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TRABALHO APS 2022-1 - EN Adulto - Educação Nutricional

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GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
ARIANE NASCIMENTO MOURA 
DEYSE FELIX DOS REIS 
EPAMINONDAS FILGUEIRA DOS SANTOS
VINICIUS DE OLIVEIRA MELO 
VITÓRIA CAROLINA SANTOS FERREIRA 
WENDY NUNES SIQUEIRA GUIMARÃES 
APS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADULTOS SAUDÁVEIS 
SÃO PAULO, SP.
2022
APS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADULTOS SAUDÁVEIS 
Trabalho aplicado à disciplina de Atividade Prática Supervisionada como requisito para avaliação semestral da Universidade Paulista (UNIP).
Professor Orientador:
SEBASTIÃO MAURO DUARTE 
SÃO PAULO, SP.
 2022
Sumario 
Objetivo 
avaliar o conhecimento das pessoas sobre alimentação saudável:
promover a alimentação saudável no dia a dia
investigar quais as percepções das pessoas sobre hábitos saudáveis;
Objetivo Geral 
Desenvolver um programa de educação alimentar e nutricional para adultos com a finalidade de promover hábitos saudáveis dentro de uma alimentação, qualitativa e quantitativa. 
Objetivo especifico 
Segundo as recomendações da pirâmide alimentar adaptada de 1999, que recomenda 6 refeições diárias, que seriam o café da manhã, almoço e jantar nas refeições principais, e com 3 lanches intermediários. O objetivo do nosso trabalho é educar e orientar sobre a importância de uma alimentação contendo alimentos naturais como frutas, legumes, vegetais e produtos in natura, e a exclusão de alimentos industrializados como os ultraprocessados. 
A interpretação e a leitura do rótulo que contém valores nutricionais e ingredientes, ao ensinarmos isso para a população adulta, faremos com que a população consiga de forma independente fazer suas escolhas mais saudáveis dentro do seu dia a dia. 
A Educação Alimentar Nutricional (EAN) proporcional uma experiência significativa, que prepara o indivíduo para a vida, dessa forma ele pode ser o protagonista suas escolhas e mudanças,
DESENVOLVIMENTO
As últimas décadas têm representado um período de mudanças nas condições de vida e de saúde da população brasileira, que está em acentuado processo de envelhecimento, com um padrão de trabalho e lazer modificados e com profundas transformações na qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos. Nesse sentido, as mudanças nos perfis epidemiológico e demográfico das populações tiveram como consequência uma maior exposição dos indivíduos aos fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, especialmente às doenças cardiovasculares (FERRARI, TATIANE KOSIMENKO,2017).
Uma vez que os fatores de risco modificáveis relacionados ao estilo de vida respondem por grande parte de todas as mortes por doenças cardiovasculares no mundo, sua mensuração e monitoramento tornam-se essenciais para o planejamento de estratégias e ações para o controle do estilo de vida não saudável, prevenção de doenças e promoção da saúde. Porém, apesar desses fatores serem potencialmente relevantes na definição do perfil epidemiológico da população e estarem associados à diminuição da mortalidade precoce por doenças cardiovasculares quando estão em situação ideal ou controlada, eles não vêm sendo monitorados de modo que possam ser avaliados de forma global. Muitos estudos avaliam esses fatores de risco isoladamente, mas são escassos os que analisam as interações entre os mesmos (FERRARI, TATIANE KOSIMENKO,2017).
Pilares para uma vida saudável:
Entende-se por alimentação saudável o direito humano a um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos regionais e o respeito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional (MARTINEZ, SÍLVIA,2013).
Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, a alimentação adequada se dá em função do consumo de alimentos e não de nutrientes; deve estar baseada em práticas alimentares que tenham significado social e cultural. Os alimentos têm gosto, cor, forma, aroma e textura, e todos esses componentes precisam ser considerados na abordagem nutricional. Os nutrientes são importantes, contudo, os alimentos não podem ser resumidos a veículos deles, pois agregam significações culturais, comportamentais e afetivas singulares que jamais podem ser desprezadas. O alimento é fonte de prazer e identidade cultural e familiar (MARTINEZ, SÍLVIA,2013).
Figura 1 - Representação fluxo informativo da ordem 
Guia alimentar da população brasileira:
As recomendações centrais do Guia são baseadas em uma classificação de alimentos que considera a extensão e o propósito do processamento a que são submetidos (classificação NOVA). Essas recomendações são resumidas em uma “regra de ouro”: a escolha de alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias, ao invés de alimentos ultra processados. A adoção da classificação NOVA é coerente com os princípios do Guia, uma vez que permite diferenciar os alimentos não apenas por sua composição nutricional, mas também pelos impactos culturais e ambientais relacionados a sua produção e consumo (GABE, KAMILA TIEMANN, AND PATRICIA CONSTANTE JAIME,2020).
A partir da década de 80, a preocupação até então voltada à desnutrição associou-se a outro problema nutricional em expansão, a obesidade e suas consequentes comorbidades. As ações de saúde pública voltadas principalmente para suprir o déficit nutricional, também se voltaram à elaboração de diretrizes alimentares para prevenção das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). Diversos estudos mostram que melhorar a alimentação e, consequentemente, o estado nutricional é a chave para proporcionar benefícios à saúde da população e reduzir gastos públicos (MOTA, JOÃO FELIPE ET AL,2008).
Pesquisas com características epidemiológicas buscam desenvolver métodos seguros e práticos que avaliem a qualidade da alimentação da população, bem como sua relação com as DCNT. Contudo, os métodos disponíveis apresentam limitações significativas, pois analisam somente nutrientes isolados ou alguns grupos alimentares, fatos que inviabilizam considerar a complexidade do hábito alimentar de indivíduos e/ou populações (MOTA, JOÃO FELIPE ET AL,2008).
 Segundo Hann, a avaliação isolada de nutrientes não traduz a natureza multifatorial da dieta humana. Além disso, a abordagem científica ao avaliar a quantidade de nutrientes e seus efeitos na saúde dos indivíduos, geralmente, apresenta a desvantagem de analisar a dieta separadamente do contexto sociocultural (MOTA, JOÃO FELIPE ET AL,2008).
 Dessa forma, pode-se perceber a necessidade de elaborar instrumentos que avaliem o padrão alimentar de modo global, considerando tanto o consumo de nutrientes como de alimentos, refletindo em uma única variável a situação de diversos componentes da dieta (MOTA, JOÃO FELIPE ET AL,2008).
Sono:
Desde a Antiguidade, o processo do sono gera curiosidade nos homens. Hipócrates, por exemplo, já associava a insônia ao aborrecimento e à tristeza, enquanto Aristóteles acreditava que o sono era necessário para manter a percepção, que, se utilizada ininterruptamente, se esgotaria (CARDOSO, HÍGOR CHAGAS, 2009).
Apesar do interesse que o sono e seus distúrbios despertaram ao longo da história da humanidade, somente na segunda metade do século 20 o sono passou a interessar não apenas aos filósofos e poetas, mas também aos cientistas. Reconhece-se, nos dias atuais, a importância do sono como agente restaurador e homeostático, com nítida influência sobre o estado vígil do indivíduo (CARDOSO, HÍGOR CHAGAS, 2009).
O sono é uma função biológica fundamental na consolidação da memória, na visão binocular, na termorregulação, na conservação e restauração da energia, e na restauração do metabolismo energético cerebral. Devido a essas importantes funções, as perturbações do sono podem acarretar alterações significativas no funcionamento físico, ocupacional, cognitivo e social do indivíduo,além de comprometer substancialmente a qualidade de vida (CARDOSO, HÍGOR CHAGAS, 2009).
Os transtornos do sono trazem consigo diversas repercussões para os seres humanos, ao provocarem perda da qualidade de vida, disfunção autonômica, diminuição do desempenho profissional ou acadêmica, aumento na incidência de transtornos psiquiátricos e diminuição da vigilância, com prejuízos na segurança pessoal e consequente aumento do número de acidentes. As pessoas que dormem mal tendem a ter mais morbidades, menor expectativa de vida e envelhecimento precoce (CARDOSO, HÍGOR CHAGAS, 2009).
Alimentação saudável:
No imaginário social manifesto no campo da Nutrição, observamos uma forte tendência à racionalização da ideia de alimentação saudável, que, tal como os Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 24 [ 4 ]: 1337-1359, 2014 O discurso sobre a alimentação saudável como estratégia de biopoder demais saberes biomédicos ocidentais contemporâneos (LUZ, 1997), está pautada 1341 nas finalidades comuns, teóricas e práticas, de prevenção e de combate à doença, reproduzindo o paradigma mecanicista e tecnicista moderno. Desse ponto de vista, a terapêutica nutricional é centrada nas quantidades e nos horários em que os alimentos devem ser ingeridos, de modo a estabelecer uma vida com os menores riscos possíveis de adoecimento (CARVALHO et al., 2011) (Kraemer, Fabiana Bom, et al, (2014).
 O ser humano não é visto em sua integralidade individual viva e em sua inserção na sociedade. O caráter pluridimensional da comida fica perdido na fragmentação disciplinar característica do paradigma científico contemporâneo. A “exclusão” das Ciências Humanas de uma das disciplinas do campo das Ciências da Vida – a Nutrição – contribui para a perda da totalidade temática de cada um dos seus “objetos” específicos de pesquisa. Contudo, cabe destacar recentes tentativas de mostrar, por meio de pesquisas, o caráter “miscigenado” com as Humanidades, que marca essa área disciplinar (LUZ, 2011; PRADO et al., 2011; GRACIA-ARNAIZ, 2011). A necessidade de aproximação com o saber biomédico no momento da constituição e institucionalização da Nutrição como campo científico autônomo e como uma profissão legitimada social e politicamente tornou os profissionais do campo da Nutrição restritos a um olhar reducionista sobre a realidade, afastando-os da subjetividade, do imaginário social, dos sentidos e significados do alimento no cotidiano (Kraemer, Fabiana Bom, et al, (2014).
As preocupações em relação à alimentação vêm se modificando com o passar do tempo. O médico e nutrólogo argentino Pedro Escudero recomendou, em 1934, que uma alimentação saudável fosse aquela qualitativamente completa, quantitativamente suficiente, harmoniosa em sua composição e apropriada à sua finalidade e a quem se destina. Durante muito tempo, as preocupações em relação à alimentação estiveram centradas no elevado consumo de alimentos com alto teor de açúcar, sódio e gordura. As preocupações são pertinentes, já que o elevado consumo desses alimentos, aliado a fatores como sedentarismo e estresse, está relacionado à incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), responsáveis por elevadas taxas de mortalidade da população nos últimos anos. Considerando essas tendências, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez algumas recomendações por meio da Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. Vale ressaltar que as recomendações de Escudero, que datam de 1934 e que foram ratificadas pela Estratégia Global, continuam sendo importantes para a qualidade nutricional dos alimentos consumidos, mas é inegável a necessidade de incorporar demandas relacionadas à produção e processamento de alimentos, que na época não se faziam necessárias (MARTINELLI, SUELLEN SECCHI, AND SUZI BARLETTO CAVALLI, 2019).
 As alterações no sistema alimentar são recentes, mas, apesar disso, vêm causando danos sociais, econômicos e ambientais de forma crescente. Sistema alimentar refere-se ao conjunto de processos que incluem agricultura, pecuária, produção, processamento, distribuição, abastecimento, comercialização, preparação e consumo de alimentos e bebidas. Na abordagem de sistemas alimentares é necessário considerar todos os determinantes do consumo alimentar a partir das relações estabelecidas entre os diferentes agentes participantes da cadeia: produtores, distribuidores e consumidores (MARTINELLI, SUELLEN SECCHI, AND SUZI BARLETTO CAVALLI,2019).
 A alimentação contemporânea tornou-se insustentável6,7, por ser composta por alimentos que utilizam muita energia para sua produção, que têm grande impacto ambiental e necessitam de vasta extensão de terra para sua produção, podendo exacerbar outros problemas relacionados à produção e ao suprimento de alimentos. Nesse sentido, recomendações para uma alimentação saudável precisam agregar a sustentabilidade como uma de suas principais dimensões. Alimentos saudáveis devem ser relacionados a um sistema alimentar que seja economicamente viável, ambientalmente sustentável e socialmente justo, contemplados por uma alimentação sustentável (MARTINELLI, SUELLEN SECCHI, AND SUZI BARLETTO CAVALLI, 2019).
Beber água:
A biologia nos ensina que não pode existir vida sem água. Todo ser vivo - plantas, animais, o homem - precisa de água para viver. Na verdade, todo ser vivo consiste principalmente de água. Nosso corpo contém cerca de 65% de água. O mesmo acontece com os camundongos. Um elefante e uma espiga de milho contêm cerca de 70% de água. Um tomate contém cerca de 95% de água. Todas as funções orgânicas (digestão, circulação do sangue, respiração, excreção urinária, transpiração, etc.) exigem a renovação rápida da água contida nas células ou nos líquidos intercelulares. Todos os seres vivos necessitam de uma porção de água, desde a absorção de alimentos até a eliminação de resíduos. As plantas, os animais e o ser humano necessitam absorver nutrientes. A água ajuda a dissolver esses nutrientes e levá-los a todas as partes do organismo. Por meio de reações químicas, o organismo converte os nutrientes em energia, ou em materiais de que precisa para crescer ou reconstituir suas partes. Essas reações químicas só podem ocorrer em uma solução aquosa. Enfim, o organismo necessita de água para eliminar os resíduos (BRUNI, JOSÉ CARLOS,1993).
Todo ser vivo tem que manter seu suprimento de água próximo do normal, do contrário morre. Um homem pode viver sem alimento sólido por mais de um mês, mas sem água só poderá viver cerca de dois ou três dias. Se seu corpo perder mais de 20% de seu conteúdo normal de água, terá morte dolorosa. O homem tem de ingerir cerca de 2,5 litros de água por dia. Pode tomá-la em forma de água pura ou de água que faz parte da comida. O meio aquoso é também necessário para os processos de reprodução da vida. O sêmen animal, o útero materno contém água e o feto desenvolve-se primeiramente num meio aquoso (BRUNI, JOSÉ CARLOS,1993).
Existem várias recomendações para a ingestão hídrica. Segundo as recomendações da Dietary Reference Intakes (DRI), o consumo de água total inclui a água isolada, em bebidas e presente nos alimentos e para indivíduos idosos a ingestão diária de água deve ser no mínimo 30 ml por Kg de massa corporal (NOGUEIRA, ÂNGELA MAIA, 2015).
Segundo Araújo, o processo de envelhecimento diminui o reflexo da sede, além de provocar mudanças fisiológicas que podem afetar o equilíbrio hídrico, podendo levar ao risco de desidratação e consequentemente infecções de urina, insuficiência renal, obstipação, dores de cabeça, hipertermia, confusão e delírio podem ocorrer se o consumo de água não for adequado. A deficiência de água no organismo se manifesta rapidamente, com 1% de variação no grau de hidratação, os primeiros sintomas da desidratação começam a aparecer. O centro de controle da sede fica n hipotálamo e é ativado quando há aumento da pressão osmótica dos líquidos corporais. A sensação de sede ocorre quando há uma diminuição do volume extracelular e o organismo necessita de mais líquidos (NOGUEIRA,ÂNGELA MAIA, 2015).
Atividade física:
Uma tendência dominante no campo da Educação Física estabelece uma relação entre a prática da atividade física e a conduta saudável. A fisiologia do exercício nos mostra inúmeros estudos sustentando esta tese. (ASSUMPÇÃO, LUÍS OT, PEDRO PAULO DE MORAIS, AND HUMBERTO FONTOURA, 2002).
Nesta linha, Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais benefícios à saúde advindos da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade. (ASSUMPÇÃO, LUÍS OT, PEDRO PAULO DE MORAIS, AND HUMBERTO FONTOURA, 2002).
E, na dimensão psicológica, afirmam que a atividade física atua na melhoria da auto-estima, do auto conceito, da imagem corporal, das funções cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na diminuição do consumo de medicamentos. Guedes & Guedes (1995), por sua vez, afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde. (ASSUMPÇÃO, LUÍS OT, PEDRO PAULO DE MORAIS, AND HUMBERTO FONTOURA, 2002).
Saúde mental:
Um dos objetivos mais recentes da saúde mental não se restringe apenas à cura das doenças ou a sua prevenção, mas envidar esforços para a implementação de recursos que tenham como resultado melhores condições de saúde para a população. (COUTO, MARIA CRISTINA VENTURA, CRISTIANE S. DUARTE, AND PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO, 2008).
Na visão de Bleger (1984), não interessa apenas a ausência de doenças, mas o desenvolvimento integral das pessoas e da comunidade. A ênfase, então, na saúde mental, desloca-se da doença à saúde e à observação de como os seres humanos vivem em seu cotidiano. (COUTO, MARIA CRISTINA VENTURA, CRISTIANE S. DUARTE, AND PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO, 2008).
 Para Dejours (1994), a psicopatologia tradicional está alicerçada no modelo clássico da fisiopatologia das doenças que afetam o corpo. Dedica-se, exclusivamente, ao diagnóstico das doenças mentais, dos transtornos mentais orgânicos, da esquizofrenia, dos transtornos do humor e dos inúmeros transtornos de personalidade. O debate, porém, que este artigo pretende explorar abrange as condições de milhares de pessoas sem imunidade que, embora suportem as pressões, conseguem, de alguma forma, escapar de um transtorno psicótico severo, mas que se mantêm, por assim dizer, no campo da normalidade. (COUTO, MARIA CRISTINA VENTURA, CRISTIANE S. DUARTE, AND PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO, 2008).
Não é raro encontrar pessoas que, por uma condição de sua psicodinâmica interna, possuem a propensão a trabalhar em excesso e a divertir-se muito pouco; outras, pelo contrário, passam os dias a divertirem-se; outras ainda não conseguem fazer nem uma coisa nem outra. Sabe-se hoje que tanto o trabalho, quanto a diversão em proporções satisfatórias são critérios para avaliar um funcionamento psíquico saudável. (COUTO, MARIA CRISTINA VENTURA, CRISTIANE S. DUARTE, AND PEDRO GABRIEL GODINHO DELGADO, 2008).
Tabagismo:
A idade é uma variável fundamental na epidemiologia do câncer. O período de latência, período de tempo compreendido entre a data da primeira exposição e a data do diagnóstico, é bastante longo em câncer, cerca de três décadas no caso do início da exposição à fumaça de tabaco e a ocorrência do câncer de pulmão. (WÜNSCH FILHO, VICTOR, ET AL. 2010).
 O tabagismo, bem como o uso de outras drogas aditivas, tende a se estabelecer durante a adolescência. Quanto mais precoce a idade do início, maior a probabilidade do indivíduo tornar-se dependente da nicotina. Como conseqüência, os adolescentes fumantes sofrem um expressivo risco de virem a desenvolver algum tipo de câncer tabaco-relacionado ainda na vida adulta produtiva, com grande repercussão em termos de anos de vida perdidos para a sociedade. (WÜNSCH FILHO, VICTOR, ET AL. 2010).
Fatores ambientais, sociodemográficos, comportamentais e pessoais estão relacionados ao uso de tabaco pelos adolescentes. O tabagismo na adolescência tem sido associado ao hábito de fumar dos pais, amigos e irmãos com maior idade. Baixo rendimento nos estudos, abandono da escola e trabalho remunerado, são fatores também conectados ao tabagismo na adolescência. Desajuste familiar, separação dos pais e moradia com outras pessoas que não os pais biológicos, a baixa auto-estima e a depressão são condições que aumentam a probabilidade da fixação do tabagismo entre os adolescentes. Deve-se assinalar ainda como facilitador para a iniciação a limitada percepção entre os adolescentes do risco decorrente do tabagismo (WÜNSCH FILHO, VICTOR, ET AL. 2010).
Manter o peso ideal:
A obesidade é reconhecida como doença multifatorial e de caráter epidêmico que, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, atinge mais de 300 milhões de adultos em todo o planeta. Somente os indivíduos portadores de sobrepeso correspondem a cerca de um bilhão de adultos (DE LORENZI, DINO ROBERTO SOARES, ET AL. 2005).
O excesso de peso é particularmente mais prevalente entre o sexo feminino; estima-se que aproximadamente 30% das mulheres ocidentais adultas, em especial nos anos que seguem a menopausa, são portadoras de obesidade. No Brasil, a sua prevalência entre a população feminina adulta chega a 12,5%. Tal situação tem preocupado as autoridades sanitárias mundiais, por sua relação direta com a ocorrência de hipertensão arterial, diabete melito, doenças cardiovasculares e neoplasias, entre estas o câncer de mama, endométrio e cólon (DE LORENZI, DINO ROBERTO SOARES, ET AL. 2005)
A obesidade é definida como o aumento do depósito de triglicérides nas células adiposas, que por sua vez é decorrente do desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia. Estudos mostram que durante o seu processo de envelhecimento, as mulheres sofrem alterações no perfil metabólico que resultam em modificações na composição e distribuição do tecido adiposo, o que favorece não somente o aumento ponderal, como também a progressão de eventuais processos ateroscleróticos. Essas modificações, muitas além de considerações estéticas, estão reconhecidamente implicadas na gênese e progressão da doença cardiovascular, que, por sua vez, constitui a principal causa de mortalidade, principalmente em indivíduos idosos, tanto do sexo masculino como feminino (DE LORENZI, DINO ROBERTO SOARES, ET AL. 2005).
Realizar exames preventivos:
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde global e uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as DCNT são responsáveis por 60% de todas as mortes globais. No ano de 2012, cerca de 38 milhões de pessoas ao redor do mundo, 68% do total, morreram de doenças crônicas, o que corresponde ao dobro das mortes relacionadas às doenças infecciosas. (VALLE, ESTEVÃO ALVES, ET AL., (2017).
 De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela maioria das mortes por DCNT e por uma fração substancial da carga de doenças devida a estas enfermidades. Dentre esses fatores, destacam-se o tabagismo; o consumo excessivo de bebidas alcoólicas; a obesidade; as dislipidemias; a ingestão insuficientede frutas, legumes e verduras; e a inatividade física. Medidas de rastreamento e detecção precoce de DCNT alteram significativamente seu prognóstico. Apesar das sólidas evidências na literatura que apontam para estratégias custo-efetivas de prevenção e abordagem precoce das DCNT, implementá-las é sempre um desafio. (VALLE, ESTEVÃO ALVES, ET AL., (2017). 
O plano de ações estratégicas para o enfrentamento das DCNT no Brasil tem por diretrizes: (i) a vigilância, informação, avaliação e monitoramento; (ii) a promoção da saúde, visando às melhoras nos comportamentos em saúde por meio de ações de cuidado integral aos indivíduos e grupos. Essas ações são amplamente reconhecidas como parte fundamental da busca da equidade, da melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da população, tanto para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para filiados à saúde suplementar (VALLE, ESTEVÃO ALVES, ET AL., (2017).
REFERENCIAS:
Ferrari, Tatiane Kosimenko, et al. "Estilo de vida saudável em São Paulo, Brasil." Cadernos de Saúde Pública 33 (2017): e00188015.
Martinez, Sílvia. "A nutrição e a alimentação como pilares dos programas de promoção da saúde e qualidade de vida nas organizações." O mundo da saúde 37.2 (2013): 201-207.
Gabe, Kamila Tiemann, and Patricia Constante Jaime. "Práticas alimentares segundo o Guia alimentar para a população brasileira: fatores associados entre brasileiros adultos, 2018." Epidemiologia e Serviços de Saúde 29 (2020): e2019045.
MOTA, João Felipe et al. Adaptação do índice de alimentação saudável ao guia alimentar da população brasileira. Revista de Nutrição, v. 21, p. 545-552, 2008.
Cardoso, Hígor Chagas, et al. "Avaliação da qualidade do sono em estudantes de Medicina." Revista brasileira de educação médica 33.3 (2009): 349-355.
Martinelli, Suellen Secchi, and Suzi Barletto Cavalli. "Alimentação saudável e sustentável: uma revisão narrativa sobre desafios e perspectivas." Ciência & Saúde Coletiva 24 (2019): 4251-4262.
Kraemer, Fabiana Bom, et al. "O discurso sobre a alimentação saudável como estratégia de biopoder." Physis: Revista de Saúde Coletiva 24 (2014): 1337-1360.
Nogueira, Ângela Maia. Importância da água para os seres vivos: um estudo com alunos do 5º ano de escolaridade. MS thesis. 2015.
Bruni, José Carlos. "A água e a vida." Tempo social 5.1-2 (1993): 53-65.
ASSUMPÇÃO, Luís OT, Pedro Paulo de MORAIS, and Humberto Fontoura. "Relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida. Notas Introdutórias." Revista Digital 8.52 (2002): 1-3.
Couto, Maria Cristina Ventura, Cristiane S. Duarte, and Pedro Gabriel Godinho Delgado. "A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios." Brazilian Journal of Psychiatry 30.4 (2008): 384-389.
Wünsch Filho, Victor, et al. "Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas." Revista Brasileira de Epidemiologia 13 (2010): 175-187.
De Lorenzi, Dino Roberto Soares, et al. "Prevalência de sobrepeso e obesidade no climatério." Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia 27 (2005): 479-484.
Valle, Estevão Alves, et al. "Comportamentos em saúde e exames preventivos entre adultos filiados ou não a planos de saúde na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2003-2010." Cadernos de Saúde Pública 33 (2017).

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