leitura e rodução textual

Prévia do material em texto

25/06/2022 11:59 N2 (A5): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=936049&cmid=346079 1/5
Minhas Disciplinas 221RGR1838A - LEITURA E PRODUCAO TEXTUAL PROVA N2 (A5) N2 (A5)
Iniciado em sábado, 25 jun 2022, 10:48
Estado Finalizada
Concluída em sábado, 25 jun 2022, 11:58
Tempo
empregado
1 hora 10 minutos
Avaliar 9,00 de um máximo de 10,00(90%)
Questão 1
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
TEXTO I
 
“Outro ponto fundamental em nossa pesquisa é o hipertexto. A sociedade atual é uma espécie de protótipo de novas formas de
comportamento comunicativo e os gêneros textuais eletrônicos que surgem causam impacto e polêmica tanto na linguagem como na vida
social. Sua definição para gêneros virtuais dá conta de que eles são”. 
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 67.
 
TEXTO II
 
A cada dia novas palavras “entram” na língua por influência de vários processos. É muito comum os mais jovens adaptarem algumas e
criarem outras. Com o tempo, muitas desaparecem, fenômeno muito recorrente na linguagem da internet, que a cada dia produz
neologismos que não se perpetuam. Há vários processos linguísticos que justificam isso, muitos relacionados ao campo sociocultural, ou
seja, de como muitas palavras surgem em determinados subgrupos e não são utilizados pela população mais ampla. Atualmente, isso ocorre
muito com a linguagem utilizada na internet: palavras surgem, mas algumas desaparecem antes de sequer se fixarem na língua
 
Considerando os textos, por que determinados vocábulos que viram “moda” de repente desaparecem do vocabulário popular, não chegando
nem a fazer parte de textos escritos?
a. Por serem gírias que ainda não tiveram aceitação pela população, não possuindo sua versão dicionarizada.
b. Por serem neologismos, podem ser inseridas ou não na língua, possuindo um caráter temporário, transitório ou permanente.
c. Por serem palavras muito dinâmicas, recentes e transitórias, não dando ao falante tempo de aprendê-las.
d. Por serem palavras que não são facilmente pronunciadas, motivo pelo qual, se não forem aportuguesadas, desaparecem.
e. Por serem palavras que não são utilizadas por um grupo muito grande, desaparecem mais rapidamente da língua, sendo
substituídas por outras palavras.

NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://ambienteacademico.com.br/my/
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12342
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12342&section=7
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346079
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade
25/06/2022 11:59 N2 (A5): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=936049&cmid=346079 2/5
Questão 2
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 3
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Em boca fechada...
 
Boris Casoy podia começar 2010 sem essa. O Sindicado dos Trabalhadores de Empresas de Prestação de Serviço de Asseio e
Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco) entrou com três ações contra o jornalista, sendo uma delas criminal, por crime de
preconceito. Sem saber que seu áudio vazava, Casoy, no ar no “jornal da Noite”, da Band, comentou uma cena de garis desejando feliz ano
novo. “Que merda... dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... o mais baixo da escala de trabalho”. No dia seguinte,
pediu desculpas.
CRIVELLARO, Débora; JORDÃO, Claudia. Em Boca Fechada. Revista Istoé, jan.2010. Disponível em:<
h�ps://istoe.com.br/38632_EM+BOCA+FECHADA/>
 
Com base no que fora abordado sobre os gêneros textuais, pode-se dizer que o texto acima é um tipo de
a. resenha crítica, pois se limita a opinar sobre um acontecimento no meio jornalístico.
b. artigo de opinião, pois se limita a representar um acontecimento no meio jornalístico.
c. reportagem, pois se limita a detalhar um acontecimento no meio jornalístico.
d. carta do leitor, pois se limita a duplicar os comentários do leitor sobre um acontecimento no meio jornalístico.
e. notícia, pois se limita a indicar um acontecimento no meio jornalístico.
Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu o�cio. Elas começam com uma primeira lavada,
molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil,
ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na
laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito
tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma
coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.
RAMOS, Graciliano. Apud SILVEIRA, JOEL. Rio de Janeiro:Editora Mauad, 1998, p. 77
Todo texto é produzido tendo como princípios diferentes elementos da comunicação, a intenção de quem o produz, o sentido
preterido e os recursos utilizados para atingir determinado sentido. Tendo isso em mente, pode-se dizer que a comparação utilizada
por Graciliano Ramos
a. promove uma ressigni�cação do ato da escrita na prática de lavar roupa.
b. promove uma abstração entre lavar roupa e escrever.
c. promove um distanciamento entre lavar roupa e escrever.
d. promove uma crítica a quem quer escrever de qualquer forma.
e. promove uma associação entre lavar roupa e escrever.

NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://istoe.com.br/38632_EM+BOCA+FECHADA/
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade
25/06/2022 11:59 N2 (A5): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=936049&cmid=346079 3/5
Questão 4
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 5
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 6
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Há vários tipos de �lmes: ação, romance, suspense... À medida que as histórias vão se tornando mais so�sticadas, passam a exigir
uma série de possibilidades tecnológicas e, da mesma maneira, a variedade de tecnologias à disposição abrem campo para �lmes
que usam linguagens mais so�sticadas, que se aproveitam de recursos outrora não disponíveis. Com base nisso, é possível dizer que
um �lme exibido no cinema é uma espécie de texto, pois
a. atua no campo de produção de sentidos com a linguagem audiovisual.
b. atua no campo de produção de sentidos com a linguagem escrita.
c. atua no campo de produção de sentidos com a linguagem espacial.
d. atua no campo de produção de sentidos com a linguagem visual.
e. atua no campo de produção de sentidos com a linguagem sonora.
"(...) o texto pode ser considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. (...) Nessa perspectiva, o sentido
de um texto é construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade
interativa altamente complexa de produção de sentidos." 
KOCH, I. e ELIAS, V. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p. 10-11
Segundo os autores, produzir texto é produzir sentido. Partindo dessa premissa, indique a a�rmação correta.
a. O texto assume seu sentido mais amplo desde que valorize a sintaxe.
b. O texto assume seu sentido mais amplo diante de uma construção oral.
c. O texto assume seu sentido mais amplo desde que utilize apenas linguagens verbais.
d. O texto assume seu sentido mais amplo pelas particularidades da escrita.
e. O texto assume seu sentido mais amplos em vários tipos de linguagens, verbais, não verbais e mistas.
O indivíduo não desenvolve a habilidade da leitura, mas sima capacidade de estabelecer relações de significado, socialmente e
culturalmente. Ele o faz identificando, reconhecendo, comparando, analisando e interpretando os códigos que lhe chegam, ou seja, o
processo de intertextualidade.
DARNTON, Robert. História da leitura. São Paulo: Editora Unesp, 1992, p. 18.
 
O leitor cotidiano encontra várias formas de comunicação: sua leitura é colaborativa. Todo o texto com que trava contato contribui para
produção de sentido, mesmo quando não lhe é perceptível. Isso ocorre devido ao fato de que esse leitor constrói uma
a. oposição entre os textos mais relevantes e as ideias a eles contrárias.
b. comparação entre os textos mais signi�cativos, tornando-os essenciais para sua formação.
c. relação entre os textos lidos, ressigni�cando-os a cada nova leitura.
d. diferenciação entre os textos anteriores e atuais, ignorando o que não lhe é signi�cativo.
e. combinação entre informações, cabendo-lhe selecionar posteriormente aquilo que lhe é mais útil.

NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade
25/06/2022 11:59 N2 (A5): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=936049&cmid=346079 4/5
Questão 7
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 8
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança
crescida, quase um rapaz.
- Por que você faltou esses dias todos?
- É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda.
Risadinhas da turma.
- Não se diz "nóis mudemo" menino! A gente deve dizer: nós mudamos, tá?
- Tá fessora!
No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo!
BOGO, F. "Nóis Mudemo". In: O quati e seus contos. 3 ed., Palmas: Kelps, 2009. pp.27- 30.
No texto, o narrador apresenta um breve quadro do espaço onde a história a ser contada se passaria:
"As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários". É feita uma breve
apresentação, indicando o contexto social de uma classe escolar. Considerando que era uma classe heterogênea, ou seja, com alunos
em graus diferenciados de ensino e, alguns repetentes, o que explica a chacota dos demais alunos?
a. O fato de que, mesmo com a classe apresentando uma defasagem escolar, a idade do garoto confundiu o resto da turma.
b. O fato de que, mesmo com a classe apresentando uma defasagem escolar, as escolhas lexicais do garoto causaram
estranheza por parte da turma.
c. O fato de que, mesmo com a classe apresentando uma defasagem escolar, o sotaque do garoto causou estranheza no resto
da turma.
d. O fato de que, mesmo com a classe apresentando uma defasagem escolar, o domínio do registro linguístico do garoto era
diferente do restante da turma
e. O fato de que, mesmo com a classe apresentando uma defasagem escolar, o aluno ter veio da zona rural.
.
O lobo e o leão
Um Lobo, que acabara de roubar uma ovelha, depois de re�etir por um instante, chegou à conclusão que o melhor seria levá-la para
longe do curral, para que en�m fosse capaz de servir-se daquela merecida refeição, sem o indesejado risco de ser interrompido por
alguém.
No entanto, contrariando a sua vontade, seus planos bruscamente mudaram de rumo, quando, no caminho, ele cruzou com um
poderoso Leão, que sem muita conversa, de um só bote, lhe tomou a ovelha.
O Lobo, contrariado, mas sempre mantendo uma distância segura do seu oponente, disse em tom injuriado, com uma certa dose de
ironia: "Você não tem o direito de tomar para si aquilo que por direito me pertence!"
O Leão, sentindo-se um tanto ultrajado pela audácia do seu concorrente, olhou em volta, mas como o Lobo estava longe demais e
não valia a pena o inconveniente de persegui-lo apenas para lhe dar uma merecida lição, disse com desprezo: "Como pertence a
você? Você por acaso a comprou ou, por acaso, terá o pastor lhe dado como presente? Por favor, me diga, como você a conseguiu?"
ESOPO. Fábulas completas. São Paulo: Moderna, 1997, p. 122
O texto acima é uma das famosas fábulas de Esopo. A fábula é uma narrativa fantástica na qual animais falam e contam uma
narrativa em prol de um valor moral. Ao ler essa fábula sobre o viés da produção de enunciados signi�cativos, pode-se dizer que o
diálogo entre o leão e o lobo
a. repete as relações sociais que envolvem os mais fracos reclamando com os mais poderosos.
b. coloca em xeque as relações sociais do mundo dos homens.
c. promove uma aproximação irônica entre o sistema comercial dos homens.
d. traz uma visão diferenciada sobre a ideia de propriedade privada.
e. promove uma discussão irônica sobre o conceito de "direitos" e, por consequência, sobre o sistema judiciário.

NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade
25/06/2022 11:59 N2 (A5): Revisão da tentativa
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/review.php?attempt=936049&cmid=346079 5/5
Questão 9
Completo
Atingiu 0,00 de 1,00
Questão 10
Completo
Atingiu 1,00 de 1,00
"Nóis Mudemo"
As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança
crescida, quase um rapaz.
- Por que você faltou esses dias todos?
- É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda.
Risadinhas da turma.
- Não se diz "nóis mudemo" menino! A gente deve dizer: nós mudamos, tá?
- Tá fessora!
No recreio as chacotas dos colegas: Oi, nóis mudemo! Até amanhã, nóis mudemo!
No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações.
- Pai, não vô mais pra escola!
- Oxente! Módi quê?
Ouvida a história, o pai coçou a cabeça e disse:
- Meu �o, num deixa a escola por uma bobagem dessa! Não liga pras gozações da mininada!
Logo eles esquece.
Não esqueceram.
BOGO, F. "Nóis Mudemo". In: O quati e seus contos. 3 ed., Palmas: Kelps, 2009. pp.27- 30.
No texto 1, "Nóis Mudemo", de Fidêncio Bogo, temos exemplo do uso de uma variedades da língua: a oral. É possível, com base na
variedade linguística do protagonista, indicar que seu grau de alfabetização
a. é baixo, se considerar que ele havia acabado de chegar na cidade grande.
b. é baixo, pois ele não tem amigos que falam o português "corretamente".
c. é baixo, pois ele não tem prática de leitura.
d. é baixo, se considerar o contato cotidiano com falantes da modalidade culta da língua.
e. é baixo, em comparação com o domínio linguístico do seu pai.
[Os] gêneros textuais emergentes possibilitaram a redefinição de alguns aspectos centrais na observação da linguagem em uso.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Língua Portuguesa em debate. Conhecimento e Ensino. Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002, p. 99.
 
 
Há toda uma relação entre a renovação dos gêneros textuais e a produção científica cotidiana. Mas em que medida é possível dizer que o
texto científico, o qual existe há séculos, pode também ser considerado, nos dias de hoje, um gênero emergente?
a. Por refundar-se a partir do momento em que se alimenta de dados informais, como os das enciclopédias digitais livres.
b. Por reestruturar-se de acordo com seu potencial de distribuição, sendo utilizado em jornais e revistas.
c. Por renova-se a partir do momento em que novas gerações fazem uso das suas possibilidades.
d. Por reinventa-se a partir do momento que precisa se adaptar às novas linguagens e meios de propagação.
e. Por buscar se adaptar aos novos meios de divulgação, sendo utilizado em jornais e revistas.
◄ Revisão Atividade 4 (A4)
Seguir para...
Revisão Prova N2 (A5) ►

NAP CPA Responsabilidade Socioambiental
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346078&forceview=1
https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346081&forceview=1https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html
https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html
https://portal.fmu.br/sustentabilidade