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10/05/2022 UNIFTC II Unidade 
By: Klésia Lopes Figueiredo 
 
 
A norma jurídica faz parte de um grupo de normas que 
diz respeito a sociedade humana com intuito de 
organizar essa sociedade. 
As normas jurídicas fazem parte do campo da 
normatividade social, ou seja, existem outras normas 
que vão determinar o que podemos ou não fazer; 
 Norma técnica: é a norma que busca 
resultados e a otimização garantindo que as 
coisas sejam feitas da melhor forma. E é 
neutra e se desvincula da sociedade em si. 
 Norma Ética: busca realizar um valor, ela 
se adequa ao que é justo, o que se pode 
fazer com meios socialmente legítimos. Por 
exemplo aquela que visa como um 
profissional deve se comportar. A sanção 
nessa norma pode ser a perda do cargo na 
profissão exercida. 
 Normas de Etiquetas: são normas que 
de forma geral pode-se confundir com 
educação, são aquelas que dizem como os 
indivíduos devem se comportar em 
determinados locais. A sanção nessa norma 
pode ser como por exemplo a punição 
social como o afastamento e exclusão por 
falta de educação. 
 Normas Morais; são normas que tem 
uma força coletiva maior do que as demais, 
ela depende de cada individuo e afeta o 
coletivo como uma simples forma de 
pensar, a sanção pode chegar a extremos 
ou não como por exemplo linchamento ou 
apenas a exclusão, ela tem maior 
vinculação com a cultura e valores próprios. 
Existe a moral individual e a coletiva, ela 
pode se diferenciar de acordo a cultura. 
Hans Kelsen 
Kelsen, diz que a norma jurídica é a forma pela qual 
o jurista e o direito têm contato com a conduta 
humana, dependendo da relação humana e de sua 
manifestação obtêm-se resultados ou não. 
Kelsen defende que o entendimento dos 
comportamentos será dito pela norma. 
 
Existem tem significados no qual a norma jurídica 
pode ser entendida. 
 
Proposição: uma proposição do dever-se, o que 
deve ser. Ou seja, a norma prever como deve ser. 
Imperatividade: determina como as coisas devem 
ser. 
Comunicação: porque a norma assim como o ser 
humano ela se comunica umas com as outras. 
 
A norma surge como uma relação de autoridade. 
“Alguém manda e alguém obedece”. 
 
A norma jurídica tem como fundamentação o 
positivismo. Ou seja, alguém construiu esse direito 
e por isso ela tem uma ressalva o que diferencia das 
demais normas como norma moral e a norma ética. 
A norma deve ser percebida no contexto em que 
está inserida. 
 
Noma no sentido amplo e norma 
no sentido estrito 
Norma no sentido amplo: é tudo aquilo que tem uma 
autoridade ou fundamentação, ou seja, para ser 
cumprida ela tem que ter um respaldo jurídico. 
Norma no sentido estrito: é a norma aplicada no sentido 
completo. Aquela que se aplica aquela situação de fato, 
ou seja, ao caso concreto. 
A norma cria hipóteses normativas, ou seja, a previsão 
da norma, do que pode ou não acontecer. A hipótese 
legislativa: ela diz o que pode ou não fazer. 
As normas jurídicas tem um sentido de obrigações, ou 
seja, tem expressões como: é permitido, é proibido, 
deve e não deve. 
Teoria da Norma Jurídica 
10/05/2022 UNIFTC II Unidade 
By: Klésia Lopes Figueiredo 
 
Dogmática 
Ela diz que a norma jurídica é um imperativo 
descologizado, ou seja, para o pensamento 
dogmático a norma jurídica é ordem que é dada, 
mas que não importa quem criou, ou quem deu 
a ordem e não se direciona para alguém 
específico porque o sujeito pode ser qualquer 
pessoa que infrinja a norma. 
Imperatismo descologizado: a norma não 
importa a quem ela vai ser aplicada, ela sempre 
será aplicada quando ocorrer a hipótese 
normativa. 
Conceito dogmático: a norma jurídica é aquela 
que foi criada, independe de quem a criou, não 
é direcionada a ninguém e é aplicável a todos. 
Teoria pura do direito: Kelsen 
Sanção: Para Hans Kelsen, toda norma deve 
ter uma sanção, ou seja, se não tem sanção não 
terá norma. 
Coação e Sanção: Coação é o uso da força, 
quando o sujeito se nega a cumprir a sua 
sanção. Sanção é a punição jurídica quando a 
lei não é cumprida. 
Classificação das normas: 
Primária: A norma jurídica formalizada com um 
duplo juízo hipotético. “Dada certa conduta de 
alguém deve ser ato coativo”, ou seja, dada a 
não prestação de sanção. Kelsen referiu-se à 
primeira norma como primária em decorrência 
da ênfase que colocou no ato coativo como 
específico do jurídico. 
 
Secundária: “Dada um fato temporal, deve ser a 
prestação (dado FT deve ser P)”, referiu-se 
como aquela que estabelece a conduta lícita, na 
lição. 
FT ou A = fato P = prestação S = sanção 
De acordo com o autor, Diniz, nota-se a 
distintiva da classificação das normas é dada 
pelo elemento da sanção, de modo que a norma 
primária é considerada como a norma autentica 
por estabelecer uma sanção para o caso de 
violação à conduta prescrita. 
A norma secundária é a que apenas estabelece 
a conduta. 
Immanuel Kant 
Para Kant, o Direito Natural básico do ser 
humano é a liberdade. Todos os outros direitos 
naturais, tais como igualdade e propriedade, 
derivam dela. Não há direito natural como regra 
tirada da natureza. O direito positivo não 
encontra seu fundamento de validade última em 
si mesmo ou no arbítrio do legislador, mas na 
razão, ou em última palavra, na liberdade, o 
único direito natural. O que legitima a atividade 
do legislador é justamente a sua obediência ao 
direito natural do homem, à liberdade. 
Kant caracteriza o direito como; 
Altero: (necessidade de dois ou mais pólos em 
uma relação). 
 Relação entre Arbítrios: (Arbítrio = Desejo de 
agir + Capacidade de agir). 
Regulador puramente formal, ou externo: 
(regulador da conduta, não do pensamento). 
para Kant o direito é estritamente ligado à 
coação. O direito exerce função limitadora dos 
excessos da liberdade, ele limita a liberdade de 
um para que ela não atrapalhe a liberdade do 
outro, de maneira igual, assim promovendo o 
pleno gozo da liberdade por todos. 
10/05/2022 UNIFTC II Unidade 
By: Klésia Lopes Figueiredo 
Para Kant, a coação é um remédio contra a não 
liberdade, para garantir a liberdade. Por mais 
que possa parecer contrária à liberdade, a 
coação garante a liberdade pelo fato de ser 
aplicada em casos em que uns transgridem a 
liberdade de outros, ela coage os atos 
atentatórios contra a liberdade, assim 
garantindo a liberdade. “Direito e faculdade de 
obrigar significam, portanto, uma coisa só.” 
(KANT, 2003, p. 409). 
segundo Kant, o direito é a forma universal de 
coexistência dos árbitros. É o limite à liberdade 
de cada um, de maneira que todas as liberdades 
externas possam coexistir segundo uma lei 
universal. O direito é o que possibilita a livre 
coexistência dos homens, a coexistência em 
nome da liberdade, porque somente onde a 
liberdade é limitada, a liberdade de um não se 
transforma em uma não-liberdade para os 
outros, e cada um pode usufruir da liberdade 
que lhe é concedida pelo direito de todos os 
outros de usufruírem de uma liberdade igual à 
dele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperativos Hipotéticos 
Normas jurídicas: Os imperativos hipotéticos, 
conceito criado por Immanuel Kant explorado 
em sua obra Crítica da Razão Pura, são 
máximas que colocam a justificativa da ação 
como exterior ao indivíduo. Nesse sentido, os 
dois principais motivos exteriores são o medo da 
punição, e a busca em obter algum benefício. 
Imperativo Categórico 
Preceitos Morais: O imperativo categórico é a 
ideia central formulada por Kant para que se 
possa analisar o que motiva a ação humana e 
compreender a moral e a ética. O modo como 
um indivíduo age com base em princípios que 
gostaria de ver aplicados é a máxima e poderá 
se tornar o que ele chama lei universal.

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