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Métodos Diagnósticos por Imagem das Mamas

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Métodos Diagnósticos por Imagem das Mamas
Mamografia 
• É feita a partir dos 40 anos; 
• Deve ser realizada em duas incidências 
(crânio-caudal e médio lateral) bilateral-
mente; 
 
 - Incidência médio-lateral-oblíqua: apa-
rece o músculo peitoral maior ocupando 2/3 
da mama, mamilo está perfilado (simétrico). 
Traçando-se uma reta do mamilo (medial) 
até o músculo peitoral maior (lateral), tem-
se a delimitação dos quadrantes superior 
e inferior; 
 
 
 - Incidência crânio-caudal: as mamas de-
vem estar do mesmo tamanho em relação a 
incidência médio lateral, não devendo apa-
recer pele ou mamilo perfilado. Traçando-
se uma reta pelos dois mamilos, no sentido 
superior para inferior, tem-se a delimitação 
de lateral e medial; 
• A mamografia diagnóstica é realizada 
nos casos de pacientes sintomáticas ou com 
achados positivos no exame físico, en-
quanto mamografia de rastreamento é 
aquela realizada em pacientes assintomáti-
cas; 
• Pode haver a necessidade de complemen-
tação com compressão localizada (au-
menta a imagem até 8x) e magnificação 
(achata a região a ser examinada e separa os 
tecidos, utilizada para amplificar regiões de 
calcificação); 
• A análise da mamografia deve levar em 
conta: a idade da paciente (pacientes mais 
jovens tem maior quantidade de água na 
glândula, tornando a imagem mais esbran-
quiçadas, enquanto pacientes mais velhas 
tem substituição do tecido glandular por 
gordura, melhorando a visualização da ima-
gem), paridade, ciclo menstrual, utilização 
de hormônios (tornam o tecido glandular 
mais denso), perda de peso e cirurgia ma-
mária prévia; 
• Erros de técnica: uso desodorantes simu-
lando calcificações mamarias, erro da téc-
nica durante a realização do exame 
• Sistema de laudos: indicação do exame, 
composição mamária, achados (em ordem 
de importância), comparação com exames 
anteriores, BI-RADS, recomendações 
• Indicação do exame de mamografia: 
rastreamento e diagnóstico; 
 - Rastreamento: exame realizado rotinei-
ramente e sem queixas clínicas pertinentes; 
 - Diagnóstico: queixas pertinentes, altera-
ções palpáveis, complementação (compres-
são, magnificação), acompanhamento de 
BI-RADS® 3, controle de radioterapia e 
quimioterapia; 
• SBM recomenda: 
 - Mamografia de rastreamento anual a par-
tir dos 40 anos para mulheres de risco habi-
tual; 
 - A partir dos 30 anos para mulheres de 
alto risco. As pacientes de alto risco devem 
ter rastreamento iniciado 10 anos antes da 
Marianne Barone (15A) Ginecologia Geral e Mastologia – Prof. Márcia Fernanda Roque da Silva 
idade em que seu parente de 1º grau apre-
sentou a doença, mas não antes dos 30 anos 
de idade; 
 - Portadoras do gene BRCA1 devem reali-
zar o exame entre 20-25 anos, e portadoras 
do gene BRCA2 entre 25-30 anos; 
• O Ministério da Saúde recomenda: 
 - Mamografia de rastreamento até de dois 
em dois anos a partir dos 50 anos; 
 - Anual a partir dos 35 anos para mulheres 
de alto risco; 
• Considera-se paciente de alto risco: 
 - Paciente com história familiar de 1º grau 
(mãe, irmã ou filha) com câncer de mama 
antes dos 50 anos; 
 - Paciente com história familiar de 1º grau 
(mãe, irmã ou filha) com câncer de ovário 
em qualquer idade; 
 - Paciente com história familiar de 1º grau 
(mãe, irmã ou filha) com câncer de mama 
bilateral em qualquer idade; 
 - Paciente com história familiar de câncer 
de mama masculino; 
 - História pessoal de biópsia mamária, 
com lesões proliferativas com atipias ou 
carcinoma lobular in situ; 
 
• Composição mamária: 
 - Tipo I: predominantemente adiposa (até 
25% de tecido glandular); 
 - Tipo II: tecido fibro-glandular esparso 
(de 25 a 50%); 
 - Tipo III: heterogênea e densa (de 50 a 
75%); 
 - Tipo IV: alta densidade (mais 75%); 
• Quanto maior a densidade menos sensí-
vel o exame. Na imagem, as regiões mais 
claras são tecido mamário e opaco tecido 
adiposo; 
• Único rastreamento para câncer de mama; 
• Impacto: diminuição 46% da mortalidade; 
• Importante: 80% dos tumores malignos 
desenvolvem-se nos quadrantes superiores, 
20% nos inferiores e 1% na região da aréola 
e da papila. 
 
→ 
• O BI-RADS foi definido internacional-
mente para interpretar e padronizar os ter-
mos de classificação dos achados nas ma-
mas e facilitar a interpretação dos médicos 
envolvidos no processo de diagnóstico e tra-
tamento; 
• É classificado em 7 categorias que orien-
tam os possíveis tratamento; 
• Consiste em: léxico, sistematização de 
laudo, acompanhamento e monitorização 
do resultado, criação de um banco de dados 
nacional; 
• Léxico de BI-RADS: nódulo, calcifica-
ções, assimetria e distorção arquitetural; 
• Categoria 0: apresenta achados incon-
clusivos; 
 - Conduta: necessita a realização de uma 
nova mamografia por incidências comple-
mentares, ou de outros exames, como o ul-
trassom ou a ressonância magnética; 
 
• Categoria 1: não há alteração detectável 
ao exame (0% de chance de malignidade); 
 - Deve-se avaliar qualidade da técnica, in-
cidências básicas, composição mamária e 
achados; 
 - Conduta: controle a cada 2 anos (ou 
anual para pacientes alto risco); 
 
• Categoria 2: apresenta achados clara-
mente benignos, com praticamente 0% de 
chance de malignidade; 
 - Trata-se das calcificações anelares, vas-
culares, “em pipoca”, em “leite de cálcio”, 
em microcistos, múltiplas secretórias, cutâ-
neas, em fios de sutura, linfonodo intrama-
mário, “grosseira simples”; 
 - Conduta: controle a cada 2 anos (ou 
anual para pacientes de alto risco); 
 
• Categoria 3: apresenta achados provavel-
mente benignos, com chance de menos de 2% 
de malignidade, tratando-se de lesões que 
não podem ser classificadas definitivamente 
como benignas; 
 - Lesões: 
 ▷ Nódulos: nódulos sólidos não palpá-
veis, circunscrito, não calcificado (se for 
calcificado é categoria 2), com forma re-
donda, oval ou macrolobulada; 
 ▷ Microcalcificações: redondas ou 
ovais, de mesmo tamanho, difusamente dis-
tribuídas, puntiformes e regulares, não pal-
páveis; 
 ▷ Assimetrias focais; 
 - Conduta: reavaliação após 6 meses; 
 ▷ Na ausência de modificação, repete-se 
o exame após 6 meses e, caso não tenha al-
teração no exame, faz-se uma nova mamo-
grafia depois de 12 meses (ou seja, após 24 
meses da 1ª mamografia); 
 ▷ Após 2 anos de estabilidade, tem-se 
reclassificação para categoria 2; 
 ▷ Indicação de biópsia: apenas caso 
ocorra reclassificação para categorias 4 e 5, 
ou seja, nos casos de aumento e/ou alteração 
de características e/ou torna-se palpável; 
 ▷ Dependendo da ansiedade de cada pa-
ciente e da história pessoal de cada uma, a 
investigação histológica pode ser indicada 
para o esclarecimento diagnóstico defini-
tivo; 
 
• Categoria 4: apresenta achados suspeitos, 
sendo incluídas as lesões com algum grau 
de suspeição e cerca de 20 a 30% delas po-
dem ser efetivamente malignas. A avaliação 
histológica deve ser indicada (ou seja, deve 
ser realizada a biópsia); 
 - É dividida em subcategorias: 
 ▷ 4A: suspeita leve, sendo os nódulos 
sólidos, regulares e palpáveis 
 ▷ 4B: suspeita moderada, sendo os nó-
dulos com margens indeterminadas; 
 ▷ 4C: suspeita forte, sendo as microcal-
cificações irregulares; 
 - Lesões: 
 ▷ Nódulo: sólido, redondo, oval ou mi-
crolobulado com calcificações associadas, 
alguma irregularidade das margens micro-
lobulações e/ou mais de 25 % de suas mar-
gens obscurecidas; 
 ▷ Microcalcificações: podem ter distri-
buição regional, segmentar, linear ou focal 
(mesmo que apresente morfologia uni-
forme), agrupadas (algumas apresentam 
morfologia diferente das demais), puntifor-
mes (de tamanhos variados e agrupadas) e 
agrupadas que não estavam no exame an-
terior; 
 ▷ Alterações amorfas e/ou grosseira he-
terogênea agrupada são sempre categoria 
IV.Quanto mais segmentar e regional, mais 
suspeito; 
 - Conduta: biópsia para amostrar histolo-
gicamente a lesão. Em caso de biópsia in-
conclusiva, deve-se realizar cirurgia; 
 
• Categoria 5: apresenta achados alta-
mente suspeitos de malignidade, com 80-
90% de chance de lesão maligna, e por ter 
chance de malignidade muito alta torna-se 
obrigatória a investigação histológica; 
 - Lesões: 
 ▷ Nódulos: são irregulares com espicu-
lação, com ou sem calcificação; 
 ▷ Microcalcificações: são lineares e 
vermiforme, desenhando trajeto dos ductos 
ou pleomórfica; 
 - Conduta: realização de biópsia para 
amostragem histológica; 
• Categoria 6: são as lesões já biopsiadas, 
com diagnóstico de malignidade, ainda sem 
sua retirada ou tratamento definitivo. 
BIRADS Significado Risco de CA 
de mama 
Conduta 
0 Exame limitado 
(incompleto) 
Não é possí-
vel estimar 
Exames adi-
cionais 
1 Exame normal Muito baixo Controle 
anual 
2 Alterações be-
nignas 
Muito baixo Controle 
anual 
3 Exame provavel-
mente benigno 
2% Controle se-
mestral por 
um período 
4 Lesão suspeita 
para câncer 
20% Biópsia 
5 Lesão altamente 
suspeita para 
câncer 
95% Biópsia 
6 Lesão já com di-
agnóstico de 
câncer 
100% Tratamento 
oncológico 
 
 
 
 
→ 
Nódulos: 
 
• Nódulos e massas: calcificações, assime-
tria focal ou densidade assimétrica, assime-
tria vascular, distorção arquitetural, inver-
são do mamilo, retração ou espessamento 
da pele (se a pele aparece na mamografia 
pode indicar uma lesão) e adenopatia axilar; 
 
• Forma dos nódulos/massas: oval (be-
nigno), redonda (suspeito), lobulada ou ir-
regular; 
Oval Lobulado Irregular 
 
 
 
• Margem: circunscrita (visível 75% do nó-
dulo), obscurecida (visível <25% do nódulo 
por sobreposição de tecidos adjacentes), mi-
crolobulada, indistinta (mal definido por 
possível infiltrado tumoral), espiculada e 
angulado (os dois últimos são altamente 
suspeitos, com linhas irradiadas da margem 
de um lóbulo); 
 
• Densidade: hipodenso (+ gorduroso), iso-
denso (= ao tecido mamário) ou hiperdenso 
(+ glandular) em relação ao tecido glandular 
mamária. Quanto mais densa a lesão, maior 
é a atividade celular na área e, portanto, 
mais maligno o tumor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microcalcificações: 
 
 
 
 
• Benignas: de pele, vascular, grosseiras 
(em pipoca, mais comum), bastão (lineares, 
Circunscrito Obscurecido 
Indistinto Espiculado 
Mal definida Microlobulada 
Hipodenso Isodenso Hiperdenso 
Puntiforme ou arredondada 
Distrófica 
Vascular Grosseira/popcorn 
Secretora 
orientada em direção a papila), redondas, 
puntiformes (se <0,5mm são praticamente 
100% benignas), casca de ovo (hipodensa 
no centro e um anel ao redor, centro radio-
transparente), em leite de cálcio, de pontos 
cirúrgicos, distrófica; 
 - Se forem puntiformes, mais que 4 ou 5 
ocupando o cm3, elas são provavelmente be-
nignas; 
 - Se forem segmentares, ocupando uma 
região da mama, é altamente suspeito ou le-
são suspeita, há muitas chances de ter cân-
cer; 
 - O agrupamento torna a lesão mais sus-
peita; 
 - Em pipoca é provavelmente um fibroade-
noma mamário (nódulo mamário benigno), 
apresentando como principal calcificação 
em popcorn; 
 - Calcificações intraductais são chamadas 
de mastite plasmocitária, geralmente aco-
mete as 2 mamas e são muito benignas, pra-
ticamente 100%; 
 - A vascular acompanha os vasos e é muito 
perigoso, porque provavelmente esse paci-
ente poderá enfartar antes dos 60 anos. Essa 
lesão é benigna, mas pode causar infarto, 
por exemplo, visto que, provavelmente o 
colesterol está alto; 
 
• Intermediária: amorfa/indistinta (pe-
quenas, aparência imprecisa, agrupadas, re-
gional, linear ou segmentar) ou heterogê-
neas grosseiras (> 0,5mm, podem associar-
se a malignidade, áreas de fibrose, fibroade-
noma ou traumas, calcificações distróficas 
em desenvolvimento); 
 
 
 
• Alta probabilidade de malignidade: fi-
nas e pleomórficas, finas lineares ou ramifi-
cadas (aparência segue o preenchimento do 
lúmen de um ducto envolvido por câncer); 
 
• Distribuição: difusa, regional, agrupadas 
(5 em volume <1cc), linear e segmentares. 
 
Distorção: 
 
• Pode haver distorção da arquitetura nor-
mal, sem nenhum nódulo associado; 
• Pode haver linhas finas ou espiculadas 
irradiando-se de um ponto e retração ou dis-
torção focal da margem do parênquima; 
• Pode também estar associada a nódulo, as-
simetria ou calcificações; 
• Em todos os casos a biópsia é indicada; 
• A distorção pode ser resultado de alguma 
cirurgia prévia, abcesso, trauma; 
• Radial scar: adenose esclerosante que si-
mula um câncer de mama. Na radiologia, o 
radial scar tem um ponto central indicando 
gordura (que é ausente no câncer). 
 
Casos especiais: 
• Estrutura tubular assimétrica (ducto dila-
tado); 
Heterogênea e grosseira Amorfas/indistintas 
Finas lineares/ramificadas Finas pleomórficas 
• Linfonodo intra-mamário: ocorre a pre-
sença de linfonodos axilares no tecido ma-
mário; 
• Assimetria focal e global: 
 - Focal: um quadrante; 
 - Global: mais que dois quadrantes, com 
maior chance de malignidade (simulando o 
câncer lobular de mama); 
 - Deve-se ter comparação entre a região 
normal e a região alterada, no caso de assi-
metrias. 
 
→ 
• Retração de pele; 
• Retração de papila: quando estável, na 
ausência de quaisquer outros achados sus-
peitos, não é sinal de malignidade; 
• Espessamento de pele: focal ou difuso, e > 
2mm); 
• Espessamento trabecular: septos fibro-
sos; 
• Lesão de pele: devem ser marcadas pelo 
técnico com marcador radiopaco e regis-
trado na ficha do paciente; 
• Adenopatia axilar: aumentados e não 
substituídos por gordura. 
 
→ 
• Informações clínicas; 
• Análise do exame: padrão mamográfico, 
descrição dos achados, análise comparativa 
com exames anteriores; 
• Impressão diagnóstica: classificação nas 
categorias preditoras de malignidade; 
• Recomendação de condutas 
 
Ultrassonografia 
• Método complementar à mamografia, 
apresentando menor custo e maior efetivi-
dade; 
• Vantagens: 
 - Sensibilidade em mamas densas 
 - Diferenciação de nódulos sólidos x císti-
cos; 
 - Escolha em procedimentos invasivos; 
• Desvantagens: 
 - Pobre visualização de calcificações finas 
(exceto intracísticas); 
 - 9% tumores: não diagnosticados na ma-
mografia ou USG. 
 
→ 
• Informações clínicas; 
• Análise do exame: 
 - Padrão ecotextural; 
 - Descrição dos achados; 
 - Classificação em categorias. 
 
→ 
• Homogêneo adiposo; 
• Homogêneo fibroglandular; 
• Heterogêneo. 
 
→ 
Nódulos: 
 
 
• Forma: ovoide, arrendodado, irregular, 
macrolobulado; 
• Orientação: paralela ou não paralela; 
• Margens: circunscritas ou não circunscri-
tas (mal definidas, anguladas, microlobula-
das, espiculadas) 
• Padrão ecográfico: anecóico, isoecóico, 
hipoecóico, hiperecóico, complexo; 
• Características acústicas: reforço acús-
tico (aumento dos ecos atrás da lesão), 
Redondo Ovóide 
Irregular 
atenuação acústica (sombra), sem sombra 
ou reforço; 
• Limites: bem definidos, não perceptíveis, 
halo ecogênico. 
 
Calcificações: 
• Macrocalcificações: tamanho >0,5mm; 
• Microcalcificações: tamanho < 0,5mm, 
sem sombra posterior; 
• Microcalcificações dentro de um nódulo. 
 
Casos especiais: 
• Microcistos agrupados; 
• Cistos de conteúdo espesso 
• Corpo estranho (clipes, próteses); 
• Linfonodos intramamários e axilares. 
 
Vascularização: 
• Ausente; 
• Presente na lesão; 
• Imediatamente adjacente; 
• Aumento difuso no tecido ao redor da 
lesão. 
 
→ 
• Categoria 0: incompleto; 
• Categoria 1: exame normal; 
• Categoria 2: achados benignos; 
 - Cistos anecoicos ou com septos finos, 
com grãos de cálcio em sua suspensão ou 
com nível gordura/líquido; 
 - Alterações pós-operatórias; 
 - Linfonodos intramamários,nódulos cutâ-
neos, fibroadenomas clássicos (macrocalci-
ficações), nódulos sólidos ovoides circuns-
critos estáveis há pelo menos 2 anos 
 - Implantes mamários; 
• Categoria 3: achados provavelmente be-
nignos; 
 - Nódulos sólidos macrolobulados (até 3 
lobulações), nódulos sólidos hipercogêni-
cos e homogêneos (2 ou 3); 
 - Nódulos hiperecoicos com ecos homogê-
neos (cisto de conteúdo espesso); 
 - Microcistos agrupados; 
 - Distorção arquitetural relacionada à ci-
rurgia 
• Categoria 4: achados suspeitos; 
 - Nódulos sólidos com margens não cir-
cunscritas, microlobulados, espiculados; 
 ▷ Atenuação acústica posterior; 
 ▷ Orientação vertical; 
 ▷ Calcificações interiores; 
 ▷ Padrão ductal ou ramificado; 
 - Cistos complexos; 
 ▷ Septos ou paredes espessas; 
 ▷ Componente sólido no interior; 
 ▷ Lesões intraductais, áreas de atenua-
ção acústica, áreas sólidas com limites 
pouco definidos e textura heterogênea; 
• Categoria 5: achados muito suspeitos, tra-
tando-se de nódulos sólidos, irregulares 
com contornos espiculados; 
• Categoria 6: lesões já biopsiadas, com di-
agnóstico de malignidade, mas sem sua re-
tirada ou tratamento definitivo. 
 
Ressonância 
magnética 
• Método complementar a mamografia e 
USG; 
• Vantagens: 
 - Maior sensibilidade (próximo 100%); 
 - Avaliação multifocalidade / multicentri-
cidade; 
 - Avaliação ideal próteses; 
• Desvantagens: 
 - Baixa especificidade (37%); 
 - Alto custo; 
 - Dificuldade amostras teciduais; 
 - Variedade técnicas; 
• Indicações: 
 - Mamas com próteses; 
 - Carcinoma oculto; 
 - Avaliação resposta neoadjuvante; 
 - Multicentricidade; 
 - Rastreamento alto risco. 
 
Biópsias percutâneas 
• Diagnósticos de lesões classificadas como 
BI-RADS 4 e 5; 
• Tipos: 
 - PAAF (punção aspirativa por agulha 
fina); 
 - Core biopsy (biópsia de fragmentos por 
agulha grossa); 
 - “Mamotomia” (biópsia de fragmentos as-
sistida a vácuo) 
 - Biópsia cirúrgica. 
 
→ 
• Trata-se de um método simples e de baixo 
custo, que consiste na aspiração, com utili-
zação de seringa e agulha, de células de le-
sões; 
• Faz diagnóstico 90% casos; 
• Tríplice diagnóstico: 
 - Exame físico + USG +PAAF; 
 - Sensibilidade: 99%; 
 - Falso negativo: < 1%; 
• Permite avaliar a característica das células 
retiradas, mas não diferencia entre tumor in 
situ e invasivo; 
• Indicações relativas: 
 - Idade avançada; 
 - Conduta expectante. 
 
→ 
• Diagnóstico anatomopatológico, em que 
utiliza-se uma agulha de calibre superior à 
PAAF; 
• Permite a retirada de fragmentos de tecido, 
com diferenciação entre tumores in situ e in-
vasivos; 
• Evitar procedimentos invasivos; 
• Indicação: 
 - Conduta expectante; 
 - FA múltiplos; 
 - Pacientes jovens; 
• É um dos procedimentos mais realizados 
em achados suspeitos (BI-RAD 4 ou 5), 
sendo exame padrão-ouro no diagnóstico 
do câncer em nódulos suspeitos. 
 
→ 
• Assistida a vácuo; 
• Procedimento minimamente invasivo e 
consiste em uma sonda com lâmina de pre-
cisão e um dispositivo de vácuo controlado 
pelo cirurgião através um sistema computa-
dorizado. 
 
→ 
• Em virtude da maior quantidade de mate-
rial obtido através da mamotomia, os resul-
tados são comparáveis à biopsia cirúrgica, 
com acurácia de 99-100%; 
• A mamotomia fornece amostras com até 
26x a massa das amostras da “core” vs. ma-
motomia; 
• Ela permite a aquisição de maior quanti-
dade de tecido, sem aumentar a morbidade. 
Além disso, diminui os falsos negativos, a 
subestimação dos resultados anatomopato-
lógicos diminuindo, portanto, as taxas de re-
biópsia e aumentando a acurácia do proce-
dimento; 
• Utiliza apenas uma inserção da agulha, mi-
nimizando desconforto para paciente e me-
lhorando a amostra de tecido; 
• Permite a biópsia de microcalcificações 
em áreas extensas ou não agrupadas ou em 
área de gordura (lesões onde a “core” fre-
quentemente falha na obtenção de materiais 
para biopsia”); 
• Pode ser utilizada em mamas pequenas ou 
em mamas com espessura igual ou menor 
que 2 cm, após a compressão; 
• O procedimento potencialmente mais rá-
pido permite completa retirada de lesões 
pequenas (vantagem importante quando a 
lesão é de natureza benigna); 
• Melhor administração do sangramento, 
através do vácuo, minimizando assim o 
risco de hematomas; 
• Melhor administração de anestesia; 
• Diferentemente da biopsia core, que pre-
cisa ser precisamente apontada para lesão, a 
mamotomia mesmo estando até 5 mm dis-
tante da área a ser biopsiada, permite a reti-
rada de material da mesma, aumentando as-
sim a precisão; 
• Nos casos em que a lesão é totalmente re-
movida, a mamotomia permite a marcação 
do local com um “clip” de titânio. A marca-
ção do local da lesão nestes casos é impor-
tante para orientar a marcação pré-cirúr-
gica nos eventuais casos malignos, permi-
tindo terapêutica cirúrgica adequada; 
• O clip também serve para identificar o lo-
cal da biópsia nas lesões benignas para con-
trole radiológico posterior; 
• Alta taxa de sucesso em lesões com micro-
calcificações comparado a biopsia “core” 
(72% vs. 20% e 100% vs. 91%); 
• A mamotomia tem taxas mais baixas de 
falha em lesões com microcalcificação 
comparado a biopsia “Core” (2,2% 
vs.5,4%); 
• Tem sensibilidade aumentada na detec-
ção de carcinoma ductal in situ quando 
comparado a biopsia “core” (6,8% vs. 
4,1%); 
• Vantagens: 
 - A mamotomia permite um diagnóstico 
correto e preciso em 99% e 100% dos casos; 
 - 0% de falso negativo; 
 - Tem sensibilidade aumentada na detec-
ção de hiperplasia ductal in situ com a ma-
motomia; 
• Cuidados: 
 - Pacientes sob tratamento anticoagulante 
ou com desordens de sangramento podem 
apresentar um risco aumentado neste proce-
dimento; 
 - Suspender antes do procedimento. 
 
Exame clínico das 
mamas 
• Não faz mais parte do rastreamento; 
• A sensibilidade do ECM varia com 
idade: 
 - 57% a 83% em mulheres entre 50 e59 
anos; 
 - 71% nas que estão entre 40 e 49 anos; 
• A especificidade varia com idade: 
 - 88% a 96% em mulheres entre 50-59anos; 
 - 71% a 84% nas que estão entre 40- 49 
anos; 
• Exame clínico das mamas e mamografia 
anual: para mulheres a partir dos 35 anos 
de idade, pertencentes a grupos populacio-
nais com risco elevado de desenvolver cân-
cer de mama; 
• Segundo a Sociedade Brasileira de Mas-
tologia: 
- Exame clínico a partir dos 20 anos, ou a 
partir do início da anticoncepção hormonal. 
Os clínicos gerais e os médicos de família 
deve ser estimulados a praticá-lo; 
 - Mamografia anualmente a partir dos 40 
anos; 
 - Mamografia anualmente em mulheres de 
alto risco após 35 anos; 
 - Mamografia anualmente em mulheres 
com predisposição genética após os 25 anos; 
 - Mulheres acima de 70 anos quando tive-
rem condições de se locomover aos centros 
de atenção à saúde e de receber tratamento

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