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estrutura organizacional dos serviços de Emergência - resumo

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EMERGENCIAS E TRAUMAS
Estrutura e organização dos serviços de emergências
- O que é uma sala de emergência?
A Sala de Emergência é o local da instituição hospitalar destinado ao recebimento de pacientes graves com instabilidade fisiológica ou potencial para isso, com necessidade de atendimento técnico especializado ou suporte de vida artificial.
- Rede de Urgência e Emergência
É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; Sala de Estabilização; Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e Atenção Domiciliar
Urgência: : Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência tão logo seja possível.
Por exemplo: Fraturas, queimaduras, dor abdominal intensa
Emergência: Agravo à saúde que implica em risco iminente de morte, exigindo tratamento imediato.
 Por exemplo: Angústia respiratória, PCRC, hemorragias...
A estrutura do serviço de emergência deve ter disponível como recursos mínimos: 
Radiologia
Laboratório de análises clínicas
Centro cirúrgico
UTI
Unidade transfusional
Farmácia básica para emergência
UTI móvel
Sistema Intra-Hospitalar: mais recursos 
Sistema Pré-Hospitalar: menos recursos
Funções do Enfermeiro: Uma das funções do enfermeiro dentro de uma unidade de pronto atendimento é a classificação de Risco, que é uma competência exclusiva do enfermeiro, respaldada pelo COREN (Conselho Regional de Enfermagem), tendo como conceito o primeiro atendimento aos pacientes, objetivando a primeira avaliação (COREN, 2012).
O enfermeiro também tem como função:
Organizar, planejar e implementar a assistência a ser prestada;
Disponibilizar recursos humanos, materiais e equipamentos;
Coordenar e distribuir a equipe;
Garantir a qualidade e segurança do atendimento à equipe e ao paciente;
Implementar o serviço de classificação de Risco para determinar prioridades.
Estrutura Organizacional da Sala de Emergência 
Planejamento
Triagem
Avaliação Primária e Restabelecimento dos Sinais Vitais
Avaliação Secundária
Tratamento Definitivo 
Sala de Emergência – Requisitos Gerais:
Fácil localização, acesso externo garantido
Próxima a outros serviços
Dimensões amplas
Fácil limpeza
Um ou mais lavatórios
Iluminação geral e especial
Iluminação e ventilação naturais
Sala de Emergência – Materiais e Equipamentos:
 
 Material suficiente
Discriminado e quantificado
CHECK LIST: Quantidade e funcionamento
Organização: Prática e funcional
 Disposição dos equipamentos: Facilitar a circulação
Sala de Emergência – Equipe:
Capacidade desenvolvida
Conhecimento profundos 
Habilidade de avaliação, julgamento e priorização
Rapidez e agilidade
Desejo expresso de trabalhar na área de emergência
Funções bem definidas
Normatização dos carros de emergências para pacientes Adultos:
Definições de prioridades - Nível 1 - Item essencial. Deve estar prontamente disponível, com resposta imediata, exemplo: Material de proteção (luvas, óculos, gorros) e desfibrilador; Nível 2 - Item altamente recomendável -. Deve estar disponível, no máximo em 15 minutos, variando conforme necessidade do local e protocolos, exemplo: Glicômetro; Nível 3 - Item recomendado, mas opcional, exemplo: Gerador de Marcapasso
SAMU
SAMU 192 é componente assistencial móvel da Rede de Atenção às Urgências que tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) que possa levar a sofrimento, à sequelas ou mesmo à morte, mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número "192" e acionado por uma Central de Regulação das Urgências;
Portarias:
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
PORTARIA Nº 1.864, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Como funciona o SAMU?
- Detectou-se a necessidade de auxilio imediato a uma vitima 
- Acione o serviço de emergência (192)
- Gestão de fluxo de ocorrências
- A chamada é acolhida pelo operador de telefonia
- O responsável pela ocorrência aceita o chamado e regula
- O operador de radiocomunicação e telefonia faz o controle do recurso
- O recurso é enviado para o local do Sinistro 
Estrutura Organizacional do SAMU:
Central de Regulação das Urgências: estrutura física constituída por profissionais capacitados em regulação dos chamados telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio de uma classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referências e contra referências dentro de uma Rede de Atenção
Central de Regulação das Urgências terá equipe composta por:
Médico Coordenador do Plantão;
Médicos com capacitação em regulação médica das urgências (MR);
Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM); 
 Radio-Operador (RO);
Enfermeiro Operador de Frota.
Bases Descentralizadas:
As Bases Descentralizadas poderão existir sempre que se fizer necessária infraestrutura que garanta tempo-resposta de qualidade e racionalidade na utilização dos recursos do componente SAMU 192 regional ou sediado em Município de grande extensão territorial e/ou baixa densidade demográfica, conforme definido no Plano de Ação Regional, com a configuração mínima necessária para abrigo, alimentação, conforto das equipes e estacionamento da(s) ambulância( s).
TIPOS DE AMBULÂNCIA 
TIPO A 
TIPO B
TIPO C 
TIPO D 
TIPO E
Ambulância tipo A: denominada ambulância de transporte, é o veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo;
Ambulância tipo B: denominada ambulância de suporte básico, é o veículo destinado ao transporte pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido e transporte inter-hospitalar, contendo apenas os equipamentos mínimos à manutenção da vida;(condutor com curso de socorrista + técnico de enfermagem)
Ambulância tipo C: denominada ambulância de resgate é o veículo de atendimento de emergências pré-hospitalares de pacientes com risco de vida desconhecido, contendo os equipamentos necessários à manutenção;(condutor com curso de socorrista + técnico de enfermagem)
Ambulância tipo D: denominada ambulância de suporte avançado (ASA) ou ambulância UTI móvel, é o veículo destinado ao transporte de pacientes de alto risco de emergências pré-hospitalares e transporte inter-hospitalar, contendo os equipamentos médicos necessários para esta função, sendo obrigatória, quando em serviço a presença do médico em seu interior;
Ambulância tipo E: denominada aeronave de transporte médico, é a aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte de pacientes por via aérea, dotada de equipamentos médicos homologados pelos órgãos competentes; 
Ambulância tipo F: denominada nave de transporte médico, é o veículo motorizado hidroviário destinado ao transporte de pacientes por via marítima ou fluvial, devendo possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento dos mesmos conforme sua gravidade;
I Unidade de Suporte Básico de Vida Terrestre: tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar de enfermagem;
II Unidade de Suporte Avançado de Vida Terrestre: tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médico;
III Equipe de Aeromédico: composta por no mínimo um médico e um enfermeiro
IV Equipe de Embarcação: composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida;
V - Motolância: conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com treinamento para condução de motolância; e
VI - Veículo de Intervenção Rápida (VIR): tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um enfermeiro.

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