história formulada por Platão, existia um grupo de pessoas que viviam numa grande caverna, com seus braços, pernas e pescoços presos por correntes, forçando-os a fixarem-se unicamente para a parede que ficava no fundo da caverna.
Atrás dessas pessoas existia uma fogueira e outros indivíduos que transportavam ao redor da luz do fogo imagens de objetos e seres, que tinham as suas sombras projetadas na parede da caverna, onde os prisioneiros ficavam observando.
Como estavam presos, os prisioneiros podiam enxergar apenas as sombras das imagens, julgando serem aquelas projeções a realidade.
...
Certa vez, uma das pessoas presas nesta caverna conseguiu se libertar das correntes e saiu para o mundo exterior. A princípio, a luz do sol e a diversidade de cores e formas assustou o ex-prisioneiro, fazendo-o querer voltar para a caverna.
No entanto, com o tempo, ele acabou por se admirar com as inúmeras novidades e descobertas que fez. Assim, quis voltar para a caverna e compartilhar com os outros prisioneiros todas as informações e experiências que existiam no mundo exterior.
As pessoas que estavam na caverna, porém, não acreditaram naquilo que o ex-prisioneiro contava e chamaram-no de louco. Para evitar que suas ideias atraíssem outras pessoaspara os “perigos da insanidade”, os prisioneiros mataram o fugitivo.
INTERPRETAÇÃO	DO	MITO	DA	CAVERNA (UMA	POSSIBILIDADE)
Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem, enquanto que as correntes significam a ignorância que prendem os povos, que pode ser representada pelas crenças, culturas e outras informações de senso comum que são absorvidas ao longo da vida.
As pessoas ficam presas a estas ideias pré-estabelecidas e não buscam um sentido racional para determinadas coisas, evitando a “dificuldade” do pensar e refletir, preferindo contentar-se apenas com as informações que lhe foram oferecidas por outras pessoas.
O indivíduo que consegue se “libertar das correntes” e vivenciar o mundo exterior é aquele que vai além do pensamento comum, criticando e questionando a sua realidade.
Assim como aconteceu com seu mestre, Sócrates, que foi morto pelos atenienses devido aos seus pensamentos filosóficos que provocavam uma desestabilização no “pensamento comum”, o protagonista desta metáfora foi morto para evitar a disseminação de ideias “revolucionárias”.
O Mito da Caverna mantém-se muito contemporâneo nas diversas sociedades ao redor do mundo, que preferem permanecer alheios ao pensamento crítico (seja por preguiça ou falta de interesse) e aceitar as ideias e conceitos que são impostos por um grupo dominante, por exemplo.
A	EDUCAÇÃO		NA	ANTIGUIDADE CLÁSSICA:	A	CRIAÇÃO	DE
INSTITUIÇÕES
A educação na antiguidade clássica greco- romana possuiu modelos diferentes, e até contraditórios no tocante aos modelos educacionais elaborados pelos membros deste mundo cultural greco-romano que estamos contemplando nesta unidade. Assim, uma das principais diferenciações possíveis são os modelos educacionais formulados em Atenas, em Esparta e em Roma.
O modelo de educação espartana está em grande parte vinculado à possibilidade do Estado em reger a vida dos indivíduos. Assim, uma inculcação ideológica de grande monta era necessária para convencer os indivíduos de que era a função de sua vida matar e morrer por Esparta.
Por volta dos seis anos de idade, o menino espartano era retirado de sua família, para que pudesse se transformar, na vida adulta, em um soldado que servisse aos interesses do Estado espartano.
A função de soldado era uma das principais a ser desenvolvida.
Assim, desde a infância, os meninos eram designados a atividades como longas, desgastantes e incentivados à violência.
As mulheres também recebiam uma educação em Esparta. No entanto, o poder político e o maior investimento eram realizados em função dos rapazes, pois os futuros homens teriam destaque social, ao liderar a polis espartana.
A educação ateniense tinha a principal função de educar o membro da polis, que vivia em um regime democrático. Assim, se pode compreender que a educação entre os atenienses tinha a função de capacitar os indivíduos a assumir funções públicas, desenvolvidas na praça pública, na Ágora, o local das principais disputas políticas.
TÓPICO	3
IDADE MÉDIA: PATRÍSTICA, ESCOLÁSTICA E NOMINALISMO
Neste sentido, a educação na Idade Média se relaciona em grande parte às questões da teologia cristã. Por Idade Média compreendemos um período da História do Ocidente, que se iniciou com o fim do Império Romano e terminou com o fim do Império Bizantino.
https://www.youtube.com/watch?v=I5BCFGyVqYY 
O	MUNDO	ÁRABE	MUÇULMANO
A sociedade muçulmana foi formada no século VII após o nascimento de Cristo. Maomé foi o fundador da religião muçulmana. Segundo a crença islâmica, ele teve um profundo contato com Deus, denominado pelos maometanos como Alá. Após este contato pessoal, sua vida se transformou de maneira radical.
A	EDUCAÇÃO	NA	IDADE	MÉDIA OCIDENTAL
O processo de desenvolvimento da
educação na Alta Idade Média sofria
uma radical transformação com relação ao processo educativo nos tempos do Império Romano, pois se em Roma o valor da valentia e da competitividade era considerado grande virtude, após a instituição do cristianismo, em 395.
Com a alteração dos valores sociais,
a sociedade na qual os mestres ensinavam a seus discípulos também foi alterada.
NA	IDADE	MÉDIA	EXISTIAM	TRÊS	GRANDES	GRUPOS SOCIAIS:	OS	SERVOS,	OS	SACERDOTES	E	A	NOBREZA
GUERREIRA.	DE	MODO	ESQUEMÁTICO	E	REDUCIONISTA, APRESENTAMOS	 OS	SEGUINTES	TÓPICOS		EXPLICATIVOS:
Servos: trabalhavam nas terras de um senhor. Para este estamento, a educação
ocorria no interior das famílias, com as quais as crianças aprendiam o trabalho com
a terra.
Nobreza: eram proprietários rurais. Os jovens ingressavam na cavalaria e possuíam uma educação para a guerra. Outros filhos da nobreza possuíam um “professor particular”, o preceptor. No fim do período medieval surgiram as universidades.
Sacerdotes: a Igreja foi a principal instituição educacional da Idade Média. Para os
membros das ordens religiosas, a educação servia para a elevação do espírito.
A	CAVALARIA
A cavalaria foi uma instituição permanente e marcante no mundo medieval. Naquela sociedade existiam as Ordens Militares Cristãs, surgidas em geral durante as Cruzadas, como a Ordem de Santiago (espanhola), a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos (alemã) e a Ordem dos Templários (francesa).
PRECEPTORIA:	A	EDUCAÇÃO	DA	NOBREZA NA	IDADE	MÉDIA	E	NA	IDADE	MODERNA
O preceptor era um tipo específico de professor particular, pois morava na mesma casa que o seu educando. Em geral, não era apenas um professor que deveria ter predisposição para ensinar, como também, ser uma espécie de exemplo, na vida cotidiana, para seus pupilos.
Os preceptores eram, em geral, homens
que tiveram uma formação sacerdotal.
A PATRÍSTICA
Por Patrística é compreendida a teologia cristã surgida após a morte dos apóstolos e findada com o desenvolvimento da Escolástica, no Ocidente, por volta do século XI.
Os teólogos e demais líderes cristãos na época da perseguição do Império Romano foram chamados Pais da Igreja ou Pais da Fé, por isso a denominação Patrística.
A Patrística, enquanto movimento intelectual, foi fecunda em diversos sábios que buscaram aliar o conhecimento advindo com a filosofia grega de Platão aos ditames da fé.
o principal nome da Patrística no Ocidente foi um discípulo de Santo Ambrósio: Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho.
A	REFORMA EDUCACIONAL CAROLÍNGIA
Carlos Magno foi o líder maior de um império que surgiu no norte europeu no século VII e que foi uma das últimas tentativas de manutenção de um governo politicamente unificado.
No campo político e militar, o Império Carolíngio obteve uma unidade política na região da Europa central.
Do ponto de vista político, houve uma união territorial que possibilitou uma maior estabilidade social, e fez com que o Rei Carolíngio pudesse estender sua liderança não apenas no campo militar, mas também nas questões culturais. Por isso, é comum a utilização do termo Renascimento Carolíngio, para expressar este novo momento de incentivo às artes e à cultura. Mesmo sendo analfabeto, Carlos Magno contratou professores e realizou diversos investimentos em questões culturais e educacionais.
OS	MOSTEIROS	E	A EDUCAÇÃO	MEDIEVAL:	O MOVIMENTO	CENOBITA	E AS	ORDENS		MENDICANTES
As ordens mendicantes recebem este nome pela forma como os irmãos de fé se comprometem antes de entrar nelas. Ter uma vida de pobreza, obediência e castidade.
OS MONGES COPISTAS
Os monastérios foram os principais repositórios da cultura antiga grega e romana durante todo o período medieval. Isto porque as bibliotecas eram presentes nas instituições religiosas, sendo, por isso, verdadeiros locais de formação do conhecimento. Entre as diversas ocupações com as quais os monges passavam seu dia a dia, como cuidar da horta ou das orações, existiram monges que tinham uma função específica: realizar cópias dos antigos livros nos quais se encontravamexplicações sobre as ciências, sobre a teologia e sobre as normas sociais da antiguidade grega, romana e patrística.
A ESCOLÁSTICA
O NOMINALISMO
O Nominalismo foi uma das principais fontes de reflexão nas universidades do norte europeu, chegando inclusive a influenciar o reformador da Igreja, Martinho Lutero.
O Nominalismo baseava-se na ideia dos universais. Os universais podem ser considerados como os conceitos que os homens utilizam para pensar. Os universais passavam a ser o ponto principal das reflexões filosóficas e teológicas, não mais sendo a tentativa de junção entre a fé e a razão, como na Escolástica.
A	FORMAÇÃO	DAS CIDADES	E	AS CORPORAÇÕES	DE OFÍCIO
Durante a Idade Média Central
desenvolveram-se trocas comerciais, nas feiras,
essas tratavam-se de locais nos quais o excedente da produção dos feudos era comercializado. Os produtos orientais trazidos pelas Cruzadas eram comercializados nos chamados burgos fortificados, locais em que havia a presença de uma ordem monástica- militar, como a dos Cavaleiros Teutônicos ou dos Cavaleiros Templários.
Estas feiras periódicas se transformaram em constantes, sendo deste período a formação de uma classe social responsável por este comércio, os burgueses (habitantes do burgo). O surgimento da vida urbana prescindiu a formação de uma gama de profissionais que pudessem adequar as cidades a uma qualidade mínima de vida. Profissões antes não existentes nos feudos começaram a surgir no chamado Outono Medieval.
AS	UNIVERSIDADES
As corporações de ofício foram uma inovação social, surgida pouco antes das universidades, e em grande parte as inspiraram.Todavia, eram corporações muito distintas das usuais.
A Igreja teve uma importante participação no fomento das universidades. Em grande parte, por questões de honra estamental, isto é, pelo prestígio que concedia a uma ordem ter um de seus membros participando como catedrático de uma universidade.
Durante a Idade Média, o curso superior de maior prestígio era o de Teologia. Ele formava o quadro dirigente da Igreja, principal instituição medieval.
A Teologia era reconhecida como a Rainha das Ciências.
No decorrer dos séculos, as universidades conseguiram se afirmar como a principal instituição do sistema de ensino, ao serem as formuladoras das reformas educacionais e propositoras de novas ideias científicas.
DICA	DE	SÉRIE:
BONS	ESTUDOS,	TURMA	QUERIDA!
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