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Módulo 3 (resumo) - Filosofia do Direito

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Módulo 3
Resumo
Sociologia : estudo científico da organização e do funcionamento das sociedades
humanas e das leis fundamentais que regem as relações sociais, as instituições, etc.
Principais fundadores:
Auguste Comte: nascido em Montpellier, na França, no ano
de 1798, Isidore Auguste Marie François Xavier Comte foi um
filósofo francês que ficou conhecido por ter sido o primeiro
a sintetizar a necessidade de uma ciência da sociedade
(Sociologia) que chamava de “Física social” e por ter
fundamentado, pela primeira vez, a teoria positivista.
Karl Marx: foi um filósofo, ativista político alemão, um dos
fundadores do socialismo científico e da Sociologia. Entre
suas teorias, está a do “Materialismo histórico”, que defende a
ideia de que a evolução e a organização da sociedade, ao
longo da história, ocorrem de acordo com a sua capacidade
de produção e com suas relações sociais de produtividade. A
teoria de Karl Marx tem como base o que ele chamava de
concepção materialista da história.
Há também, a sua forte crítica ao sistema capitalista. Das
muitas críticas, três se destacam:
1. No sistema capitalista o trabalho é alienado e não tem sentido para o
trabalhador. Em geral, poucos têm oportunidades de desempenhar funções que
possibilitem desenvolver suas habilidades naturais, ser reconhecidos pelo que
fazem e se realizarem em suas profissões;
2. O sistema capitalista é ineficiente pois está sujeito a crises constantes. Essas
crises geram desemprego, falências e outros problemas envolvendo desperdício
de recursos que poderiam ser usados para tornar a sociedade mais rica;
3. Relações capitalistas de trabalho envolvem exploração. Isso quer dizer que alguns,
mesmo sem trabalhar, se apropriam dos frutos do trabalho de outros, que não
recebem o valor integral do seu trabalho.
Dentro disso, há a criação do conceito de “Luta de classes”, um conceito marxista
vinculado com a economia política socialista, o qual foi desenvolvido pelos sociólogos e
filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels. A luta de classes, que existe desde a
Idade Média, envolve questões entre a classe dos proletários e a burguesia dentro da
sociedade capitalista. Segundo Karl Marx, a luta de classes só acabará quando o sistema
capitalista for banido e desaparecerem as classes sociais.
Entre conceitos do Marxismo, há a “Dialética”, sendo um termo bastante antigo. Na
Filosofia Antiga, foi Platão o primeiro a oferecer-lhe o sentido de um diálogo que,
confrontando proposições opostas e superando suas contradições, orientaria o
pensamento na direção da verdade. O uso moderno do termo, no entanto, deriva de
Hegel - filósofo que Marx adaptou ideias.
Para Hegel, a única realidade absoluta, a Ideia, é de essência espiritual. Dela derivam as
coisas materiais a partir de um movimento ternário: tese, antítese e síntese. O
progresso da Ideia dependeria de crises violentas, representadas pela antítese. Marx
inverteu a dialética hegeliana ao negar a possibilidade da Ideia ser a realidade: na
dialética marxista as ideias são o produto do processo evolutivo da matéria, esta, sim, a
realidade absoluta, vista como um universo em contínuas mutações, evoluindo por
movimentos bruscos, sempre determinados pela superação de uma contradição.
Max Weber: Maximilian Karl Emil Weber, nasceu em Erfurt, 21 de
abril de 1864 e morreu em Munique, 14 de junho de 1920. Foi um
intelectual, jurista e economista alemão considerado um dos
fundadores da Sociologia.
Para o sociólogo a “ação social” só existe quando os indivíduos estabelecem relações
comunicativas com outros da sociedade, ou seja, ela ocorre através das relações
sociais. Os estudos de Weber tentaram compreender o conceito de ação social e suas
implicações na sociedade. Foi assim que ele sistematizou, classificando as diferentes
formas de ação social.
Ações Sociais Irracionais
● Ação social afetiva: também chamada de "ação social emocional", nesse caso, ela
é motivada e gerada pelos sentimentos de seu agente em relação aos outros.
● Ação social tradicional: o próprio nome já indica que esse tipo está vinculado aos
hábitos e costumes compartilhados por uma sociedade.
Com a diferença estabelecida por Max, fica claro que no primeiro bloco as ações sociais
ocorrem de maneira racional. Ou seja, o agente tem maior controle sobre seus atos.
Enquanto na segunda classificação, as ações de teor emocional envolvem maiores
impulsos, os quais são motivados pelos sentimentos.
Ações Sociais Racionais
● Ação social racional com relação a fins: aqui o que importa é o alcance dos
objetivos e/ou resultados atingidos por seu agente. Ou seja, esse tipo de ação
social visa obter, de modo racional, um fim.
● Ação social racional com relação a valores: está relacionada com os princípios de
seu agente, ou seja, está orientada por valores específicos (norma moral).
Um conceito muito importante para Weber é o de “Burocracia”. A teoria burocrática de
Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os
meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal,
a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande
ênfase na eficiência. Um domínio por meio de normas que possam organizar o todo.
Uma de suas obras mais importantes, "Economia & Sociedade", onde trata sobre as
formas de legitimação do poder. No texto, Weber fala sobre “Os Três tipos de
Dominação legítima”, sendo elas:
1. Dominação carismática: aquela devida ao apreço puramente dito, à admiração
pessoal ao dominador e a seu carisma, ou seja, suas qualidades, seus poderes.
Os tipos mais puros são com o dominador na posição de profeta, herói guerreiro
ou demagogo.
É importante distinguir que a origem do poder é intrínseca às qualidades do líder,
seus apóstolos não o obedecem por sua posição ou cargo, ou mesmo pela
tradição, mas pura e simplesmente por suas qualidades, tendo esse carisma
desaparecido assim desaparece também sua dominação. Da mesma forma, o
carisma é o fator de escolha do corpo administrativo, a administração não é
regida por regras estamentais ou estatuídas, as decisões vêm do irracional, da
decisão pessoal do chefe, e só podem ser substituídas por outra decisão do
Líder.
A Dominação Carismática tende a cessar com a morte do líder, mas existem
casos de subsistência continuada, onde o poder passa para um apóstolo, isso se
deve a:
* Transformação da ordem Carismática em ordem Legal ou Tradicional,
respectivamente através da criação de leis e acordos de dominação, e quando
introduz-se a autoridade ao sucessor pelo legado do precedente.
* Pela transformação do sentido do carisma, basicamente uma questão de
sucessão pela busca de um novo líder carismático, mantendo-se
momentaneamente o tipo de dominação, mas buscando qualidades que se
adequem à nova situação, isso se dá:
1) Pela espera de um novo líder que surja espontaneamente;
2) Pela procura de indícios do carisma em possíveis sucessores;
3) Por meio de uma técnica de designação, seja um oráculo ou por sorte.
4) Designação carismática, reconhecimento da comunidade, que se dá:
a) Pelo predecessor, o que pode com o tempo evoluir para uma dominação
tradicional ou legal. A escolha de Pedro como sucessor de Jesus pelo próprio
líder caracteriza esse tipo de sucessão;
b) Pelo reconhecimento imediato da comunidade, o que é diferente de uma
eleição, pois não há votação, deve ser uma escolha espontânea, unânime, senão
não é válida. Caracteriza mais uma aceitação do que uma escolha, já que os
dotes do novo líder o sobrepunham aos demais. Isso ocorreu com a sucessão
dos juízes hebreus, durante as sucessivas guerras na palestina;
c) Pela associação do conceito de carisma à hereditariedade, o que também
evolui para uma dominação tradicional, já que a legitimidade passa a se basear
não na qualidade, mas no sangue, na casa dinástica. O que acontece com o início
de dinastias, pois com o prolongamento no tempo de sucessões,a tradição
passa a tomar lugar do carisma na aceitação e consolidação do poder;
d) Pelo ritual, ou seja, pela transferência do carisma através de uma prática
mágica, puramente ritualística. Assim foi por exemplo a escolha do Rei David;
e) Pela escolha da comunidade, dessa vez caracterizando realmente uma
escolha, e não uma simples aceitação, por vezes se tornando uma dominação
legal, já que a legitimidade vem a se basear na eleição, mas de certa forma o
povo só iria escolher aquele mais adequado à sua situação, o mais carismático,
logo a priori continua sendo um poder carismaticamente legitimado. Nesse caso o
líder não deve obediência ao povo, não é por exemplo um parlamentar de uma
democracia, o povo o escolheu mas ele age por sua conta, o poder repousa nele.
Este é o tipo mais primitivo de autoridade, ela já é observada nas comunidades
primitivas, onde em uma horda, um indivíduo mais forte, mais qualificado e então
mais carismático se destaca e se torna naturalmente o líder.
2. Dominação tradicional: é o poder da tradição, da ordem social em sua mais pura
forma, das instituições que perduram no tempo, sendo a sua forma mais pura o
patriarcalismo, nessa dominação quem manda é o Senhor, e quem obedece é o
súdito.
O senhor diferentemente do líder é deificado através do tempo, dos costumes,
se o senhor vai de encontro com algum aspecto consuetudinário ele põe em risco
sua posição, já que abala a fonte de sua legitimidade, a tradição.
A tradição é talvez a instituição mais forte dentro de uma sociedade, já que é
aceita como correta pela maioria, é geralmente algo incontestável, se sempre foi
feito de uma maneira para sempre o será pois ela é corretíssima; não se pode
datar o surgimento exato de uma tradição, ela é imemorial, válida desde sempre,
por isto sua contestação é difícil.
A estrutura administrativa se baseia na fidelidade, ela é constituída de pessoas
próximas ao senhor, pessoas de confiança, familiares, estreitando-se o elo
público-privado.
Weber distingue, para esse tipo de quadro administrativo, dois tipos distintos:
A estrutura patriarcal: Esse é o tipo em que mais se confunde o público-privado,
os funcionários são estritamente dependentes do senhor, muitas vezes
pertencentes a ele (escravos), seus direitos não existem fora da personalidade
do senhor. A administração é pura extensão do poder senhorial, é heterônoma e
heterocéfala, o administrador não tem poder sobre seu cargo, ele pode ser
retirado a qualquer momento, é mero instrumento, ele atua em nome de seu
senhor. Esse é o tipo mais puro de despotismo;
A estrutura estamental: nesse caso, os funcionários não são, strictu senso,
dependentes do senhor, são pessoas mais ou menos ligadas a ele que
conquistaram seu cargo, prestando um favor, alcançando grande mérito para o
senhor, por acordos, etc. nesse caso seu poder administrativo, sobre o cargo, é
limitado porém autocéfalo e autônomo, não depende, diretamente, do senhor.
Na dominação tradicional, não existe nada, além da própria tradição, para reger a
conduta das pessoas, se por um lado o senhor é limitado pela tradição, por outro,
naquilo que ela não específica, ele pode decidir a vontade, de acordo com seus
princípios.
3. Dominação legal-racional: ela tem sua legitimidade fundada em um estatuto; a
forma mais pura é a burocracia.
O princípio da legalidade em seu sentido amplo é uma forma de legitimação das
diretrizes emanadas do Estado, uma forma de limitar o arbítrio estatal e garantir
a aceitação de seus preceitos. Atrelar legalidade e legitimidade é expressão da
dominação Legal-racional própria de um Estado Moderno.
O Estado moderno faz parte desse tipo de dominação, o governante eleito tem
poder legitimado em seu cargo, não em sua pessoa, ao término de seu mandato
o poder não muda de lugar, continua no cargo, estabelecido por um estatuto (uma
constituição em geral), e outra pessoa assume esse cargo e a responsabilidade
sobre o poder. Caracteriza assim o poder institucionalizado, fincado numa
estrutura organizada para cumprir determinadas funções do poder independente
da vontade daqueles detentores do mesmo, obedecendo normas previamente
estabelecidas.
Émile Durkheim: David Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril
de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) foi um sociólogo,
antropólogo, cientista político, psicólogo social e filósofo
francês.
É conhecido pelo “Fato Social”, um instrumento social e
cultural que se refere aos hábitos e maneiras de agir e
de pensar que determinam a forma como os indivíduos
se comportam em uma sociedade. Estão expressos em
regras, valores e normas sociais que obrigam as pessoas
a agirem de acordo com os padrões culturais.
Há ainda outro conceito de extrema importância dentro de sua teoria, sendo:
Consciência individual e a coletiva. A primeira é o que torna alguém singular, ou
seja, suas ideias individuais e pessoais, a segunda, é o conjunto de crenças,
ideias dos membros da sociedade, fatos sociais. Sendo assim, difusa por toda
sociedade; é autônoma, homogênea e determina um padrão.
Antropologia : estudo da cultura do homem em todos os seus aspectos, servindo-se
assim de dados e conceitos próprios de diversas outras ciências, como a arqueologia, a
etnologia, a etnografia, a linguística, sociologia, economia e afins.
● Four Field Approach (abordagem dos 4 campos):
1. Antropologia cultural:: estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos
contemporâneos, como extintos.
2. Antropologia física: atualmente designada por antropologia biológica ou
bioantropologia, estuda os aspectos comportamentais e biológicos dos
seres humanos, seus parentes primatas não humanos e seus ancestrais
hominídeos extintos.
3. Antropologia linguística: tem como objetivo investigar o ser humano partindo
do princípio da linguagem com que ele se comunica. Os estudos de
antropologia e linguística possuem grande conexão uma vez que ambos
investigam a forma como o ser humano de porta tendo por base o seu
grau de conhecimento.
4. Arqueologia: é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida das
diferentes sociedades humanas - tanto do passado como do presente -
a partir da análise de objetos materiais. É uma ciência social que estuda
as sociedades através das materialidades produzidas pelos seres
humanos sem limites de caráter cronológico, sejam estes móveis — como
por exemplo um objeto de arte — ou objetos imóveis — como é o caso das
estruturas arquitetônicas. Incluem-se também no seu campo de estudos
as intervenções feitas pelos seres humanos no meio ambiente.
Sociedade líquida por Zygmunt Bauman:
Ele afirma que vivemos num tempo marcado pela flexibildade, na qual, provoca uma
certa fragilidade no que tange nossas relações sobre as coisas ou pessoas.
Essa sociedade líquida é comparada com a água, em razão deste elemento natural ter
a potencialidade de alterar sua forma conforme seu recipiente. Nós estamos tendo
essa característica instável, nos moldando conforme o andar da carruagem. Perdeu-se o
aspecto durável e sólido das coisas, tudo é passível de mudança.
Os antigos viviam esse aspecto solidificável da vida, era possível planejar e criar metas
a longo prazo, hoje, tudo é inseguro, nada é garantido; não se planeja a longo prazo. Pode
ser que essa característica ganhou tal forma pela rápida mudança que nossas vidas
está passando com o avanço da tecnologia. A internet é um exemplo disso. Nunca foi
tão rápido e eficiente fazer "amigos", mas também, nunca foi tão rápido e eficiente
perdê-los. Temos tantos contatos que se torna sobre-humano manter relações
solidificáveis com eles. É possível até se perguntar, será que esses contatos são
verdadeiramente amigos ou são apenas contatos? Podemos classificar essas relações:
1)amigo; 2)colega; 3)contato; 4)alguém; 5)adicionei sem saber; 6)nossa, esse cara tá aqui; 7)
desconhecido; etc.
O mundo vem correndo tão rápido que quando estamos numa relação estável, seja ela
profissional, amorosa ou de amizade, na nossa cabeçavem a ideia de que estamos
perdendo as novidades. Como se fosse uma novela, na qual, não devemos perder de
jeito nenhum o próximo capítulo, pois, tem novidades. Lembrando que a novela é um
exemplo por excelência dessa liquidez social. Atualmente os roteiristas mudam o
decorrer da história conforme o ibope televisivo. Se tal história não está colando, se o
ator está muito feio, se o bandido está tendo mais ibope, rapidinho eles mudam a
direção do roteiro.
A sociedade parece estar nessa moda da água: incapaz de manter a forma.
Acho que podemos nos perguntar, essa liquidez é natural do ser humano?
É possível solidificar relações dentro de um mundo instável?
Essa solidificação de relações ou perspectivas não poderia criar possíveis preconceitos,
pois, este é uma certa postura equivocada e firme sobre algo?

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