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ACLS- SEMANA 6 TAQUIARRITMIAS ➢ FC> 100 BPM ➢ Fase de relaxamento encurtada→ ventrículos não enchem completamente, ocorre diminuição do débito cardíaco e artérias coronárias recebem menos sangue, fazendo oferta para o coração diminuir ➢ FC> 150 normalmente apresenta sintomas: ▪ Hipotensão ▪ Palpitações “batedeira” ▪ Sudorese ▪ Edema pulmonar/ congestão ▪ Distensão de veia jugular ▪ Dor no peito/ desconforto ▪ Dispneia ▪ Fraqueza/ tontura/ vertigens/ síncope ▪ Diminuição do nível de consciência TAQUIARRITMIAS COM QRS ESTREITO ➢ Complexo QRS inferior a 0,12 segundos (3 quadradinhos) ➢ Provável TSV Distância = / RR regular ➢ Com onda P, taquicardia sinusal ou atrial ➢ Sem onda P, com onda F → Flutter atrial (foco único despolariza átrio de baixo pra cima) ➢ Sem onda P nem F → Taquicardia supraventricular por reentrada nodal Distância ≠ / RR irregular ➢ Fibrilação atrial (vários focos disparam ao mesmo tempo dentro do átrio) ➢ Dica: TAQUIARRITMIAS COM QRS LARGO Monomórfica→ complexos =’s Polimórfica→ complexos ≠’s ➢ Taquiarritmia ventricular ou supraventricular com condução aberrante ➢ Na dúvida, tratar toda taqui com QRS alargado como TV TAQUICARDIA SINUSAL ➢ Não é causa do problema, sim consequência ➢ Intervalos RR regulares ➢ Taxa > 100 bpm mas menor que 170 bpm ➢ Há onda P em frente a cada QRS ➢ Intervalo PR entre 0,12 - 0,20 segundos ➢ Complexo QRS inferior a 0,12 segundos (3 quadradinhos) FIBRILAÇÃO ATRIAL ➢ Intervalos RR irregulares ➢ Taxa de fibrilação geralmente excede 350 ➢ Não há ondas P obvias no ritmo ➢ Intervalo PR não pode ser medido ➢ Complexo QRS inferior a 0,12 segundos (3 quadradinhos) ➢ Linha de base trêmula FLUTTER ATRIAL ➢ Linha de base parece serrote ➢ Taxa atrial é regular. Taxa ventricular normalmente regular (se nó AV realiza impulsos de forma consistente) ➢ Taxa atrial entre 250 a 350. Ventricular depende do nó AV ➢ Onda P bem definida, com padrão “dente de serra” ➢ Intervalo PR não é medido ➢ Complexo QRS inferior a 0,12 s TSV POR REENTRADA NODAL ➢ Dupla via no nó AV, fazendo com que comece a girar um circuito que dispara pra cima e pra baixo, despolarizando o átrio de baixo pra cima e gerando um TSV ➢ QRS estreito ➢ RR regular ➢ Onda P retrógrada após QRS TAQUICARDIAS VENTRICULARES TRATAMENTO ➢ Fazer MOV ▪ Monitor cardíaco, monitorar PA e oximetria ▪ Oxigênio (se hipoxêmico) ▪ Veia→ pegar acesso IV ▪ Extra: pedir ECG 12 derivações se disponível O que interessa é se paciente está estável ou instável ➢ Instável: ▪ Hipotensão/ choque ▪ Alteração aguda do estado mental ▪ Desconforto torácico isquêmico ▪ Insuficiência cardíaca aguda ➢ Paciente Instável→ realizar cardioversão elétrica ➢ Paciente estável + QRS estreito→ controle de FC, solicitar ECG 12 derivações ➢ Paciente estável + QRS largo→ amiodarona CARDIOVERSÃO ➢ OSASCO ➢ Orientar paciente ➢ Sedar paciente (ex: midasolan) ➢ Ambusar ➢ Sincronizar ➢ Cardioverter (choque sincronizado, dado em cima do complexo QRS) ➢ Observar Após cardioversão quadro pode: ➢ Reverter ➢ Permanecer no ritmo que estava (aumente carga e aplique de novo) ➢ Sair para FV TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR ➢ Instável→ cardioversão 50 J a 100 J (estreita regular); 120 J a 200 J (estreita irregular) ➢ Estável → ▪ manobras vagais (15 segundos soprando seringa sentada, levanta as pernas rapidamente) ▪ Massagem do seio carotídeo ▪ Adenosina 6 mg ▪ BB ou BCC (verapamil 15 a 20 mg IV ao longo de 2 minutos ) ou amiodarona 12 mg (repetir se necessário) TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA ➢ Instável→ cardioversão 100 J ➢ Estável→ amiodarona 150 mg em 10 minutos ▪ Não reverteu? Repete ▪ Reverteu? 1 mg/ min/ 6 horas TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA ➢ Não realiza cardioversão, desfibrila, pois não é possível sincronizar
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